Golfinho-clímene: diferenças entre revisões
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O '''golfinho-clímene''' (''Stenella clymene'') é um cetáceo da família dos [[delfinídeos]] encontrado em águas tropicais e temperadas do oceano [[Atlântico]].<ref>{{Citar web |url=https://ambientes.ambientebrasil.com.br/fauna/mamiferos/golfinho-climene_stenella_clymene.html |título=Golfinho-clímene (Stenella clymene) |publicado=Ambiente Brasil |data=2021 |acessodata=14 de julho de 2021}}</ref> É o único caso confirmado de [[Híbrido (biologia)#Especiação híbrida|especiação híbrida]] em mamíferos marinhos, sendo descendente do [[golfinho-rotador]] e do [[golfinho-riscado]].<ref>{{citar periódico|autor = Amarwal A.R. |ano= 2014 |título= Hybrid Speciation in a Marine Mammal: The Clymene Dolphin (''Stenella clymene'') |periódico= PLOS ONE | volume = 9 |número= 1 |páginas= e83645 | doi = 10.1371/journal.pone.0083645| pmid = 24421898 | pmc = 3885441 |display-authors=etal}}</ref> |
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== Taxonomia == |
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O '''golfinho-clímene''' (''Stenella clymene''), ou golfinho-fiandeiro-de-bico-curto, é um cetáceo da família dos [[delfinídeos]] encontrado em águas tropicais e temperadas do oceano [[Atlântico]]. |
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O golfinho-clímene foi formalmente descrito pela primeira vez por [[John Edward Gray]] em 1846, embora Gray só lhe atribuiu o nome atual quatro anos depois, em 1850, o que é incomum.<ref name=Jefferson2003/> A partir de então, até uma reavaliação em 1981, foi considerado uma subespécie do golfinho-rotador (''Stenella longirostris'').<ref>{{citar periódico|jstor=1380405|título=Stenella clymene, a Rediscovered Tropical Dolphin of the Atlantic|primeiro1 =W. F.|último1 =Perrin|primeiro2 =E. D.|último2 =Mitchell|primeiro3 =J. G.|último3 =Mead|primeiro4 =D. K.|último4 =Caldwell|primeiro5 =P. J. H.|último5 =van Bree|data=1 de janeiro de 1981|periódico=Journal of Mammalogy|volume=62|número=3|páginas=583–598|doi=10.2307/1380405}}</ref> |
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== Descrição == |
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Sua cor básica é o "cetáceo napolitano" - ocorre em três camadas sombreadas - sendo a parte inferior branca. Em seguida, uma faixa cinza claro vai logo acima do bico, ao redor de cada lado do olho e volta para a cauda, onde a faixa fica mais espessa. A camada superior, da testa, ao longo do dorso até a barbatana dorsal e descendo até o topo da cauda, é cinza escuro. O bico, os lábios e as nadadeiras também são cinza-escuros.<ref name=Perrin1981>{{citar periódico|autor = Perrin, W.F. |ano= 1981 |título= ''Stenella clymene'', a rediscovered tropical dolphin of the Atlantic |periódico= Journal of Mammalogy | volume = 62 |número= 3 | jstor=1380405 |páginas= 583–598 | doi=10.2307/1380405|display-authors=etal}}</ref> |
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== Comportamento e biologia == |
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A espécie passa a maior parte de sua vida em águas com mais de {{convert|100|m|abbr=on}} de profundidade, mas ocasionalmente se move para regiões costeiras mais rasas.<ref name=Davis2002>{{citar periódico|autor = Davis, R.W. |ano= 2002 |título= Cetacean habitat in the northern oceanic Gulf of Mexico |periódico= Deep-Sea Research Part I: Oceanographic Research Papers | volume = 49 |número= 1 |páginas= 121–142 | doi = 10.1016/S0967-0637(01)00035-8|display-authors=etal}}</ref> Alimenta-se de lulas e pequenos peixes de cardume,<ref name=Perrin1981/><ref name=Fertl1997>{{citar periódico|autor = Fertl, D. |ano= 1997 |título= Coordinated feeding by Clymene dolphins (''Stenella clymene'') in the Gulf of Mexico |periódico= Aquatic Mammals | volume = 23 |número= 2 | url=http://www.aquaticmammalsjournal.org/share/AquaticMammalsIssueArchives/1997/AquaticMammals_23-02/23-02_Fertl.pdf |páginas= 111–112|display-authors=etal}}</ref> caçando à noite ou em [[Zona mesopelágica|águas mesopelágicas]], onde a luz é limitada. Entre seus predadores está o ''[[Isistius brasiliensis|tubarão-charuto]]'', como evidenciado por marcas de mordidas vistas em vários animais.<ref name=Jefferson1995>{{citar periódico|autor = Jefferson, T.A. |ano= 1995 |título= Notes on the biology of the Clymene dolphin (''Stenella clymene'') in the northern Gulf of Mexico |periódico= Marine Mammal Science | volume = 11 |número= 4 |páginas= 564–573 | doi = 10.1111/j.1748-7692.1995.tb00679.x|display-authors=etal}}</ref> |
