RIC TV

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RIC TV
TV Independência Ltda.
RIC TV
Tipo Rede de televisão regional aberta
País  Brasil
Fundação 13 de julho de 1986 (37 anos)
por Mário Gonzaga Petrelli
Pertence a Grupo RIC (70%)
Grupo Record (30%)
Proprietário Leonardo Petrelli Neto
Antigo proprietário Mário Gonzaga Petrelli (1986-2014)
Presidente Leonardo Petrelli Neto
Cidade de origem Paraná Curitiba, PR
Sede Curitiba, PR
Estúdios Curitiba, PR
Slogan Sempre ao seu lado
Formato de vídeo 480i (16:9 SDTV letterbox)
1080i (HDTV)
Afiliações Rede Manchete (1986-1995)
Record (1995-presente)
Cobertura Cerca de 85% estado do Paraná
Emissoras próprias RIC TV (Curitiba)
RIC TV (Cornélio Procópio-Londrina)
RIC TV (Maringá)
RIC TV (Toledo-Cascavel)
Nome(s) anterior(es) TV Independência (1986-2000)
RIC (2000-2007; 2019-2021)
Página oficial ricmais.com.br
Disponibilidade aberta e gratuita
Disponibilidade por cabo
  • Canal 4 / 504 HD (Londrina)
  • Canal 6 / 505 HD (Cascavel)
  • Canal 6 / 506 HD (Maringá)
  • Canal 7 / 507 HD (Curitiba)
  • Canal 12 / 512 HD (Ponta Grossa)
Canal 516 (Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Toledo)
RCA
  • Canal 2 (Toledo)
  • Canal 10 (Curitiba)

RIC TV (estilizado como RIC tv) é uma rede de televisão estadual brasileira sediada em Curitiba, Paraná. Pertencente ao Grupo RIC, possui 4 emissoras afiliadas à Record, cobrindo 341 municípios. Atuou também entre 2008 e 2019 em Santa Catarina, onde possuiu 6 emissoras de televisão encabeçadas a partir de Florianópolis, após fusão com a extinta Rede SC e outros dois canais pertencentes ao Grupo Record. Depois que as operações catarinenses do Grupo RIC foram desmembradas para a criação do Grupo ND, as emissoras passaram a formar a atual NDTV.

História[editar | editar código-fonte]

Primeiros anos (1986–1995)[editar | editar código-fonte]

Poucos meses após ter adquirido os veículos que haviam pertencido ao Grupo Positivo,[1] o Sistema Sul de Comunicação comprou, em fevereiro de 1986, a concessão do canal 7 VHF de Curitiba, outorgada originalmente às Organizações Martinez.[2] A partir desta, entrou no ar em 13 de julho do mesmo ano a TV Independência, retransmitindo a programação da Rede Manchete, juntamente com a TV Vanguarda de Cornélio Procópio, que estava no ar desde 1980.[3]

Em 1987, o SSC foi expandindo sua atuação, inaugurando em março daquele ano a TV O Estado de Chapecó, no oeste de Santa Catarina, que inicialmente era integrada às emissoras paranaenses,[4] e firmou um acordo com a Rede Celinauta de Comunicação, que inaugurou a TV Sudoeste de Pato Branco em 18 de junho. Em dezembro de 1988, o grupo inaugurou a TV Vanguarda de Maringá, e no início de 1989, a TV O Estado é desmembrada da rede para compor o Sistema Catarinense de Comunicações, juntamente com a emissora homônima de Florianópolis e a TV Planalto de Lages.

Ainda no mesmo ano, em 15 de julho, as emissoras de Cornélio Procópio e Maringá também passam a se chamar TV Independência, unificando suas identidades com o canal de Curitiba,[5] e em 25 de novembro, é inaugurado mais um canal em Guarapuava.[6] A rede de emissoras ganhou a forma atual na década de 1990, quando inaugurou a TV Independência Sudoeste de Toledo, em 15 de setembro de 1992,[7] e no ano seguinte, vendeu a emissora de Guarapuava para o Grupo JMalucelli.

Afiliação com a Record e fusão com a Rede SC (1995–2019)[editar | editar código-fonte]

Em fevereiro de 1995, a Central Record de Comunicação fechou um acordo para a compra de 30% das ações das emissoras de TV do Sistema Sul de Comunicação (que após isso tornou-se Rede Independência de Comunicação), o que lhe deu direito também ao controle da sua diretoria administrativa/financeira, responsável pela tomada de decisões acerca dos seus investimentos.[8] Em 1.º de julho, elas deixaram de transmitir a programação da Rede Manchete após 9 anos e tornaram-se afiliadas à Rede Record.[9] Como consequência, a Manchete deixou de ter sinal em boa parte do Paraná pelos seus últimos 4 anos de existência, restando apenas a TV Exclusiva (que trocou de afiliação com a TV Independência em Curitiba) e a TV Sudoeste, que também encerrou a parceria que mantinha com o grupo.

