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Fabio Vicenzi
Dados pessoais
Nome completo Fabio Vicenzi
Nascimento 29 de abril de 1971 (52 anos)
São José do Ouro, Rio Grande do Sul
Nacionalidade brasileira
Progenitores Mãe: Renilda Madalena Scheren Vicenzi
Pai: Dorival Vicenzi
Filhos(as) Maria Antonia e Martina

Partido PD (2001-presente)
Religião Católica romana
Profissão Advogado e político
Website www.fabiovicenzi.com

Fabio Vicenzi[editar | editar código-fonte]

Fabio Vicenzi, nascido em 29 de Abril de 1971 na cidade de São José do Ouro, no norte do Rio Grande do Sul, importante centro da migração italiana no Brasil. Fabio Vicenzi é o típico filho de imigrantes italianos que carrega no sangue suas origens e pertencimento à patria dell cuore. É advogado, casado e pai de duas meninas. Herdou do pai, Dorival Vicenzi conceituado Juiz de Direito, o compromisso com a igualdade, a isonomia, o trabalho, a religiosidade e o fortalecimento da comunidade e raízes italianas. Raízes estas que ficaram mais fortes com o sepultamento do pai na cidade natal dos Vicenzi na Itália, Sustinente (Mantova), que tanto ama.

Atualmente é sócio-fundador de um escritório de advocacia nacional e de uma consultoria internacional ítalo-brasileira, a Carbone & Vicenzi Consulting, com sedes em São Paulo e Roma, mas também presente em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, igualmente atuante em toda a América do Sul.

Seu mais recente compromisso é com a política ítalo-brasileira sendo candidato à uma vaga de deputado no Parlamento Italiano, com eleições marcadas para 04 de Março após a histórica dissolução de todos os parlamentares pelo presidente Berlusconi em 29 de Dezembro de 2017.

Família[editar | editar código-fonte]

Filho de Dorival Vicenzi e Renilda Madalena Scheren Vicenzi. Ele de origem italiana, neto de imigrantes vindos de Sustinente (Mantova), na Itália, que se estabeleceram inicialmente na cidade de Antonio Prado.

Os pais tiveram 3 filhos: Fabio (1971), Fernando (1972) e Marcelo (1978), todos os três advogados e formados em Direito pela PUC/RS. Todos os 3 atualmente sócios no escritório de advocacia da família. O pai, nascido numa família de 14 irmãos, foi escolhido para ir ao Seminário Capuchino de Veranópolis, onde foi alfabetizado e iniciado nos estudos religiosos, tendo colegas e fazendo amizade com grandes nomes do mundo religioso dos Capuchinos no RS como Frei Aldo Colombo (posteriormente Provincial dos Capuchinos) e Frei Rovílio Costa (que posteriormente se destacou como uma das maiores autoridades da imigração italiana no RS), com quem manteve contato por toda a vida.

Saído do Seminário, o pai estudou Direito na UFRGS e passou para o concurso de Magistrado, tendo como sua primeira [Comarca|comarca]] aquela de São José do Ouro (RS), onde nasceu o primogênito Fabio Vicenzi, o mais velho de 3 irmãos (Fernando e Marcelo).

O Magistrado encontrava-se trabalhando na comarca de Farroupilha em 1975, ano em que se festejou o Centenário da Imigração italiana no Brasil, tendo como marco dessa imigração o Bairro de Nova Milano, onde foi inaugurado o Parque do Centenário da Imigração, quando então, sendo a única autoridade a falar perfeitamente o italiano, habilitou-se como um dos principais organizadores do evento e interlocutor com as autoridades italianas que vieram para o evento, com quem manteve contato por toda a vida, pavimentando posteriormente a ida dos filhos Fabio e Marcelo para a Itália.

Ao se aposentar em 1988 dedicou-se a retomar os estudos  e contatos religiosos e da imigração, reencontrando os antigos colegas seminaristas com os quais aprofundou os assuntos, vindo a se tornar um estudioso das questões migratórias.

Mora em Caxias do Sul com a família, mas concentra sua atividade profissional principal entre São Paulo e Roma, dividindo-se também entre Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, onde mantém escritórios.

Os Estudos[editar | editar código-fonte]

Fabio estudou a maior parte do Primeiro Grau em Caxias do Sul, no Colégio La Salle Carmo, onde atualmente estudam as suas duas filhas (Maria Antonia, de 11 anos, e Martina, de 6 anos).

Com a mudança do pai Magistrado de Caxias do Sul para Porto Alegre, Fabio passou a estudar no Colégio Marista Nossa Senhora do Rosário, ali tendo concluído os últimos anos do Primeiro Grau e feito todo o Segundo Grau, encerrado em 1987.

Ingressou na Faculdade de Direito da PUC/RS em 1998, tendo passado em 4o. lugar.

