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Bruno Barreto

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 Nota: Não confundir com Bruno & Barretto.
Bruno Barreto

Bruno Barreto, Berlinale 2013
Nome completo Bruno Villela Barreto Borges
Nascimento 16 de março de 1955 (70 anos)
Rio de Janeiro, DF
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Lucy Barreto
Pai: Luiz Carlos Barreto
Ocupação cineasta
Principais trabalhos Dona Flor e Seus Dois Maridos
(vide filmografia completa)
Prêmios Festival de Gramado - Melhor Diretor (1977):
Dona Flor e Seus Dois Maridos

Bruno Villela Barreto Borges (Rio de Janeiro, 16 de março de 1955) é um cineasta brasileiro. É diretor de filmes como Dona Flor e Seus Dois Maridos (1977), filme com 10 milhões de espectadores (por muitos anos, recorde de público no Brasil),[1] O Que É Isso, Companheiro? (1997), indicado ao Oscar de filme estrangeiro. Foi casado com a atriz Amy Irving, ex-esposa do cineasta americano Steven Spielberg.[2]

Teve seu primeiro longa-metragem, Tati, a Garota, financiado por sua avó, Lucíola Villela, e foi um dos produtores do filme Menino do Rio, crônica sobre um grupo de adolescentes cariocas que vivem à beira-mar.

Bruno nasceu 16 de março de 1955. Seus pais são os produtores Lucy e Luiz Carlos Barreto, donos da Produtora ‘LCD Barreto Filmes do Equador’, responsável por importantes filmes brasileiros como Assalto ao Trem Pagador, Vidas Secas e Terra em Transe, sem contar a maioria dos filmes de Bruno e seu irmão também diretor, Fábio Barreto, que foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro por O Quatrilho. Crescendo neste meio cinematográfico, o jovem Bruno decidiu entrar para a carreira de cineasta, filmando desde novo alguns curtas dentre eles Bahia, à vista (1967).

Cinco anos depois, com apenas 17 anos, filmou seu primeiro longa, Tati, A Garota (1972), onde dirigiu atores experientes como Dina Sfat, Hugo Carvana e Wilson Grey. Dois anos depois veio o segundo filme, o drama A Estrela Sobe. O próximo trabalho foi Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), filme que dirigiu com apenas 21 anos, tendo como protagonistas, Sonia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça.

Outra incursão de Bruno na vasta obra de Jorge Amado foi em 1983 com o filme Gabriela, Cravo e Canela, onde imortalizou Sonia Braga no papel de Gabriela e ainda contou com o ator italiano Marcelo Mastroianni. Ainda no campo das adaptações, Bruno levou aos cinemas O Beijo do Asfalto (1981), peça de Nelson Rodrigues.

Depois de mais duas produções ainda nos anos 1980, Além da Paixão (de 1985, com Regina Duarte) e Romance da Empregada (de 1987, com Betty Faria), Bruno Barreto começou a dirigir filmes em Hollywood. Seus trabalhos nos Estados Unidos foram Assassinato sob Duas Bandeiras (1990), com sua esposa Amy Irving e Andy Garcia; O Coração da Justiça (1992), Atos de Amor (1996), Entre o Dever e a Amizade (1998) e Voando Alto (2003).

Também filmou O Que é Isso, Companheiro? (1997), filme indicação ao Óscar de melhor filme estrangeiro, Bossa Nova (2000), a comédia O Casamento de Romeu e Julieta (2003) e adaptação da peça teatral de Juca de Oliveira, Caixa Dois (2007).

Em 2013 dirigiu o drama de época Flores Raras que recria o relacionamento amoroso entre a arquiteta e paisagista brasileira Lota de Macedo Soares (Gloria Pires) e a poeta americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto), no Rio de Janeiro dos anos 1950 e Crô - O Filme protagonizado por Marcelo Serrado e baseado no personagem Crodoaldo Valério.[3][4] [5]

Bruno Barreto dirige Daniela Vasconcelos no filme Tati.

Referências

Ligações externas

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