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São golfinhos bastante ativos. A espécie gira longitudinalmente ao saltar para fora da água, mas não com tanta regularidade e complexidade quanto o golfinho-rotador. Também se aproxima de barcos e surfa nas ondas de sua proa.<ref name=Mullin1994>{{citar periódico|autor = Mullin, K.D. |ano= 1994 |título= Sightings of the Clymene dolphin (''Stenella clymene'') in the Gulf of Mexico |periódico= Marine Mammal Science | volume = 10 |número= 4 |páginas= 464–470 | doi = 10.1111/j.1748-7692.1994.tb00502.x|display-authors=etal}}</ref> Os tamanhos dos grupos variam de apenas quatro até cerca de 150 indivíduos,<ref name=Jefferson2003/> embora cerca de quarenta seja o típico.<ref name=Mullin1994/> Muitos desses grupos parecem ser do mesmo sexo e também separados pela idade aproximada de seus membros.<ref name=Jefferson2003/><ref name=Jefferson1995/> Também são altamente vocais, emitindo assobios curtos em uma faixa de 6–19 kHz.<ref name=Jefferson2003/> |
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== População e distribuição == |
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== Interação com humanos == |
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== Conservação == |
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== Bibliografia == |
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* Carwardine, Mark. ''Whales Dolphins and Porpoises'', Dorling Kindersley Handbooks, {{ISBN|0-7513-2781-6}}. |
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* Dee, Eileen Mary, and Mark McGinley. 2010. [http://www.eoearth.org/article/Clymene_dolphin ''Clymene dolphin'']. Encyclopedia of Earth. topic ed. C. Michael Hogan. ed. Cutler J. Cleveland, NCSE, Washington DC |
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* Jefferson, Thomas A. "Clymene Dolphin" in ''Encyclopedia of Marine Mammals'', 234–236. {{ISBN|0-12-551340-2}} |
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* Perrin and Mead. (1994). "Clymene Dolphin" in ''Handbook of Marine Mammals''. '''5''': 161–171. |
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* Reeves, Stewart, Clapham, and Powell. ''National Audubon Society Guide to Marine Mammals of the World'', {{ISBN|0-375-41141-0}}. |
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Revisão das 21h19min de 14 de julho de 2021
Golfinho-clímene | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Stenella clymene (Gray, 1846) | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
O golfinho-clímene (Stenella clymene) é um cetáceo da família dos delfinídeos encontrado em águas tropicais e temperadas do oceano Atlântico.[2] É o único caso confirmado de especiação híbrida em mamíferos marinhos, sendo descendente do golfinho-rotador e do golfinho-riscado.[3]
Taxonomia
O golfinho-clímene foi formalmente descrito pela primeira vez por John Edward Gray em 1846, embora Gray só lhe atribuiu o nome atual quatro anos depois, em 1850, o que é incomum.[4] A partir de então, até uma reavaliação em 1981, foi considerado uma subespécie do golfinho-rotador (Stenella longirostris).[5]
Em 1981, Perrin et al. afirmou a existência do golfinho-clímene como espécie separada.[6] Até aquele momento, como a espécie era relativamente remota e considerando a semelhança já relatada, não foi muito estudada. Traços anatômicos e comportamentais sugeriram que é uma espécie híbrida do golfinho rotador e do golfinho-riscado. A hipótese foi confirmada por testes de DNA, que mostraram que é de fato uma espécie híbrida.[7][8]
Os nomes populares e científicos da espécie são provavelmente derivados da mitologia grega de Clímene e Oceânides, embora também tenha sido argumentado que pode ser originado da palavra grega para "notório."[4]
Descrição
