Rinite: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Desenvolvimento do tópico de tipos de rinite, com acréscimo do sub-tópico de rinite infecciosa, rinite alérgica, rinite não alérgica, rinite medicamentosa, rinite atrofica cronica, rinite seca e rinite poliforme. Acréscimo do tópico de patofisiologia. Acréscimo do tópico de prevenção, desenvolvimento do tópico de tratamento, acréscimo do tópico de etimologia.
Etiquetas: Possível conteúdo ofensivo Provável parcialidade Editor Visual
Linha 22: Linha 22:
<!-- Epidemiologia -->
<!-- Epidemiologia -->
A rinite é uma doença muito comum, embora a sua prevalência varie significativamente entre países. A prevalência entre crianças entre os 6 e 7 anos varia entre 0,8% e 14,9%. Entre os 13 e 14 anos varia entre 1,4 e 39,7%. Entre os adultos varia entre 5,9% em [[França]] e 29% no [[Reino Unido]].<ref>{{Citar web |url=http://www.worldallergy.org/professional/allergic_diseases_center/rhinitis/rhinitissynopsis.php |título=Rhinitis Synopsis |publicado=World Allergy Organization |acessodata=29 de maio de 2017}}</ref>
A rinite é uma doença muito comum, embora a sua prevalência varie significativamente entre países. A prevalência entre crianças entre os 6 e 7 anos varia entre 0,8% e 14,9%. Entre os 13 e 14 anos varia entre 1,4 e 39,7%. Entre os adultos varia entre 5,9% em [[França]] e 29% no [[Reino Unido]].<ref>{{Citar web |url=http://www.worldallergy.org/professional/allergic_diseases_center/rhinitis/rhinitissynopsis.php |título=Rhinitis Synopsis |publicado=World Allergy Organization |acessodata=29 de maio de 2017}}</ref>

== Sintomas ==
Os sintomas típicos incluem: Escorrimento de secreção do nariz (coriza), entupimento nasal, coceira no nariz, ardor nos olhos e espirros constantes. Também pode ocorrer tosse, diminuição do olfato, dor de cabeça e falta de ar.<ref>{{Citar web|titulo=Sintomas da Rinite Alérgica|url=http://www.tuasaude.com/rinite-alergica/|obra=Tua Saúde|acessodata=2019-02-25|lingua=pt-br}}</ref>


== Tipos ==
== Tipos ==
Linha 27: Linha 30:
A rinite pode ser não-alérgica ou alérgica. A não-alérgica é geralmente causada por inflamação que não decorre de alergia ou por problemas na própria anatomia das vias nasais.<ref>{{citar web| url=http://saude.hsw.uol.com.br/alergias4.htm | autor=Linnea Lundgren | titulo = Princípios básicos da alergia | publicado = [[HowStuffWorks]] | acessodata = 27 de Dezembro de 2007}}</ref> Já a [[rinite alérgica]], que é a forma mais comum de rinite, é causada por alérgenos presentes no [[ar]], como o [[pólen]], [[ácaro]] e a própria pele ou pelos de animais,<ref>{{citar web| url=http://saude.hsw.uol.com.br/rinite-alergica.htm | autor=Linnea Lundgren, Jeff Wald, M.D. | titulo = Entendendo a rinite alérgica | publicado = HowStuffWorks | acessodata = 27 de Dezembro de 2007}}</ref> mas também pode ser provocada devido a reação alérgica à [[coceira]], produtos químicos, [[cigarro]]s e [[remédio]]s.
A rinite pode ser não-alérgica ou alérgica. A não-alérgica é geralmente causada por inflamação que não decorre de alergia ou por problemas na própria anatomia das vias nasais.<ref>{{citar web| url=http://saude.hsw.uol.com.br/alergias4.htm | autor=Linnea Lundgren | titulo = Princípios básicos da alergia | publicado = [[HowStuffWorks]] | acessodata = 27 de Dezembro de 2007}}</ref> Já a [[rinite alérgica]], que é a forma mais comum de rinite, é causada por alérgenos presentes no [[ar]], como o [[pólen]], [[ácaro]] e a própria pele ou pelos de animais,<ref>{{citar web| url=http://saude.hsw.uol.com.br/rinite-alergica.htm | autor=Linnea Lundgren, Jeff Wald, M.D. | titulo = Entendendo a rinite alérgica | publicado = HowStuffWorks | acessodata = 27 de Dezembro de 2007}}</ref> mas também pode ser provocada devido a reação alérgica à [[coceira]], produtos químicos, [[cigarro]]s e [[remédio]]s.


