Patti Smith

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Patti Smith
Patti Smith
Patti no Fête de l'Humanité, próximo a Paris (Setembro de 2012)
Informação geral
Nome completo Patricia Lee Smith
Nascimento 30 de dezembro de 1946 (77 anos)
Local de nascimento Chicago, Illinois
Estados Unidos
Nacionalidade norte-americana
Gênero(s) Protopunk, punk rock, art rock
Instrumento(s) vocal, guitarra, clarinete
Período em atividade 1971–presente
Gravadora(s) Arista, Columbia
Página oficial PattiSmith.net

Patricia Lee Smith (Chicago, 30 de dezembro de 1946)[1] mais conhecida pelo nome artístico Patti Smith, é uma poeta, cantora, fotógrafa, escritora, compositora e musicista norte-americana. Ela tornou-se proeminente durante o movimento punk com seu álbum de estreia, Horses em 1975. Conhecida como "poetisa do punk", ela trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll.[2] Em 17 de Novembro de 2010, ganhou o National Book Award pelo seu livro de memórias Só Garotos.

Início[editar | editar código-fonte]

Patti nasceu em Chicago, Illinois e cresceu em Nova Jersey. Seu pai era ateu e sua mãe era testemunha de Jeová. A família não era abastada e Smith largou os estudos aos dezesseis anos para trabalhar numa fábrica — uma experiência que ela considerou excruciante. Ela também teve um filho, do qual abriu mão para adoção devido a não ter condições de criá-lo. Em 1967, mudou para Nova Iorque e conheceu Robert Mapplethorpe quando trabalhava numa livraria. Os dois tiveram um relacionamento durante certo tempo, apesar de Mapplethorpe ser homossexual e mantiveram uma grande amizade até à morte de Mapplethorpe em 1989, vítima da AIDS. Em 1969, Smith foi a Paris com sua irmã e passou a fazer exibições de rua e performances artísticas. Quando voltou a Nova Iorque, se mudou para o Hotel Chelsea (localizado na 222 West 23rd Street entre a Seventh e Eighth Avenue) com Mapplethorpe. Entre outros amantes famosos de Smith, podem ser mencionados o poeta Jim Carroll e Tom Verlaine, membro da banda Television. Durante o início da década de 1970, pintou, escreveu e fez recitais — frequentemente junto ao St. Mark's Poetry Project. Em 1971, atuou — uma única vez — na peça Cowboy Mouth, em colaboração com o roteirista e ator Sam Shepard com quem teve um caso de amor.

Foi casada com Fred "Sonic" Smith, ex-guitarrista da banda de rock MC5 de DetroitMíchigan, com quem teve dois filhos: o filho Jackson Smith, nascido em 1982, e a filha Jesse Paris Smith, nascida em 1987.

Smith sustentava sua carreira nessa época, publicando artigos sobre rock, especialmente na revista Cream. Ela também compôs canções junto com Allen Lanier do Blue Öyster Cult, que gravou muitas músicas com contribuição de Patti Smith, incluindo Career of Evil, Fire of Unknown Origin, The Revenge of Vera Gemini e Shooting Shark.

Smith em Rosengarten, 1978

Em 1974, Smith fazia shows, inicialmente com o guitarrista e arquivista de rock Lenny Kaye, e mais tarde com uma banda inteira que compreendia: Ivan Kral (guitarra), Jay Dee Daugherty (bateria) e Richard Sohl (piano). Financiada por Robert Mapplethorpe, a banda gravou o primeiro single, Piss Factory/Hey Joe, em 1974. O lado A descreve a fúria sem solução que Smith sentiu quando trabalhava na linha de produção de uma fábrica e a salvação que experimentou com um livro roubado, Iluminações do poeta francês do século XIX Arthur Rimbaud. O lado B é uma versão de Hey Joe com a adição de um trecho falado sobre a herdeira fugitiva Patty Hearst ("…Patty Hearst you're standing there in front of the Symbionese Liberation Army flag with your legs spread, I was wondering will you get it every night from a black revolutionary man and his women…").

