Petites misères de la vie conjugale

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Petites misères de la vie conjugale
Pequenas misérias da vida conjugal (PT)
Autor(es) Honoré de Balzac
Idioma Francês
País  França
Série Scènes de la vie privée
Editor Chlendowki
Lançamento 1830-1846
Edição portuguesa
Tradução Natália Nunes
Editora Portugália
Lançamento 1968
Páginas 345
Cronologia
Physiologie du mariage
Pathologie de la vie sociale

Petites misères de la vie conjugale (em português Pequenas misérias da vida conjugal) é um ensaio escrito por Honoré de Balzac de 1830 a 1846, em diversas partes revistas e reformuladas. Composto de trinta e sete capítulos surgidos separadademente em "Le Caricature", "La Presse", "Le Diable à Paris" e outras revistas, foi objeto de duas edições globais distintas: por Chlendowki e por Roux et Cassanet (essa última não foi controlada por Balzac). Está incluído nos Estudos Analíticos da Comédia Humana.

Recepção[editar | editar código-fonte]

Em 1844, Balzac escrevia já à condessa Hanska: "As pequenas misérias da vida conjugal em Paris acabam de obter um grande sucesso". Entre as brigas de editores e revisões incessantes, os 37 capítulos (que se tornariam 38 ao fim) foram finalmente integrados à Comédia Humana de Houssiaux em 1856. Chlendowski havia, crê-se, recusado um acordo com Furne.

Tema[editar | editar código-fonte]

A obra tem semelhanças temáticas com outra da mesma parte, Physiologie du mariage. Mistura de conselhos e narrativas, o ensaio faz uma volta com todos os detalhes da vida conjugal. Uma lista exaustiva de situações afetivas, financeiras, familiares. Ao décimo capítulo, Balzac vai até mesmo fazer a demonstração e o cálculo dos sucessos e economias de um casamento. Nada de muito filosófico nisso, mas mais adiante, o tom é mais grave: ele fala de crianças, educação, psicologia, amor-próprio, conflitos. Se encontram páginas humorísticas nessa curiosa obra que se pode ler não em contínuo (foi escrita, de resto, nessa desordem). Encontram-se retratos jocosos ou graves.

Essa obra insólita remonta ao ponto em que Balzac segurava a vida com força, oferecendo ao mundo o resultado de duas descobertas pessoais.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • (fr) Thierry Bodin, « Petites misères d’une préface : à propos des Petites misères de la vie conjugale », Acta Baltica, 1980, n° 1, p. 163-8.
  • (fr) Ségolène Le Men, « Balzac, Gavarni, Bertall et les Petites misères de la vie conjugale », Romantisme, 1984, n° 14 (43), p. 29-44.
  • (pt) Honoré de Balzac. "A comédia humana". Org. Paulo Rónai. Porto Alegre: Editora Globo, 1954. Volume XVII.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]