Lúcio Alcântara

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Lúcio Alcântara
Lúcio Alcântara
Lúcio Alcântara em agosto de 2006
57.º Governador do Ceará
Período 1º de janeiro de 2003
a 1º de janeiro de 2007
Antecessor(a) Beni Veras
Sucessor(a) Cid Gomes
Senador pelo Ceará
Período 1º de fevereiro de 1995
a 17 de dezembro de 2002
52° Vice-Governador do Ceará
Período 15 de março de 1991
a 6 de setembro de 1994
Governador Ciro Gomes
Antecessor(a) Francisco de Castro
Sucessor(a) Moroni Torgan
38.º Prefeito de Fortaleza
Período 1º de janeiro de 1979
a 1º de janeiro de 1983
Antecessor(a) Luís Nogueira Marques
Sucessor(a) José Aragão
Dados pessoais
Nascimento 16 de maio de 1943 (80 anos)
Fortaleza, CE
Alma mater Universidade Federal do Ceará (UFC)
Prêmio(s)
Partido ARENA (1967-1979)
PDS (1980-1985)
PFL (1985-1990)
PDT (1990-1995)
PSDB (1995-2007)
PR (2007-2018)
PSDB (2018-presente)
Religião Catolicismo
Profissão médico

Lúcio Gonçalo de Alcântara GCRBGOMM (Fortaleza, 16 de maio de 1943) é um médico, político e escritor brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[3][4] Foi governador do estado do Ceará de 2003 a 2007.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Em 1966, formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Casado com a escritora Beatriz Alcântara, tem dois filhos: a arquiteta Maria Daniela e o ex-deputado federal Leonardo Alcântara.

Lúcio já exerceu mandatos como prefeito de Fortaleza, deputado federal, vice-governador, senador e governador do Ceará.

Vida Pública[editar | editar código-fonte]

Ex-governador e filho de Waldemar Alcântara e de Maria Dolores Alcântara, exerceu seu primeiro cargo político aos 27 anos, como Secretário de Saúde do Estado do Ceará (1971-1973), função que voltaria a exercer por mais duas vezes, em 1975 e 1991.

Assumiu a Secretaria para Assuntos Municipais em 1978 e, aos 36 anos, foi prefeito de Fortaleza (1979-1982), exercendo um mandato marcado pela defesa do meio ambiente, criando o Parque Adahil Barreto e garantindo proteção às lagoas urbanas de Fortaleza. Deputado federal por dois mandatos (1983-1987 e 1987-1991), participou da Assembleia Nacional Constituinte em 1988. Foi vice-governador do Ceará de 1991 a 1994, tendo sido eleito na chapa que elegeu Ciro Gomes governador.

Nas eleições de 1994, na coligação que apresentava a candidatura de Tasso governador, elegeu-se senador pelo PSDB, com mais de um milhão de votos. No Senado Federal, ocupou a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos e do do Conselho Editorial. Foi também membro da Comissão de Educação e da Comissão de Assuntos Sociais.

Nas eleições de 2002, foi eleito governador do Ceará em disputa acirrada com José Airton do PT. Admitido à Ordem do Mérito Militar em 1998 no grau de Comendador especial pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, Alcântara foi promovido em 2003 ao grau de Grande-Oficial por Luiz Inácio Lula da Silva.[5][1] Em 2005, foi novamente condecorado por Lula, dessa vez com o último grau da Ordem de Rio Branco, a Grã-Cruz suplementar.[2]

Tentou a reeleição em 2006, mas foi derrotado por Cid Gomes ainda no primeiro turno, apesar de ter governo com boa aprovação. Decepcionado com a falta de apoio do seu partido, inclusive do senador Tasso, Lúcio deixou o PSDB em 2007 e se filiou ao PR[6]. Em 2010, concorreu como candidato a governador pelo Partido da República e ficou em terceiro lugar, perdendo para o governador reeleito em primeiro turno, Cid Gomes (PSB), e para o ex-deputado estadual Marcos Cals do PSDB.

Em 2014, mesmo não sendo candidato, apoiou o senador Eunício Oliveira para governador, Tasso Jereissati para senador e Aécio Neves para presidente da República em uma aliança entre PMDB, PSDB, DEM, PR, PPS, PSC e outros partidos menores.

Lúcio já integrou partidos como ARENA, PDS, PFL, PDT e PSDB antes de se filiar ao PR. No dia 05 de abril de 2018, oficializou seu retorno ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com o apoio do Senador Tasso Jereissati[7].

Dedicado ao desenvolvimento social como Rotariano associado Honorário ao Rotary Club de Fortaleza – Alagadiço desde 1980.[8]

Literatura[editar | editar código-fonte]

Além de suas ações como político, o ex-governador do Ceará tem uma vasta produção intelectual, já tendo publicado 42 obras, o que valeu a vaga de titular da cadeira 26 da Academia Cearense de Letras. No seu currículo, que registra mais de 20 condecorações por parte de entidades nacionais e internacionais, destacam-se ainda a presidência da Cruz Vermelha no Ceará (1976) e do Instituto Teotônio Vilela (1996-2002).

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 25 de março de 2003.
  2. a b BRASIL, Decreto de 25 de agosto de 2005.
  3. Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «LUCIO GONCALO DE ALCANTARA | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 18 de setembro de 2018 
  4. «Senador Lúcio Alcântara - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 18 de setembro de 2018 
  5. BRASIL, Decreto de 31 de março de 1998.
  6. «Lúcio Alcântara deixa PSDB e filia-se ao PR - Política - Estadão». Estadão 
  7. «Ex-filiados ao PR e ao DEM oficializam ingresso no PSDB - Política - Diário do Nordeste». Diário do Nordeste. Consultado em 6 de abril de 2018 
  8. https://abrol-rio.com.br/membro/lucio-alcantara/

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Precedido por
Luís Gonzaga Nogueira Marques
Prefeito de Fortaleza
19791982
Sucedido por
José Aragão e Albuquerque Júnior
Precedido por
Beni Veras
Governador do Ceará
20032007
Sucedido por
Cid Gomes