Inuítes: diferenças entre revisões

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Os '''inuítes''' (também chamados de '''inuit''') são os membros da [[povos ameríndios|nação indígena]] [[Esquimós|esquimó]] que habitam as regiões [[Ártico|árticas]] do [[Canadá]], do [[Alasca]] e da [[Gronelândia]].
== EU NAO SEI NADA TA ==


==História==
===Origem===
Não há registros sobre a sua origem.

===Primeiros contatos===
No [[século XV]], os inuítes estabeleceram os primeiros contatos com os [[baleeiro]]s [[França|franceses]] e [[pesca]]dores de [[bacalhau]]. Eles rapidamente desenvolveram relações com os [[Europa|europeus]] baseado no comércio de [[pele]]s. Isto os levou a abandonar inúmeras práticas tradicionais para se devotarem inteiramente à caça de peles de animais.

A tradição oral dos inuítes preserva muitos detalhes sobre a chegada dos europeus na região. Esta tradição conta que os inuítes e os franceses fecharam um acordo para permitir que os últimos ocupassem certas áreas em troca de [[farinha]], para proteger os inuítes contra fomes periódicas. As lendas, portanto se referem frequentemente a uma era "pré-farinha". Neste era, os inuítes viviam basicamente dos recursos abundantes no seu território. Eles usavam peles e [[osso]]s para fazerem suas roupas e armas. Na era "pré-farinha", eles comerciavam suas peles por [[banha]] de [[porco]], [[chá]], [[manteiga]], [[roupa]]s e [[arma]]s. Os clérigos se estabeleceram próximos aos postos de comércio para promover a aculturação e cristianização dos autóctones. No inicio de [[1632]], os [[Companhia de Jesus|jesuítas]] abriram a primeira missão entre os inuítes.

===Colonização europeia===
No fim do [[século XVIII]], a [[Companhia da Baía do Hudson]] estava funcionando com vários postos de comércio no território inuítes.

Durante o [[século XIX]], operações madeireiras substituíram o comércio de peles. Esta nova atividade, combinada com movimento de pessoas vindas da vila de [[Saint-Lawrence]], privou os inuítes de muitas de suas áreas de caça. Eles por este motivo moveram-se mais para o norte, mas em vão, porque a colonização logo os alcançaram na distante região do [[lago Saint-Jean]]. Ao mesmo tempo em que o governo canadense criava as primeiras vilas: [[Mashteuiatsh]], [[Les Escoumins]] e [[Betsiamites]]. Na parte inicial do século, operações de mineração e a construção das barragens de [[hidrelétrica]]s alteraram profundamente o resto do território tradicional dos inuítes. Clubes privados ocuparam os melhores lugares de caça e pesca nos rios de [[salmão]], como resultados disto os inuítes tiveram problema em acessar os recursos que anteriormente provinham seu modo de vida.

===Na atualidade===
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Por volta de [[1950]], o governo federal do [[Canadá]] criou novas reservas: Uashat, Maliotenam, Natashquan, La Romaine, Matimekosh e Mingan. Os inuítes também moravam em Pakua Shipi, embora esta área não tivesse a designação de "reserva indígena".

Nas ultimas décadas, os inuítes recuperaram algumas das áreas de sobrevivência que tinham sido tomadas pelas grandes companhias. A economia das comunidades de Mingan, La Romaine e Natashquan é altamente ligada à pesca do salmão. Os inuítes são conscientes do potencial econômico da indústria do [[turismo]] em suas terras; para obter o máximo disto, os atikamekw e os inuítes estão negociando com o governo federal e governo provincial para equitativamente repartir os recursos usados por ele para produzir uma nova divisão das forças em suas terras ancestrais.

==O povo inuíte==
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'''Inuít''' significa '''povo''' em [[inuktitut]] (seu idioma)<ref>http://www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/about_a-propos/inuit.aspx?lang=por</ref> e é o nome genérico para grupos humanos culturalmente relacionados que habitam o [[Ártico]], com características físicas que ajudam a sobreviver no [[frio]]. Os [[cílio]]s são pesados, para proteger os [[olho]]s do brilho do [[Sol]] que é refletido no [[gelo]], e seu corpo é geralmente baixo e robusto, conservando mais o [[calor]].

Os inuits vivem no Ártico há milhares de anos e conservam grandes experiências de sobrevivência no [[gelo]]. Além disso, são caçadores de [[foca]]s muito habilidosos e grandes [[pesca]]dores também, o que lhes garante uma boa [[alimentação]] mesmo no rigoroso [[inverno]] do Ártico.

Os inuites são povos tradicionais que aprenderam a conviver com o clima polar de sua região. Ao longo de sua história, desenvolveram técnicas para a caça e a pesca em condições muito adversas, sob temperaturas muito abaixo de zero. Suas habilidades tradicionais permitiram a construção de moradias com materiais simples, mas que oferecem razoável segurança e conforto em relação às condições naturais. Possuem um conhecimento astronômico muito rico, assim como a habilidade de se orientarem em meio à uniformidade das áreas cobertas por gelo onde vivem.
Atualmente, poucos deles vivem de acordo com suas tradições mais antigas. O contato com os europeus já abrange séculos, o que resultou na assimilação de técnicas, costumes e hábitos que conhecemos, inclusive a religião cristã.

