Igreja Apostólica Albanesa

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 Nota: Não confundir com Igreja Ortodoxa Albanesa.
Igreja da Albânia
(Igreja Apostólica Albanesa)

Selo dos Grandes Católicos da Albânia e Balasagena (Séc. VI).
Fundador Eliseu ou Bartolomeu (Séc. I); Urnair (Séc. IV); Vacagano III (Séc. V).
Independência 340 e/ou 590 (Autocefalia); 706 (Autonomia)
Reconhecimento Ortodoxo Oriental. Igreja Apostólica Armênia, como Igreja Autônoma.
Primaz Católico Sérgio II Gantsasaretsi (último)
Sede Primaz Mosteiro de Amaras (Azerbaijão); Chola (Derbente), Daguestão; Barda, Azerbaijão
Território Norte da Azerbaijão e Sul do Daguestão
Posses Nenhuma
Língua Armênio
Adeptos 0
Site
Centros históricos e bispados da Igreja Apostólica Albanesa

A Igreja da Albânia (armênio: ղվղվղվնից եկեղեցի; azerbaijano: Alban Kilsəsi) ou Igreja Apostólica Albanesa (azerbaijano: Alban Həvvari Kilsəsi) foi uma antiga Igreja ortodoxa oriental autocéfala estabelecida no Séc. V.[1][2] É uma das mais antigas Igrejas caucasianas[3][4] e Igreja nacional do Reino da Albânia.[5][6][7][8]

A Igreja albanesa, juntamente com a georgiana e a armênia, seguiu em divergências religiosas com a Igreja bizantina. Ela adotou as decisões dos três primeiros Concílios Ecumênicos - Niceia (325), Constantinopla (381) e Éfeso (431). O primeiro Primaz conhecido da Igreja albanesa, que tinha o título de "Católico da Albânia, Lupenia e Chola" foi Abas (551-552).[9] Com o recebimento deste título, foi indicado o status da Igreja da Albanesa na tríade das Igrejas da Transcaucásia.

Em 705, caiu sob a jurisdição da Igreja Apostólica Armênia como o Catolicato da Albânia[10] centrado na Albânia do Cáucaso, uma região que abrange o atual norte do Azerbaijão e o sul do Daguestão.[11]

Nos tempos medievais, o Mosteiro de Ganzasar serviu como Sé do Catolicato da Albânia da Igreja Apostólica Armênia,[1][12] que continuou a existir até 1828 (ou 1836)[13] quando foi formalmente abolido pelas autoridades russas,[12] após a cessão forçada dos últimos territórios no Cáucaso mantidos sob o domínio iraniano de Qajar pelo Tratado de Turkmenchay e a Guerra Russo-Persa (1826-1828).

História[editar | editar código-fonte]

Origens do Cristianismo na Albânia do Cáucaso[editar | editar código-fonte]

Igreja de Quis

A Albânia do Cáucaso na época de sua cristianização ocupou o território ao norte do Rio Kura até as Portas de Alexandre (moderno Azerbaijão, Rússia).[carece de fontes?]

São Eliseu[editar | editar código-fonte]

Santo Eliseu, padroeiro da Igreja Apostólica Albanesa.

A difusão do cristianismo nesta região está associada pela tradição local com a pregação, no Séc. I, do Apóstolo Eliseu, primeiro bispo albanês[4] e um discípulo de Tadeu de Edessa, que se acredita ter sido ordenado pelo primeiro Bispo de Jerusalém, o apóstolo Tiago. Ao apóstolo Eliseu é creditado a construção da Igreja de Quis, ao norte de Shaki, atual Azerbaijão.[3][4][14]

São Bartolomeu[editar | editar código-fonte]

