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Academia Guanabarina de Letras

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Academia Guanabarina de Letras
(AGL)
Academia Guanabarina de Letras
Biblioteca Parque Estadual do Rio de Janeiro, sede da Academia Guanabarina de Letras
Tipo Associação literária
Fundação 15 de setembro de 1943 (80 anos)
Sede Rio de Janeiro
 Rio de Janeiro
 Brasil - Avenida Presidente Vargas, 1261 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, CEP 20071-004[1]
Línguas oficiais Português
Presidente Thiago Ganlenbeck, Conde Thiago de Menezes(2023)[2]

A atual Academia Guanabarina de Letras, outrora denominada Academia Suburbana de Letras e, posteriormente, Academia de Letras do Distrito Federal[3][4], foi fundada em 15 de setembro de 1943 na cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal do Brasil. É uma entidade constituída como associação de cultura literária, tendo como finalidade divulgar o complexo de atividades, instituições, padrões sociais ligados à criação e difusão das belas-artes, ciências humanas e afins, incluindo a cultura do idioma e da literatura nacional.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Em 1943 o escritor e jornalista Justo Ferreira da Silva, membro do Bangu Atlético Clube, cria a então chamada Academia Suburbana de Letras; fato que seria alvo de críticas do também jornalista Raimundo Magalhães Júnior, que via na criação de tal instituição uma afronta as já estabelecidas Academia Brasileira de Letras e a Academia Carioca de Letras.[5][6]

Em 1947, Academia Suburbana de Letras já é denominada oficialmente como Academia de Letras do Distrito Federal.

Com a iminência, em 1960, da transferência do Distrito Federal com a inauguração de Brasília e, por consequência, a criação do novo estado da Guanabara no território da cidade do Rio de Janeiro; em 1959 a Academia de Letras do Distrito Federal já havia passado a denominar-se como Academia Guanabarina de Letras, adotando desta maneira ao seu nome o novo gentílico local a ser criado.[3]

Durante as comemorações do IV Centenário de fundação oficial da Cidade do Rio de Janeiro, ocorrida no ano de 1965, a Academia Guanabarina de Letras participou ativamente do evento, concedendo comendas e medalhas e, também, lançando exposições e publicações em alusão a efeméride histórica.[7][8]

Em 25 de agosto de 2023 a Academia Guanabarina de Letras celebrou seus 80 anos de existência em evento homenageando seus próceres, responsáveis pelo desenvolvimento cultural da Academia ao longo destes anos.[2]

Referências

  1. «Reuniões: Academia Guanabarina de Letras» 23607 ed. jornal Correio da Manhã, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 2 de abril de 1970. p. 13. Consultado em 5 de junho de 2024 
  2. a b c «Aniversário da Academia Guanabarina de Letras». Jornal DR1. Rio de Janeiro. 2 de outubro de 2023. Consultado em 5 de junho de 2024 
  3. a b «Academia de Letras do Distrito Federal» 245 ed. Jornal do Brasil, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 18 de outubro de 1947. p. 8. Consultado em 5 de junho de 2024 
  4. «Associações: Academia Guanabarina de Letras» 20366 ed. jornal Correio da Manhã, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 18 de agosto de 1959. p. 15. Consultado em 5 de junho de 2024 
  5. Raimundo Magalhães Júnior (14 de setembro de 1944). «Janela Aberta: A imortalidade em Parada de Lucas, Bráz de Pina e adjacências...» 11707 ed. jornal A Noite, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. p. 3. Consultado em 5 de junho de 2024 
  6. «Sociedade em Fotos» 317 ed. revista Vida Doméstica, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Agosto de 1944. p. 160. Consultado em 5 de junho de 2024 
  7. «IV Centenário tem exposição de Pintura» 22045 ed. jornal Correio da Manhã, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 14 de fevereiro de 1965. p. 7. Consultado em 5 de junho de 2024 
  8. «Medalha» 22152 ed. jornal Correio da Manhã, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 24 de junho de 1965. p. 16. Consultado em 5 de junho de 2024 
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