Patti Smith Group assinou contrato com Clive Davis da Arista Records, e em 1975 foi lançado o primeiro álbum de Smith, Horses, produzido em meio a certa tensão com John Cale, ex-Velvet Underground. O disco era uma fusão de rock and roll e proto-punk rock com poesia recitada. É considerado por muitos como o melhor álbum de estreia já lançado por um artista. Começa com uma cover da música Gloria de Van Morrison e as palavras de abertura emitidas por Smith são umas das mais famosas na história do rock: "Jesus died for somebody's sins…but not mine" (Jesus morreu pelos pecados de alguém…mas não pelos meus). A foto austera da capa, tirada por Mapplethorpe, se tornou uma imagem clássica do rock.

Durante as turnês de Patti Smith pelos Estados Unidos e pela Europa, a popularidade do punk aumentou. O som mais cru do segundo álbum da banda, Radio Ethiopia, reflete isso. Consideravelmente menos acessível que Horses, Radio Ethiopia recebeu poucas críticas. Todavia, muitas de suas canções, notavelmente Pissing in a River, Pumping e Ain't It Strange, resistiram ao tempo e Smith ainda as interpreta em suas apresentações.

Em meio à turnê de Radio Ethiopia, Smith pisou em falso e caiu de um palco altíssimo em Tampa, na Florida quebrando vértebras do pescoço. Depois do acidente, Patti teve que se submeter a um longo período de repouso e de fisioterapia intensiva. Durante esse tempo, ela pôde reorganizar-se, recuperar energias e reavaliar sua vida, um luxo a que não se permitia desde que havia alcançado a fama.

Patti Smith Group produziu mais dois álbuns antes do fim da década de 1970. Easter (1978) foi seu disco que obteve maior sucesso comercial, contendo o hit Because The Night — escrito em parceria com Bruce Springsteen — que chegou ao décimo-terceiro lugar na Billboard Hot 100. Wave, com Frederick e Dancing Barefoot não fez tanto sucesso, tendo sido pouco executado nas rádios, embora essas duas músicas tenham se tornando clássicos de sua carreira, e Dancing Barefoot tenha recebido uma nova versão pelo U2 em 1994.

Isolamento[editar | editar código-fonte]

Em seguida ao lançamento de Wave, Smith, então separada do parceiro de longa data, Jim Carroll, conheceu Fred "Sonic" Smith, ex-guitarrista da legendária banda de Detroit, MC5 que adorava poesia tanto quanto ela. A piada corrente na época era que ela só havia casado com Fred porque não precisaria mudar de sobrenome. Durante a maior parte da década de 1980, Smith esteve praticamente isolada da música, vivendo em um subúrbio de Detroit com sua família. Em 1988, ela lançou o álbum Dream of Life que foi bem-recebido, apesar de ela não ter excursionado para divulgá-lo e de ser bem mais mainstream do que seus trabalhos anteriores influenciados pelo movimento punk.

Fred, seu marido, sofreu um ataque cardíaco e morreu em 1994, e após a morte inesperada de seu querido irmão Todd no mesmo ano, Patti foi encorajada por John Cale e Allen Ginsberg a procurar ajuda. Ela assim o fez e logo tornou-se uma ativa apoiadora do tratamento psiquiátrico para doenças mentais e para a manutenção da saúde mental. Smith também defendeu a formação de serviços de atendimento pelo telefone a possíveis suicidas que não queriam buscar ajuda de outra forma. Refletindo sobre a morte de Mapplethorpe, de Fred e de Todd, Patti saiu em turnê brevemente junto a Bob Dylan em dezembro de 1995. Quando seu filho, Jackson, fez doze anos, Smith decidiu retornar a Nova Iorque.

