Veganismo: diferenças entre revisões
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'''Veganismo''' é um movimento a respeito dos [[direitos animais]] e ambientais. Por razões éticas, os veganos são contra a exploração dos animais e do meio ambiente por meio da agropecuária. O [[boicote]] a atividades e produtos que são contra direitos dos animais e do ambiente é uma das principais ações praticadas por quem adere ao movimento. |
'''Veganismo''' é um movimento a respeito dos [[direitos animais]] e ambientais. Por razões éticas, os veganos são contra a exploração dos animais e do meio ambiente por meio da agropecuária. O [[boicote]] a atividades e produtos que são contra direitos dos animais e do ambiente é uma das principais ações praticadas por quem adere ao movimento. |
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Em 1997, três por cento da população americana anunciou não ter usado nenhum produto de origem animal nos últimos dois anos. Em 2007, dois por cento |
Em 1997, três por cento da população americana anunciou não ter usado nenhum produto de origem animal nos últimos dois anos. Em 2007, dois por cento da população inglesa se declarou como veganos. <ref name=numbers>Duda, M.D. and Young, K.C. "Americans' attitudes toward animal rights, animal welfare, and the use of animals," ''Responsible Management'', 1997, cited in McDonald, Barbara. [http://www.animalsandsociety.org/assets/library/404_s811.pdf "Once You Know Something, You Can't Not Know It: An Empirical Look at Becoming Vegan"], ''Animals and Society'', 8:1, 2000, p. 3. |
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*Veja também [http://www.cbsnews.com/stories/2011/01/05/health/main7216497.shtml "Vegan Diets Become More Popular, More Mainstream"], Associated Press/CBS News, 5 de Janeiro de 2011. |
*Veja também [http://www.cbsnews.com/stories/2011/01/05/health/main7216497.shtml "Vegan Diets Become More Popular, More Mainstream"], Associated Press/CBS News, 5 de Janeiro de 2011. |
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*[http://www.vegetariantimes.com/features/archive_of_editorial/667 "Vegetarianism in America"], ''Vegetarian Times'', 2008, acessado em 1 de Fevereiro de 2011. |
*[http://www.vegetariantimes.com/features/archive_of_editorial/667 "Vegetarianism in America"], ''Vegetarian Times'', 2008, acessado em 1 de Fevereiro de 2011. |
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Veganismo é um movimento a respeito dos direitos animais e ambientais. Por razões éticas, os veganos são contra a exploração dos animais e do meio ambiente por meio da agropecuária. O boicote a atividades e produtos que são contra direitos dos animais e do ambiente é uma das principais ações praticadas por quem adere ao movimento.
Em 1997, três por cento da população americana anunciou não ter usado nenhum produto de origem animal nos últimos dois anos. Em 2007, dois por cento da população inglesa se declarou como veganos. [1] O número de restaurantes veganos está crescendo, de acordo com o Oxford Companion to American Food and Drink (2007).[2] Tem sido mostrado que pessoas em dietas que incluem comidas de origem animal tem mais probabilidades de terem doenças degenerativas, principalmente doenças cardiovasculares.[3] A Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada) consideram a dieta vegetariana apropriada para todos os estágios do ciclo de vida, embora eles ainda alertem que uma dieta vegetariana mal planejada pode ser deficiente em vitamina B12, ferro, vitamina D, cálcio, iodo, e ácidos graxos ômega 3.[4]
Etimologia
O termo inglês vegan (pronuncia-se vígan) foi criado em 1944, numa reunião organizada por Donald Watson (1910 - 2005) envolvendo 6 pessoas (após se desfiliarem da The Vegetarian Society por diferenças ideológicas), onde ficou decidido criar uma nova sociedade (The Vegan Society) e adotar um novo termo para definir a si próprios.[5]
Trata-se de uma corruptela da palavra "vegetarian", em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavra vegan.[5]
Em português se consideram as três primeiras e as três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano (s.m. adepto do veganismo - fem. vegana).