É muito parecido com o golfinho-rotador. De perto, é possível observar que o bico do golfinho-clímene é ligeiramente mais curto que o de seu parente. A barbatana dorsal também é menos ereta e triangular.[4]
Sua cor básica é o "cetáceo napolitano" - ocorre em três camadas sombreadas - sendo a parte inferior branca. Em seguida, uma faixa cinza claro vai logo acima do bico, ao redor de cada lado do olho e volta para a cauda, onde a faixa fica mais espessa. A camada superior, da testa, ao longo do dorso até a barbatana dorsal e descendo até o topo da cauda, é cinza escuro. O bico, os lábios e as nadadeiras também são cinza-escuros.[6]
O golfinho-clímene cresce a até cerca de 2 m (6,6 pé) de comprimento[9] e 75–80 kg (170–180 lb) de peso.[10]
Comportamento e biologia
A espécie passa a maior parte de sua vida em águas com mais de 100 m (330 pé) de profundidade, mas ocasionalmente se move para regiões costeiras mais rasas.[11] Alimenta-se de lulas e pequenos peixes de cardume,[6][12] caçando à noite ou em águas mesopelágicas, onde a luz é limitada. Entre seus predadores está o tubarão-charuto, como evidenciado por marcas de mordidas vistas em vários animais.[13]
São golfinhos bastante ativos. A espécie gira longitudinalmente ao saltar para fora da água, mas não com tanta regularidade e complexidade quanto o golfinho-rotador. Também se aproxima de barcos e surfa nas ondas de sua proa.[14] Os tamanhos dos grupos variam de apenas quatro até cerca de 150 indivíduos,[4] embora cerca de quarenta seja o típico.[14] Muitos desses grupos parecem ser do mesmo sexo e também separados pela idade aproximada de seus membros.[4][13] Também são altamente vocais, emitindo assobios curtos em uma faixa de 6–19 kHz.[4]
Não há números disponíveis para o tamanho da espécie ao nascer. Os períodos de gestação, lactação e maturação são todos desconhecidos, mas é improvável que variem muito em relação às demais espécies do gênero Stenella. Sua longevidade também é desconhecida, embora pelo menos um golfinho-clímene de dezesseis anos tenha sido relatado a partir de um encalhe.[13]
População e distribuição
É endêmico do Oceano Atlântico. Sua extensão total ainda é pouco conhecida, principalmente em seu extremo sul. As espécies certamente preferem águas temperadas e tropicais. O extremo norte de sua abrangência estende-se aproximadamente de Nova Jersey, no leste-sudeste, ao sul do Marrocos. A ponta sul vai de algum lugar ao redor de Angola até o Rio de Janeiro. Aparentemente a espécie prefere as águas profundas. Numerosos avistamentos foram registrados no Golfo do México. A espécie não foi avistada, no entanto, no Mar Mediterrâneo.[1]
A população total é desconhecida. A única estimativa populacional disponível se limita ao trecho norte do Golfo do México, onde 6.500 golfinhos-clímenes foram relatados. No entanto, suspeita-se que existam três populações bem definidas no Oceano Atlântico, localizadas no Atlântico Norte, Atlântico Sul e Golfo do México.[15] Com base em pesquisas mais recentes, presume-se que os golfinhos-clímenes do Atlântico Sul e do Golfo do México se movam entre essas duas populações, enquanto a população do Atlântico Norte parece estar mais isolada. A espécie pode ser naturalmente rara em comparação com outras do gênero Stenella.[1]
Interação com humanos
A espécie é alvo da pesca no Caribe. Na África Ocidental, relatou-se sua captura em redes. Em Gana, o golfinho-clímene é a espécie de cetáceos mais comumente capturada.[1]
Conservação
Em 2018, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) classificou a espécie como "pouco preocupante". A IUCN justificou tal classificação diante de sua abundância moderada e a falta de evidências de que existem ameaças generalizadas em toda sua abrangência. No entanto, a entidade observou que é uma espécie pouco estudada e desconhecida, de modo que não havia dados completos e a classificação era "provisória".[1]
Referências
- ↑ a b c d e Jefferson, T.A. & Braulik, G. 2018. Stenella clymene. The IUCN Red List of Threatened Species 2018: e.T20730A50373865. https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2018-2.RLTS.T20730A50373865.en. Downloaded on 18 December 2018.