Fabio desde cedo foi “assessor” de seu pai, gravando as sentenças que o mesmo dava usando um microfone antigo com fita K7, para serem depois datilografadas por ele Fabio  nas antigas máquinas de datilografia Olivetti, tendo ali sido iniciado ainda antes da faculdade no mundo do direito, o que lhe habilitou posteriormente para uma formação específica em direito na PUC/RS, cursos de pós-graduação na Itália e uma carreira jurídica considerada de sucesso, na área judicial e extrajudicial.

Fabio estudou em Milão no ano acadêmico 1993/1994, fazendo Curso de Especialização em Processo Civil e em Direito Comunitário Europeu na Universidade Estatal de Milão, tendo estagiado no escritório de advocacia de um dos maiores processualistas da Itália: o seu professor italiano de processo civil Giuseppe Tarzia (discípulo de Enrico Tulio Libman, judeu que se refugiou em São Paulo durante a Segunda Guerra Mundial, sendo acolhido na USP, tendo influenciado o então Professor Alfredo Buzaid,  futuro Ministro da Justiça que concebeu o  Código de Processo Civil de 1973 com base nos ensinamentos do colega italiano).

Obteve o reconhecimento da sua cidadania somente após voltar dos primeiros estudos feitos na Itália, tendo sofrido na própria pele todas as dificuldades para tanto. A cidadania italiana foi essencial para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e de trabalho na Itália, com reflexos positivos até hoje em todos os âmbitos da sua vida.

Passagem Pela Itália[editar | editar código-fonte]

Ao chegar em Milão foi acolhido pelas família Vismara e Alberigi.

Giorgio Vismara era o CEO da Microfusione Italiana, com quem a caxiense Lupatech, do industrialista  e líder empresarial Nestor Perini estava fazendo uma das primeiras Joint Ventures da Serra Gaúcha, que foi acompanhada de perto pelo recém-formado e jovem estudante Fabio Vicenzi, tornando-se a sua primeira concreta no setor, onde pode conhecer todas as nuances da contratualistica internacional relativas ao caso.

Nesse período em Milão ambientou-se na Itália, fez as primeiras viagens, sendo a primeira a Roma para conhecer o então Papa João Paulo II, sendo hospedado por freiras amigas do seu pai na capital italiana, que lhe conseguiram ingresso especial para a missa semanal na Praça do Vaticano, onde teve a sorte de ser cumprimentado pessoalmente pelo Papa polonês, que teve a sua atenção a ele direcionada quando ouviu alguém dizer: “Ucho, Ucho, Ucho, o Papa é Gaúcho”, lembrando ao Sumo Pontífice o que os gaúchos a ele gritavam na sua passagem por Porto Alegre.

Ali teve como colegas e amigos  inúmeros estudantes  italianos e também outros latinos, que posteriormente  se transformariam em grandes profissionais, empresários e políticos do PD (Partito Democratico).

Também nesse período, para se sustentar, girou por todo o norte da Itália, visitando amigos e conhecidos de seu pai, propondo basicamente negócios de importação e exportação entre empresas italianas e gaúchas, vindo a fechar os dois  primeiros negócios internacionais da sua vida: a exportação de um container de couro do Brasil para a Itália e a importação da Itália de um primeiro container de solas de Chuteira|chuteiras]] para futebol, que lhe renderam bons lucros.

Sempre nesse período, conheceu o então empresário e Prefeito de Arzignano (VI), então capital mundial dos curtumes, que lhe mostrou o seu projeto de Distrito Industrial para o setor, que lhe marcaram para sempre, tendo inspirado anos depois o Projeto Campus Empresarial de Caxias do Sul[1].

Posteriormente, no ano acadêmico de 94/95, após vencer uma das três bolsas de estudos para o primeiro Master Europeu para Juristas de Empresa, na Universidade Estatal de Bolonha (considerada a mais antiga do ocidente), num projeto experimental da União Europeia, que se consolidava naquele momento histórico, mudou-se para Bolonha, onde ampliou os seus conhecimentos no mundo empresarial e do direito internacional, vindo a estagiar na empresa Comef,[2] que posteriormente lhe contrataram para atuar no primeiro projeto europeu AL-INVEST para Joint Venture com um parceiro local brasileiro.

Retorno ao Brasil[editar | editar código-fonte]

Ao retornar ao Brasil em 1996 iniciou a lecionar Direito Internacional Privado nas Universidades ULBRA e UNISINOS e a interagir com o Jurídico do Grupo RBS.

Em 1997 conhece o italiano e atual sócio Professor Advogado Paolo Carbone durante Seminário Jurídico Ítalo-brasileiro na PUC/RS que ajudou a organizar. Inicia ali uma amizade e relacionamento profissional que perduram até os dias de hoje.

