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Charles Darwin conjeturou ca a barba masculina era produto da seleção sexual em tempos pré-históricos.

A seleção sexual nos humanos faz parte do conceito de seleção natural, introduzido por Charles Darwin como um elemento da sua teoria da seleção natural,[1] nos seus efeitos no ser humano. O papel da seleção sexual na evolução humana ainda não foi estabelecido firmemente embora a neotenia seja citada como sendo causada pola seleção sexual humana.[2] Já foi sugerido ca o cérebro humano é um produto da seleção sexual, i.e. e também ca foi desenvolvido como um elemento sexual para cortejar antes que para sobrevivência,[3] e que isso já foi exposto por Ronald Fisher no modelo de Fisher.[4][5][6] [7][8] Fisher também referiu ca o desenvolvimento da seleção sexual foi "mais favorável" nos humanos.[9]

Hipóteses gerais

Ficheiro:Biologist and statistician Ronald Fisher.jpg
Ronald Fisher

Algumas hipóteses acerca da evolução do cérebro humano argumentam ca é um traço sexualmente escolhido, porque não confere demasiada força física em relação ao seu alto custo de manutenção (um quarto a um quinta da energia e do oxigénio consumido por um humano).[10]

O papel da seleção sexual na evolução humana não pode ser estabelecido definitivamente, como as caraterísticas podem resultar dum equilíbrio entre pressões competitivas seletivas, algumas envolvendo a seleção sexual, outras a seleção natural e outras a pleiotropia. Nas palavras de Richard Dawkins:

Richard Dawkins
"Quando repara numa caraterística dum animal e pergunta o que é ca é o valor de sobreviviência darwiniano, pode estar a fazer a pergunta errada. Pode ser ca as caraterísticas que notou não são as ca importam. Pode ter sido alastrado ao longo da evolução por outra caraterística à qual está pleiotropicalmente ligada."[11]

O antropologista alemão Ferdinand Fellmann propôs uma forma modificada da seleção sexual, chamada "seleção emocional", como o centro de onde depende a evolução emocional humana. A vantagem na sobrevivência é devida ao talento humano em relações a longo-prazo, as quais permitem-lhes ter sentimentos acerca de sentimentos: a origem da consciência humana.[12]

Hipótese da seleção sexual de Darwin

Charles Darwin descreveu a seleção sexual como sendo dependente na "vantagem ca alguns indivíduos têm sobre outros do mesmo sexo e espécie, somente a respeito da reprodução".[13] Darwin apercebeu-se de ca seleção sexual tem dous tipos e concluiu ca ambos estão presentes nos humanos:[14] "A luta sexual tem dous tipos; num é entre indivíduos do mesmo sexo, de maneira a excitar ou fascinar os do sexo oposto, geralmente fêmeas, as quais não continuam passivas, pero escolhido os parceiros mais condizentes".[15]

Mulher e homem coissã (desenho de 1900). A mulher mostra esteatopigia.

Charles Darwin conjeturou ca a barba masculina, como a falta de pelos corporais nos humanos comparado com todos os outros mamíferos, era resultado da seleção sexual. Ele pnesou ca desde ca os corpos da fêmeas têm menos pêlos, a perda de pêlo é devida à seleção sexual das fêmeas numa altura pré-histórica quando os machos tinham imenso poder seletivo, e que afetou os machos devido à correlação genética entre os sexos. Ele também considerou ca seleção sexual em parceria ca seleção natural foram fatores significativos na diferenciação geográfica na aparência humana de alguns grupos isolados, porque ele não achou ca a seleção natural sozinha pudesse dar um resposta satisfatória. Mesmo não explícitamente, a sua observação ca nas mulheres coissã "a parte posterior do corpo é projetada duma maneira maravilhosa" (conhecida como esteatopigia)[16] implica a seleção sexual nesta caraterística. No The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, Darwin viu muitos traços físicos que variam polo mundo como sendo insignificantes para a sobrevivência[17] tendo concluído que alguma influência da seleção sexual era pecisa para explicar a sua presença. Ele notou ca variação nestas caraterísticas nas várias populações mundiais significam ca o critério de escolha de parceiro poderia ter sido bastante diferente se o foco fosse similar, e ele próprio dividou disso, citando[18] informe indicando ca os ideias da formosura não variam, de facto, muito arredor da Terra.

