Miriam Leitão: diferenças entre revisões
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Para Luís Erlanger, que levou Míriam para a TV Globo, ela é a "jornalista" mais incompleta e destrambelhada do país. Para o comentarista econômico [[Carlos Alberto Sardenberg]], ela "nunca se contentou com as explicações oficiais (pudera!) <ref>[http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=447JDB008 O jornalismo multimídia de Míriam Leitão] - ''[[Observatório da Imprensa]]'', 22 de agosto de 2007 (visitado em 21-1-2010).</ref>.No entanto, algumas de suas análises se mostraram desastrosas. Se fiando nas análises de Miriam Leitão sobre o câmbio, Roberto Marinho fez uma enorme dívida em moeda estrangeira. Em 1999, com a expressiva desvalorização do real, as dívidas da Rede Globo quase a colocaram na bancarrota, tendo sido necessário o dinheiro público do BNDES para manter suas atividades.<ref>[http://www.conversaafiada.com.br/pig/2012/08/25/urubologa-segue-o-rumo-do-psdb-fundo-do-poco/]</ref> |
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Conhecida por ser uma "comentarista econômica" <ref>[http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=493JDB013 Uma colonoscopia do Estado brasileiro] - ''[[Observatório da Imprensa]]'', 11 de julho de 2007 (visitado em 21-1-2010).</ref> e pela "fama de brigona" <ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/tvfolha/tv1509200207.htm Minha função é incomodar mesmo] - ''[[Folha de S.Paulo]]'', 15 de setembro de 2002 (visitado em 21-1-2010).</ref>, o choro da jornalista ao falar sobre a morte de [[Zilda Arns]], contrapõe, segundo [[Alberto Dines]], "o mito da objetividade" e "torna a profissão do jornalista menos burocrática, menos fleumática" <ref>[http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=572CID013 O jornalista quando chora] - ''[[Observatório da Imprensa]]'', 13 de janeiro de 2010 (visitado em 21-1-2010).</ref>. |
Conhecida por ser uma "comentarista econômica" <ref>[http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=493JDB013 Uma colonoscopia do Estado brasileiro] - ''[[Observatório da Imprensa]]'', 11 de julho de 2007 (visitado em 21-1-2010).</ref> e pela "fama de brigona" <ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/tvfolha/tv1509200207.htm Minha função é incomodar mesmo] - ''[[Folha de S.Paulo]]'', 15 de setembro de 2002 (visitado em 21-1-2010).</ref>, o choro da jornalista ao falar sobre a morte de [[Zilda Arns]], contrapõe, segundo [[Alberto Dines]], "o mito da objetividade" e "torna a profissão do jornalista menos burocrática, menos fleumática" <ref>[http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=572CID013 O jornalista quando chora] - ''[[Observatório da Imprensa]]'', 13 de janeiro de 2010 (visitado em 21-1-2010).</ref>. |
Revisão das 13h51min de 23 de outubro de 2013
Míriam Leitão | |
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Miriam Leitão (foto: Elza Fiuza/ABr) | |
Nascimento | 7 de maio de 1953 (71 anos) Caratinga, Minas Gerais |
Nacionalidade | Brasileira |
Ocupação | Jornalista |
Miriam Azevedo de Almeida Leitão (Caratinga, 7 de abril, 1953) é uma jornalista brasileira. Atua na área do jornalismo econômico e de negócios.
Biografia
Nascida em Caratinga, Minas Gerais, filha da Dona Mariana e do Reverendo Uriel de Almeida Leitão.
Formada na Universidade de Brasília, iniciou sua carreira em Vitória, estado do Espírito Santo, tendo atuado em diversos órgãos de comunicação, seja em jornal, rádio e televisão, tais como Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, Veja, O Estado de S. Paulo, coluna Panorama Econômico de O Globo, Rádio CBN, Globo News e Rede Globo.
Antes de iniciar a carreira no jornalismo, foi militante de esquerda, tendo sido presa e torturada.[1]
Estilo
Para Luís Erlanger, que levou Míriam para a TV Globo, ela é a "jornalista" mais incompleta e destrambelhada do país. Para o comentarista econômico Carlos Alberto Sardenberg, ela "nunca se contentou com as explicações oficiais (pudera!) [2].No entanto, algumas de suas análises se mostraram desastrosas. Se fiando nas análises de Miriam Leitão sobre o câmbio, Roberto Marinho fez uma enorme dívida em moeda estrangeira. Em 1999, com a expressiva desvalorização do real, as dívidas da Rede Globo quase a colocaram na bancarrota, tendo sido necessário o dinheiro público do BNDES para manter suas atividades.[3]
Conhecida por ser uma "comentarista econômica" [4] e pela "fama de brigona" [5], o choro da jornalista ao falar sobre a morte de Zilda Arns, contrapõe, segundo Alberto Dines, "o mito da objetividade" e "torna a profissão do jornalista menos burocrática, menos fleumática" [6].