Ressurgimento[editar | editar código-fonte]

Depois da morte de seu esposo e de seu irmão, seu amigo Michael Stipe do R.E.M. e Allen Ginsberg (que ela conhecia desde quando morou pela primeira vez em Nova Iorque) sugeriram que ela voltasse à atividade. Ela excursionou com Bob Dylan em dezembro de 1995 (registrado em um livro de fotografias de Michael Stipe). No ano seguinte, trabalhou com seus colegas na gravação de Gone Again que incluía About a Boy, um tributo a Kurt Cobain. Smith era uma grande fã de Cobain, mas ficou mais enfurecida do que triste a respeito de seu suicídio. Foi citada na revista Rolling Stone: "Enquanto vemos alguém com quem nos importamos enfrentar uma batalha tão dura para sobreviver, vemos outra que simplesmente joga sua vida fora, acho que eu tinha menos paciência com isso" (a comparação refere-se a Mapplethorpe). Naquele mesmo ano, ela colaborou com Stipe em E-Bow the Letter, uma música do R.E.M., contida no álbum New Adventures Hi-Fi, que ela também tocou ao vivo com sua banda. Nessa época ela voltou para Nova Iorque.

Depois do lançamento de Gone Away, o Patti Smith Group gravou três novos álbuns: Peace and Noise (com o single "1959", sobre a invasão chinesa no Tibete) em 1997, Gung Ho (com canções sobre seu falecido pai e Ho Chi Minh) em 2000 e Trampin' em 2004 (que incluía muitas músicas sobre maternidade, parcialmente devido à morte da mãe de Smith em 2002). Este último, o primeiro de Smith por uma nova gravadora, Sony, foi aclamado pela crítica e a pôs de volta à Billboard 200 pela primeira vez em muitos anos. Uma caixa-coletânea com seu trabalho foi lançada em 1996 e em 2002 houve o lançamento de Land, uma compilação em CD duplo que inclui uma memorável versão da música do Prince, When Doves Cry.

Smith foi curadora do Meltdown Festival em Londres, Inglaterra durante junho de 2005. Esse foi um dos mais bem sucedidos festivais que Meltdown já produziu, com virtualmente todos os ingressos vendidos. Os participantes do evento, escolhidos a dedo por Smith, eram atores e músicos de vertentes extremamente diversas, de Tilda Swinton a Miranda Richardson, passando pela London Sinfonietta até o grupo Yah-Kha que tocou Purple Haze (como parte de um tributo a Jimi Hendrix). O penúltimo evento do festival foi uma performance de Patti Smith tocando por inteiro seu álbum de estreia, Horses. O guitarrista Tom Verlaine tomou o lugar de Oliver Ray. Essa performance ao vivo foi posteriormente lançada naquele mesmo ano sob o título Horses.

Patti em uma de suas apresentações

Em agosto de 2005, Smith e sua banda abriram o festival alemão RuhrTriennale e fizeram dois shows no Century of Song. Entre versões diferentes de seu próprio material, ela tocou de forma muito personalizada canções de Phil Spector e clássicos de Bob Dylan e Jimi Hendrix. Na manhã seguinte, Patti deu uma palestra literária sobre os poemas de Arthur Rimbaud e William Blake. Nessa ocasião, ela também falou a respeito das diferenças entre letras de música e poemas.

Em 10 de julho de 2005, Smith foi nomeada uma líder da Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministro da Cultura na França. Além de sua influência na esfera do rock and roll, o ministro mencionou o apreço de Smith por Arthur Rimbaud.

Smith foi o tema de um documentário de 2008 de Steven Sebring intitulado Patti Smith: Dream of Life. Um álbum ao vivo de Patti Smith e Kevin Shields, The Coral Sea foi lançado em julho de 2008. Em 10 de setembro de 2009, após uma semana de eventos menores e exposições na cidade, Smith fez um concerto ao ar livre na Piazza de Florença, comemorando sua atuação na mesma cidade 30 anos antes. Nesse ínterim, ela contribuiu com uma introdução especial para o livro 50 Fotografias de Jessica Lange (2009).

O livro de Smith, Just Kids, um livro de memórias de seu tempo em Manhattan dos anos 1970 e seu relacionamento com Robert Mapplethorpe, foi publicado em 2010; mais tarde, ganhou o National Book Award. Em 2018, uma nova edição com muitas fotos e ilustrações adicionadas foi publicada. Ela também foi a atração principal de um show beneficente dirigido pelo colega de banda Tony Shanahan, para o The Court Tavern of New Brunswick. O set de Smith incluiu "Gloria", "Because The Night" e "People Have The Power". Teve uma breve participação em Film Socialisme de Jean-Luc Godard, que foi exibido pela primeira vez na seção Un Certain Regard do Festival de Cannes de 2010.