== Sintomas ==
=== Infecciosa ===
A rinite é comumente causada por uma infecção viral ou bacteriana, incluindo o resfriado comum, que é causado por rinovírus, coronavírus e vírus influenza, outros causados por adenovírus, vírus parainfluenza humanos, vírus sincicial respiratório humano, outros enterovírus que não rinovírus, metapneumovírus e vírus do sarampo, ou sinusite bacteriana, que é comumente causada por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. Os sintomas do resfriado comum incluem rinorreia, espirros, dor de garganta (faringite), tosse, congestão nasal e leve dor de cabeça.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Troullos|primeiro=Emanuel|ultimo2=Baird|primeiro2=Lisa|ultimo3=Jayawardena|primeiro3=Shyamalie|data=2014-06-19|titulo=Common Cold Symptoms in Children: Results of an Internet-Based Surveillance Program|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4090373/|jornal=Journal of Medical Internet Research|volume=16|numero=6|doi=10.2196/jmir.2868|issn=1439-4456|pmc=PMC4090373|pmid=24945090}}</ref>
Os sintomas típicos incluem: Escorrimento de secreção

do nariz (coriza), entupimento nasal, coceira no nariz, ardor nos olhos e espirros constantes. Também pode ocorrer tosse, diminuição do olfato, dor de cabeça e falta de ar. <ref>{{citar web|URL=http://www.tuasaude.com/rinite-alergica/|título=Tua Saúde: Rinite alérgica: O que é; Progressão e sintomas.|autor=|data=|publicado=|acessodata=24/11/2013}}</ref>
=== Rinite não alérgica ===
A rinite não alérgica refere-se à rinite que não é causada por alergia. A categoria era anteriormente referida como rinite vasomotora, uma vez que a primeira causa descoberta foi a vasodilatação devido a uma resposta hiperativa do nervo parassimpático. Como foram identificadas causas adicionais, tipos adicionais de rinite não alérgica foram reconhecidos. A rinite vasomotora agora está incluída entre estes sob a classificação mais geral de rinite não alérgica.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wheeler|primeiro=Patricia W.|ultimo2=Wheeler|primeiro2=Stephen F.|data=2005-09-15|titulo=Vasomotor rhinitis|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16190503|jornal=American Family Physician|volume=72|numero=6|paginas=1057–1062|issn=0002-838X|pmid=16190503}}</ref> O diagnóstico é feito após a exclusão de causas alérgicas.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Brown|primeiro=Kari|ultimo2=Bernstein|primeiro2=Jonathan|data=2015-06-01|titulo=Clinically relevant outcome measures of novel pharmacotherapy for nonallergic rhinitis|url=http://insights.ovid.com/|jornal=Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology|lingua=ENGLISH|volume=15|numero=3|paginas=204–212|doi=10.1097/ACI.0000000000000166|issn=1528-4050|pmid=25899692}}</ref> É um termo abrangente de rinite de múltiplas causas, como ocupacional (química), tabagismo, gustatória, hormonal, senil (rinite de idosos), atrófica, induzida por medicamentos (incluindo rinite medicamentosa), rinite alérgica local, não alérgica. rinite com eosinofilia (NARES) e idiopática (vasomotora ou não alérgica, rinite alérgica perene não infecciosa (NANIPER) ou rinite não alérgica não infecciosa (NINAR).<ref>{{Citar web|titulo=Rhinology International Journal|url=https://www.rhinologyjournal.com/Abstract.php?id=1080|obra=www.rhinologyjournal.com|acessodata=2019-02-25|doi=10.4193/rhino11.152}}</ref>