Donald Watson definiu o veganismo como um estilo de vida que procura excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade com os animais, para alimentação, vestuário e qualquer outra finalidade.
Ideologia
Veganismo significa os princípios pelos quais o ser humano viva sem explorar os animais. É a prática e busca ao fim do uso de animais para alimentação, apropriação, trabalho, caça, vivissecção, confinamento e todos os outros usos que envolvam exploração da vida animal. Os veganos procuram abolir qualquer prática que explore animais, zelando pela preservação da liberdade e integridade animal. Também boicotam qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufactura. Ou seja, não utilizam produtos de beleza, de higiene pessoal, de limpeza, etc. que não estejam isentos de crueldade.
Preferem usar os termos "animais não humanos" ou "seres sencientes", em vez de "irracionais".
É muito importante diferenciar a ideologia vegana da dieta vegetariana. Veganismo não é dieta. É um conjunto de práticas focadas nos Direitos dos Animais que, por consequência, adota uma alimentação estritamente vegetariana. Entende-se que os animais têm o direito de não serem usados como propriedade, e que o veganismo é a base ética para levar a sério esse direito, pelo mínimo de respeito a eles.
Vestuário, adornos etc.
Artigos em peles, couro, lã, seda, camurça ou outros materiais de origem animal (como adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pelos, marfim etc.) são preteridos, pois implicam a morte e/ou exploração dos animais que lhes deram origem. Sendo assim, um vegano se veste de tecidos de origem vegetal (algodão, linho etc.) ou sintéticos (poliéster etc.).
Alimentação
Veganos fazem uso da dieta vegetariana estrita, ou seja, excluem da sua alimentação carnes e embutidos (enchidos), banha, vísceras, músculos, gelatina, peles, cartilagens, lacticínios, ovos e ovas, insetos, mel e derivados, frutos do mar [6][7][8] e quaisquer alimentos de origem animal. Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, inclusive industrializados, que não contenha ingredientes que dependam de uso animal em sua produção e que a Empresa que o esteja vendendo não tenha em seu cardápio/cátalogo de produtos outras opções que façam uso de ingredientes de origem animal ou que utilize de exploração animal. Por exemplo[9], um vegano não come em um restaurante que possua opções com queijo, mesmo que haja pratos sem queijo ou outros derivados animais. Também não consome um alimento industrializado que não contenha derivados animais, mas que seja produzido por uma empresa que venda outros produtos que contenham leite/ovos ou que faça uso de animais para testes.
Argumentos de Saúde
Pessoas que possuem dietas que incluem comidas de origem animal têm mostrado ter maior probabilidade de ter doenças degenerativas, incluindo doenças do coração.[3] De acordo com o Guia de Nutrição para Americanos de 2010, um relatório emitido pelo Departamento de Agricultura Americano e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos Americano, uma dieta vegetariana é associada com baixos níveis de obesidade e risco reduzido de doenças cardiovasculares.[10] De acordo com um estudo da European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition-Oxford, uma dieta vegetariana fornece grandes quantidades de cereais, grãos, nozes, frutos e vegetais, e, assim sendo, uma dieta rica em carboidratos, ômega 6, fibra dietética, carotenoides, ácido fólico, vitamina C, vitamina E, e magnésio. A dieta vegana é mais restrita, e as recomendações são diferentes. Dietas veganas mal planejadas podem ter baixa quantidade de vitamina B12, cálcio, ácidos graxos omega-3, vitamina D, ferro, zinco, riboflavina (vitamina B2) e iodo. [4] A Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada) disseram, em 2003, que uma dieta vegana planejada apropriadamente é nutricionalmente adequada para todos os estágios de vida, incluindo gravidez e amamentação, e provê benefícios de saúde no tratamento e prevenção de certas doenças.[11]