De acordo com o arcebispo e historiador do Séc. VI, Sofrônio de Chipre, em 71, Bartolomeu, o Apóstolo, estava pregando o Cristianismo na cidade de Albana ou Albanópolis,[15] associada à atual Bacu  ou Derbente,[16] ambos localizados junto ao Mar Cáspio. Bartolomeu conseguiu converter até mesmo membros da família real local que adoravam o ídolo Astaroth, mas mais tarde foi martirizado ao ser esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo por ordem do Rei pagão Astiages.[17] Os restos mortais de Bartolomeu foram secretamente transferidos para a Mesopotâmia.[18] No início do século XIX, quando a Igreja Ortodoxa Russa se estabeleceu no sul do Cáucaso, uma capela foi construída no local de uma antiga igreja albanesa caucasiana em Bacu, perto da Torre da Virgem que se acredita ser o local do martírio de Bartolomeu.[4] A capela foi demolida nos tempos soviéticos, em 1936, no calor da campanha bolchevique contra a religião.[19]

O Cristianismo como Religião do Estado[editar | editar código-fonte]

Mosteiro de Amaras, Sé original da Igreja da Albânia.

O Cristianismo como religião estatal foi adotado na Albânia do Cáucaso, no Séc. IV, por ordem do Rei Urnair.[4][20][21]

No séc. IV, pouco depois que a Armênia adotou o Cristianismo como religião do Estado (301), o Rei Urnair foi à Sé da Igreja da Armênia para receber o batismo de Gregório, o Iluminador, o primeiro Católico da Armênia, de acordo com Movses Kagankatvatsi.[3][7] Fontes relatam que o Rei Urnair foi apenas batizado, junto com seus associados próximos, na Armênia.[22]

A Enciclopédia Ortodoxa chama isso de "segundo batismo" da Albânia.[22] Como assinala Jean-Pierre Mahe, essa tradição é anacrônica. De acordo com a "História da Armênia" de Buzand e a lista de governantes da Albânia de Movses Kaghankatvatsi, Urnair viveu na segunda metade do Séc. IV e em 371 ainda era pagão. Portanto, seu batismo não pode ter nada a ver com Gregório, o Iluminador, e com o primeiro Rei cristão da Armênia, Tirídates III, que viveu muito antes de Urnair.[23]

Gregório envia Urnar de volta à Albânia, mandando com ele "um homem abençoado (possivelmente Tomás de Satala), ordenado bispo na cidade de (Nova)Roma" para chefiar a Igreja albanesa. No entanto, Kirakos de Gandzak relata que "Gregório ordenou como bispo um de seus servos (diáconos), que veio com ele da Grécia (Cesareia da Capadócia), a quem deu ao Rei Urnair".[21][24][25]

O que aconteceu na Albânia após o batismo do Rei Urnair é descrito em uma carta do bispo armênio Gut a São Vache, contida na História de Movses Kaghankatvatsi:

“Com essas bênçãos celestiais, o rei Urnair entrou em Aghvania (Albânia), aprendeu e realizou todos os rituais de acordo com as regras dos apóstolos: todos receberam a unção celestial e entraram no livro da vida; os demônios foram expulsos de seu país, os sacrifícios cessaram... as ilusões foram envergonhadas, a verdade foi exaltada, uma luz invisível reinou, as trevas voluntárias foram removidas, as primícias foram designadas para a igreja, dízimos dos rendimentos e colheitas, campos e todos os animais domésticos foram postos de lado; até a terra caiu para ela, e tudo tomou a ordem certa”.[26]

Após a morte de Urnair, os albaneses caucasianos solicitaram que o neto de Gregório da Armênia, Gregoris, liderasse sua Igreja.[27] Gregoris foi consagrado Arcebispo da Albânia do Cáucaso e da Ibéria aos 15 anos e viajou por essas terras pregando o Cristianismo. Ele construiu a terceira igreja conhecida da Albânia do Cáucaso na cidade de Tsri, em Utiķ. Durante sua estada na terra do Maskout no nordeste da Albânia do Cáucaso, Gregoris foi atacado por uma multidão enfurecida de adoradores de ídolos, amarrado a um cavalo e desmembrado. Seus restos mortais foram enterrados perto do Mosteiro de Amaras (atualmente na Província de Martuni da República de Nagorno-Karabakh) construído por seu avô no cantão de Haband em Artsaque.[22][28][29]

Provavelmente no início do Séc. V, um bispo local chamado Jeremias traduziu a Bíblia Sagrada para a língua dos albaneses caucasianos,[30] ou seja, a língua antiga Udi.[31] Os primeiros trechos existentes de traduções de partes da Bíblia para o Antigo Udi vêm do Séc. VII, e foram baseados principalmente em traduções armênias. Estas traduções foram encomendadas provavelmente pelo Rei Javanshir.

