Parque da Matinha: diferenças entre revisões
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Também conhecido como Parque da Matinha, o '''Parque Municipal da Reserva Ecológica do Bairro União''' está localizado na região nordeste de [[Belo Horizonte]] e possui 13.086 m² de área totalmente cercada. |
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| legenda = Panorama geral do parque, nas proximidades da portaria principal |
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| tipo = Público |
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| tamanho = 15.930,00 m² |
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Localizado na [[Nordeste (região de Belo Horizonte)|Região Nordeste]] de [[Belo Horizonte]], possui 15.930,00 m² de área totalmente cercada. Sua criação se deu em 1991 através de Decreto Municipal<ref>Decreto Municipal 6780 de 26 de fevereiro de 1991. Disponível em: http://bhz5.pbh.gov.br/legislacao.nsf/42d34f6e3014477e0325679f0041f8fa/49453ac806a545270325679e005c30b6?OpenDocument</ref>, com o nome de Parque da Matinha. Uma falha na interpretação de legislações posteriores<ref>Trata-se principalmente da Lei Municipal 5862 de 27 de fevereiro de 1991. Disponível em: http://bhz5.pbh.gov.br/legislacao.nsf/42d34f6e3014477e0325679f0041f8fa/4ae4f86988c5299d0325679e0065e503?OpenDocument</ref> fez com que o nome "Reserva Ecológica do Bairro União" fosse usado para se referir ao mesmo local, mesmo em folhetos e comunicações antigas da Prefeitura de Belo Horizonte. Tal nonenclatura, entretanto, não é oficial. |
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==História== |
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Trata-se de área remanescente da implantação de loteamento pertencente ao estado, que a doou a Rádio Inconfidência para a construção de sua sede. Mais tarde foi vendida ao hoje extinto Banco do Estado de Minas Gerais (BEMGE) que, por sua vez, a vendeu a um consórcio de construtoras. Esse consórcio doou parte da área à Prefeitura de Belo Horizonte, em troca do aproveitamento do coeficiente de aproveitamento relativo a mesma em outro local. |
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Em 1991, através de mobilização da comunidade em prol da preservação da área, devido a presença de fauna e flora expressivas e nativas, a área foi transformada em parque. |
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==Descrição== |
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É totalmente cercado por tela com mourões de concreto. Este Parque possui três entradas, sendo uma delas pela Av. José Cândido da Silveira. As demais portarias localizam-se nas ruas João das Chagas e Cláudio José de Souza, ambas asfaltadas com calçadas precariamente revestidas. Possui aceiro em todo o limite do Parque. A área do Parque é utilizada como passagem de pedestres, mas também recebe um número considerável de crianças acompanhadas pelas mães e babás, principalmente na parte da manhã. |
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==Flora== |
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Sua área vegetada corresponde a mais de 80% da área total, predominando a vegetação nativa, do tipo floresta estacional semi-decidual. As espécies mais comuns são os [[Luehea grandiflora|Açoita-cavalo]], o [[Angico-rajado]], a [[Embaúba (árvore)|Embaúba], o [[Jatobá]] e o Pau-jangada (família das [[Tiliaceae]]. Há também a presença de um sub-bosque com dominância de arranha-gato (Mimosa sp.). Os maiores espécimes arbóreos, com CAP (circunferência a altura do peito) maior que três metros, pertencem incluem o [[Piptadenia gonoacantha|Pau-Jacaré]] e o [[Copaifera langsdorffii|Pau d'óleo]]. Ocorrem também espécies típicas de [[Cerrado]] como o [[Stryphnodendron adstringens|Barbatimão]], e [[Madeira de lei|“madeiras de lei”]] típicas de [[Mata Atlântica]] como o [[Jequitibá-branco]] e o [[Acaiacá|Cedro (Cedrela fissilis)]]. |
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==Flora== |
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A fauna relatada possui aves como o [[Sabiá-do-barranco|Sabiá-branco (Turdus leucomelas)]] e o [[Jacupemba]], pequenos mamíferos como o [[Sagui-de-tufos-pretos|Mico-estrela]], o [[Gambá-de-orelha-branca]] e serpentes não peçonhentas como a [[Falsa-coral]] e a Jararaquinha de Jardim (Sybinomorphus mikanii). |
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O fato de espécies como o jacupeba e mico estrela serem avistados com freqüência nesse parque, justifica a sua importância como área de dispersão constituindo, junto com a arborização urbana um elemento de passagem (ou um corredor ecológico) para a fauna entre os outros parques e as áreas verdes da região. Essas espécies apresentam maior exigências em termos de área, e provavelmente utilizam outras áreas preservadas próximas como a mata do Museu de História Natural da UFMG, e as áreas verdes próximas. |
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=={{Ligações externas}}== |
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*[http://www.mhnjb.ufmg.br/ Museu de História Natural da UFMG] |
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* [[Fundação |
* [[Fundação de Parques Municipais]] |
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* [[Belo Horizonte]] |
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* [[Nordeste (região de Belo Horizonte)|Região Nordeste]] |
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* [[União (Belo Horizonte)|Bairro União]] |
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Revisão das 17h12min de 27 de novembro de 2009
Localizado na Região Nordeste de Belo Horizonte, possui 15.930,00 m² de área totalmente cercada. Sua criação se deu em 1991 através de Decreto Municipal[1], com o nome de Parque da Matinha. Uma falha na interpretação de legislações posteriores[2] fez com que o nome "Reserva Ecológica do Bairro União" fosse usado para se referir ao mesmo local, mesmo em folhetos e comunicações antigas da Prefeitura de Belo Horizonte. Tal nonenclatura, entretanto, não é oficial.
