Luiz Carlos Mendonça de Barros: diferenças entre revisões

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== Absolvição ==
== Absolvição ==
Em 2009 foi absolvido pelo MP das acusações feitas pela oposição, que foi citada na sentença do juiz Moacir Ferreira Ramos: "Penso ser importante enfatizar que esta ação foi promovida em decorrência de representação feita por alguns políticos que, à época das privatizações do setor de telefonia, ostentavam notória oposição ao governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso, que então administrava o país (...) Ora, se havia a preocupação com a apuração destes fatos, por que esses nobres políticos não interferiram junto ao governo atual, ao qual têm dado suporte, para que fosse feita, a fundo, a investigação dessas denúncias - sérias, enfatize-se - que apontaram na representação?"<ref>[http://www.senado.gov.br/jornal/noticia.asp?codEditoria=21&dataEdicaoVer=20090313&dataEdicaoAtual=20090313&nomeEditoria=Plen%E1rio&codNoticia=80926 Flexa Ribeiro: juiz absolveu acusados na venda das teles]</ref><ref>[http://www.jusbrasil.com.br/noticias/940722/justica-absolve-tucanos-no-processo-de-privatizacao-da-telebras Justiça absolve tucanos no processo de privatização da Telebrás]</ref>. O que demonstra que semelhante a outros grupos políticos que criticava, o PT ao assumir o governo federal, optou pelo velho comodismo, que independente do matiz politico, sempre tenta não criar penas e problemas judiciais para os grupos que ocuparam o poder anteriormente.
Em 2009 foi absolvido pelo MP das acusações feitas pela oposição, que foi citada na sentença do juiz Moacir Ferreira Ramos: "Penso ser importante enfatizar que esta ação foi promovida em decorrência de representação feita por alguns políticos que, à época das privatizações do setor de telefonia, ostentavam notória oposição ao governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso, que então administrava o país (...) Ora, se havia a preocupação com a apuração destes fatos, por que esses nobres políticos não interferiram junto ao governo atual, ao qual têm dado suporte, para que fosse feita, a fundo, a investigação dessas denúncias - sérias, enfatize-se - que apontaram na representação?"<ref>[http://www.senado.gov.br/jornal/noticia.asp?codEditoria=21&dataEdicaoVer=20090313&dataEdicaoAtual=20090313&nomeEditoria=Plen%E1rio&codNoticia=80926 Flexa Ribeiro: juiz absolveu acusados na venda das teles]</ref><ref>[http://www.jusbrasil.com.br/noticias/940722/justica-absolve-tucanos-no-processo-de-privatizacao-da-telebras Justiça absolve tucanos no processo de privatização da Telebrás]</ref>.





Revisão das 23h42min de 16 de março de 2009

Luiz Carlos Mendonça de Barros (São Paulo, 1942) é um engenheiro e economista brasileiro, ex-presidente do BNDES (novembro de 1995 a abril de 1998) e ex-ministro das Comunicações (abril de 1998 a novembro de 1998).

Graduado pela USP em engenharia de produção e doutor em economia pela Unicamp, Mendonção, como também é conhecido, iniciou a carreira em 1967 como analista financeiro do Investbanco. Em 1972 passou a operar na Bolsa de Valores de São Paulo, através da corretora Patente, que fundou junto com três outros sócios. Em 1983 fundou o Planibanc, onde permaneceu como sócio até 1993. Neste ano, fundou o Banco Matrix junto com André Lara Resende, só se afastando da instituição em novembro de 1995, quando assumiu a presidência do BNDES.

Em abril de 1998, com a morte de Sérgio Motta, foi nomeado Ministro das Comunicações por Fernando Henrique Cardoso. Seu nome ficou em evidência após o escândalo do grampo do BNDES, logo após a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, o que lhe custou o cargo de Ministro das Comunicações e o levou ao banco dos réus numa ação de improbidade administrativa. Em conversas gravadas na sede do BNDES, revelou-se um esquema de favorecimento de empresas no leilão de privatização da Telebrás, elaborado por Luiz Carlos Mendonça de Barros e André Lara Resende, então presidente do BNDES, com a devida condescendência do Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, que também aparece nas gravações. Além de Mendonção, o escândalo também derrubou seu irmão, José Roberto Mendonça de Barros, da Câmara de Comércio Exterior, e ceifou André Lara Resende da presidência do BNDES [1].

Foi também denunciado pelo Ministério Público em outro processo, envolvendo a concessão irregular de empréstimos para a privatização da Eletropaulo [2].

Apesar de tudo, continuou a compor a equipe econômica que dava sustentação ao modelo neoliberal implantado pelo governo tucano durante os oito anos da presidência de Fernando Henrique Cardoso. É lembrado ainda pelas disputas travadas com o grupo de Pedro Malan, à época Ministro da Fazenda, sobre os rumos da economia brasileira.

Em 2001 criou a MBG & Associados, uma empresa que oferece cursos profissionalizantes à distância, em parceria com seu irmão e Lídia Goldeinstein. Também em 2001 fundou a editora Primeira Leitura, chefiando a organização da revista de mesmo nome (Revista Primeira Leitura), em parceria com Reinaldo Azevedo. A revista acabou extinta em junho de 2006.

Ainda ligado ao PSDB, auxiliou nas campanhas de Geraldo Alckmin e José Serra em 2006.

Absolvição

Em 2009 foi absolvido pelo MP das acusações feitas pela oposição, que foi citada na sentença do juiz Moacir Ferreira Ramos: "Penso ser importante enfatizar que esta ação foi promovida em decorrência de representação feita por alguns políticos que, à época das privatizações do setor de telefonia, ostentavam notória oposição ao governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso, que então administrava o país (...) Ora, se havia a preocupação com a apuração destes fatos, por que esses nobres políticos não interferiram junto ao governo atual, ao qual têm dado suporte, para que fosse feita, a fundo, a investigação dessas denúncias - sérias, enfatize-se - que apontaram na representação?"[3][4].


Referências


Precedido por
Edmar Bacha
Presidente do BNDES
19951998
Sucedido por
André Lara Resende
Precedido por
Sérgio Motta
Ministro das Comunicações do Brasil
1998
Sucedido por
Pimenta da Veiga