Em 2000, as emissoras adotaram a mesma sigla do grupo, passando a se chamar RIC, e em 2007, adicionaram o sufixo TV ao nome. Nessa mesma época, a Rede SC, pertencente ao Grupo RIC em Santa Catarina, anunciou o fim de sua parceria com o SBT e a mudança para a Record a partir de 1.º de fevereiro de 2008, sob os mesmos termos do acordo que havia sido feito no Paraná em 1995.[10] A partir daí, a RIC TV expandiu-se para o estado vizinho, agregando as quatro emissoras da antiga rede em Florianópolis, Chapecó, Joinville e Blumenau, além de duas emissoras próprias da Record em Itajaí e Xanxerê, aumentando a rede para 10 emissoras ao todo.

Desmembramento das emissoras catarinenses (2019–presente)[editar | editar código-fonte]

No segundo semestre de 2019, o Grupo RIC desmembrou seus veículos de comunicação em Santa Catarina, dando origem ao Grupo ND, enquanto as emissoras da RIC TV no estado passaram a formar a NDTV, restringindo novamente a atuação da rede ao estado do Paraná a partir de 3 de dezembro.[11] Dois meses antes, em 1.º de outubro, as emissoras paranaenses já haviam adotado uma nova identidade visual distinta das catarinenses, passando a utilizar novamente apenas a sigla RIC, mudança que foi efetivada com uma nova campanha institucional lançada também em 3 de dezembro.[12] No entanto, ao lançar uma nova identidade visual em 6 de dezembro de 2021, a emissora readicionou o sufixo TV ao seu nome. O novo logotipo sofreu uma modificação às vésperas do seu lançamento, uma vez que seria estilizado no ar como "RIC.tv", o que poderia induzir os telespectadores ao erro por acessar um endereço eletrônico que não era registrado pela empresa.[13]

Emissoras[editar | editar código-fonte]

Divisão da área de cobertura da RIC TV por emissora

A RIC TV tem sua programação gerada a partir de Curitiba e retransmitida pelas outras 3 emissoras do interior, que também produzem atrações específicas para suas áreas de cobertura.

Prefixo Emissora Cidade de origem Canal
ZYB 403 RIC TV Curitiba Curitiba 7 (34 UHF)
ZYB 399 RIC TV Londrina Cornélio Procópio / Londrina 12 (34 UHF) / 9 (49 UHF)
ZYB 405 RIC TV Maringá Maringá 13 (34 UHF)
ZYB 412 RIC TV Oeste Toledo / Cascavel 7 (38 UHF)

Referências

  1. Júnior, Adherbal Fortes (28 de junho de 1985). «O maior negócio do rádio». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio de Notícias: 8. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  2. «Nelton quer para o Paraná a Sudesul». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio de Notícias: 2. 9 de fevereiro de 1986. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  3. «Vamos olhar para fora». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio de Notícias: 20. 27 de julho de 1986. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  4. «Com alta tecnologia, TV Independência eleva qualidade de sua imagem». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio de Notícias: 8. 14 de março de 1987. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  5. «[Sem título]». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio de Notícias: E-2. 15 de julho de 1989. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  6. «Top de Marketing». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio de Notícias: A-3. 1 de dezembro de 1989. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  7. Guis, Sérgio; Graeff, Wanderley (4 de setembro de 1992). «Prefeito firmou convênio e definiu inauguração da TV». Biblioteca Nacional do Brasil. Correio de Notícias: 13. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  8. Lobato, Elvira (26 de novembro de 1995). «Universal dobra posse de TVs e vira 3ª rede». Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  9. «[Sem título]». O Estado de S. Paulo: A-26. 2 de julho de 1995. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  10. «Rede Record compra afiliada do SBT em Santa Catarina». Portal Imprensa. 1 de novembro de 2007. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  11. «Grupo RIC agora é Grupo ND; confira os detalhes dessa mudança». ND+. 2 de dezembro de 2019. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  12. «Grupo RIC anuncia reestruturação organizacional». Acontecendo Aqui. 4 de dezembro de 2019. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  13. Oliveira, Gabriel de (6 de dezembro de 2021). «Prejuízo milionário faz afiliada da Record recuar sobre mudança de nome». TV Pop. Consultado em 29 de janeiro de 2022 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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