Inuítes: diferenças entre revisões

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No fim do [[século XVIII]], a [[Companhia da Baía do Hudson]] estava funcionando com vários postos de comércio no território inuítes.
No fim do [[século XVIII]], a [[Companhia da Baía de Hudson|Companhia da Baía do Hudson]] estava funcionando com vários postos de comércio no território inuítes.


Durante o [[século XIX]], operações madeireiras substituíram o comércio de peles. Esta nova atividade, combinada com movimento de pessoas vindas da vila de [[Saint-Lawrence]], privou os inuítes de muitas de suas áreas de caça. Eles por este motivo moveram-se mais para o norte, mas em vão, porque a colonização logo os alcançaram na distante região do [[lago Saint-Jean]]. Ao mesmo tempo em que o governo canadense criava as primeiras vilas: [[Mashteuiatsh]], [[Les Escoumins]] e [[Betsiamites]]. Na parte inicial do século, operações de mineração e a construção das barragens de [[hidrelétrica]]s alteraram profundamente o resto do território tradicional dos inuítes. Clubes privados ocuparam os melhores lugares de caça e pesca nos rios de [[salmão]], como resultados disto os inuítes tiveram problema em acessar os recursos que anteriormente provinham seu modo de vida.
Durante o [[século XIX]], operações madeireiras substituíram o comércio de peles. Esta nova atividade, combinada com movimento de pessoas vindas da vila de [[Saint-Lawrence]], privou os inuítes de muitas de suas áreas de caça. Eles por este motivo moveram-se mais para o norte, mas em vão, porque a colonização logo os alcançaram na distante região do [[lago Saint-Jean]]. Ao mesmo tempo em que o governo canadense criava as primeiras vilas: [[Mashteuiatsh]], [[Les Escoumins]] e [[Betsiamites]]. Na parte inicial do século, operações de mineração e a construção das barragens de [[hidrelétrica]]s alteraram profundamente o resto do território tradicional dos inuítes. Clubes privados ocuparam os melhores lugares de caça e pesca nos rios de [[salmão]], como resultados disto os inuítes tiveram problema em acessar os recursos que anteriormente provinham seu modo de vida.

Revisão das 18h57min de 3 de junho de 2020

Mulher inuíte em 1907.

Os inuítes (também chamados de inuit) são os membros da nação indígena esquimó que habitam as regiões árticas do Canadá, do Alasca e da Gronelândia.

História

Origem

Não há registros sobre a sua origem.

Primeiros contatos

No século XV, os inuítes estabeleceram os primeiros contatos com os baleeiros franceses e pescadores de bacalhau. Eles rapidamente desenvolveram relações com os europeus baseado no comércio de peles. Isto os levou a abandonar inúmeras práticas tradicionais para se devotarem inteiramente à caça de peles de animais.

A tradição oral dos inuítes preserva muitos detalhes sobre a chegada dos europeus na região. Esta tradição conta que os inuítes e os franceses fecharam um acordo para permitir que os últimos ocupassem certas áreas em troca de farinha, para proteger os inuítes contra fomes periódicas. As lendas, portanto se referem frequentemente a uma era "pré-farinha". Neste era, os inuítes viviam basicamente dos recursos abundantes no seu território. Eles usavam peles e ossos para fazerem suas roupas e armas. Na era "pré-farinha", eles comerciavam suas peles por banha de porco, chá, manteiga, roupas e armas. Os clérigos se estabeleceram próximos aos postos de comércio para promover a aculturação e cristianização dos autóctones. No inicio de 1632, os jesuítas abriram a primeira missão entre os inuítes.

Colonização europeia

Selo groenlandês de 1945 mostrando um pescador inuit

No fim do século XVIII, a Companhia da Baía do Hudson estava funcionando com vários postos de comércio no território inuítes.

Durante o século XIX, operações madeireiras substituíram o comércio de peles. Esta nova atividade, combinada com movimento de pessoas vindas da vila de Saint-Lawrence, privou os inuítes de muitas de suas áreas de caça. Eles por este motivo moveram-se mais para o norte, mas em vão, porque a colonização logo os alcançaram na distante região do lago Saint-Jean. Ao mesmo tempo em que o governo canadense criava as primeiras vilas: Mashteuiatsh, Les Escoumins e Betsiamites. Na parte inicial do século, operações de mineração e a construção das barragens de hidrelétricas alteraram profundamente o resto do território tradicional dos inuítes. Clubes privados ocuparam os melhores lugares de caça e pesca nos rios de salmão, como resultados disto os inuítes tiveram problema em acessar os recursos que anteriormente provinham seu modo de vida.

Na atualidade

Avó e neto, Nunavut, 1995

Por volta de 1950, o governo federal do Canadá criou novas reservas: Uashat, Maliotenam, Natashquan, La Romaine, Matimekosh e Mingan. Os inuítes também moravam em Pakua Shipi, embora esta área não tivesse a designação de "reserva indígena".

Nas ultimas décadas, os inuítes recuperaram algumas das áreas de sobrevivência que tinham sido tomadas pelas grandes companhias. A economia das comunidades de Mingan, La Romaine e Natashquan é altamente ligada à pesca do salmão. Os inuítes são conscientes do potencial econômico da indústria do turismo em suas terras; para obter o máximo disto, os atikamekw e os inuítes estão negociando com o governo federal e governo provincial para equitativamente repartir os recursos usados por ele para produzir uma nova divisão das forças em suas terras ancestrais.

O povo inuíte

Ver artigo principal: Mitologia Inuit
Distribuição geografica de variantes da língua inuíte.
Mulher Inuit Nain Labrador

Inuít significa povo em inuktitut (seu idioma)[1] e é o nome genérico para grupos humanos culturalmente relacionados que habitam o Ártico, com características físicas que ajudam a sobreviver no frio. Os cílios são pesados, para proteger os olhos do brilho do Sol que é refletido no gelo, e seu corpo é geralmente baixo e robusto, conservando mais o calor.

Os inuits vivem no Ártico há milhares de anos e conservam grandes experiências de sobrevivência no gelo. Além disso, são caçadores de focas muito habilidosos e grandes pescadores também, o que lhes garante uma boa alimentação mesmo no rigoroso inverno do Ártico.

Os inuites são povos tradicionais que aprenderam a conviver com o clima polar de sua região. Ao longo de sua história, desenvolveram técnicas para a caça e a pesca em condições muito adversas, sob temperaturas muito abaixo de zero. Suas habilidades tradicionais permitiram a construção de moradias com materiais simples, mas que oferecem razoável segurança e conforto em relação às condições naturais. Possuem um conhecimento astronômico muito rico, assim como a habilidade de se orientarem em meio à uniformidade das áreas cobertas por gelo onde vivem. Atualmente, poucos deles vivem de acordo com suas tradições mais antigas. O contato com os europeus já abrange séculos, o que resultou na assimilação de técnicas, costumes e hábitos que conhecemos, inclusive a religião cristã.

Os assuntos religiosos eram cuidados pelo xamã da tribo. Além de tudo, acreditavam numa espécie de alma, chamada de Inua.

Veja também

Bibliografia

  • Giulia Bogliolo Bruna, Apparances trompeuses.
  • Sananguaq. Au coeur de la pensée inuit
  • Yvelinéditiion, coll. Latitude Humaine, Montigny-le-Bretonneux, 2007.

Referências

Ligação externa

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