Sydney Sanches

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sydney Sanches
Sydney Sanches
Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Período 31 de agosto de 1984
até 26 de abril de 2003
Nomeação por João Figueiredo
Antecessor(a) Alfredo Buzaid
Sucessor(a) Cezar Peluso
32º Presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Período 10 de maio de 1991
até 13 de maio de 1993
Antecessor(a) Aldir Passarinho
Sucessor(a) Octavio Gallotti
30º Presidente do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil
Período 5 de abril de 1990
até 13 de março de 1991
Antecessor(a) Francisco Rezek
Sucessor(a) Octavio Gallotti
Dados pessoais
Nascimento 26 de abril de 1933 (91 anos)
Rincão, SP
Alma mater Universidade de São Paulo

Sydney Sanches (Rincão, 26 de abril de 1933)[1] é um advogado, jurista, magistrado, escritor e professor brasileiro. Foi ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de 1984 a 2003, tendo sido presidente da corte entre 1991 e 1993.[2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Filho de José Sanches Martins e Henriqueta Zilioli Sanches, começou a trabalhar em 1944, aos 11 anos de idade, como datilógrafo de cartórios em Pitangueiras, município do estado de São Paulo. Posteriormente, foi escrevente no próprio estado de São Paulo, de 1953 a 1958, ano em que se formou na Faculdade de Direito de São Paulo.[1] Na mesma faculdade, cursou mestrado de 1974 a 1977, sob orientação do professor Alfredo Buzaid.[3]

Atuou como advogado nas áreas civil, criminal e trabalhista em São Paulo de 1959 a 1962.[1]

Em 1962, foi aprovado em primeiro lugar em concurso público de provas e títulos para a magistratura no Estado de São Paulo. Foi promovido a juiz do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo em 1978, e a desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em 1980.[1]

Foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal em 1984, na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Alfredo Buzaid, tomando posse no dia 31 de agosto. Foi presidente do STF de 1991 a 1993, conduzindo o processo de impeachment contra o então Presidente da República, Fernando Collor de Mello em 1992. Aposentou-se compulsoriamente ao atingir a idade de 70 anos, em 26 de abril de 2003,[1] sendo o último ministro nomeado no período da ditadura militar a se aposentar do STF.

Em 7 de dezembro de 2009, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo, na pessoa do então governador José Serra.[4]

Magistério[editar | editar código-fonte]

Foi também professor de Direito Civil e Processual Civil nas seguintes Instituições de Ensino Superior:

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Poder Cautelar Geral do Juiz no Processo Civil Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1978;
  • Uniformização da Jurisprudência. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1975;
  • Denunciação da Lide. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1984 - (Tese de Doutorado premiada com a Medalha Pontes de Miranda, da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, como melhor obra jurídica do ano de 1984);
  • Execução Específica das Obrigações de Contratar e de Prestar Declaração de Vontade. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1978;
  • Julgamento Antecipado da Lide. São Paulo: Editora Lex, 1970.

Referências

  1. a b c d e «Sydney Sanches». Supremo Tribunal Federal. Consultado em 24 de junho de 2016 
  2. «Presidentes :: STF - Supremo Tribunal Federal». Supremo Tribunal Federal. Consultado em 23 de julho de 2018 
  3. «Currículo de Sydney Sanches em mensagem ao Senado Federal» (PDF). Supremo Tribunal Federal. Consultado em 24 de junho de 2016 
  4. «Ex-presidentes do Supremo são homenageados com a Ordem do Ipiranga, mais alta honraria do Estado de SP». Migalhas. 8 de dezembro de 2009. Consultado em 9 de março de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
Aldir Guimarães Passarinho
Presidente do Supremo Tribunal Federal
1991 — 1993
Sucedido por
Luiz Octavio Pires e Albuquerque Gallotti