Nesse período acompanha de perto a abertura do mercado de telecomunicações no Brasil com a Lei Geral de Telecomunicações de 1997 que permitiram a JV do Grupo RBS com o Grupo  Telefonica de Espanha para  participação e vitória no primeiro leilão de uma empresa de telefonia no Brasil, a então CRT. Posteriormente acompanhou a compra da NUTECNET e a sua transformação em ZAZ pelo Grupo RBS e a sua venda para o Grupo Telefonica que a transformou em Terra Networks Brasil, com a sua migração do Rio Grande do Sul para São Paulo, de quem foi advogado até o ano de 2003. Assim como a venda e transformação das operações de TV a Cabo da NET SUL para a GLOBOCABO, de quem é advogado até os dias de hoje.

Experiências Profissionais[editar | editar código-fonte]

Em 1999 muda-se para SP para assumir a Diretoria Jurídica da Revista Globo[3], das Organizações Globo, saindo no ano de  2000, mas permanecendo como advogado externo nos anos seguintes. Passou a se relacionar com Professores do Departamento de Direito Internacional da USP/SP, vindo a se tornar mais tarde sócio de um deles. E em razão dos estudos e dos vínculos de trabalho com a Itália, foi acolhido na comunidade jurídica italiana de Direito Comparado, tendo atualmente como sócio na sua consultoria internacional importante professor italiano desta área.

Em 2001 abre em São Paulo a filial do escritório de advocacia gaúcho Campos&Saldanha, passando a militar na área de mídia e telecomunicações, atendendo as contas de importantes clientes do Sul e as novas empresas de telefonia e TV a Cabo que se somavam aos clientes tradicionais, tudo em razão da abertura do mercado de telecomunicações e estruturação das Agências Reguladoras como a ANATEL, com quem passou a interagir em razão da clientela atuante no setor.

Ainda em 2001, Vicenzi inovou concebendo juntamente com o italiano Paolo Carbone e sendo o principal executivo do primeiro distrito industrial tecnológico ítalo-brasileiro denominado “Campus Empresarial”, localizado na Serra Gaúcha e com foco específico para instalação de empresas italianas em parceria com empresas locais. Este projeto, que conta com a assinatura de professores da Universidade de Roma I – La Sapienza, teve o apoio de entes públicos italianos e brasileiros e também de várias universidades para formação e pesquisa na área distrital. Coordenou ainda diversos projetos de cooperação para formação de italianos no Brasil em colaboração com o Ministero del Lavoro.

Em 2003 funda a Vicenzi Advogados Associados para se dedicar exclusivamente à clientela do setor de telecomunicações, ativa até os dias de hoje.

Em 2004 funda um segundo escritório de Advocacia em São Paulo, a Basso, Carboni & Vicenzi Advogados, juntamente com a Professora de Direito Internacional da USP Maristela Basso e o Professor de Propriedade Intelectual da FMU Guilherme Carboni, considerada uma boutique jurídica na área internacional, com importante atuação na na área da contratualística e da arbitragem internacionais. Com a saída dos sócios nos anos seguintes assume sozinho o escritório que posteriormente serviria de base para a Carbone&Vicenzi Consulting com o sócio Paolo Carbone.

Ainda em 2004 promove evento internacional em Roma junto à Embaixada Brasileira para divulgar o Projeto Campus Empresarial, com a presença de diversas autoridades italianas e brasileiras, que acabou sendo escolhido pelo Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália como um dos projetos de maior relevo na AL.

A partir de 2004 até 2017 passa a acompanhar de perto as atividades do Sistema Italia no Brasil e no Mercosul, seguindo de perto e participa como relator em todas as missões internacionais do Governo Italiano em terras brasileiras organizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália, de quem se tornou consultor pro bono.

Em 2012 e 2014, nas duas únicas edições do Especial Brasil da Revista Italiana Milano Finanza, é eleito entre as 80 personalidades mais influentes no eixo Itália-Brasil.

Em 2015 dá início à expansão dos escritórios da Carbone&Vicenzi Consulting, com abertura de escritórios em RecifeJoão Pessoa (em especial para seguir as atividades da nova fábrica da FIAT construída na divisa dos dois estados e seus fornecedores), no  Rio de Janeiro (em razão das Olimpíadas) e Belo Horizonte (também para seguir as atividades da FIAT e seus fornecedores).

Ainda em 2015 através do escritório da Carbone&Vicenzi de Recife e João Pessoa recebe a incumbência de Câmera de Comércio Italiana de Indústria e Comércios dos Estados de Pernambuco e Paraíba.

Em 2016 através do escritório da Carbone&Vicenzi do Rio de janeiro, junto ao prédio do Consulado Italiano, inaugura o “C&V Louge Expo Itália”, para receber e promover o empresariado italiano durante os Jogos Olímpicos.

