Saltar para o conteúdo

Recopa dos Campeões Intercontinentais

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Supercopa de Campeões Intercontinentais
Recopa Intercontinental
Recopa dos Campeões Intercontinentais
Dados gerais
Organização CONMEBOL e UEFA
Edições 2
Sistema Ida e volta
editar

A Recopa dos Campeões Intercontinentais, oficialmente Supercopa de Campeões Intercontinentais,[1][2] ainda conhecida como Recopa Mundial[3] ou Recopa Intercontinental, foi uma competição oficial de futebol, disputada em 1968 e 1969, que tinha o objetivo de reunir todos os campeões da Copa Intercontinental.[1]

O torneio foi pensado no final de 1967, a partir dos três clubes da CONMEBOL campeões da Copa Intercontinental até então: Santos, Racing e Peñarol. O anúncio ocorreu em novembro do ano seguinte, em Buenos Aires, pelos dirigentes destes dois últimos.[4]

A primeira edição contou com os três idealizadores sul-americanos e o Inter de Milão; o Real Madrid poderia ter participado e não o fez. Na segunda, jogaram aqueles e o Estudiantes, não contando com europeus, muito em razão das eliminatórias para a Copa de 1970. O único time do então rol dos campeões da Copa Libertadores ausente foi o Independiente, vice da Copa Intercontinental em 1964 e 1965.

Em 1968, o Santos foi o campeão. Em 1969, o Peñarol levou a taça, enquanto o então campeão ficou em quarto lugar, a última posição.

Apesar de algumas fontes afirmarem que seriam dois títulos, a Recopa Intercontinental e a Supercopa Sul-Americana dos Campeões, esta última já foi citada pela CONMEBOL apenas como uma zona da Recopa Intercontinental.[1] A CONMEBOL cita em sua lista de competições oficiais apenas um título, o da Recopa Intercontinental.[5]

Em 2005, a CONMEBOL decidiu que a Recopa Intercontinental e a Supercopa Sul-Americana passariam a contar pontos no ranking da entidade.[6] Em seu site, o Santos se denominou "supercampeão mundial" por ter vencido a competição.[2][7] No século XXI, o clube demonstrou interesse que a FIFA reconhecesse o título como mundial.[8][9][10][11] O reconhecimento pela FIFA da Copa Intercontinental como competição mundial, em 2017, não abarcou a Recopa Intercontinental.[7]

Ano Campeão Vice-campeão
1968
Detalhes
Brasil Santos Itália Internazionale
1969
Detalhes
Uruguai Peñarol Argentina Racing

Referências

  1. a b c «Todas las competiciones». CONMEBOL. Consultado em 9 de março de 2012. Arquivado do original em 9 de março de 2012 
  2. a b Pierin, Gabriel. «Como o Santos se tornou o único supercampeão mundial». Santos Futebol Clube. Consultado em 30 de dezembro de 2021 
  3. «Títulos». Santos Futebol Clube. Consultado em 25 de Dezembro de 2023 
  4. «El olvidado tercer lauro intercontinental del Santos de Pelé CONMEBOL. Consultado em 20 de julho de 2009 
  5. «Competições oficiais da CONMEBOL - CONMEBOL». www.conmebol.com. 20 de agosto de 2015. Consultado em 27 de setembro de 2023 
  6. «Conmebol reconhece títulos do Santos». NSC Total. 26 de setembro de 2005. Consultado em 16 de novembro de 2024 
  7. a b Cunha, Odir (24 de junho de 2019). «Sim, Supercampeões Mundiais!». Santos Futebol Clube. Consultado em 16 de novembro de 2024 
  8. Garcia, Diego (23 de dezembro de 2010). «Santos quer reconhecimento de Recopa como 3º Mundial». Terra. Consultado em 28 de abril de 2024 
  9. «Santos também quer que Fifa reconheça Mundial de 1968». Estadão. 4 de março de 2012. Consultado em 28 de abril de 2024. Em 2004, a diretoria enviou um dossiê à entidade pedindo o reconhecimento da Recopa Internacional, vencida sobre a Inter de Milão, como título mundial. 
  10. Richmond, Klaus (11 de outubro de 2012). «Santistas celebram 1º Mundial e pedem reconhecimento de tri esquecido». Terra 
  11. Julyana Travaglia; Mariana Campos. «Santos pedirá reconhecimento de Mundial de 1968 à Fifa - 03/04/2007 - UOL Esporte - Futebol». www.uol.com.br. Consultado em 28 de abril de 2024