- ↑ «Golfinho-clímene (Stenella clymene)». Ambiente Brasil. 2021. Consultado em 14 de julho de 2021
- ↑ Amarwal A.R.; et al. (2014). «Hybrid Speciation in a Marine Mammal: The Clymene Dolphin (Stenella clymene)». PLOS ONE. 9 (1): e83645. PMC 3885441. PMID 24421898. doi:10.1371/journal.pone.0083645
- ↑ a b c d e f Jefferson, T.A.; Curry, B.E. (2003). «Stenella clymene». Mammalian Species. 726: Number 726: pp. 1–5. doi:10.1644/726
- ↑ Perrin, W. F.; Mitchell, E. D.; Mead, J. G.; Caldwell, D. K.; van Bree, P. J. H. (1 de janeiro de 1981). «Stenella clymene, a Rediscovered Tropical Dolphin of the Atlantic». Journal of Mammalogy. 62 (3): 583–598. JSTOR 1380405. doi:10.2307/1380405
- ↑ a b c Perrin, W.F.; et al. (1981). «Stenella clymene, a rediscovered tropical dolphin of the Atlantic». Journal of Mammalogy. 62 (3): 583–598. JSTOR 1380405. doi:10.2307/1380405
- ↑ Amaral, A. R.; Lovewell, G.; Coelho, M. M.; Amato, G.; Rosenbaum, H. C. (2014). Johnson, Norman, ed. «Hybrid Speciation in a Marine Mammal: The Clymene Dolphin (Stenella clymene)». PLOS ONE. 9 (1): e83645. PMC 3885441. PMID 24421898. doi:10.1371/journal.pone.0083645
- ↑ «DNA Discovery Reveals Surprising Dolphin Origins». 13 de janeiro de 2014
- ↑ Jefferson, T.A. (1996). «Morphology of the Clymene dolphin (Stenella clymene) in the northern Gulf of Mexico» (PDF). Aquatic Mammals. 22 (1): 35–43
- ↑ «Clymene Dolphin (Stenella clymene) - Office of Protected Resources - NOAA Fisheries». nmfs.noaa.gov. 12 de dezembro de 2012. Consultado em 5 de junho de 2016. Cópia arquivada em 4 de março de 2016
- ↑ Davis, R.W.; et al. (2002). «Cetacean habitat in the northern oceanic Gulf of Mexico». Deep-Sea Research Part I: Oceanographic Research Papers. 49 (1): 121–142. doi:10.1016/S0967-0637(01)00035-8
- ↑ Fertl, D.; et al. (1997). «Coordinated feeding by Clymene dolphins (Stenella clymene) in the Gulf of Mexico» (PDF). Aquatic Mammals. 23 (2): 111–112
- ↑ a b c Jefferson, T.A.; et al. (1995). «Notes on the biology of the Clymene dolphin (Stenella clymene) in the northern Gulf of Mexico». Marine Mammal Science. 11 (4): 564–573. doi:10.1111/j.1748-7692.1995.tb00679.x
- ↑ a b Mullin, K.D.; et al. (1994). «Sightings of the Clymene dolphin (Stenella clymene) in the Gulf of Mexico». Marine Mammal Science. 10 (4): 464–470. doi:10.1111/j.1748-7692.1994.tb00502.x
- ↑ Nara, Luana; de Meirelles, Ana Carolina Oliviera; Souto, Luciano Raimundo Alardo; Silva-Jr., Jose Martins; Farro, Ana Paula Caserta (2017). «An initial population structure and genetic diversity analysis for Stenella Clymene (Gray, 1850): Evidence of differentiation between the North and South Atlantic Ocean». Aquatic Mammals. 43 (5): 507–516. doi:10.1578/AM.43.5.2017.507
Bibliografia
- Mead, J. G.; Brownell, R. L. (2005). Order Cetacea. In: WILSON, D. E.; REEDER, D. M. (Eds.) Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference. 3ª edição. Baltimore: Johns Hopkins University Press. p. 723-743.
- Carwardine, Mark. Whales Dolphins and Porpoises, Dorling Kindersley Handbooks, ISBN 0-7513-2781-6.
- Dee, Eileen Mary, and Mark McGinley. 2010. Clymene dolphin. Encyclopedia of Earth. topic ed. C. Michael Hogan. ed. Cutler J. Cleveland, NCSE, Washington DC
- Jefferson, Thomas A. "Clymene Dolphin" in Encyclopedia of Marine Mammals, 234–236. ISBN 0-12-551340-2
- Perrin and Mead. (1994). "Clymene Dolphin" in Handbook of Marine Mammals. 5: 161–171.
- Reeves, Stewart, Clapham, and Powell. National Audubon Society Guide to Marine Mammals of the World, ISBN 0-375-41141-0.