Em 2017 promove na Itália Road Show sobre as oportunidades de negócio no Brasil em transição, obtendo pela primeira vez e de forma inédita o apoio de todas as Câmaras Italianas de Comércio e Industria do Brasil, assim como todos os Consulados e as respectivas Federações de Indústrias dos Estados onde os mesmos se localizam, percorrendo numa verdadeira cruzada cinco cidades italianas: Turim, Milão, Padova, Bolonha e Roma.

Em meados  de 2017 filia-se ao PARTIDO DEMOCRÁTICO (PD), que tem como Presidente do Partido Matteo Renzi, partido este que  desde 2013 governa a Itália (inicialmente com os Primeiros-Ministros Enrico Letta e  Matteo Renzi e agora com o atual Primeiro-Ministro Paolo Gentiloni).

Logo a seguir é sondado pela cúpula do partido sobre disponibilidade para concorrer a um cargo eletivo nas eleições italianas que seriam  convocadas dentro em breve.

Com a aprovação da nova lei eleitoral italiana em 04.12.17, a sucessiva dissolução do Parlamento Italiano  e a convocação das eleições para o dia 04 de março de 2018, começam as prévias internas no partido para escolha dos nomes que comporão as listas dos candidatos a cargos eletivos pelo partido.

Nos primeiros dias de janeiro de 2018 tem o seu nome confirmado  pelo Partido Democrático como candidato à Deputado da República Italiana pela Circunscrição Eleitoral da América do Sul.

Títulos e Publicações[editar | editar código-fonte]

Preside a Delegação da Câmara Italiana de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro nos estados de Pernambuco e Paraíba, no Brasil, e é membro ativo das Câmaras Italianas de Comércio e Indústria de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. É Presidente da Associação Internacional de StartUps, com sede em São Paulo. Membro do Conselho Gestor do Proa/Tecnopuc da PUCRS, em Porto Alegre, um dos mais importantes parques tecnológicos da América do Sul. Sócio-Fundador da Sociedade de Estudos Jurídicos de Direito Comparado do Rio Grande do Sul. Também é membro do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul. É inscrito como advogado na OAB/RS e na OAB/SP.

Vicenzi seguiu os passos do pai e se formou em Direito, tornando-se posteriormente um advogado com expertise internacional.

Em Caxias do Sul, foi aluno do Colégio La Salle Carmo. Já na capital Porto Alegre, Fabio ingressou no Colégio Marista Nossa Senhora do Rosário, onde concluiu o ensino médio.

Em 1993, formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e no mesmo ano cruzou o oceano em busca de suas raízes e da qualificação acadêmica e profissional na Itália. Na Universidade de Milão tornou-se especialista em Processo Civil e em Direito Comunitário Europeu.

Autor em diversas publicações no Brasil e no exterior relativas à realidade ítalo-sul-americana, entre eles “Know-how”, em “Il trasferimento di tecnologia nel diritto internazionale e comunitario”[4], Ed. Università di Bologna - KTÈMA, 1995; “I principali orientamenti in materia di trasferimento di tecnologia nei sistemi internazionali e nazionali sudamericani”[5], em “Il trasferimento di tecnologia nel diritto internazionale e comunitario”, Ed. Università di Bologna - KTÈMA, 1995; “Opportunità di Business in Brasile e nel Mercosul”[6], vários autores, na “Rivista Commerciale”, Ed. IPSOA, 1996; “A Livre Circulação de Mercadorias no Mercosul”[7], em “Mercosul: Globalização e Regionalização”, Coordenação de Paulo Borba Casella et all, Ed. LTr., 2000; “La disciplina dell'«união estável» nel diritto brasiliano”[8], em colaboração com Paolo Carbone, em “I contratti di convenienza” por Moscati e Zoppini, Torino, 2001, 223 ss. Autor do livro “Ius novorum in appello”, em fase de publicação.

Ver Também[editar | editar código-fonte]

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Projeto Campus Empresarial de Caxias do Sul» 
  2. «Empresa Comef» 
  3. «Revistas GLOBO» 
  4. Vicenzi, Fabio (1995). Know-how em "Il trasferimento di tecnologia nel diritto internazionale e comunitario". KTÈMA: Università di Bologna 
  5. Vicenzi, Fabio (1995). I principali orientamenti in materia di trasferimento di tecnologia nei sistemi internazionali e nazionali sudamericani. KTÈMA: Università di Bologna 
  6. Vicenzi, Fabio. «Opportunità di Business in Brasile e nel Mercosul». Rivista Commerciale 
  7. Vicenzi, Fabio. «A Livre Circulação de Mercadorias no Mercosul». Mercosul: Globalização e Regionalização 
  8. Vicenzi, Fabio. «La disciplina dell'«união estável» nel diritto brasiliano». I contratti di convenienza