Na rinite vasomotora,<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wheeler|primeiro=Stephen F.|ultimo2=Wheeler|primeiro2=Patricia W.|data=2005-09-15|titulo=Vasomotor Rhinitis|url=https://www.aafp.org/afp/2005/0915/p1057.html|jornal=American Family Physician|lingua=en|volume=72|numero=6|paginas=1057–1062|issn=0002-838X}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Nonallergic rhinopathy: MedlinePlus Medical Encyclopedia|url=https://medlineplus.gov/ency/article/001648.htm|obra=medlineplus.gov|acessodata=2019-02-25|lingua=en}}</ref> certos estímulos inespecíficos, incluindo mudanças no ambiente (temperatura, umidade, pressão barométrica ou clima), irritantes no ar (odores, fumaça), fatores dietéticos (comida picante, álcool), excitação sexual, exercício,<ref>{{Citar periódico|ultimo=Poole|primeiro=Jill A.|ultimo2=Silvers|primeiro2=William S.|data=2006-02-01|titulo=Exercise-induced rhinitis: a common disorder that adversely affects allergic and nonallergic athletes|url=https://www.annallergy.org/article/S1081-1206(10)61244-6/abstract|jornal=Annals of Allergy, Asthma & Immunology|lingua=English|volume=96|numero=2|paginas=334–340|doi=10.1016/S1081-1206(10)61244-6|issn=1081-1206}}</ref> e fatores emocionais desencadeiam a rinite.<ref>{{Citar periódico|titulo=Book sources|url=https://en.wikipedia.org/wiki/Special:BookSources/9780781730525|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref> Ainda há muito a ser aprendido sobre isso, mas acredita-se que esses gatilhos não alérgicos causem a dilatação dos vasos sanguíneos no revestimento do nariz, o que resulta em inchaço e drenagem.

A rinite não alérgica pode coexistir com a rinite alérgica e é chamada de "rinite mista".<ref>(Middleton's Allergy Principles and Practice, seventh edition.)</ref> A patologia da rinite vasomotora parece envolver inflamação neurogênica<ref>{{Citar periódico|ultimo=Knipping|primeiro=S.|ultimo2=Holzhausen|primeiro2=H.J.|ultimo3=Riederer|primeiro3=A.|ultimo4=Schrom|primeiro4=T.|data=2008-08-01|titulo=Pathomorphologische Veränderungen bei der allergischen und idiopathischen Rhinitis|url=https://doi.org/10.1007/s00106-008-1764-4|jornal=HNO|lingua=de|volume=56|numero=8|paginas=799–807|doi=10.1007/s00106-008-1764-4|issn=1433-0458}}</ref> e ainda não é muito bem compreendida. O papel dos potenciais canais iônicos potenciais receptores nas células epiteliais nasais não neuronais também tem sido sugerido. A superexpressão desses receptores tem influência na hiper-responsividade das vias aéreas nasais a estímulos ambientais irritativos não alérgicos (por exemplo, extremos de temperatura, mudanças na pressão osmótica ou barométrica).<ref>{{Citar periódico|ultimo=Bernstein|primeiro=Jonathan A.|ultimo2=Singh|primeiro2=Umesh|data=2015-07-02|titulo=Neural Abnormalities in Nonallergic Rhinitis|url=https://doi.org/10.1007/s11882-015-0511-7|jornal=Current Allergy and Asthma Reports|lingua=en|volume=15|numero=4|paginas=18|doi=10.1007/s11882-015-0511-7|issn=1534-6315}}</ref> A rinite vasomotora parece ser significativamente mais comum em mulheres do que em homens, levando alguns pesquisadores a acreditarem que o desequilíbrio hormonal desempenha um papel.<ref>{{Citar web|titulo=Non-allergic rhinitis|url=https://www.nhs.uk/conditions/non-allergic-rhinitis/|obra=nhs.uk|data=2018-09-07|acessodata=2019-02-25|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Hellings|primeiro=P. W.|ultimo2=Klimek|primeiro2=L.|ultimo3=Cingi|primeiro3=C.|ultimo4=Agache|primeiro4=I.|ultimo5=Akdis|primeiro5=C.|ultimo6=Bachert|primeiro6=C.|ultimo7=Bousquet|primeiro7=J.|ultimo8=Demoly|primeiro8=P.|ultimo9=Gevaert|primeiro9=P.|data=2017|titulo=Non-allergic rhinitis: Position paper of the European Academy of Allergy and Clinical Immunology|url=https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/all.13200|jornal=Allergy|lingua=en|volume=72|numero=11|paginas=1657–1665|doi=10.1111/all.13200|issn=1398-9995}}</ref> Em geral, a idade de início ocorre após os 20 anos de idade, em contraste com a rinite alérgica, que pode ser desenvolvida em qualquer idade. Indivíduos com rinite vasomotora tipicamente apresentam sintomas durante todo o ano, embora os sintomas possam ser exacerbados na primavera e no outono, quando as mudanças climáticas rápidas são mais comuns.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wheeler|primeiro=Patricia W.|ultimo2=Wheeler|primeiro2=Stephen F.|data=2005-09-15|titulo=Vasomotor rhinitis|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16190503|jornal=American Family Physician|volume=72|numero=6|paginas=1057–1062|issn=0002-838X|pmid=16190503}}</ref> Estima-se que 17 milhões de cidadãos dos Estados Unidos têm rinite vasomotora.

