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Silvio Tendler

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Silvio Tendler
Tendler em 2025
Nascimento
Morte
5 de setembro de 2025 (75 anos)

Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Nacionalidadebrasileiro
EducaçãoUniversidade Paris-Diderot

Silvio Tendler ORB (Rio de Janeiro, 12 de março de 1950 – Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2025) foi um cineasta, documentarista, historiador e professor brasileiro. Irmão do artista plástico Sidnei Tendler, ficou conhecido como "o cineasta dos vencidos" ou "o cineasta dos sonhos interrompidos" por retratar em sua obra figuras da história brasileira cujos projetos políticos foram interrompidos, como João Goulart, Juscelino Kubitschek e Carlos Marighella.[1] Com mais de 70 filmes e diversas séries em sua filmografia, é um dos documentaristas de maior público do cinema brasileiro. É um dos documentaristas de maior público do cinema nacional, sendo o diretor de três das maiores bilheterias do gênero no país: O Mundo Mágico dos Trapalhões (1981), Jango (1984) e Os Anos JK – Uma Trajetória Política (1980).[2]

Biografia

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Formação e início da carreira

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A trajetória de Tendler começou no movimento cineclubista do Rio de Janeiro em meados da década de 1960. Em 1968, tornou-se presidente da Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro e realizou seu primeiro documentário, sobre a Revolta da Chibata, após conhecer pessoalmente o marinheiro João Cândido. Devido à repressão da ditadura militar, os negativos originais do filme foram destruídos.[3]

Após uma breve passagem pelo curso de Direito na PUC-Rio e enfrentar um Inquérito Policial Militar por sua militância política,[3] Tendler mudou-se para o Chile em 1970, entusiasmado com a vitória de Salvador Allende.[1] Lá, trabalhou em projetos culturais do governo. Em 1972, mudou-se para a França para aprofundar seus estudos, onde se tornou parte de um círculo de documentaristas influentes.[1] Ligado a nomes como Chris Marker e Jean Rouch, integrou o coletivo que realizou o filme La Spirale (1975), uma análise do golpe de Estado no Chile.[1] Em Paris, formou-se em História pela Universidade Paris VII, onde trabalhou com o historiador Pierre Vidal-Naquet, e concluiu seu mestrado no seminário "Cinema e História", de Marc Ferro, com uma tese sobre Joris Ivens.[1][3]

Carreira cinematográfica

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Sílvio Tendler em 2013

Ao retornar ao Brasil em 1976, Tendler começou a produzir seus filmes mais icônicos. Em plena transição da ditadura militar para a democracia, seus documentários resgataram a memória de um Brasil democrático e desenvolvimentista.[1][4] Os Anos JK – Uma Trajetória Política (1980), com 800 mil espectadores, e Jango (1984), com 1 milhão, não apenas foram sucessos de bilheteria,[2] mas também cumpriram um papel político crucial ao contrapor o otimismo da era pré-1964 à sisudez do regime militar.[1] Anos mais tarde, ele completaria o que chamou de "Trilogia Presidencial" com Tancredo: A Travessia (2011).[1]

Em 1981, fundou a Caliban Produções Cinematográficas, que se tornou referência no cinema documental historiográfico.[5] No mesmo ano, dirigiu o sucesso de bilheteria O Mundo Mágico dos Trapalhões.[3]

Fiel a uma perspectiva de esquerda, Tendler desenvolveu um estilo de "documentarista autor", em que seus filmes eram construídos em torno de suas convicções e interpretações da história.[1] Sua obra abrangeu figuras como Josué de Castro, Milton Santos e Carlos Marighella.[1] Um de seus projetos mais ambiciosos, Utopia e Barbárie (2009), levou quase 20 anos para ser concluído e apresenta um afresco da segunda metade do século XX com depoimentos de intelectuais como Augusto Boal e Susan Sontag.[2][6][7]

Entre 2011 e 2014, dirigiu a Trilogia da Terra, uma série de documentários que abordam a questão agrária e os perigos dos agrotóxicos.[8]

Atuação acadêmica e institucional

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Paralelamente à sua carreira no cinema, Silvio Tendler teve uma intensa atuação acadêmica e institucional. Desde 1979, foi professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Foi presidente da Associação Brasileira de Cineastas e membro fundador de importantes entidades, como a Fundação do Novo Cinema Latino-Americano.[2]

Paralelamente à carreira de cineasta, foi professor no Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio desde o final dos anos 1970.[9][10] Teve também forte atuação política e institucional, tendo sido Secretário de Cultura e Esporte do Distrito Federal sob o governo Cristovam Buarque e coordenador de audiovisual na UNESCO na década de 1990.[2]