Os médicos John A. McDougall, Caldwell Esselstyn, Neal D. Barnard, Dean Ornish, Michael Greger e o bioquímico nutricional T. Colin Campbell argumentam que altas gorduras animais e dietas de proteínas, como a dieta padrão americana, são prejudiciais para a saúde, e que uma dieta vegana de baixa gordura pode prevenir e reverter doenças degenerativas como a doença arterial coronariana e a diabetes.[12] Uma pesquisa de 2006 da Barnard descobriu que em pessoas com diabetes tipo 2, uma dieta vegana de baixas gorduras reduziu o peso, o colesterol total e o colesterol LDL, e foi muito melhor do que a dieta prescrita pela Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association).[13]
O estudo vegetariano de 12 anos da Oxford com 11 000 pessoas recrutados entre 1980 e 1984 indicaram que veganos tinham baixas concentrações de colesterol total e LDL do que carnívoros. Índices de morte eram menores do que em pessoas não comiam carne do que os que comiam carne; a mortalidade por doenças isquêmicas do coração era positivamente associada com o consumo de gorduras animais e com o nível de colesterol na dieta. O estudo também sugeriu que os veganos no Reino Unido podem estar com risco de deficiência de iodo por causa de deficiências no solo.[14]
De acordo com o Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada), dietas que evitam carne tendem a ter níveis baixos de gorduras saturadas, colesterol e proteína animal, e tendem a ter níveis maiores de carboidratos, fibras, magnésio, potássio, ácido fólico e antioxidantes como as vitaminas C e E e fitoquímicos. Pessoas que evitam carne tem reportado terem baixo índice de massa corporal do que pessoas numa dieta americana ou canadense. E pessoas que evitam carne tem baixos índices de morte por doenças isquêmicas do coração, baixo nível de colesterol no sangue, baixa pressão sanguínea, e baixos índices de hipertensão, diabetes tipo 2 e câncer de próstata e colo de útero.[4]
Uma meta-análise de 1999 de cinco estudos comparando os índices de mortalidade de vegetarianos e não vegetarianos em países do leste descobriu que a mortalidade por doenças isquêmicas do coração era 26% menor entre veganos comparado com a maioria dos não vegetarianos, mas 34% menor entre lacto-ovo-vegetarianos (vegetarianos que comem laticínios e ovos) e pescetarianos (aqueles que comem peixes, mas nenhuma outra carne). Se acredita que o baixo índice de proteção para veganos comparado com pescetarianos ou lacto-ovo-vegetarianos está ligado com os altos níveis de homocisteína, que é causado por insuficiência da vitamina B12, e acredita-se que veganos que consomem níveis suficientes de vitamina B12 devem mostrar níveis de risco de doenças isquêmicas do coração menores ainda do que lacto-ovo-vegetarianos. Nenhuma diferença significativa de mortalidade por outras causas foi encontrado.[15]
Uma grande pesquisa de 15 anos que investigou, no Reino Unido, a associação da dieta e o risco de catarata relacionada com a idade descobriu uma diminuição progressiva no risco de catarata partindo-se dos grandes consumidores de carne, passando pelos pequenos consumidores de carne, vegetarianos, e chegando nos veganos. Descobriu-se que veganos tinham 40% menor risco de ter catarata em comparação com os grandes consumidores de carne.[16]
Medicamentos, cosméticos, higiene e limpeza
Veganos evitam o uso de cosméticos e produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais.
O vegano defende o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes in vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais[carece de fontes].
São divulgadas entre a comunidade vegana extensas listas de marcas e empresas de cosméticos e produtos de limpeza e higiene pessoal não testados em animais.
Entretenimento
Circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas e jardins zoológicos, também são boicotados pois, segundo a ideologia do veganismo, estas práticas implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento.
Não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer "desporto" que envolva animais "não-humanos".
