Cybill Shepherd

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Cybill Shepherd
Cybill Shepherd
Nascimento Cybill Lynne Shepherd
18 de fevereiro de 1950 (74 anos)
Memphis
Cidadania Estados Unidos
Filho(a)(s) Clementine Ford
Alma mater
Ocupação atriz, competidora de concurso de beleza, autobiógrafo, modelo, atriz de teatro, atriz de televisão, atriz de cinema, cantora, produtora de televisão
Prêmios
Instrumento voz
Página oficial
http://www.cybill.com/

Cybill Shepherd, nascida Cybill Lynne Shepherd, (Memphis,18 de fevereiro de 1950) é uma atriz e ex-modelo norte americana. Os papéis mais conhecidos de Shepherd incluem Jacy em The Last Picture Show de Peter Bogdanovich(1971), Kelly em The Heartbreak Kid de Elaine May (1972), Betsy em Taxi Driver de Martin Scorsese (1976) e Nancy em Alice de Woody Allen (1990). Ela também é conhecida por seus papéis na televisão, como Maddie Hayes em Moonlighting (1985 – 1989), Cybill Sheridan em Cybill (1995 – 1998), Phyllis Kroll em The L Word (2007 – 2009), Madeleine Spencer on Psych (2008 – 2013), Cassie no filme para televisão The Client List (2010), e Linette Montgomery em The Client List (2012 – 2013).

Biografia[editar | editar código-fonte]

Shepherd nasceu em 18 de fevereiro de 1950 em Memphis, Tennessee. Seus pais eram Patty (nascida Shobe: 1925–2012), uma dona de casa, e William Jennings Shepherd (1932–2000), que administrava uma empresa de eletrodomésticos.[1] Cybill foi nomeada usando uma mistura de nomes que se referias a seu avô Cy e seu pai Bill. Enquanto estudava na East High School,[2] Shepherd ganhou o título de "Miss Teenage Memphis" e representou a cidade no concurso Miss Teenage America em 1966 aos 16 anos, onde ganhou o prêmio de simpatia.[3] Ela competiu no concurso "Model of the Year" de 1968 aos 18 anos, tornando-a uma estrela da moda dos anos 1960 e resultando em designações de modelo de moda durante o ensino médio e depois.[4]

De acordo com a autobiografia de Shepherd, uma capa da revista Glamour de 1970 chamou a atenção do diretor de cinema Peter Bogdanovich. Sua então esposa, Polly Platt, afirmou que quando viu a capa em uma fila do caixa em uma mercearia Ralphs no sul da Califórnia, ele disse "Essa é Jacy", [nota 1] referindo-se ao papel que Bogdanovich estava escalando - e, finalmente, dado a Shepherd - em The Last Picture Show (1971).

Primeira experiência com a fama[editar | editar código-fonte]

Cybill Shepherd em uma foto em Teen de 1970.

Seu primeiro filme foi The Last Picture Show, também estrelado por Jeff Bridges e Timothy Bottoms. O filme se tornou um sucesso de crítica e bilheteria, ganhando vários Oscars e indicações. Shepherd foi indicada ao Globo de Ouro. Ela contracenou com Charles Grodin em The Heartbreak Kid (1972). Ela interpretou Kelly, uma jovem por quem o personagem de Grodin se apaixona durante sua lua de mel em Miami. Dirigido por Elaine May, foi outro sucesso de crítica e bilheteria.[5] Também em 1972, Shepherd posou como uma Kodak Girl para os então onipresentes displays de papelão do fabricante de câmeras.[6]

Em 1974, Shepherd novamente se juntou a Peter Bogdanovich para o papel-título em Daisy Miller, baseado na novela de Henry James. O filme - uma peça de época ambientada na Europa - foi um fracasso de bilheteria. Nesse mesmo ano, ela iniciou uma carreira de cantora, lançando um álbum de estúdio Cybill Does It ... To Cole Porter pela MCA Records.[7] Foi criticado pelo crítico do Village Voice Robert Christgau que escreveu: "A voz dela é surpreendentemente agradável, mas você nunca saberia como essas músicas brilham. Já que Cole não gostava de ... fazer com (ou 'fazer') mulheres muito, talvez o 'fazer' seja tão hostil quanto parece".[8]

Em 1975, ela fez seu próximo filme, At Long Last Love, um musical dirigido por Bogdanovich, mas, como Daisy Miller, fracassou. Shepherd voltou com boas críticas por seu trabalho em Taxi Driver de Martin Scorsese (1976). De acordo com Shepherd, Scorsese havia solicitado um "tipo Cybill Shepherd" para o papel. Ela retratou uma beleza etérea com quem o personagem de Robert De Niro, Travis Bickle, fica encantado.

Uma série de papéis menos bem-sucedidos se seguiram, incluindo The Lady Vanishes, um remake do filme de Alfred Hitchcock de 1938 com o mesmo nome. Já participando de uma aula de atuação ministrada por Stella Adler, Shepherd foi convidado a trabalhar em um teatro com jantar em Norfolk, Virgínia, e pediu conselhos ao amigo Orson Welles. Ele a encorajou a obter experiência no palco na frente de um público, em qualquer lugar, menos em Nova Iorque ou Los Angeles,[9] longe dos críticos severos da cidade grande[10] e então ela voltou para sua cidade natal, Memphis, para trabalhar em teatro regional.[11]

Ativismo político[editar | editar código-fonte]

Shepherd com o presidente Ronald Reagan em 1988.