Anos finais

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Por mais de uma década, Silvio Tendler enfrentou as complicações de uma neuropatia diabética. Em 2011, a doença o deixou tetraplégico, mas após um longo processo de recuperação, ele retomou os movimentos e a capacidade de filmar. Esse período de sua vida foi registrado no documentário A Arte do Renascimento (2015), de Noilton Nunes.[11]

Silvio Tendler morreu em 5 de setembro de 2025, no Rio de Janeiro, aos 75 anos, em decorrência de uma infecção generalizada.[2] Deixou a mulher, Fabiana Versasi, e a filha, Ana Rosa Tendler.[2]

Filmografia

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Longa-metragens

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  • La Spirale (1975) - como assistente de direção de Chris Marker - sobre os eventos que ocorreram no Chile, desde de a eleição de Salvador Allende, até o Golpe Militar.[3]
  • Os Anos JK - Uma Trajetória Política (1980)
    • Festival de Gramado (1980): Prêmio Especial do Júri, Melhor Montagem[4]
    • Troféu Margarida de Prata – C.N.B.B. (1980)[4]
    • Melhor Montagem – Associação Paulista dos Críticos de Arte (1981)
    • Prêmio São Saruê – F.C.C.R.J. (1981)
    • Prêmio de Qualidade – Concine (1980)
    • Bilheteria: 800 mil espectadores
  • O Mundo Mágico dos Trapalhões (1981)[4]
    • Bilheteria: 1 milhão e 800 mil espectadores
  • Jango (1984)[12][13]
    • Troféu Margarida de Prata – C.N.B.B. (1984)
    • Prêmio Especial do Júri,[4] melhor filme do Júri Popular e melhor trilha sonora do Festival de Gramado (1984)
    • Prêmio Especial do Júri, Festival de Havana (1984)[4]
    • Festival Internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de Cuba (1984). Prêmio especial do júri.[4]
    • Bilheteria: 1 milhão de espectadores
  • Castro Alves - Retrato Falado do Poeta (1999)[4]
    • Troféu Margarida de Prata – C.N.B.B. (1999)
  • Milton Santos - Pensador do Brasil (2001).[3]
  • Glauber o Filme, Labirinto do Brasil (2003)
    • Seleção oficial hors concours do Festival de Cannes (2004)[4]
    • Festival de Cinema de Brasília (2003): melhor filme pelo júri popular, prêmio da crítica e dos pesquisadores.[4]
    • Festival de Cinema do Rio (2003)
    • Jornada do Cinema em Salvador (2003)
    • Festival de cinema e Vídeo de Cuiabá (2004): melhor produção, melhor roteiro.
    • Festival Tiradentes (2004)
    • Exibição na Mostra do Cinema Brasileiro na América Latina, Festival de Trieste na Itália e Mostra do Amanhã em Roma e Padova, na Itália, Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano.
  • Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global Visto do Lado de Cá (2006).[14]
    • Festival de Cinema de Brasília (2006). Melhor filme pelo júri popular.
    • FestCine Goiânia 2007: Melhor roteiro e melhor montagem.
    • Cine'Eco 2007 - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente: Melhor filme.
    • Festival Internacional de Documentários Santiago Álvarez in Memoriam (Cuba, 2008): Melhor filme.
  • Utopia e Barbárie (2009).[15][3][16]
  • Tancredo, a Travessia (2011), mostra a trajetória de Tancredo Neves (1910-1985) e compõe trilogia com os já lançados Anos JK (1980) e Jango (1984).[17]
  • Os Advogados contra a Ditadura (2014) - série em cinco episódios de 52 minutos.[18]
  • Militares da Democracia (2014) - versão longa-metragem.[19][20]

Média-metragens

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Curta-metragens

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  • Anos Rebeldes (1992)[4]
    • Minissérie da TV Globo
  • Cinco Vídeos para a Mostra Saudades do Brasil A Era JK (1992)
  • Pílulas Históricas (2002), três episódios de 26 min.: "O Brasil de JK"; "Reforma, Revolução e Contra-revolução" e "Os Anos de Chumbo e a Redemocratização";[3]
  • Memória do Movimento Estudantil, dois episódios de 50 min.: "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil" e "O afeto que se encerra em nosso peito juvenil" (2007).[52][53][54]
  • Era das Utopias (2009)
  • Preto no Branco — A Censura Antes da Imprensa (2009) - com dois episódios de pouco menos de 30 min (A Censura antes da Imprensa (26’25”) e O ofício das Palavras (29’32”)) - Destaca que Portugal foi um dos últimos países europeus a permitir a impressão de livros e que essa atividade não era permitida no Brasil, diferentemente do que ocorria nas colônias espanholas. Também conta a história de Hipólito da Costa, pioneiro da imprensa brasileira.[3]
  • Caçadores da Alma (2012) - minissérie para televisão em 13 episódios de 26 minutos cada sobre fotografia.[21][22][3][23]
  • Há muitas noites na noite - Poema Sujo Ferreira Gullar (2015).[40][41][42]