Dia Mundial Vegano
O dia 1 de Novembro é marcado pelo Dia Mundial Vegano ("World Vegan Day", em inglês), que é comemorado desde 1994, quando a Vegan Society da Inglaterra comemorou 50 anos de criação.
Em 2004 o evento marcou o 60º aniversário da sociedade, e o 10º aniversário do feriado.
Tentativa de proibição
Cada vez mais, a população europeia está se tornando vegana por questões ambientalistas. No ano de 2016, na Itália, uma deputada de ideologia capitalista criou um projeto de lei para frear a crescente onda que está tornando a população infantil do Velho Continente cada vez mais vegana. No projeto de lei, os pais veganos que ensinarem os seus filhos a não comer alimentos que contenham proteínas e os incentivarem a só comer frutas e legumes serão punidos com prisão. No caso de a criança ter menos de três anos completos, a pena da punição é dobrada.
O projeto veio à tona porque, em poucos meses, quatro crianças veganas foram internadas com desnutrição na Itália por estarem com magreza grave.[17]
Documentários
O número de adeptos tem crescido de forma gradual[carece de fontes], com o auxílio de documentários que denunciam o especismo e ensinam direitos animais.
Documentários como Cowspiracy (2014), Meet your Meat ("Conheça sua Carne"), Earthlings ("Terráqueos"), Chew on This ("Pense Nisso") e o pioneiro brasileiro A Carne é Fraca, seguido de Não Matarás, têm causado polêmica e, de uma forma geral, ganhado adeptos em todo o mundo[carece de fontes].
Referências
- ↑ Duda, M.D. and Young, K.C. "Americans' attitudes toward animal rights, animal welfare, and the use of animals," Responsible Management, 1997, cited in McDonald, Barbara. "Once You Know Something, You Can't Not Know It: An Empirical Look at Becoming Vegan", Animals and Society, 8:1, 2000, p. 3.
- Veja também "Vegan Diets Become More Popular, More Mainstream", Associated Press/CBS News, 5 de Janeiro de 2011.
- "Vegetarianism in America", Vegetarian Times, 2008, acessado em 1 de Fevereiro de 2011.
- Sobre o Reino Unido, veja "Would you describe yourself as a vegetarian or vegan?", Survey of Public Attitudes and Behaviours toward the Environment, Department for Environment, Food and Rural Affairs, table 210, question F7, p. 481, accessed February 1, 2011: 81 respondents out of 3,618 said they were vegans.
- ↑ Berry, Rynn. "Veganism," The Oxford Companion to American Food and Drink. Oxford University Press, 2007, pp. 604–605.
- For the Vegan Society extending its definition in 1951, see Cross, Leslie. "Veganism Defined", The Vegetarian World Forum, volume 5, issue 1, Spring 1951.
- ↑ a b Freston, Kathy. Veganist: Lose Weight, Get Healthy, Change the World. Weinstein Publishing, 2011. Ornish conta sobre perca de peso, veja p. 21ff; for Campbell on cancer, heart disease and diabetes, see p. 41ff; for Esselstyn on heart disease, see p. 57ff; for Barnard on diabetes, see p. 73ff; for Greger on factory farming and superbugs, see p. 109ff.
- Segelken, Roger. "China Study II: Switch to Western diet may bring Western-type diseases", Cornell Chronicle, June 28, 2001, accessed September 15, 2006.
- "China-Cornell-Oxford Project On Nutrition, Environment and Health at Cornell University", Division of Nutritional Sciences, Cornell University, accessed February 2, 2011.