Ao longo de sua carreira, Shepherd tem sido uma ativista declarada em questões como os direitos dos homossexuais[12] e o direito ao aborto.[13] Em 2009, ela foi homenageada pela Campanha de Direitos Humanos em Atlanta para aceitar um dos dois prêmios National Ally for Equality.[14] Ela tem defendido o casamento entre pessoas do mesmo sexo.[15]

Esteve presente na inauguração do Museu Nacional dos Direitos Civis da sua cidade natal, Memphis, ao qual deu algum apoio financeiro.[16]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Em sua autobiografia,[17] Shepherd revelou que ligou para sua mãe em 1978, chorando e infeliz com a forma como sua vida e carreira estavam indo. Sua mãe respondeu: "Cybill, volte para casa." Shepherd voltou para sua casa em Memphis, onde conheceu e começou a namorar David M. Ford, um revendedor local de peças de automóveis e animador de boate. Ela engravidou e o casal se casou naquele ano. A filha deles, Clementine Ford, nasceu em 1979. O casamento terminou em divórcio em 1982.

Em 1987, Shepherd engravidou do quiroprático Bruce Oppenheim e se casou com ele. Eles tiveram gêmeos, Cyrus Zachariah e Molly Ariel Shepherd-Oppenheim,[1] nascidos durante a quarta temporada de Moonlighting. O casal se divorciou em 1990.

Em junho de 2012, Shepherd ficou noiva de Andrei Nikolajevic.[18] Em 2015, o compromisso foi cancelado.[19]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Atriz[editar | editar código-fonte]

Produtora[editar | editar código-fonte]

Prêmios e nomeações[editar | editar código-fonte]

  • 1986 Golden Globe: Melhor atriz em série de comédia (Moonlighting).

Notas

  1. Polly Platt fala sobre a descoberta da capa da revista no documentário baseado no livro de Peter Biskind, Easy Riders, Raging Bulls.

Referências

  1. a b «Cybill Shepherd Biography (1950-)». Filmreference.com. Consultado em 5 de abril de 2012 
  2. Lauderdale, Vance (28 de março de 2019). «When Cybill Shepherd Was a Student at East High School». Memphis Magazine. Contemporary Media. Consultado em 6 de novembro de 2019 
  3. «Cybill Shepard, Miss Congeniality 1966». Arquivado do original em 9 de outubro de 2012 
  4. UPI (20 de agosto de 1973). «Cybill Shepherd relaxes with her success». Sarasota Herald-Tribune. Consultado em 5 de abril de 2011 
  5. The Heartbreak Kid no Rotten Tomatoes
  6. West, Nancy Martha (2000). Kodak and the Lens of Nostalgia. Charlottesville and London: University Press of Virginia. p. 53. ISBN 0-8139-1959-2. Consultado em 5 de abril de 2011 
  7. «Cybill Shepherd Music Discography». 18 de fevereiro de 2009. Consultado em 18 de abril de 2012. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2004 
  8. Christgau, Robert (1981). «Consumer Guide '70s: S». Christgau's Record Guide: Rock Albums of the Seventies. [S.l.]: Ticknor & Fields. ISBN 089919026X. Consultado em 12 de março de 2019 – via robertchristgau.com 
  9. Ebert, Roger (14 de março de 1989). «Many sides of Cybill Shepherd revealed». Observer–Reporter. Washington, Pennsylvania 
  10. Donahue, Deirdre (4 de novembro de 1985). «Cybill's Style». People 
  11. Bykowsky, Stuart (9 de janeiro de 1985). «Cybill Shepherd: 'There is a freakdom to beauty'». Evening Independent. Consultado em 5 de abril de 2011 
  12. «New video counters anti-gay message». Pittsburgh Post-Gazette. 21 de abril de 1993. Consultado em 23 de maio de 2011 
  13. «In Pictures: US Abortion March - Actresses Cybill Shepherd, Whoopi Goldberg and Ashley Judd were among those marching». BBC. 26 de abril de 2004. Consultado em 23 de maio de 2011 ; Cox News Service (11 de abril de 1989). «Nationwide pro-choice rally planned». Eugene Register-Guard. Consultado em 23 de maio de 2011 
  14. «Sovo.com Domain is for Sale». sovo.com. Arquivado do original em 7 de novembro de 2015 
  15. «Cybill Shepherd works with her daughter on 'The L Word'. Both play lesbians, and ignore each other's love scenes». www.proudparenting.com. 1 de abril de 2008. Consultado em 23 de maio de 2011. Arquivado do original em 28 de julho de 2011 
  16. «Overview for Cybill Shepherd». TCM. Consultado em 23 de maio de 2011 [ligação inativa] 
  17. Shepherd, Cybill (2001). Cybill Disobedience. [S.l.]: Avon. ISBN 0-06-103014-7 
  18. «Cybill Shepherd reveals she's recently engaged». Daily News. 23 de julho de 2012 
  19. «Cybill Shepherd Shares Her Spiritual Journey». Entertainment Tonight 
  20. «Tribeca film festival gives out audience awards». BBC News (em inglês). 24 de abril de 2016. Consultado em 20 de fevereiro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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