Nação burguesa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nação burguesa ou nação plutocrática é um termo postulado pelos adeptos do fascismo. O fascismo vê uma nação governada pela norma da cultura burguesa como uma sociedade associada ao estilo de vida sedentário, ao individualismo, à plutocracia e a exploração econômica do proletariado e das nações proletárias.[1][2][3]

Mussolini descreveu as nações burguesas como nações que buscavam afirmar sua hegemonia sob a perseguição do imperialismo enquanto negava às nações proletárias a busca de tal fim,[2] descrevendo-as como as nações que dominaram a economia mundial em detrimento das nações proletárias.[4] Para Mussolini, "a nação mais gorda e burguesa do mundo" era a Grã-Bretanha.[2]

A concepção fascista da nação burguesa foi influenciada pelas teorias políticas e econômicas do sociólogo italiano Vilfredo Pareto, que criticava o capitalismo por causar desintegração moral e deterioração da ordem política da sociedade.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Robert O. Paxton (2005) The Anatomy of Fascism. Vintage Books edition. Vintage Books. p. 10.
  2. a b c Simonetta Falasca-Zamponi (2000) Fascist Spectacle: The Aesthetics of Power in Mussolini's Italy. First paperback edition. Santa Barbara, California, USA: University of California Press. p. 163.
  3. Zeev Sternhell (1996) Neither Right nor Left: Fascist Ideology in France. Princeton University Press edition. Princeton, New Jersey, USA: Princeton University Press. p. 259.
  4. a b Richard Bessel (2000) Fascist Italy and Nazi Germany: Comparisons and Contrasts. 4th edition. Cambridge, England, UK: Cambridge University Press. p. 171.