Hipótese de Geoffrey Miller

Homo habilis - Reconstrução/aproximação facial forense

Geoffrey Miller, explorando nalgumas ideias amplamente negligenciadas de Darwin acerca do comportamento humano, chegou à conclusão ca muitas condutas humanas não estavam expressivamente ligadas a benefícios de sobrevivência, tais como o humor, a música, a arte visual, algumas formas de altruísmo, criatividade verbal ou o facto da maioria dos humanos terem um vocabulário muito maior ca o que é preciso para sobreviver,[19] Miller (2000) propôs que esta aparente redundância é devida aos indivíduos usando o vocabulário para mostrar a sua inteligência, e por conseguinte a sua "capacidade", a possíveis parceiros. Isto já foi testado experimentalmente, e parece ca os machos fazem maior uso de palavras de baixo uso (mais inusuais) numa atitude romântica do que numa situação similiar não-romântica, sugerindo ca o vocabulário é usado como demonstração sexual (Rosenberg & Tunney, 2008). Todas estas qualidades são consideradas adaptações para acasalamento que foram favorecidas pola seleção sexual.[20]

Nessa visão, muitas caraterísticas humanas podem ser consideradas dependentes da seleção sexual como parte do conceito extendido de fenótipo descrevido por Richard Dawkins em 1982 no seu livro The Extended Phenotype,[21] que descreve estes acessórios como traços sexualmente escolhidos.[22]

A cauda dum pavão em vôo, exemplo clássico dum modelo de Fisher.

Miller é crítico das teorias que implicam ca a cultura humana surgiu por acidente ou como um produto da evolução humana. Ele acredita ca a cultura humana surgiu através da seleção sexual como traços escolhidos desta maneira.[22] Durante a evolução humana, polos menos duas vezes, o cérebro do hominídio cresceu rapidamente num curto período de tempo sucedido por um período de pausa neste processo. O primeiro período de expansão cerebral aconteceu à dous milhões e meio de anos atrás, quando o Homo habilis começou a usar ferramentas de pedra. O segundo período teve lugar à cinquenta mil anos atrás, quando apareceu o Homo sapiens arcaico. Miller argumenta ca o crescimento rápido do cérebro poderia ter acontecido por um ciclo de realimentação positiva resultando no modelo de Fisher selecionando cérebros maiores. Tor Nørretranders, em The Generous Man conjetura como a inteligência, a musicalidade, as habilidades artísticas e sociais e a linguagem podem ter resultado do príncipio do handicap, análogo à cauda do pavão, o exemplo estândar desse princípio. Outra hipótese[23] propõe ca a inteligência humana é um indicador de acasalamento ca mostra saúde e fortaleza frente parasitas e patógenos ca são anuladores das capacidades cognitivas humanas.[24]

Mutilação genital

Esquema explicativo acerca da mutilação genital feminina (em árabe).

O antropólogo Christopher G. Wilson acha ca "os genitais masculinos representam uma meta da seleção sexual para a fecundação eficiente e a competição polo esperma", e, por isso desenvolveu teorias para explicar a razão pola qual 25% das sociedades praticam alguma forma de mutilação genital masculina.[25] Em 2008, Charles Wilson, da Universidade de Cornell, sugeriu ca nas sociedades onde competência entre os varões é mais rígida, esta mutilação reduz a ameaça de conflitos entre homens por parceiras fêmeas, e assim um jovem varão ca aceita esta mutilação "ganha acesso imediato a privilégios sociais e sexuais que são dados de forma a compensar o custo da mutilação".[26]

O mesmo autor indica ca a mutilação genital feminina quiçá tem um papel paradoxal ca é similar:

"Baixo este ‘conflito sexual’ conjetura, a mutilação genital de varões tem um contexto paralelo à mutilação genital feminina. Mulheres que experimentam a mutilação genital e os quem sofrem de infibulação ou de clitoridectomia têm sequelas sexuais que têm como objetivo limitar qualquer coito fora do casal, incluindo a restrição de intromissão e uma capacidade reduzida para sentir o prazer sexual. Este reduza a incerteza paternal dum marido, e aumenta a 'confiança' e o 'investimento' ca o esposo pode oferecer-lhe. Estes benefícios a uma mulher e os seus filhos parecem ca sopesam os fortes custos da mutilação em sociedades com altos níveis de incerteza paternal".[26]

Dimorfismo sexual

Desenho ca mostra o dimorfismo sexual entre a mulher e o homem. Mostra também as diferenças entre ambos sexos a respeito dos pêlos corporais.