Autocefalia[editar | editar código-fonte]

Até início do Séc. IV a Igreja da Albânia recebia apoio dos hierarcas de Jerusalém, mas supõe-se que por volta de 340 tornou-se autocéfala, possuindo seu metropolita, cuja residência se encontrava em Partav (Barda), e contando com oito dioceses.[4][32]

Em 551, por influência ideológica armênia, a Igreja albanesa rompeu seus laços com Bizâncio e seu líder espiritual começou a ser chamado de Católico.[2][4][30][33]

Luta com o Zoroastrismo persa[editar | editar código-fonte]

De acordo com o historiador armênio do Séc. V, Yeghishe Vardapet, no ano 450, o Rei sassânida da Pérsia, Isdigesdes II, ordenou que os mais altos nobres da Albânia do Cáucaso, Armênia e Geórgia viessem à sua capital em Ctesifonte com o objetivo de obrigar sua conversão ao zoroastrismo.[34] Antes de ir, representantes de todas as três nações juraram entre si que nunca abandonariam sua fé.[34] Embora enquanto em Ctesifonte os nobres cedessem, fossem cobertos de presentes,[34] e enviados de volta para suas terras acompanhados por sacerdotes zoroastrianos para estabelecer a religião em suas respectivas nações,[34] ao voltar para casa, esses nobres foram estimulados pelo sentimento popular a manter mais firmemente sua fé cristã e se rebelar contra o Rei Isdigerdes II sob a liderança do general armênio Vardanes I Mamicômio. As nações cristãs unidas da Albânia do Cáucaso, Armênia e Geórgia perderam na Batalha de Avarair em 451,[34] no entanto, pelo menos parte da nação albanesa caucasiana permaneceu cristã até certo ponto, mesmo nos tempos modernos.

Em meados do Séc. V, sob o Rei Vache II da Albânia do Cáucaso logo adotou o zoroastrismo devido à influência persa. O retorno ao cristianismo resultou em uma guerra entre a Pérsia e a Albânia do Cáucaso, durante a qual Vache II perdeu seu herdeiro. Nenhum dos lados ganhou; eventualmente Peroz I, o Rei da Pérsia de 457 a 484, ofereceu a Vache II a paz e o direito de permanecer cristão, mas apenas se Vache permitisse que sua mãe e esposa, que eram persas e zoroastrianas de nascimento, retornassem à sua terra natal. Vache concordou e viveu o resto de sua vida em solidão.[35]

Idade de Ouro[editar | editar código-fonte]

O Cristianismo atingiu sua idade de ouro no final do Séc. V sob Vacagano III, o Piedoso (reinou de 487 a 510), que lançou uma campanha contra a adoração de ídolos e feitiçaria na Albânia do Cáucaso e desencorajou o zoroastrismo. Aqueles que propagavam a adoração de ídolos eram punidos fisicamente, escravizados ou condenados ao ostracismo. O Rei Vacagano III providenciava pessoalmente que seus filhos fossem levados às escolas e criados cristãos. Ele participou ativamente da cristianização dos albaneses caucasianos e da nomeação de clérigos para mosteiros em todo o seu reino. Por suas ordens, o local do enterro de São Gregório foi descoberto e venerado.[36]

Em 488, o Rei Vacagano III convocou o Conselho de Aghuen em sua residência de verão perto da atual Martacerta. Durante o concílio, foi adotado um códice de vinte e um parágrafos formalizando e regulamentando os aspectos importantes da estrutura, funções, relacionamento com o Estado e status legal da Igreja.[27][37]

Proselitismo entre os hunos[editar | editar código-fonte]