Em 2012, Smith recebeu um doutorado honorário em belas artes do Pratt Institute, junto com o arquiteto Daniel Libeskind, o diretor do MoMA Glenn Lowry, o ex-Comissário de Marcos de Nova York Barbaralee Diamonstein-Spielvogel, o romancista Jonathan Lethem e o diretor Steven Soderbergh. Após a concessão de seu diploma, Smith fez o discurso de formatura e cantou / tocou duas músicas acompanhada pelo membro de longa data da banda Lenny Kaye. Em seus comentários, Smith explicou que em 1967, quando se mudou para a cidade de Nova York (Brooklyn), ela nunca teria sido aceita na Pratt, mas a maioria de seus amigos (incluindo Mapplethorpe) eram alunos da Pratt e passava incontáveis ​​horas no campus da Pratt. Ela acrescentou que foi por meio de seus amigos e professores da Pratt que ela aprendeu muito sobre suas próprias habilidades artísticas, tornando a homenagem do instituto particularmente comovente para Smith 43 anos depois.

Smith foi uma das vencedoras do Prêmio Polar de Música de 2011. Fez sua estreia na televisão aos 64 anos na série de TV Law & Order: Criminal Intent, aparecendo em um episódio chamado "Icarus". Em 2011, Smith estava trabalhando em um romance policial ambientado em Londres. "Tenho trabalhado em uma história de detetive que começa na igreja St Giles in the Fields em Londres nos últimos dois anos", disse ela à NME, acrescentando que "amava histórias de detetive" por ser fã do detetive britânico Sherlock Holmes e o escritor policial americano Mickey Spillane, quando menina. Parte do livro será ambientada em Gotemburgo, Suécia.

Após a morte de seu marido em 1994, Smith começou a dedicar tempo ao que ela chama de "fotografia pura" (um método de capturar objetos estáticos sem o uso de flash). Em 2011, Smith anunciou a primeira exposição de sua fotografia em um museu nos Estados Unidos, Camera Solo. Ela nomeou o projeto após um sinal que viu na residência do Papa Celestino V, que se traduz como "um quarto próprio", e que Smith sentiu que melhor descreve seu método solitário de fotografia. A exposição apresentava artefatos que eram itens cotidianos ou lugares significativos de artistas admirados por Smith, incluindo Rimbaud, Baudelaire, Keats e Blake. Em fevereiro de 2012, foi convidada do Festival de Música de Sanremo.

Smith gravou um cover de Buddy Holly para o CD Rave on Buddy Holly, um álbum tributo vinculado ao ano do aniversário septuagésimo quinto de Holly, que foi lançado 28 de junho de 2011. Ela também gravou a canção "Capitol Letter" para a trilha sonora oficial do segundo filme dos Jogos Vorazes.

O 11º álbum de estúdio de Smith, Banga, foi lançado em junho de 2012. O jornalista musical Hal Horowitz escreveu: "Essas músicas não são tão altas ou frenéticas como as de seu apogeu do final dos anos 1970, mas ressoam com a mesma ousadia que ela geme, canta, fala e cuspiu letras com a graça e determinação de Mohammad Ali em seu auge. Não é uma música fácil de ouvir — a grande maioria de suas músicas nunca foi — mas se você é um fã e / ou está preparado para o desafio, isso é tão potente, inebriante e intransigente como ela já foi, e com a história de Smith como um dissidente musical, isso diz muito. " O site agregador crítico Metacritic concedeu ao álbum uma pontuação de 81, indicando "aclamação universal".

Apesar de Smith nunca ter tido um disco certificado pela RIAA, apesar de ter lançado um único single que chegou ao Top 20 é reconhecida como uma das mais importantes e influentes artistas da história do rock. A revista Rolling Stone recentemente colocou-a no 47º lugar em sua lista dos cem maiores artistas de todos os tempos.

Em 10 de Dezembro de 2016, Patti cantou "A Hard Rain's A-Gonna Fall" na cerimônia de premiação do Prêmio Nobel a Bob Dylan.