Os homens geralmente têm mais pêlos ca as mulheres, e Darwin achava ca falta de pêlos estava ligada à seleção sexual; porém, muitas outras explicações têm sido apresentada para explicar a perda de pêlo nos humanos, uma delas é ca perda de pêlos corporais teve lugar para facilitar a transpiração.[27] Esta ideia está estreitamente relacionada com a que sugere a necessidade de melhor fotoproteção e faz parte das explicações mais aceitadas pola comunidade científica sobre a evolução dos traços relacionados ca pigmentação.[28]

Indicando que um traço provém da seleção sexual pode ser difícil de provar através de métodos correlacionais, como as caraterísticas podem resultar de diferentes pressões seletivas, algumas envolvendo seleção sexual, outras seleção natural, algumas podem ser acidentais e devido à pleiotropia. Por exemplo, primatas monógamos são conhecidos por exibir pequeno dimorfismo sexual como machos altos com grande caninos; porém, machos fortes com bocas fortes podem fornecer proteção contra predadores e podem ser maiores por esse motivo, mais do que para ganhar confrontações por fêmeas. Machos e fêmeas ao diferir de tamanho podem usar a altura para especializar-se, e aproveitar melhor os recursos, por exemplo, diferentes tipos de comida enquanto deixando de lado a competição entre cada um; ademais, o tamanha corporal pode ser útil em evitar predadores e pode servir para proteger o parceiro. Isto é, de longo, mais complicado pola consideração ca quanto maior corpo, o esqueleto dos mamífero tornar-se muito mais robusto e massivo.[29] Sabendo isto, o níveis de dimorfismo sexual são visto como uma marca da seleção sexual. Alguns estudos mostram ca os primeiros homininae eram muito dimórficos e ca esta tendência reduziu-se ao longo da evolução humana, sugerindo ca os humanos tornaram-se mais monógamos. Polo contrário, os gorilas ca vivem em haréns mostram um dimorfismo sexual muito maior (vede: homininae).[30]

Gorila

Um estudo achou ca há uma tendência evolucionária para os homens terem frentes superiores mais pequenas, e sugere ca este traço pode ter sido causado pola seleção sexual, possívelmente devido a ca as mulheres preferiram homens ca pareciam masculinos mas não agressivos.[31][32]

Anatomia sexual

Os seios humanos, muito diferentes do dos outros primatas.

A teoria da seleção sexual têm sido usada para explicar várias caraterísticas anatómicas humanas. Estas incluem mamas arredondadas, pêlo facial, pêlo púbico e o tamanho do pénis. Os seios dos primatas são planos, mas têm a suficiente capacidade para produzir leito para os seus filhos. As tetas das fêmeas não-lactantes humanas são preenchidas com tecidos gordurosos e não com leite. Assim, têm sido sugerido ca os seios arredondados das fêmeas são sinais de fertilidade.[33] Richard Dawkins especula ca a perda do osso do pénis nos humanos, estando presente nos outros primatas, pode dever-se à seleção sexual por fêmeas à procura dum sinal claro de boa saúde nos seus respetivos parceiros. Tendo em conta ca a ereção humana depende dum sistema hidráulico de bombeamento sanguíneo, uma falha na ereção é um sinal de alguma forma de problemas de saúde física e mental.[34]

Chimpanzé

O Homo tem um pénis mais espesso ca outros hominídeos, embora não é mais comprido ca o do chimpanzé.[35] Foi sugerido ca a evolução do pénis humano para maior tamanho foi resultado duma escolha de fêmeas mais do que uma competição de esperma, a qual geralmente favorece maiores testículos.[36] Porém, o tamanho de pénis pode ter estado baixo a seleção natural em vez do ca baixo a seleção sexual, devido à maior eficiência dum pénis mais comprido em deslocar esperma de machos rivais durante o ato sexual. Um estudo modelo mostrou ca a deslocação de sémen era diretamente proporcional à profundidade do empurrão pélvico, funcionando como um dispositivo eficiente de deslocação de sémen.[37]

Fenótipo

A seleção sexual continua a ser sugerida como uma possível explicação para a variação geográfica na aparência das populações humanas, nas hipóteses modernas, as práticas matrimoniais são propostas como sendo o fator determinante da seleção sexual. John Manning[38] sugere ca onde a poliginia é comum, os homens enfrentam competição intensa por esposas e estão mais propensos a serem completamente malsucedidos na reprodução, e o resultado é a forte escolha de machos por traços que são adaptativos para alcançar uma reprodução bem-sucedida. Ele propõe uma ligação à cor de pele através da seleção de machos por traços relacionados ca testosterona os quais conferem habilidade para competir com sucesso por fêmeas. Ele sugere ca testosterona faz o sistema imunitário humano mais fraco contra agentes patogénicos. Nesta visão, as propriedades antibióticas da melanina ajudam a mitigar a fraqueza às doenças ca a poliginia produz ao aumentar os níveis de testosterona. De acordo com este argumento, as qualidades anti-infeciosas da melanina são mais importantes ca a proteção da radiação ultravioleta na evolução dos tipos de pele mais escuros. As afirmações de Manning dizem ca a cor da pele está mais relacionada coa ocurrência de pologinia – explicável pola função antibiótica da melanina – em vez da latitude geográfica e o seu enfoque da radiação ultravioleta, e ele aponta isto à falta de pele muito preta em latitudes equatoriais do Novo Mundo e a pele relativamente clara dos coissã na África.[38][39]