No Séc. VI, os hunos se estabeleceram no norte do Cáucaso, no que hoje é o Daguestão. Na época do governo de Javanshir (635-669), eles mantinham relações amistosas com a Albânia do Cáucaso. O assassinato de Javanshir em 669 provocou os hunos a lançar ataques no país em retaliação pela morte de seu aliado. O novo governante Varaz-Tiridates I, que era sobrinho de Javanshir, delegou a Israel, Bispo de Mets Kolmanķ, para persuadir o governante huno Alp Iluetuer a pôr fim às ações militares, pois o povo da Albânia do Cáucaso não poderia ser responsabilizado por um ato cometido "pela mão de um homem traiçoeiro e vil". Durante sua permanência na terra dos hunos em 681-682, Israel condenou suas crenças e práticas pagãs e pregou o Cristianismo. Seus convertidos ofereceram-lhe para estabelecer e liderar um Catolicato por meio de um pedido especial enviado por Alp Iluetuer a Eliezer, Católico da Albânia do Cáucaso. O pedido foi recusado porque Israel já havia recebido uma congregação em Mets Kolmanķ. Apesar de Israel manter mais contato com os hunos, o cristianismo provavelmente não sobreviveu entre eles por muito tempo.[38]

Declínio e subordinação à Igreja Armênia[editar | editar código-fonte]

No início do Séc. VIII o território da Albânia cai sob o domínio dos árabes[2] e sérias mudanças na Igreja Apostólica Albanesa ocorreram. Após o destronamento do Católico Nerses I Bacúrio em 705, depois de sua tentativa frustrada de converter a Albânia do Cáucaso ao calcedonismo, a Igreja Albanesa perdeu a autocefalia e o Califa Abedal Maleque ibne Maruane (685-705) submeteu parcialmente a Igreja albanesa à Igreja armênia.[4][27] Este evento é geralmente considerado como a abolição da Igreja da Albânia através da perda de sua autocefalia e a redução de seu status hierárquico ao de um corpo subordinado dentro da Igreja Apostólica Armênia, ou seja, o Catolicato da Albânia.[2] A submissão ao Católico armênio marcou o início do enfraquecimento da Igreja Albanesa e o inicio de sua "armenização".[4][27]

A conquista árabe e a crise calcedônia levaram a uma grave desintegração da Igreja Albanesa. A partir do Séc. VIII, parte da população local passou por uma islamização em massa. No Séc. XI já haviam Mesquitas proeminentes em Barda, Qabala e Shaki, cidades que haviam sido centros do cristianismo albanês caucasiano.[2] Os albaneses caucasianos que se converteram ao islamismo foram ao longo do tempo assimilados pelos grupos étnicos azeri, iraniano, lezgian e tsakhur,[39] enquanto aqueles que permaneceram cristãos gradualmente se tornaram os armênios de Shaki e Vartashen (Oğuz) através da assimilação.[40]

Herécia, uma província da Transcaucásia que faz fronteira com o Estado georgiano de Caquécia, sob influência da Igreja Ortodoxa Georgiana, foi convertida à Ortodoxia por Ishkhanik, filho de Dinar, Rainha de Herécia no Séc. X. Os assuntos religiosos deste pequeno principado passaram a ser administrados oficialmente pela Igreja Ortodoxa Georgiana. Em 1010, Herécia foi absorvida pelo vizinho Reino georgiano de Caquécia. Eventualmente, no início do Séc. XII, essas terras tornaram-se parte do Reino da Geórgia sob Davi, o Construtor, finalizando o processo de sua "georgianização".[22]

As tribos albanesas caucasianas foram divididas entre o norte ortodoxo georgiano calcedônio centrado em torno do Bispado de Quis e a Igreja Apostólica Armênia do sul.[41]

No início do domínio safávida havia 200.000 albaneses cristãos caucasianos nas províncias de Vartashen, Qabala, Qakh, Zaqatala, Mingechavur, Shaki. Depois que o Canato de Shaki foi estabelecido na região ambas as Igrejas calcedôniana e armênia sofreram severa perseguição durante os séculos XVII e XVIII e muitas das tribos se converteram ao islamismo, no Séc. XIX a Igreja Ortodoxa Georgiana foi completamente extinta, com exceção de alguns ingiloys. Restaram 17 aldeias miafisistas da Igreja Armênia em Shaki, e as aldeias islamizadas Kish, Faizit, Partez, Kungut (Bash e Chshlagh), Turkish-Orban. Muitas das aldeias miafisistas enfrentaram massacres em 1918 e migraram para a Geórgia para a aldeia de Sabatlo. Na região de Vartashen (oghuz) restaram 13 aldeias miafisistas, grande parte da população muçulmana sendo islamizada Udi.[41]

Catolicato da Albânia da Igreja Armênia[editar | editar código-fonte]

Mosteiro de Ganzasar, Sé do Catolicato da Albânia da Igreja Apostólica Armênia até o Séc. XIX.