Envolvimento político[editar | editar código-fonte]

Smith foi uma ativa apoiadora da campanha presidencial em 2000 de Ralph Nader, excursionando com ele e tocando People Have the Power e Somewhere Over the Rainbow diante de multidões com milhares de pessoas em "show-mícios". Ela também tocou em muitos eventos posteriores de Nader.

Ela apoiou nominalmente John Kerry na eleição de 2004; mesmo não participando da turnê Vote for Change, People Have the Power foi tocada em todos os shows envolvendo Bruce Springsteen. Todavia, após a eleição, ela levantou verbas para ajudar na campanha de 2004 de Nader, afundado em dívidas de processos do Partido Democrata.

Ela também viajou com Ralph Nader no final de 2004 e início de 2005 para realizar comícios contra a Guerra no Iraque e a favor do impeachment do presidente George W. Bush. Suas menções a respeito de Nader em apresentações costumam ser seguidas por vaias de uma porção substancial dos espectadores (que o culpam pela derrota de Al Gore para Bush em 2000), às quais ela responde, "Eles também vaiaram Thomas Paine".

Discografia[editar | editar código-fonte]

Estúdio
Ao vivo
Coletâneas
Outros

Obras[editar | editar código-fonte]

É autora dos livros:[3]

  • Seventh Heaven (1972)
  • A Useless Death (1972)
  • Kodak (1972)
  • Early Morning Dream (1972)
  • Witt (1973)
  • The Night (1976). Com Tom Verlaine.
  • Ha! Ha! Houdini! (1977)
  • Babel (1978)
  • Woolgathering (1992)
  • Early Work (1994)
  • The Coral Sea (1996)
  • Patti Smith Complete: lyrics, reflections & notes for the future. (1998)
  • Strange Messenger — The work of Patti Smith. Pittsburgh: Andy Warhol Museum. (2003)
  • Auguries of innocence — Poems. (2005)
  • Land 250 (2008)
  • Trois (2008)
  • Just KidsVersão Brasileira: Só garotos. (2010)
  • M TrainVersão Brasileira: Linha M. (2015)
  • Devotion — Versão Brasileira: Devoção. (2017)
  • Year of the Monkey — Versão Brasileira: O Ano do Macaco. (2019)
Fotografias

• STIPE, Michael (fotos). Two times intro: on the road with Patti Smith. NYC: Little Brown / Ray Gun Press, 1998. (2.ed. Akashic Books, 2011.) Fotografias adicionais: Oliver Ray. Textos: William S. Burroughs, Michael Stipe, Oliver Ray, Jutta Koether, Tom Verlaine, Thurston Moore, Jem Cohen, Lisa Robinson, Lenny Kaye, Kim Gordon, Frances Yauch, Patti Smith.
• SEBRING, Steven. Patti Smith — Dream of life. NYC: Rizzoli International Publications, 2008.
• TORRE, Fabio (fotos). Patti Smith, simply a concert. Grafiche Damiani, out 2009.
• LINN, Judy (fotos). Patti Smith 1969-1976. NYC: Harry N. Abrams Inc., 2011.

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Patti Smith actuou no dia 29 de Novembro de 2001, dia da morte de George Harrison, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa. Essa atuação estava prevista ser essencialmente dedicada à leitura de poemas. Ou seja, não era um concerto (no sentido clássico), e nem o foi exactamente. Em palco, Patti Smith juntou aos poemas canções do ex-Beatle que naquela noite fez questão de homenagear. E, apenas com um guitarrista cantou alguns dos seus clássicos.

Patti Smith deu um concerto dia 28 de Outubro de 2007 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. A 21 de setembro de 2015 voltou a tocar no mesmo local, interpretando o álbum Horses na íntegra.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Bockris, Victor (1999). Patti Smith : an unauthorized biography. New York: Simon & Schuster. OCLC 41185169 
  2. «Patti Smith | Biography & History». AllMusic (em inglês). Consultado em 16 de maio de 2021 
  3. «Patti Smith». www.goodreads.com. Consultado em 16 de maio de 2021 
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