Constâncio Cloro: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h18min de 23 de maio de 2011

Constâncio Cloro
Imperador Romano

Busto de Constâncio Cloro
Reinado 293305
Consorte Helena de Constantinopla (? — 293)
Teodora (293306)
Antecessor(a) Diocleciano
Sucessor(a) Constantino I
Nascimento 31 de março de 250
  Dardania, Sérvia
Morte 25 de julho de 306
  Eboracum, Britânia
Nome completo  
Gáio Flávio Valério Constâncio
Dinastia Constantiniana
Pai Eutropius
Mãe Claudia
Filho(s) Constantino I

Constâncio I ou Gáio Flávio Valério Constâncio (em latim Gaius Flavius Valerius Constantius; Dardania, 31 de Março de 250Eboracum, Britânia, 25 de Julho de 306) foi imperador do Império Romano do Ocidente entre 305 e 306. Teve, ainda o epíteto de Chlorus, Cloro (o pálido), dado pelos historiadores bizantinos.

Foi pai de Constantino, o Grande e foi casado com Júlia Helena, sobre cuja origem os historiadores não estão de acordo, alguns dizendo que provinha da linhagem real de Avalon, outros que era filha de uma concubina. Repudiou a esposa em 289 para casar-se com Teodora, filha do imperador Maximiano, por quem foi adotado e nomeado César.

A carreira imperial de Constâncio esteve ligada basicamente à defesa da fronteira noroeste do Império Romano. Em 293, Constâncio derrotou as forças do usurpador Caráusio, que se havia declarado imperador na Britânia e no Norte da Gália. Caráusio foi assassinado pelo seu tesoureiro (rationalis) Alecto, que comandou a Britânia até 296, quando Constâncio ordenou que o Prefeito Pretoriano Asclepiodoto invadisse a ilha. Alecto foi derrotado e morto, e a Britânia reunida de novo ao Império unificado, de acordo com a narrativa de Aurélio Víctor.[1]. Ainda em 296, Constâncio travou batalha com os Alamanos na cidade gaulesa de Lingones (Langes). Apesar de cercado na cidade, foi resgatado pelo seu exército e derrotou o inimigo, segundo o historiador Eutrópio [2]. Derrotou depois os alamanos novamente em Vindonissa (atual Windisch), na Suíça). Estas vitórias preservaram a fronteira romana do Reno.

Durante a perseguição aos cristãos, em 303, destacou-se pela sua humanidade. Foi proclamado Augustus em 305, e morreu um ano depois, na Britânia, próximo a Eburacum (atual Iorque), numa expedição militar contra as tribos dos pictos e dos escotos.

Constâncio Cloro e o cristianismo

Na sua "Vida de Constantino", o bispo Eusébio de Cesareia afirma que Constâncio Cloro era um cristão que fingia ser pagão e que por isso não tomou parte nas perseguições de Diocleciano. Porém, é mais provável que ele fosse, na realidade, como todos os imperadores desde Aureliano até Constantino - este, antes da sua conversão ao cristianismo - um adepto do culto do Sol Invictus.

Referências

  1. Aurelius Victor, Liber de Caesaribus, 39
  2. Eutropius, Breviarum 9.23


Precedido por
Diocleciano
Imperador Romano
co-imperador com Galério no Oriente

305 - 306
Sucedido por
Constantino I, o Grande
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