O Catolicato da Albânia ou Catolicato de Ganzasar da Igreja Apostólica Armênia continuou a existir até o Séc. XIX como uma diocese autônoma. Houve tentativas da Igreja da Albânia do Cáucaso de adotar o calcedonismo e romper com o resto da Igreja Armênia, para ser autocéfala, em meados do Séc. X, mas foram suprimidas pelo clero armênio com o apoio do Rei Asócio III.[42] Após a transferência da Sé do Católico armênio para Rumkale, Cilícia, no Séc. XII, os bispos não apelaram mais ao primeiro para ordenar seus Católico e a Igreja da Albania recupera temporariamente sua autocefalia. A ordem original foi restaurada em 1634 depois que a Sé do Católico armênio retornou a Echemiazim.[43] A Sé do Catolicato albanês permaneceu em Barda por um tempo. Por volta de 1213, foi transferida para o Mosteiro Khamshi ao sul de Gadabay.[44] A partir de 1240, o Mosteiro de Ganzasar cresceu cada vez mais em importância e, no Séc. XV, tornou-se a Sé do Catolicato de Albânia. A partir desse período, os Católicos também eram membros da família principesca armênia de Ganzasar, a Casa de Hasan-Jalalyan.[45]

Além da jurisdição da antiga Igreja da Albânia, o Catolicato manteve o controle sobre a diocese armênia na Horda Dourada nos séculos XIII e XIV, centrada em sua capital, Sarai.[46] Em meados do Séc. XVIII, a vida religiosa da comunidade armênia de Astracã também era supervisionada pelo Catolicato da Albânia.[46] A partir do início do Séc. XVIII, os Hasan-Jalalyans contribuíram ativamente para a conquista russa do sul do Cáucaso.[47]

Abolição do Catolicato e extinção da Igreja da Albânia[editar | editar código-fonte]

Em 1815, dois anos após a conquista russa do Canato de Carabaque o cargo de Católico foi abolido e seu chefe substituído por um Bispo Metropolitano. Em 1836, sob o Decreto de Nicolau I, que regulamentou o status da Igreja Apostólica Armênia dentro do Império Russo, o cargo de Bispo Metropolitano foi abolido completamente. Suas jurisdições estavam subordinadas diretamente à Igreja Apostólica Armênia como as Dioceses de Artsaque e Shamakhi, bem como o Vicariato de Ganja dentro do Consistório de Tbilisi da Igreja Armênia.[27]

Igreja Udi-Albanesa moderna[editar | editar código-fonte]

Igreja da comunidade Udi em Nij.

Em 2003, a Comunidade Cristã Udi-Albanesa com sede em Nij, na condição de herdeira da Igreja Apostólica Albanesa,[4][48] foi registrada no Comitê Estadual do Azerbaijão para Organizações Religiosas.[49][50] Aproximadamente 6.000 das 10.000 pessoas da comunidade étnica Udi vivem no Azerbaijão, incluindo 4.400 pessoas que residem na Vila de Nij, Distrito de Qabala.[51]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Teologia[editar | editar código-fonte]

A Igreja da Albânia do Cáucaso foi representada nos primeiros concílios ecumênicos e, ao contrário de outras Igrejas Ortodoxas Orientais, geralmente aceitava o Credo de Calcedônia (uma doutrina que condena o monofisismo e propaga a natureza dual de Jesus Cristo) adotada no Quarto Concílio Ecumênico de Calcedônia em 451, que foi visto como um retorno ao Nestorianismo[2] por outras Igrejas Orientais.