Honrarias

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Referências

  1. a b c d e f g h i j Inácio de Araujo (5 de setembro de 2025). «Análise: Silvio Tendler, fiel à esquerda, retratou a transformação do Brasil». Folha de S. Paulo. Consultado em 5 de setembro de 2025 
  2. a b c d e f g «Silvio Tendler (1950 - 2025) - Morre Silvio Tendler, um dos maiores documentaristas brasileiros, aos 75 anos». Folha de S. Paulo. 5 de setembro de 2025. Consultado em 5 de setembro de 2025 
  3. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af «Caliban | Biografia». Caliban. Consultado em 26 de julho de 2016 
  4. a b c d e f g h i j k «Silvio Tendler». www.filmeb.com.br. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  5. Rodrigo Elias (17 de junho de 2010). «Entrevista na 'Revista História'». Consultado em 4 de novembro de 2014. Arquivado do original em 5 de novembro de 2014 
  6. Duque, Fabricio (7 de maio de 2010). «Crítica: Utopia e Barbárie». Vertentes do Cinema. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  7. «FILMOGRAFIA - UTOPIA E BARBÁRIE : HISTÓRIAS DE NOSSAS VIDAS OU TER 18 ANOS EM 68». bases.cinemateca.org.br. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  8. Texto de descrição do média-metragem "Agricultura Tamanho Família" (2014), postado no YouTube por Caliban Cinema e Conteúdo. Consultado em 15 de agosto de 2015
  9. «Silvio». portal.unesco.org. Consultado em 7 de novembro de 2021 
  10. «prof. Sílvio Tendler (COM) | Núcleo de Memória». nucleodememoria.vrac.puc-rio.br. Consultado em 7 de novembro de 2021 
  11. «Filme que conta a trajetória do documentarista Silvio Tendler estreia no Rio». Agência Brasil. 31 de março de 2014. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  12. http://www.nipotech.com.br, Nipotech -. «Memória Sindical - Dica de filme: Jango». www.memoriasindical.com.br. Consultado em 20 de julho de 2016. Cópia arquivada em 13 de abril de 2016 
  13. https://www.canalcurta.tv.br, Canal Curta-, Jango, consultado em 20 de julho de 2016 
  14. «Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá». 28 de abril de 2016. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  15. a b «Utopia e Barbárie | VIA CULTURAL». www.viacultural.org.br. Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2016 
  16. «Utopia e Barbárie, filme de Sílvio Tendler completo». www.diarioliberdade.org. Consultado em 21 de julho de 2016 
  17. https://www.canalcurta.tv.br, Canal Curta-, Tancredo Neves - A Travessia, consultado em 26 de julho de 2016 
  18. Assista agora Os Advogados contra a Ditadura (2014) - Libreflix, consultado em 11 de setembro de 2025 
  19. «Documentário "Militares da Democracia", de Silvio Tendler, estreia nesta quinta (01/01) | TV Brasil | Notícias». TV Brasil. 29 de dezembro de 2014. Consultado em 21 de julho de 2016 
  20. Redação (27 de janeiro de 2016). «Os militares que disseram não, documentário de Silvio Tendler». Jornal GGN. Consultado em 21 de julho de 2016 
  21. a b «Caçadores da Alma: A prática fotográfica e o trabalho do fotógrafo - Fotojornalismo UFMS». 16 de maio de 2014. Consultado em 21 de julho de 2016 
  22. a b Serra, Juliano. «UnBTUBE». www.doc.unb.br. Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 16 de maio de 2017 
  23. a b «Caçadores da Alma». TV Brasil. Consultado em 21 de julho de 2016 
  24. «Josué de Castro, Cidadão do Mundo - TV Câmara». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 21 de julho de 2016 
  25. CTE, Videoteca (9 de setembro de 2024). «Uerj Vídeo: Josué de Castro: Cidadão do Mundo». CTE - Centro de Tecnologia Educacional da UERJ. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  26. Digital, Portal PUC-Rio. «Portal PUC-Rio Digital». puc-riodigital.com.puc-rio.br. Consultado em 21 de julho de 2016. Cópia arquivada em 7 de agosto de 2016 
  27. Palmar, Aluizio (20 de junho de 2012). «Marighella, retrato falado do guerrilheiro». Documentos Revelados. Consultado em 20 de julho de 2016 
