José, Príncipe do Brasil
José | |
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Príncipe do Brasil | |
Nascimento | 20 de agosto de 1761 |
Lisboa, Portugal | |
Morte | 11 de setembro de 1788 (27 anos) |
Lisboa, Portugal | |
Sepultado em | Panteão dos Braganças, Portugal |
Nome completo | |
José Francisco Xavier de Paula Domingos António Agostinho Anastácio de Bragança | |
Cônjuge | Maria Benedita de Bragança |
Casa | Bragança |
Pai | D. Pedro III de Portugal |
Mãe | D. Maria I de Portugal |
Brasão |
D. José Francisco Xavier de Paula Domingos António Agostinho Anastácio de Bragança (Lisboa, 21 de agosto de 1761 – Lisboa, 11 de setembro de 1788) foi o filho primogénito da Rainha D. Maria I e de seu consorte, D. Pedro III.
Primeiros anos
[editar | editar código-fonte]Nascido no Palácio da Ajuda, em Lisboa, D. José foi titulado Príncipe da Beira por seu avô materno ao nascer, tornando-se o primeiro homem a receber tal título. Ele era o herdeiro aparente de sua mãe, então titulada Princesa do Brasil e proclamada herdeira da coroa portuguesa.
Teve os títulos de 8.º Príncipe do Brasil, 2.º Príncipe da Beira, 14.º Duque de Bragança, 8.º Duque de Barcelos, 13.º Marquês de Vila Viçosa, 21.º Conde de Barcelos, 18.º Conde de Ourém, 15.º Conde de Arraiolos e 15.º Conde de Neiva.
Foi educado por tutores. Indicados pelo seu avô rei, D. José I, em 7 de dezembro de 1768, como seu confessor Frei Manuel do Cenáculo e para instrutor de leitura e escritura, António Domingues do Paço.[1]
Casamento e vida
[editar | editar código-fonte]No dia 21 de fevereiro de 1777, em Lisboa, D. José desposou a sua tia materna mais nova, a Infanta Maria Francisca Benedita (1746–1829). Na época, ele tinha quinze anos de idade e sua noiva, trinta. Benedita era uma mulher atraente e a principal candidata para José. O casamento era desejo expresso do Rei D. José, que se encontrava doente e a morrer. Não houve descendência deste casamento, apenas dois abortos espontâneos em 1781 e em 1786.
Três dias depois do casamento, D. José I, seu avô e pai de sua esposa, faleceu, e sua mãe ascendeu ao trono. D. José, como novo príncipe herdeiro da coroa, tornou-se Príncipe do Brasil e o 14.° Duque de Bragança.
Morte e legado
[editar | editar código-fonte]O Príncipe D. José faleceu prematuramente de varíola em Lisboa, aos 27 anos. Encontra-se sepultado no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora, tendo a sua morte contribuído para a "loucura" da sua mãe, a Rainha. O seu irmão menor D. João tornou-se o herdeiro da coroa e, mais tarde, rei de Portugal, com o nome de João VI de Portugal.
Construído no Brasil entre 1750 e 1777, o Real Forte Príncipe da Beira foi nomeado em sua homenagem.[3][4]
D.Maria Benedita de Bragança seria conhecida como "Princesa Viúva do Brasil" até sua morte aos 83 anos de idade, em 1829.
Referências
- ↑ Ordens que Sua Majestade foi servido dar para se observarem no quarto do príncipe nosso senhor, Fonte: Diário de Frei Manuel do Cenáculo, Biblioteca Pública de Évora, Códice CXXIX/1-17, fls. 231-237v, publicado em Manuel Filipe Cruz M. Canaveira, Sua Majestade Fidelíssima, Da Monarquia, Imagem da Realeza Idel e Educação do Rei no Absolutismo Português e Europeu, dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1996, págs. 595-599, Portal da História, Manuel Amaral, 2000-2010
- ↑ António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques, "História da Maçonaria em Portugal, Política e Maçonaria 1820-1869 (1.ª Parte)"
- ↑ «Forte Príncipe da Beira - Rondônia». www.brasil-turismo.com. Consultado em 28 de outubro de 2021
- ↑ Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. [S.l.]: Insituto Historico e Geografico Brasileiro
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