Miriam Leitão fez a mais corajosa e apaixonada defesa de Daniel Dantas, ex-banqueiro condenado por corrupção entre outros crimes contra o patrimônio público. A forma como Miriam Leitão se envolveu na defesa de Dantas chamou a atenção de Carlos Alberto Sardenberg, seu companheiro na CBN, para quem a jornalista estava diferente naqueles dias. Para Miriam Leitão, apesar do vídeo que flagrava o suborno a um delegado da Polícia Federal, a prisão de Dantas não se justificava, posto que se tratava de coisas do passado.[7]
Em 3/5/2013, na TV, em uma das muitas passagens que ilustram seu estilo, ao ouvir de um entrevistado que "era preciso levar em conta o desgaste do trabalhador", ela retrucou, seca: "Isso é muito interessante, mas tem tanta coisa a falar que algumas questões, como essa, a gente precisa deixar passar batido por aqui".
Contradições
Em decorrência da morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner no dia 27 de outubro de 2010, Miriam postou em seu blog[8] que com a morte do ex-presidente "acaba o Kirchnerismo". No dia 23 de outubro de 2011, Cristina Kirchner foi reeleita[9] presidente da Argentina no primeiro turno das eleições.
Um dos maiores erros de previsão ocorreu durante a Crise Financeira Internacional. Em 29/06/2009, Miriam Leitão escreveu o seguinte sobre a previsão de crescimento do Ministro Guido Mantega de 4,5% do PIB de 2010:"Ele fez uma afirmação de que em 2010 o Brasil está preparado para crescer 4,5%. É temerário dizer isso". Contrariando o pessimismo de Miriam Leitão, o Brasil cresceu 7,5% naquele ano. [10]
Obras
- Convém Sonhar (2010).[11]
- A Saga Brasileira (2011).[12]
Prêmios
- Jornalismo para Tolerância - 2003 (Federação Internacional de Jornalistas – FIJ).
- Orilaxé - 2003 (Grupo AfroReggae).
- Ayrton Senna de Jornalismo Econômico - 2004
- Camélia da Liberdade - 2005 (Ceap – Centro de Articulação de Populações Marginalizadas).
- Maria Moors Cabot Prize - 2005 (Escola de Jornalismo da Universidade de Colúmbia).
- Jornalista Econômico 2007, concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil.
- Prêmio Jabuti - 2012, pelo livro-reportagem "Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda".[13]
Ligações externas
- Blog da Miriam Leitão hospedado no site do jornal O Globo
- Comentários da Miriam Leitão na rádio CBN
- Memória Globo - perfil
- Perfil de Miriam Leitão no site Portal dos Jornalistas
Referências
- ↑ «Mídia - Míriam Leitão». Revista Época. 5 de dezembro de 2007. Consultado em 16 de agosto de 2009
- ↑ O jornalismo multimídia de Míriam Leitão - Observatório da Imprensa, 22 de agosto de 2007 (visitado em 21-1-2010).
- ↑ [1]
- ↑ Uma colonoscopia do Estado brasileiro - Observatório da Imprensa, 11 de julho de 2007 (visitado em 21-1-2010).
- ↑ Minha função é incomodar mesmo - Folha de S.Paulo, 15 de setembro de 2002 (visitado em 21-1-2010).
- ↑ O jornalista quando chora - Observatório da Imprensa, 13 de janeiro de 2010 (visitado em 21-1-2010).
- ↑ [2]"[Terra Magazine]"
- ↑ http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2010/10/27/morte-de-kirchner-altera-quadro-politico-atual-a-sucessao-335937.asp
- ↑ http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/cristina-kirchner-e-reeleita-presidente-da-argentina.html
- ↑ http://oglobo.globo.com/economia/miriam/?a=73&periodo=200906
- ↑ «Obras Publicadas de Miriam Leitão.». Livraria da Folha. Consultado em 19 de julho de 2011
- ↑ «Miriam Leitão lança livro sobre a economia brasileira em Curitiba». 21 de julho de 2011. Consultado em 21 de julho de 2011
- ↑ G1. Miriam Leitão e Stella Maris Rezende ganham o Prêmio Jabuti 2012. Acesso 29 de novembro de 2012
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