Beber álcool pode causar rinite e agravar a asma (ver reações respiratórias induzidas pelo álcool). Em certas populações, particularmente as dos países da Ásia Oriental, como o Japão, essas reações têm uma base não-alérgica.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Rans|primeiro=Tonya S.|ultimo2=Adams|primeiro2=Karla E.|data=2013-12-01|titulo=Adverse reactions to alcohol and alcoholic beverages|url=https://www.annallergy.org/article/S1081-1206(13)00690-X/abstract|jornal=Annals of Allergy, Asthma & Immunology|lingua=English|volume=111|numero=6|paginas=439–445|doi=10.1016/j.anai.2013.09.016|issn=1081-1206|pmid=24267355}}</ref> Em outras populações, particularmente as descendentes de europeus, uma variante genética no gene que metaboliza o etanol em acetaldeído, o ADH1B, está associada à rinite induzida pelo álcool. Sugere-se que essa variante metabolize o etanol em acetaldeído muito rapidamente para processamento adicional pela ALDH2 e, assim, leve ao acúmulo de sintomas de acetaldeído e rinite.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Macgregor|primeiro=Stuart|ultimo2=Lind|primeiro2=Penelope A.|ultimo3=Bucholz|primeiro3=Kathleen K.|ultimo4=Hansell|primeiro4=Narelle K.|ultimo5=Madden|primeiro5=Pamela A.F.|ultimo6=Richter|primeiro6=Melinda M.|ultimo7=Montgomery|primeiro7=Grant W.|ultimo8=Martin|primeiro8=Nicholas G.|ultimo9=Heath|primeiro9=Andrew C.|data=2009-02-01|titulo=Associations of ADH and ALDH2 gene variation with self report alcohol reactions, consumption and dependence: an integrated analysis|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2722191/|jornal=Human Molecular Genetics|volume=18|numero=3|paginas=580–593|doi=10.1093/hmg/ddn372|issn=0964-6906|pmc=PMC2722191|pmid=18996923}}</ref> Nesses casos, a rinite induzida pelo álcool pode ser do tipo rinite mista e, parece provável, a maioria dos casos de rinite induzida pelo álcool em populações não asiáticas reflete uma verdadeira resposta alérgica a substancias que não etanol e/ou contaminantes em bebidas alcoólicas, particularmente quando essas bebidas são vinhos ou cervejas.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Rans|primeiro=Tonya S.|ultimo2=Adams|primeiro2=Karla E.|data=2013-12-01|titulo=Adverse reactions to alcohol and alcoholic beverages|url=https://www.annallergy.org/article/S1081-1206(13)00690-X/abstract|jornal=Annals of Allergy, Asthma & Immunology|lingua=English|volume=111|numero=6|paginas=439–445|doi=10.1016/j.anai.2013.09.016|issn=1081-1206|pmid=24267355}}</ref> A rinite exacerbada por álcool é mais frequente em indivíduos com história de rinite exacerbada pela aspirina.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Cardet|primeiro=Juan Carlos|ultimo2=White|primeiro2=Andrew A.|ultimo3=Barrett|primeiro3=Nora A.|ultimo4=Feldweg|primeiro4=Anna M.|ultimo5=Wickner|primeiro5=Paige G.|ultimo6=Savage|primeiro6=Jessica|ultimo7=Bhattacharyya|primeiro7=Neil|ultimo8=Laidlaw|primeiro8=Tanya M.|data=2014|titulo=Alcohol-induced respiratory symptoms are common in patients with aspirin exacerbated respiratory disease|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4018190/|jornal=The journal of allergy and clinical immunology. In practice|volume=2|numero=2|paginas=208–13.|doi=10.1016/j.jaip.2013.12.003|issn=2213-2198|pmc=PMC4018190|pmid=24607050}}</ref>