- Campbell TC; et al. (2002). «Medically supervised water-only fasting in the treatment of borderline hypertension». J Altern Complement Med. 8 (5): 643–50. PMID 12470446. doi:10.1089/107555302320825165
- McDougall, J. et al. "Effects of a Very Low-Fat, Vegan Diet in Subjects with Rheumatoid Arthritis", J Altern Complement Med, volume 8, issue 1, February 2002. doi:10.1089/107555302753507195 PMID 11890437
- Esselstyn CB Jr. (1999). «Updating a 12-year experience with arrest and reversal therapy for coronary heart disease (an overdue requiem for palliative cardiology)». Am J Cardiol. 84 (3): 339–41. PMID 10496449. doi:10.1016/S0002-9149(99)00290-8
- For a paper about the health effects of certain lifestyle changes, including a vegetarian diet, see Ornish D, Brown SE, Scherwitz LW, et al. "Can lifestyle changes reverse coronary heart disease? The Lifestyle Heart Trial", The Lancet, July 1990, 336:8708, pp. 129–133. doi:10.1016/0140-6736(90)91656-U
- Trapp, C.B. and Barnard, N.D. "Usefulness of vegetarian and vegan diets for treating type 2 diabetes", Curr Diab Rep, volume 10, issue 2, April 2010. Erro de citação: Código
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inválido; o nome "disease" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ a b c Para um resumo, veja "Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: vegetarian diets", Canadian Journal of Dietetic Practice and Research. Verão de 2003, 64(2):62-81; também disponível em [1], Página visitada em 31 de Janeiro de 2011.
- Para um segundo resumo, veja Key TJ, Appleby PN, Rosell MS. "Health effects of vegetarian and vegan diets", Proceedings of the Nutrition Society, 2006, 65:35-41.
- Para fontes extras, veja:
- Para vitamina B12, Norris, Jack. "Vitamin B12: Are you getting it?", Vegan Outreach, July 26, 2006, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "B12 é geralmente encontrado em todos alimentos de origem animal (exceto mel). Contrariamente aos rumores, não existe nenhuma fonte vegetal não fortificada confiável de vitamina B12, incluindo tempeh, algas, e produtos orgânicos. O consenso nas redes principais de comunidades de nutrição, assim como entre profissionais de saúde veganos, é que comidas de origem vegetal não fornecem vitamina B12, e alimentos fortificados ou suplementos são necessários para uma saúde ideal dos veganos, e até vegetarianos em alguns casos. Felizmente, a vitamina B12 é feita pela fermentação bacterial de um jeito que não é necessário ser obtida de produtos de origem animal."
- Inglês: "B12 is generally found in all animal foods (except honey). Contrary to rumors, there are no reliable, unfortified plant sources of vitamin B12, including tempeh, seaweeds, and organic produce. The overwhelming consensus in the mainstream nutrition community, as well as among vegan health professionals, is that plant foods do not provide vitamin B12, and fortified foods or supplements are necessary for the optimal health of vegans, and even vegetarians in many cases. Luckily, vitamin B12 is made by bacterial fermentation such that it does not need to be obtained from animal products."
- Para Ferro, "Iron deficiency—adults", Better Health Channel, Government of Victoria, Australia, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "Grupos de alto risco como vegetarianos, meninas adolescentes e mulheres atletas precisam comer comidas ricas em ferro todos os dias (combinadas com comidas ricas em vitamina C). ... Vegetarianos que excluem todos os produtos de origem animal de sua dieta podem precisar de quase duas vezes mais ferro todos os dias do que não-vegetarianos. Fontes incluem vegetais de folhas verdes escuras — como espinafre — e passas, nozes, sementes, feijões, ervilhas, cereais fortificado com ferro, pães e massas."
- Inglês: "High-risk groups such as vegetarians, adolescent girls and women athletes need to eat iron-rich foods each day (combined with foods that are high in vitamin C). ... Vegetarians who exclude all animal products from their diet may need almost twice as much dietary iron each day as non-vegetarians. Sources include dark green leafy vegetables—such as spinach—and raisins, nuts, seeds, beans, peas, and iron-fortified cereals, breads and pastas."