No entanto, em 491, os bispos albaneses caucasianos, juntamente com o Católico armênio Babgeno I e os bispos georgianos em Valarsaparte, decidiram rejeitar o Concílio de Calcedônia. Não foi tanto a fórmula dogmática de Calcedônia que foi o problema, o credo foi aceito, mas as regras sobre o celibato e outros elementos que pareciam afirmar a hegemonia romana eram uma preocupação para os cristãos que viviam sob o domínio sassânida e depois árabe. Mais tarde, o Segundo Sínodo de Dúbio realizado em 551 também condenou o Concílio de Calcedônia.[33]

No Primeiro Concílio de Dúbio realizado em 506, sem ratificar Calcedônia, as Igrejas Caucasianas Albanesa, Armênia e Georgiana declararam unidade doutrinária entre si,[30] bem como com as Igrejas Ortodoxas e Católica Romana diofisistas.[52] Especificamente, neste concílio, a Igreja da Albânia do Cáucaso rejeitou tanto o Nestorianismo quanto a legitimidade e as condições do Quarto Concílio Ecumênico de Calcedônia.[30] A partir do final do Séc. VI, as crenças nestorianas e calcedônias eram populares o suficiente na Albânia do Cáucaso para provocar uma "carta de preocupação", datada entre os anos 568 e 571, do Católico armênio João endereçado ao Bispo Vertanes e ao Príncipe Mihr-Artashir da província de Siunique.[30] Na mesma época, representantes do Patriarca Ortodoxo de Jerusalém estavam promovendo ativamente as práticas calcedônias na Albânia do Cáucaso.[30] De fato, é provável que por causa de tal promoção e possível pressão coercitiva, as dioceses da Igreja da Albânia do Cáucaso localizadas em Jerusalém já tenham aceitado as práticas calcedônias e começaram a promovê-las em casa.[30] Provavelmente na primeira década do Séc. VII, porém, a Igreja Apostólica Albanesa já havia voltado à comunhão com a Igreja Apostólica Armênia como uma Igreja Ortodoxa Oriental não calcedoniana.[30]

No final do Séc. VII, Católico Nerses I Bacúrio tentou instalar os decretos calcedônios na Albânia do Cáucaso. De acordo com Kaghankatvatsi, Nerses era o Bispo de Gardman que aderiu ao Concílio de Calcedônia, assim como a Rainha-Consorte da Albânia do Cáucaso, Spram, esposa de Varaz-Tiridates I. Em 688, com a ajuda de Spram, Nerses conseguiu ser nomeado como Católico, planejando alinhar o país com a prática calcedônia. Muitos membros da classe dominante e do clero aceitaram suas idéias, enquanto aqueles que permaneceram leais aos ensinamentos originais da Igreja (incluindo Israel, Bispo de Mets Kolmanķ), ficaram sujeitos à repressão. O crescimento do calcedonismo foi contrário aos interesses dos árabes que haviam conquistado a maior parte do Cáucaso no início do Séc. VIII, porque, embora afirmando a humanidade de Cristo, que os árabes acolheram, o calcedonismo ainda era essencialmente romano e, assim, ratificando-o, estava associado às aspirações territoriais do Império Bizantino. Em 705, o clero anticalcedoniano da Albânia do Cáucaso convocou um Concílio e anatematizou Nerses e seus partidários. Elias, Católico da Armênia, seguiu escrevendo uma carta ao Califa Abedal Maleque ibne Maruane notificando-o da ameaça política que o calcedonianismo representava para a região. Abedal Maleque providenciou a prisão de Nerses e Spram, que foram então presos em grilhões e exilados.[53]

À luz do fato de que os líderes da moderna Igreja albanesa caucasiana estão considerando enviar clérigos em potencial para estudar na Rússia,[54] seu futuro pode ser com o cristianismo ortodoxo diofisista em vez da ortodoxia oriental.[55]

Liturgia[editar | editar código-fonte]