A aspirina e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), particularmente aqueles que inibem a ciclooxigenase 1 (COX1), podem agravar os sintomas de rinite e asma em indivíduos com história de qualquer uma dessas doenças.<ref>{{Citar periódico|ultimo=White|primeiro=Andrew A.|ultimo2=Stevenson|primeiro2=Donald D.|ultimo3=Wineinger|primeiro3=Nathan E.|ultimo4=Rajan|primeiro4=Jessica P.|data=2015-03-01|titulo=Prevalence of aspirin-exacerbated respiratory disease among asthmatic patients: A meta-analysis of the literature|url=https://www.jacionline.org/article/S0091-6749(14)01192-0/abstract|jornal=Journal of Allergy and Clinical Immunology|lingua=English|volume=135|numero=3|paginas=676–681.e1|doi=10.1016/j.jaci.2014.08.020|issn=0091-6749|pmid=25282015}}</ref> Essas exacerbações geralmente aparecem devido a reações de hipersensibilidade a AINEs, e não a reações alérgicas induzidas por AINEs.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Choi|primeiro=Jeong-Hee|ultimo2=Kim|primeiro2=Mi-Ae|ultimo3=Park|primeiro3=Hae-Sim|data=2014-02-01|titulo=An update on the pathogenesis of the upper airways in aspirin-exacerbated respiratory disease|url=http://insights.ovid.com/|jornal=Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology|lingua=ENGLISH|volume=14|numero=1|paginas=1–6|doi=10.1097/ACI.0000000000000021|issn=1528-4050|pmid=24300420}}</ref>

O anti-histamínico azelastine, aplicado como um spray nasal, pode ser eficaz para a rinite vasomotora.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Bernstein|primeiro=Jonathan A.|data=2007-10-01|titulo=Azelastine hydrochloride:a review of pharmacology, pharmacokinetics, clinical efficacy and tolerability|url=https://doi.org/10.1185/030079907X226302|jornal=Current Medical Research and Opinion|volume=23|numero=10|paginas=2441–2452|doi=10.1185/030079907X226302|issn=0300-7995|pmid=17723160}}</ref> Propionato de fluticasona ou budesonida (ambos são esteróides) na forma de spray de narina também pode ser usado para tratamento sintomático. O anti-histamínico ciproheptadina também é eficaz, provavelmente devido aos seus efeitos anti-serotonérgicos.

Uma revisão sistemática sobre rinite não alérgica relata melhora da função global após o tratamento com capsaicina (o componente ativo das pimentas). A qualidade da evidência é no entanto baixa.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Gevorgyan|primeiro=Artur|ultimo2=Segboer|primeiro2=Christine|ultimo3=Gorissen|primeiro3=Rob|ultimo4=van Drunen|primeiro4=Cornelis M|ultimo5=Fokkens|primeiro5=Wytske|data=2015-07-14|titulo=Capsaicin for non-allergic rhinitis|url=https://doi.org/10.1002/14651858.CD010591.pub2|jornal=Cochrane Database of Systematic Reviews|doi=10.1002/14651858.cd010591.pub2|issn=1465-1858}}</ref>

=== [[Rinite alérgica|Rinite Alérgica]] ===
Pode ocorrer rinite alérgica ou febre do feno quando um alérgeno como pólen, poeira ou Bálsamo do Peru<ref>https://books.google.com/?id=eReGG6UtxbcC&pg=PT413&dq=%22balsam+of+peru%22+allergy#v=onepage&q=%22balsam%20of%20peru%22%20allergy&f=false</ref> é inalado por um indivíduo com um sistema imunológico sensibilizado, desencadeando a produção de anticorpos. Esses anticorpos se ligam principalmente aos mastócitos, que contêm histamina. Quando os mastócitos são estimulados por um alérgeno, a histamina (e outros produtos químicos) são liberados. Isso causa coceira, inchaço e produção de muco.