- Para vitamina D, veja "Bones, Vitamin D, and Calcium", Vegan Outreach, 9 de Janeiro de 2007, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "Se você se expõe para as seguintes quantidades de sol a pino (10:00 às 14:00), sem protetor solar, em um dia que queimadura solar é possível (ex. não no inverno ou dia nublado), então você não precisa de nenhum suplemento de vitamina D naquele dia". Em outros dias, tome um suplemento, veja a página para recomendações.
- Inglês: "If you get exposed to the following amounts of midday sun (10 am to 2 pm), without sunscreen, on a day when sunburn is possible (i.e., not winter or cloudy), then you do not need any dietary vitamin D that day."
- Para cálcio, veja "Bones, Vitamin D, and Calcium", Vegan Outreach, 9 de Janeiro de 2007, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "Baseado em pesquisas mostrando que veganos que consumiram menos que 525 mg por dia de cálcio tinham maior índice de fratura de ossos do que pessoas que consumiram mais do que 525 mg por dia (14), veganos devem ter fazer o possível para consumirem um mínimo de 525 mg de cálcio por dia. O melhor seria consumir 700 mg por dia para um adulto, e pelo menos 1 000 mg para pessoas de 13 a 18 anos quando os ossos estão em desenvolvimento. Essa quantidade pode ser facilmente alcançada para a maioria dos veganos através do consumo de vegetais com altas quantidades de cálcio diariamente e bebendo leite vegetal fortificado com cálcio."
- Inglês: "Based on research showing that vegans who consumed less than 525 mg per day of calcium had higher bone fracture rates than people who consumed more than 525 mg per day (14), vegans should make sure they get a minimum of 525 mg of calcium per day. It would be best to get 700 mg per day for adults, and at least 1,000 mg for people age 13 to 18 when bones are developing. This can most easily be satisfied for most vegans by eating high-calcium greens on a daily basis and drinking a nondairy milk that is fortified with calcium."
- Para vitamina D e cálcio, veja também Appleby, P. et al. "Comparative fracture risk in vegetarians and nonvegetarians in EPIC-Oxford", European Journal of Clinical Nutrition, volume 61, issue 12, Fevereiro de 2007. doi:10.1038/sj.ejcn.1602659
- Para iodo, veja "Iodine", Vegan Outreach, December 26, 2006, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "Iodo é necessário para o funcionamento saudável da tiroide que regula o metabolismo. Tanto demais e muito pouco iodo podem causar um metabolismo anormal da tiroide. ... Estudos têm mostrado que veganos na Europa (onde o sal não é iodado em níveis suficientes) que não suplementam (e também aqueles que supersuplementam) têm indicações de funções anormais da tiroide."
- Inglês: "Iodine is needed for healthy thyroid function which regulates metabolism. Both too much and too little iodine can result in abnormal thyroid metabolism. ... Studies have shown that vegans in Europe (where salt is either not iodized or not iodized at high enough levels) who do not supplement (as well as those who oversupplement) have indications of abnormal thyroid function."
- Para ácidos graxos ômega 3, veja "Omega-3 Fatty Acid Recommendations for Vegetarians", Vegan Outreach, Página visitada em 4 de Fevereiro de 2011: "Sem uma dieta planejada, veganos e vegetarianos têm baixo consumo e níveis sanguíneos de ômega 3; e, em alguns casos, veganos idosos têm quantidades próximas a zero" Por isso, veganos devem tomar suplementos: use óleos com baixo ômega 6 como os de oliva, abacate, amendoim, ou canola; e consuma 0,5 gramas de Ácido_alfa-linolênico (ALA) diariamente (isto é, 1/4 de colher de chá de óleo de Linhaça). Veja a página para mais detalhes.
- Inglês: "Without diet planning, vegans and vegetarians have low omega-3 intakes and blood levels; and, in some cases, elderly vegans have close to none."