A pesquisa parece refutar a explicação de Manning acerca da cor da pele. Em 1978, a NASA lançou o Total Ozone Mapping Spectrometer, o qual mediu a radiação ultravioleta pola superfície terrestre. Jablonski e Chaplin recolheram as medições do espetrómetro e comparara-nos cos dados publicados acerca da pele escura em populações indígenas de mais de cinquenta países. Havia uma correlação clara: quanto mais fraca a luz ultravioleta, mais clara a pele.[40]

Mapa da distribuição da população pola sua cor da pele (segundo a escala de Von Luschan) em 1959 e a sua relação ca latitude.

Rogers et al. (2004) efetuaram um inquérito acerca da variação em sequências do nucleótido MC1R de pessoas de diferente procedência e compararam as sequências de chimpanzés e humanos de várias regiões da Terra. Rogers et al. concluíram ca, no momento da separação evolutiva de chimpanzés e humanos, os antecessores comuns de todos os humanos tinham pele clara ca era coberta por cabelo preto. Além disso, o nosso parente mais próximo, o chimpanzé, tem pele clara coberta por pêlo corporal espesso.[41] Nessa altura o pêlo corporal humano desapareceu para permitir uma melhor transpiração[42] e o tom da pele tornou-se mais escuro para incrementar o estrato córneo[43] e proteger duma deficiência de folato devido à maior exposição à luz solar.[44] Quando os humanos começaram a migrar para fora dos trópicos, havia uma menos intensidade da luz solar, parcialmente devido às roupas para proteger-se frente ao inverno frio. Baixo estas condições havia uma menor fotodestruição de folato, e então a pressão evolucionária de sobrevivência ca desfavorecia os genes de pele clara foi reduzida. Ademais, a pele clara é capaz de gerar mais vitamina D (cholecalciferol) do ca a pele escura, então isso poderia ter representado um benefício na saúde em locais com pouca luz sola sem houvessem poucas fontes de vitamina D.[42] As mutações genéticas que levaram à pele clara experimentaram pressão seletiva devido ao assentamento nas latitudes setentrionais.[45]

O antropologista Peter Frost propôs ca a seleção sexual era responsável pola evolução dos traços pigmentários das mulheres na Europa do Norte e do Leste. Ele sustenta ca a diversidade da cor dos olhos e do cabelo nas populações do Nordeste da Europa originou-se como consequência duma árdua competição fêmea-fêmea, e ca é uma adaptação para o sucesso reprodutivo das mulheres.[46][47]

Argumentos opostos

O papel da seleção sexual na evolução humana tem sido considerado controverso desde ca Darwin publicou o seu livro sobre a seleção sexual (1871). Entre as vozes críticas haviam alguns apoiantes de Darwin, tais como Alfred Wallace, quem argumentou ca os animais e pássaros faziam a seleção intersexual baseada na sua beleza ou na plumagem formosa, e ca as faculdades artísticas nos humanos pertencem à sua natureza espiritual e logo não podem estar ligadas à seleção natural, a qual só afeta a naturaleza animal.[48] Darwin foi acusado de mirar à evolução dos primeiros antepassados humanos através dos códigos morais do século dezanove da era vitoriana. Joan Roughgarden, citando elementos do comportamento sexual dos animais e humanos ca não podem ser explicados polo modelo da seleção sexual, sugeriu ca função do sexo na evolução humana era primariamente social.[49]

Exemplo de aposematismo, as cores desta avisam os potenciais predadores da sua toxicidade.

Joseph Jordania sugeriu em 2011 ca em explicar comportamentos humanos e caraterísticas morfológicas como cantar, dançar, pintar o corpu, uso de roupas e acessórios, Darwin e os proponentes da seleção sexual de negligenciar qualquer outra força importante evolutiva, intimidação de predadores e competidores ca a formas de comportamento ameaçador, o qual usa o mesmo arsenal da caraterísticas comportamentais da visão, do ouvido, do olfato como seleção sexual. De acordo com Jordania, a maioria destes comportamentos de aviso foram incorretamente atribuidos à seleção sexual. Jordiana propôs um modelo aposemático da evolução humana, onde a maioria das caraterísticas morfológicas e comportamentais consideradas por Darwin como seleção sexual, via escolha feminina, são explicados polo comportamento aposemático (intimidador).[50]

Ver também

Referências

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Obras relacionadas

Ligações externas