Os sintomas variam em gravidade entre os indivíduos. Indivíduos muito sensíveis podem experimentar urticária ou outras erupções cutâneas. O material particulado no ar poluído e produtos químicos como cloro e detergentes, que normalmente podem ser tolerados, podem agravar bastante a condição.

Achados físicos característicos em indivíduos que têm rinite alérgica incluem inchaço e eritema conjuntival, edema palpebral, estase venosa da pálpebra inferior, prega lateral nasal, cornetos nasais inchados e efusão do ouvido médio.<ref>http://www.consultantlive.com/display/article/10162/1465701</ref>

Mesmo que uma pessoa tenha testes cutâneos negativos, intradérmicos e sanguíneos para alergias, eles ainda podem ter rinite alérgica, causada por uma alergia local no nariz. Isso é chamado de rinite alérgica local.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Rondón|primeiro=Carmen|ultimo2=Canto|primeiro2=Gabriela|ultimo3=Blanca|primeiro3=Miguel|data=2010-02-01|titulo=Local allergic rhinitis: a new entity, characterization and further studies|url=http://insights.ovid.com/|jornal=Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology|lingua=ENGLISH|volume=10|numero=1|paginas=1–7|doi=10.1097/ACI.0b013e328334f5fb|issn=1528-4050|pmid=20010094}}</ref> Muitas pessoas que foram previamente diagnosticadas com rinite não alérgica podem afinal ter rinite alérgica local.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Rondón|primeiro=C.|ultimo2=Fernandez|primeiro2=J.|ultimo3=Canto|primeiro3=G.|ultimo4=Blanca|primeiro4=M.|data=2010|titulo=Local allergic rhinitis: concept, clinical manifestations, and diagnostic approach|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20945601|jornal=Journal of Investigational Allergology & Clinical Immunology|volume=20|numero=5|paginas=364–371; quiz 2 p following 371|issn=1018-9068|pmid=20945601}}</ref>

Um teste de contato pode ser usado para determinar se uma determinada substância está causando a rinite.

=== Rinite medicamentosa ===
A rinite medicamentosa é uma forma de rinite não alérgica induzida por drogas que está associada à congestão nasal causada pelo uso de certas medicações orais (principalmente aminas simpaticomiméticas e derivados da 2-imidazolina) e descongestionantes tópicos (por exemplo, oximetazolina, fenilefrina, xilometazolina e nafazolina sprays nasais) que constringem os vasos sanguíneos no revestimento do nariz.<ref>http://www.jiaci.org/issues/vol16issue03/1.pdf</ref>

=== Rinite atrófica crônica ===
A rinite crônica é uma forma de atrofia da mucosa e das glândulas do nariz.

=== Rinite Seca ===
Forma crônica de secura das membranas mucosas.

=== Rinite Poliforme ===
Rinite crônica associada a pólipos na cavidade nasal.

== Patofisiologia ==
As alterações patológicas mais proeminentes observadas são a metaplasia epitelial das vias aéreas nasais, na qual as células caliciformes substituem as células epiteliais cilíndricas da membrana da mucosa nasal. <ref>{{Citar periódico|ultimo=Bernstein|primeiro=Jonathan A.|ultimo2=Singh|primeiro2=Umesh|data=2015-07-02|titulo=Neural Abnormalities in Nonallergic Rhinitis|url=https://doi.org/10.1007/s11882-015-0511-7|jornal=Current Allergy and Asthma Reports|lingua=en|volume=15|numero=4|paginas=18|doi=10.1007/s11882-015-0511-7|issn=1534-6315}}</ref> Isso resulta em hipersecreção de mucina pelas células caliciformes e diminuição da atividade mucociliar. A secreção nasal não é adequadamente depurada com manifestação clínica de congestão nasal, pressão sinusal, gotejamento pós-nasal e cefaleia. A superexpressão dos canais iônicos do potencial receptor de transientes (TRP), como TRPA1 e TRPV1, pode estar envolvida na patogênese da rinite não alérgica.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Millqvist|primeiro=Eva|data=2015-06-30|titulo=TRP channels and temperature in airway disease—clinical significance|url=https://doi.org/10.1080/23328940.2015.1012979|jornal=Temperature|volume=2|numero=2|paginas=172–177|doi=10.1080/23328940.2015.1012979|issn=2332-8940|pmc=PMC4843868|pmid=27227021}}</ref>


