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Português guineense: diferenças entre revisões

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A presença do português na [[Guiné-Bissau]] é pouco expressiva, verificada pela pequena percentagem de população guineense que tem o português como a [[língua materna]] e, também, por menos de 15% ter um domínio aceitável da [[língua portuguesa]]. O espaço geográfico do país em que a lusofonia prevalece corresponde à zona central e comercial da capital, [[Bissau]], conhecida como "a praça".
A presença do português na [[Guiné-Bissau]] é pouco expressiva, verificada pela pequena percentagem de população guineense que tem o português como a [[língua materna]] e, também, por menos de 15% ter um domínio aceitável da [[língua portuguesa]]. O espaço geográfico do país em que a lusofonia prevalece corresponde à zona central e comercial da capital, [[Bissau]], conhecida como "a praça".


Esta situação tem se agravado na [[Guiné-Bissau]], por vários motivos tais como: ser rodeado por [[Francofonia|países francófonos]]; existir uma grande comunidade [[imigrante]] vinda do [[Senegal]] e da [[Guiné]] (países de língua oficial francesa); e, a abertura à integração sub-regional e da grande participação dos imigrantes francófonos no comércio. O que leva a que haja uma grande tendência, actualmente, de as pessoas utilizarem e aprenderem mais o [[Língua francesa|francês]] do que o [[Língua portuguesa|português]]. Tendo já quem defenda que, presentemente, o francês já é a segunda língua mais falada na Guiné-Bissau, depois do crioulo.
Esta situação tem se agravando na [[Guiné-Bissau]], por vários motivos tais como: ser rodeado por [[Francofonia|países francófonos]]; existir uma grande comunidade [[imigrante]] vinda do [[Senegal]] e da [[Guiné]] (países de língua oficial francesa); e, a abertura à integração sub-regional e da grande participação dos imigrantes francófonos no comércio. O que leva a que haja uma grande tendência, actualmente, de as pessoas utilizarem e aprenderem mais o [[Língua francesa|francês]] do que o [[Língua portuguesa|português]]. Tendo já quem defenda que, presentemente, o francês já é a segunda língua mais falada na Guiné-Bissau, depois do crioulo.


==Ortografia==
==Ortografia==

Revisão das 20h39min de 21 de fevereiro de 2014

O português guineense é a variante do português falada e escrita na Guiné-Bissau.

Segundo estatíticas de 1983, 44% da população da Guiné-Bissau falava crioulos de base portuguesa, 11% falava o português e o restante, inúmeras línguas africanas.

Situação da língua portuguesa na Guiné-Bissau

A presença do português na Guiné-Bissau é pouco expressiva, verificada pela pequena percentagem de população guineense que tem o português como a língua materna e, também, por menos de 15% ter um domínio aceitável da língua portuguesa. O espaço geográfico do país em que a lusofonia prevalece corresponde à zona central e comercial da capital, Bissau, conhecida como "a praça".

Esta situação tem se agravando na Guiné-Bissau, por vários motivos tais como: ser rodeado por países francófonos; existir uma grande comunidade imigrante vinda do Senegal e da Guiné (países de língua oficial francesa); e, a abertura à integração sub-regional e da grande participação dos imigrantes francófonos no comércio. O que leva a que haja uma grande tendência, actualmente, de as pessoas utilizarem e aprenderem mais o francês do que o português. Tendo já quem defenda que, presentemente, o francês já é a segunda língua mais falada na Guiné-Bissau, depois do crioulo.

Ortografia

A Guiné-Bissau participou nos trabalhos de elaboração do Acordo Ortográfico de 1990 — com uma delegação constituída por João Wilson Barbosa e pelo poeta e jornalista António Soares Lopes Júnior, mais conhecido pelo pseudónimo Toni Tcheka[1] e firmado por Alexandre Brito Ribeiro Furtado, secretário de estado da Cultura —, bem como nas reuniões da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) onde os dois protocolos modificativos foram aprovados.

No dia 14 de novembro de 2009, o governo da Guiné-Bissau aprovou o novo acordo ortográfico da língua portuguesa numa sessão extraordinária do Conselho de Ministros, presidida pelo presidente do país, Malam Bacai Sanhá. O documento foi submetido ao parlamento para efeitos de ratificação. No dia 23 de novembro de 2009, os deputados da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau ratificaram o acordo ortográfico de língua portuguesa por unanimidade.[2]

No entanto, até ao momento, no país continuam a vigorar as normas do Acordo Ortográfico de 1945.

Referências

Ligações externas