História
Trata-se de área remanescente da implantação de loteamento pertencente ao estado, que a doou a Rádio Inconfidência para a construção de sua sede. Mais tarde foi vendida ao hoje extinto Banco do Estado de Minas Gerais (BEMGE) que, por sua vez, a vendeu a um consórcio de construtoras. Esse consórcio doou parte da área à Prefeitura de Belo Horizonte, em troca do aproveitamento do coeficiente de aproveitamento relativo a mesma em outro local. Em 1991, através de mobilização da comunidade em prol da preservação da área, devido a presença de fauna e flora expressivas e nativas, a área foi transformada em parque.
Descrição
É totalmente cercado por tela com mourões de concreto. Este Parque possui três entradas, sendo uma delas pela Av. José Cândido da Silveira. As demais portarias localizam-se nas ruas João das Chagas e Cláudio José de Souza, ambas asfaltadas com calçadas precariamente revestidas. Possui aceiro em todo o limite do Parque. A área do Parque é utilizada como passagem de pedestres, mas também recebe um número considerável de crianças acompanhadas pelas mães e babás, principalmente na parte da manhã.
Flora
Sua área vegetada corresponde a mais de 80% da área total, predominando a vegetação nativa, do tipo floresta estacional semi-decidual. As espécies mais comuns são os Açoita-cavalo, o Angico-rajado, a [[Embaúba (árvore)|Embaúba], o Jatobá e o Pau-jangada (família das Tiliaceae. Há também a presença de um sub-bosque com dominância de arranha-gato (Mimosa sp.). Os maiores espécimes arbóreos, com CAP (circunferência a altura do peito) maior que três metros, pertencem incluem o Pau-Jacaré e o Pau d'óleo. Ocorrem também espécies típicas de Cerrado como o Barbatimão, e “madeiras de lei” típicas de Mata Atlântica como o Jequitibá-branco e o Cedro (Cedrela fissilis).
Flora
A fauna relatada possui aves como o Sabiá-branco (Turdus leucomelas) e o Jacupemba, pequenos mamíferos como o Mico-estrela, o Gambá-de-orelha-branca e serpentes não peçonhentas como a Falsa-coral e a Jararaquinha de Jardim (Sybinomorphus mikanii). O fato de espécies como o jacupeba e mico estrela serem avistados com freqüência nesse parque, justifica a sua importância como área de dispersão constituindo, junto com a arborização urbana um elemento de passagem (ou um corredor ecológico) para a fauna entre os outros parques e as áreas verdes da região. Essas espécies apresentam maior exigências em termos de área, e provavelmente utilizam outras áreas preservadas próximas como a mata do Museu de História Natural da UFMG, e as áreas verdes próximas.
Ligações externas
Referências
- ↑ Decreto Municipal 6780 de 26 de fevereiro de 1991. Disponível em: http://bhz5.pbh.gov.br/legislacao.nsf/42d34f6e3014477e0325679f0041f8fa/49453ac806a545270325679e005c30b6?OpenDocument
- ↑ Trata-se principalmente da Lei Municipal 5862 de 27 de fevereiro de 1991. Disponível em: http://bhz5.pbh.gov.br/legislacao.nsf/42d34f6e3014477e0325679f0041f8fa/4ae4f86988c5299d0325679e0065e503?OpenDocument