- ↑ a b The Vegan Society. «History of the Society» (em inglês). Consultado em 6 de Março de 2009
- ↑ Noah Lewis. «Why Honey is Not Vegan?» (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2008
- ↑ Vegan Action. «FAQ: Is Honey Vegan?» (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2008
- ↑ AmericanVegan.org. «What is Vegan?» (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2008 Parâmetro desconhecido
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ignorado (ajuda) - ↑ «Definition of veganism». The Vegan Society. Consultado em 22 de março de 2016
- ↑ "Building healthy eating patterns", Dietary Guidelines for Americans, United States Department of Agriculture, 2010, p. 45.
- O relatório diz: "Em estudos prospectivos de adultos, comparado com modos de comer não-vegetarianos, os modos vegetarianos de comer tem se associado com uma melhora na saúde—baixos níveis de obesidade, um risco reduzido de doenças cardiovasculares, e baixa mortalidade total. Muitos testes clínicos tem documentado que os modos de comer vegetarianos diminuem a pressão sanguínea. Em média, vegetarianos consomem baixa proporção de calorias de gordura (em particular, ácidos graxos saturados); e um pouco de calorias derivadas de outras coisas, e mais fibra, potássio, e vitamina C do que não vegetarianos. Em geral, vegetarianos tem um baixo índice de massa corporal. Essas características e outros fatores do tipo de vida associado com uma dieta vegetariana podem contribuir para resultados positivos na saúde que têm sido identificados entre os vegetarianos."
- Inglês: "In prospective studies of adults, compared to non-vegetarian eating patterns, vegetarian-style eating patterns have been associated with improved health outcomes—lower levels of obesity, a reduced risk of cardiovascular disease, and lower total mortality. Several clinical trials have documented that vegetarian eating patterns lower blood pressure. On average, vegetarians consume a lower proportion of calories from fat (in particular, saturated fatty acids); fewer overall calories; and more fiber, potassium, and vitamin C than do non-vegetarians. In general, vegetarians have a lower body mass index. These characteristics and other lifestyle factors associated with a vegetarian diet may contribute to the positive health outcomes that have been identified among vegetarians."
- ↑ "Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: vegetarian diets", Canadian Journal of Dietetic Practice and Research. Summer 2003, 64(2):62-81; Também disponível em: [2], Página visitada em 31 de Janeiro de 2011.
- Para uma cartilha do Instituto Diético e Nutricao Irlandesa (Irish Nutrition and Dietetic Institute), veja "A guide to vegetarian eating", Irish Nutrition and Dietetic Institute, Página visitada em 30 de Setembro de 2009.
- ↑ a b Freston, Kathy. Veganist: Lose Weight, Get Healthy, Change the World. Weinstein Publishing, 2011.
- Para Ornish sobre perca de peso, veja Freston, p. 21ff; para Campbell sobre o câncer, doença de coração e diabetes, veja p. 41ff; para Esselstyn sobre doença de coração, vejap. 57ff; para Barnard sobre diabetes, veja p. 73ff; para Greger sobre industrialização da agricultura e superbactérias, veja p. 109ff.
- Segelken, Roger. "China Study II: Switch to Western diet may bring Western-type diseases", Cornell Chronicle, 28 de Junho 2001, Página visitada em 15 de Setembro de 2006.
- "China-Cornell-Oxford Project On Nutrition, Environment and Health at Cornell University", Division of Nutritional Sciences, Cornell University, Página visitada em 2 de Fevereiro de 2011.