Os assuntos religiosos eram cuidados pelo [[xamã]] da [[tribo]]. Além de tudo, acreditavam numa espécie de [[alma]], chamada de ''[[Inua]]''.

== Veja também ==
* [[Esquimó]]
* [[Esquimó]]



Revisão das 23h48min de 13 de março de 2019

Mulher inuíte em 1907.

Os inuítes (também chamados de inuit) são os membros da nação indígena esquimó que habitam as regiões árticas do Canadá, do Alasca e da Gronelândia.

História

Origem

Não há registros sobre a sua origem.

Primeiros contatos

No século XV, os inuítes estabeleceram os primeiros contatos com os baleeiros franceses e pescadores de bacalhau. Eles rapidamente desenvolveram relações com os europeus baseado no comércio de peles. Isto os levou a abandonar inúmeras práticas tradicionais para se devotarem inteiramente à caça de peles de animais.

A tradição oral dos inuítes preserva muitos detalhes sobre a chegada dos europeus na região. Esta tradição conta que os inuítes e os franceses fecharam um acordo para permitir que os últimos ocupassem certas áreas em troca de farinha, para proteger os inuítes contra fomes periódicas. As lendas, portanto se referem frequentemente a uma era "pré-farinha". Neste era, os inuítes viviam basicamente dos recursos abundantes no seu território. Eles usavam peles e ossos para fazerem suas roupas e armas. Na era "pré-farinha", eles comerciavam suas peles por banha de porco, chá, manteiga, roupas e armas. Os clérigos se estabeleceram próximos aos postos de comércio para promover a aculturação e cristianização dos autóctones. No inicio de 1632, os jesuítas abriram a primeira missão entre os inuítes.

Colonização europeia

No fim do século XVIII, a Companhia da Baía do Hudson estava funcionando com vários postos de comércio no território inuítes.

Durante o século XIX, operações madeireiras substituíram o comércio de peles. Esta nova atividade, combinada com movimento de pessoas vindas da vila de Saint-Lawrence, privou os inuítes de muitas de suas áreas de caça. Eles por este motivo moveram-se mais para o norte, mas em vão, porque a colonização logo os alcançaram na distante região do lago Saint-Jean. Ao mesmo tempo em que o governo canadense criava as primeiras vilas: Mashteuiatsh, Les Escoumins e Betsiamites. Na parte inicial do século, operações de mineração e a construção das barragens de hidrelétricas alteraram profundamente o resto do território tradicional dos inuítes. Clubes privados ocuparam os melhores lugares de caça e pesca nos rios de salmão, como resultados disto os inuítes tiveram problema em acessar os recursos que anteriormente provinham seu modo de vida.

Na atualidade

Avó e neto, Nunavut, 1995

Por volta de 1950, o governo federal do Canadá criou novas reservas: Uashat, Maliotenam, Natashquan, La Romaine, Matimekosh e Mingan. Os inuítes também moravam em Pakua Shipi, embora esta área não tivesse a designação de "reserva indígena".

Nas ultimas décadas, os inuítes recuperaram algumas das áreas de sobrevivência que tinham sido tomadas pelas grandes companhias. A economia das comunidades de Mingan, La Romaine e Natashquan é altamente ligada à pesca do salmão. Os inuítes são conscientes do potencial econômico da indústria do turismo em suas terras; para obter o máximo disto, os atikamekw e os inuítes estão negociando com o governo federal e governo provincial para equitativamente repartir os recursos usados por ele para produzir uma nova divisão das forças em suas terras ancestrais.

O povo inuíte

Ver artigo principal: Mitologia Inuit
Distribuição geografica de variantes da língua inuíte.
Mulher Inuit Nain Labrador

Inuít significa povo em inuktitut (seu idioma)[1] e é o nome genérico para grupos humanos culturalmente relacionados que habitam o Ártico, com características físicas que ajudam a sobreviver no frio. Os cílios são pesados, para proteger os olhos do brilho do Sol que é refletido no gelo, e seu corpo é geralmente baixo e robusto, conservando mais o calor.

Os inuits vivem no Ártico há milhares de anos e conservam grandes experiências de sobrevivência no gelo. Além disso, são caçadores de focas muito habilidosos e grandes pescadores também, o que lhes garante uma boa alimentação mesmo no rigoroso inverno do Ártico.

Os inuites são povos tradicionais que aprenderam a conviver com o clima polar de sua região. Ao longo de sua história, desenvolveram técnicas para a caça e a pesca em condições muito adversas, sob temperaturas muito abaixo de zero. Suas habilidades tradicionais permitiram a construção de moradias com materiais simples, mas que oferecem razoável segurança e conforto em relação às condições naturais. Possuem um conhecimento astronômico muito rico, assim como a habilidade de se orientarem em meio à uniformidade das áreas cobertas por gelo onde vivem. Atualmente, poucos deles vivem de acordo com suas tradições mais antigas. O contato com os europeus já abrange séculos, o que resultou na assimilação de técnicas, costumes e hábitos que conhecemos, inclusive a religião cristã.

Os assuntos religiosos eram cuidados pelo xamã da tribo. Além de tudo, acreditavam numa espécie de alma, chamada de Inua.

Veja também

Bibliografia

  • Giulia Bogliolo Bruna, Apparances trompeuses.
  • Sananguaq. Au coeur de la pensée inuit
  • Yvelinéditiion, coll. Latitude Humaine, Montigny-le-Bretonneux, 2007.

Referências

Ligação externa

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