  28. Silvio, Tendler, (2001). «Marighella - Retrato Falado do Guerrilheiro». Consultado em 20 de julho de 2016 
  29. «Documentário conta a história de JK». Estadão. Consultado em 22 de julho de 2016 
  30. https://www.canalcurta.tv.br, Canal Curta-, O Veneno está na Mesa, consultado em 11 de setembro de 2025 
  31. «"O veneno está na mesa 2": novo documentário critica o uso de agrotóxicos e mostra alternativas - eCycle». 24 de abril de 2014. Consultado em 23 de julho de 2016 
  32. https://www.canalcurta.tv.br, Canal Curta-, O Veneno Está na Mesa II, consultado em 26 de julho de 2016 
  33. SP, Redação (10 de dezembro de 2021). «O filme "Agricultura Tamanho Família" e a necessidade de um ambientalismo classista - A Verdade». Jornal A Verdade. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  34. Redação (12 de dezembro de 2014). «Agricultura Tamanho Família, de Silvio Tendler». Jornal GGN. Consultado em 23 de julho de 2016 
  35. Tozi, Fábio (2018). «PRIVATIZAÇÕES: A DISTOPIA DO CAPITAL (2014), DE SILVIO TENDLER». Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade (14): 1388–1406. ISSN 2358-6311. doi:10.25113/farol.v5i14.4399. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  36. «EBC». memoria.ebc.com.br. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  37. «EBC». memoria.ebc.com.br. Consultado em 26 de julho de 2016 
  38. Tendler, Silvio (13 de maio de 2009), Abrindo espaços - Making Room, consultado em 23 de julho de 2016 
  39. Santos, Carla (30 de abril de 2010). «Silvio Tendler busca o caminho da memória em Fragmentos do Exílio». Vermelho. Consultado em 23 de julho de 2016 
  40. a b «Revista do Cinema Brasileiro». www.revistadocinemabrasileiro.com.br. Consultado em 24 de julho de 2016. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2016 
  41. a b «Silvio Tendler dirige série sobre 'Poema Sujo', de Ferreira Gullar - 05/12/2015 - Ilustrada». Folha de S.Paulo. 24 de julho de 2016. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  42. a b «TV Brasil estreia série documental sobre a trajetória do poeta Ferreira Gullar no exílio neste sábado (5/12) | TV Brasil | Notícias». TV Brasil. 3 de dezembro de 2015. Consultado em 24 de julho de 2016 
  43. «Matzeivá. Uma lápide para Juliano Mer-Khamis – PAZ AGORA | BR – Amigos Brasileiros do PAZ AGORA». Consultado em 24 de julho de 2016 
  44. «GIAP - Memórias Centenárias da Resistência». Memória Sindical. Consultado em 24 de julho de 2016 
  45. https://www.canalcurta.tv.br, Canal Curta-, J.Carlos - O Cronista do Rio, consultado em 24 de julho de 2016 
  46. «O Brasil na terra do Misha». Memória do Esporte Olímpico. 24 de março de 2016. Consultado em 24 de julho de 2016 
  47. O Brasil na Terra do Misha | Memória do Esporte Olímpico Brasileiro | TV Brasil | Esportes, 5 de janeiro de 2016, consultado em 24 de julho de 2016 
  48. Sujeito Oculto: Na Rota do Grande Sertão | Etnodoc | TV Brasil | Notícias, 29 de outubro de 2014, consultado em 24 de julho de 2016 
  49. «Festival exibe filme proibido de mostrar figura de Guimarães Rosa». O Globo. 17 de novembro de 2013. Consultado em 24 de julho de 2016 
  50. «"Será esse nosso futuro, sem personagem?", diz Silvio Tendler sobre censura». entretenimento.uol.com.br. Consultado em 24 de julho de 2016 
  51. fw2 (25 de setembro de 2015). «Documentário: "PARIR é NATURAL" de Sílvio Tendler na TV aleitamento». Aleitamento. Consultado em 26 de julho de 2016 
  52. «Dois filmes de Sílvio Tendler recuperam a memória do movimento estudantil brasileiro». O Globo. 13 de novembro de 2007. Consultado em 26 de julho de 2016 
  53. Silvio, Tendler, (2007). «Memória do Movimento Estudantil». Consultado em 26 de julho de 2016 
  54. «"Memória do Movimento Estudantil" - Silvio Tendler». 13 de maio de 2012. Consultado em 11 de setembro de 2025 
  55. Brasil, Decreto de 12 de abril de 2006.
  56. «Silvio Tendler, um dos maiores documentaristas do Brasil, morre aos 75 anos». G1. 5 de setembro de 2025. Consultado em 11 de setembro de 2025 

Ligações externas

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