A língua litúrgica da Igreja era provavelmente uma das línguas tribais locais, provavelmente o gargariano ou o albanês caucasiano, que provavelmente eram de fato a mesma língua.[56] A Albânia do Cáucaso foi mencionada por Movses Kaghankatvatsi como tendo sua própria tradição literária a partir do Séc. V.  Em sua carta aos cristãos persas em 506, Babgeno I, Católico da Armênia, afirmou que todas as três Igrejas do Cáucaso eram ideologicamente unidas apesar de cada uma ter sua própria língua.[30] Que os albaneses caucasianos provavelmente usavam sua própria língua nacional como língua litúrgica em sua Igreja é sugerido por um manuscrito palimpsesto bilíngüe georgiano-Udi que remonta ao Séc. VII, que foi descoberto em 1997 no Mosteiro de Santa Catarina, no Egito, pelo historiador georgiano Zaza Aleksidze.[4][56][57] Em direção à abolição da autocefalia da Igreja, ela foi se tornando cada vez mais linguísticamente "armenizada". Entre os fatores que podem ter contribuído para isso estão constantes ataques dos Cazares e os "sem lei" que queimaram igrejas e com elas grande parte da literatura religiosa albanesa caucasiana.[58]

Hierarquia[editar | editar código-fonte]

O Arcebispo era considerado o Primaz da Igreja da Albânia do Cáucaso e tradicionalmente foi consagrado pelos Católicos armênios até 590, quando a Albânia do Cáucaso proclamou seu próprio Católico consagrado localmente.[2] Em geral, o ofício do Católico era passado de tio para sobrinho.[59] Isso continuou até a abolição da autocefalia da Igreja em 706. A cidade de Chola (possivelmente atual Derbente, Rússia) foi originalmente escolhida para ser a Sé da Igreja da Albânia. No entanto, em 551, devido a saques de "Khazars" (Kutrigurs) na Albânia do Cáucaso, a Sé do Católico foi transferida para Barda.[22]

Em várias fontes, as Dioceses de Barda, Amaras, Siunique (transferida temporariamente da Igreja Apostólica Armênia em 590),[2] Utik, Balasakan, Gardman, Shaki, Kabalaka, Hasho e Kolmanķ são listadas como dioceses da Igreja Apostólica Albanesa.[2]

Templos e Mosteiros[editar | editar código-fonte]

Tradicionalmente, a construção da Igreja em Quis é atribuída ao Apóstolo Eliseu.[3][4][14]

De acordo com fontes escritas, em seu domínio ancestral Gardman, o Príncipe da Albânia do Cáucaso Javanshir construiu um templo cristão abobadado no Séc.VII. Por dentro, o templo estava coberto de pinturas. A porta foi coberta com placas de prata cinzeladas, e também foram utilizados tecidos de seda, que podem ter sido usados ​​para decorar as paredes.[29]

Há uma versão segundo a qual o Udi Peter Silikov construiu o Mosteiro do Apóstolo Eliseu perto de Vartashen, que mais tarde ficou sob a jurisdição da Igreja Armênia.[carece de fontes?]

Mosteiros albaneses em Jerusalém[editar | editar código-fonte]

De acordo com a lista no último capítulo da História do país de Albânia, havia dez mosteiros albaneses em Jerusalém. Seis deles são mencionados pelo nome[60]:

  • Mosteiro de Pand, a leste do Monte das Oliveiras. Foi construído por um certo Panon da Albânia;[61]
  • Mosteiro de Mruva, em homenagem aos quarenta mártires, perto do Mosteiro de Pand;
  • Mosteiro de Mezhai, em homenagem aos quarenta mártires;
  • Mosteiro Kalankatuyk;
  • Mosteiro Artsaque, ao sul de Santo Estevão;
  • Mosteiro de Amaras, em homenagem a São Gregório;
  • Mosteiro de Partav, dedicado a Santa Maria, perto da Torre de Davi. Metade do mosteiro pertencia a uma mulher chamada Miriam de Shamkhor;
  • Outro mosteiro foi localizado no mercado, e a localização dos três restantes é desconhecida.

Os nomes dos mosteiros indicavam os antigos centros cristãos da Albânia do Cáucaso.[60] Apenas um dos mosteiros levava o nome do Primaz da Igreja albanesa, Pand.[61]

Católicos da Albânia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Lista dos Católicos da Albânia

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

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