- Campbell TC; et al. (2002). «Medically supervised water-only fasting in the treatment of borderline hypertension». J Altern Complement Med. 8 (5): 643–50. PMID 12470446. doi:10.1089/107555302320825165
- McDougall, J. et al. "Effects of a Very Low-Fat, Vegan Diet in Subjects with Rheumatoid Arthritis", J Altern Complement Med, volume 8, issue 1, Fevereiro 2002. doi:10.1089/107555302753507195 PMID 11890437
- Esselstyn CB Jr. (1999). «Updating a 12-year experience with arrest and reversal therapy for coronary heart disease (an overdue requiem for palliative cardiology)». Am J Cardiol. 84 (3): 339–41. PMID 10496449. doi:10.1016/S0002-9149(99)00290-8
- Para um estudo sobre os efeitos na saúde por mudanças no estilo de vida, incluindo uma dieta vegetariana, veja Ornish D, Brown SE, Scherwitz LW, et al. "Can lifestyle changes reverse coronary heart disease? The Lifestyle Heart Trial", The Lancet, July 1990, 336:8708, pp. 129–133. doi:10.1016/0140-6736(90)91656-U
- ↑ Barnard, Neal D. et al. "A Low-Fat Vegan Diet Improves Glycemic Control and Cardiovascular Risk Factors in a Randomized Clinical Trial in Individuals With Type 2 Diabetes", Diabetes Care, volume 29, issue 8, August 2006. doi:10.2337/dc06-0606 PMID 16873779
- Trapp, C.B. e Barnard, N.D. "Usefulness of vegetarian and vegan diets for treating type 2 diabetes", Curr Diab Rep, volume 10, issue 2, April 2010.
- Barnard, Neal D. "Dr. Neal Barnard's Program for Reversing Diabetes". Random House, 2007, pp. 40–50.
- ↑ Appleby P.N. et al. "The Oxford Vegetarian Study: an overview", American Journal of Clinical Nutrition, 1999, 70 (suppl):525S–531S.
- ↑ Timothy, J; et al. (September 1, 1999). «Mortality in vegetarians and nonvegetarians: detailed findings from a collaborative analysis of 5 prospective studies». American Journal of Clinical Nutrition. 70 (3): 516S–524S. PMID 10479225. Consultado em 31 de janeiro de 2008 Verifique data em:
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(ajuda)- Uma revisão de 2003 de três estudos comparando índices de mortalidade entre vegetarianos e não vegetarianos britânicos descobriu uma redução não significativa na mortalidade por doenças isquêmicas do coração, mas nota-se que as descobertas foram compatíveis com a redução significativa descoberta na revisão de 1999. Veja Key, Timothy J; et al. (September 1, 2003). «Mortality in British vegetarians: review and preliminary results from EPIC-Oxford». American Journal of Clinical Nutrition. 78 (3): 533S–538S. PMID 12936946. Consultado em 31 de janeiro de 2008 Verifique data em:
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(ajuda)
- Uma revisão de 2003 de três estudos comparando índices de mortalidade entre vegetarianos e não vegetarianos britânicos descobriu uma redução não significativa na mortalidade por doenças isquêmicas do coração, mas nota-se que as descobertas foram compatíveis com a redução significativa descoberta na revisão de 1999. Veja Key, Timothy J; et al. (September 1, 2003). «Mortality in British vegetarians: review and preliminary results from EPIC-Oxford». American Journal of Clinical Nutrition. 78 (3): 533S–538S. PMID 12936946. Consultado em 31 de janeiro de 2008 Verifique data em:
- ↑ Appleby P.N. et al.”Diet, vegetarianism, and cataract risk” American Journal of Clinical Nutrition, 2011 93(5):1128-35.
- ↑ http://br.rfi.fr/ciencias/20160830-com-cuidados-dieta-vegana-pode-ser-adotada-por-criancas
Ver também
- Direitos animais
- Lista de empresas que não fazem testes com animais
- Vegetarianismo
- Lista de veganos famosos
- Não matar
- Freeganismo
Ligações externas
- ANDA - Agência Nacional de Direitos Animais (em português)
- Olhar Animal - Notícias sobre direitos animais e ativismo vegano (em português)
- «Sociedade Vegana»
- Nutrition Facts - Divulgação científica sobre nutrição humana vegana (em inglês)
- «The Vegan Society - Reino Unido» (em inglês)
- «Site Oficial do "World Vegan Day"» (em inglês)
- «Guia Vegano»