== Diagnóstico ==
== Diagnóstico ==
Linha 42: Linha 85:
Outros tratamentos consistem em afastar as causas como os alérgenos ambientais, no caso da rinite alérgica , na terapia farmacológica (corticosteróides, anti-histamínicos e descongestionantes) e na dessensibilização<ref>Olivier CE, dos Santos Lima RP, Argentão DGP, da Silva MD, dos Santos RAPG, Pensuti M, Piai-de-Morais TH. Group-specific Multi-allergen Sublingual/Swallow Immunotherapy Improves the Quality of Life of Polysensitized Children and Adults with Allergic Rhinitis. [http://www.omicsonline.org/jathome.php J Allergy Ther] 2013 4: 148. doi:10.4172/2155-6121.1000148 </ref>
Outros tratamentos consistem em afastar as causas como os alérgenos ambientais, no caso da rinite alérgica , na terapia farmacológica (corticosteróides, anti-histamínicos e descongestionantes) e na dessensibilização<ref>Olivier CE, dos Santos Lima RP, Argentão DGP, da Silva MD, dos Santos RAPG, Pensuti M, Piai-de-Morais TH. Group-specific Multi-allergen Sublingual/Swallow Immunotherapy Improves the Quality of Life of Polysensitized Children and Adults with Allergic Rhinitis. [http://www.omicsonline.org/jathome.php J Allergy Ther] 2013 4: 148. doi:10.4172/2155-6121.1000148 </ref>


Prevenção
{{referências|col=2}}

No caso de rinite infecciosa, a vacinação contra vírus influenza, adenovírus, sarampo, rubéola, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, difteria, Bacillus anthracis e Bordetella pertussis pode ajudar a preveni-la.

== Associação entre rinite e asma ==
A inflamação neurogênica produzida por neuropeptídeos liberados das terminações nervosas sensoriais para as vias aéreas é um mecanismo comum de associação entre rinite alérgica e não alérgica com asma. Isso pode explicar uma associação mais alta de rinite com asma que se desenvolve mais tarde na vida.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Lundbäck|primeiro=Bo|ultimo2=Torén|primeiro2=Kjell|ultimo3=Rönmark|primeiro3=Eva|ultimo4=Wennergren|primeiro4=Göran|ultimo5=Lötvall|primeiro5=Jan|ultimo6=Bjerg|primeiro6=Anders|ultimo7=Eriksson|primeiro7=Jonas|data=2011-11-01|titulo=Rhinitis phenotypes correlate with different symptom presentation and risk factor patterns of asthma|url=https://www.resmedjournal.com/article/S0954-6111(11)00204-6/abstract|jornal=Respiratory Medicine|lingua=English|volume=105|numero=11|paginas=1611–1621|doi=10.1016/j.rmed.2011.06.004|issn=0954-6111|pmid=21764573}}</ref> Os irritantes ambientais atuam como moduladores da inflamação das vias aéreas nessas vias aéreas contíguas. O desenvolvimento da asma ocupacional é frequentemente precedido por rinite ocupacional. Entre os agentes causadores estão as farinhas, enzimas usadas no processamento de alimentos, látex, isocianatos, fumos de soldagem, resinas epóxi e formaldeído. Conseqüentemente, o prognóstico da asma ocupacional depende do diagnóstico precoce e da adoção de medidas de proteção para a rinite.<ref>{{Citar web|url=https://econtent.hogrefe.com/action/captchaChallenge?redirectUrl=https%3A%2F%2Fecontent.hogrefe.com%2Fdoi%2F10.1024%2F0040-5930%2Fa000283&|obra=econtent.hogrefe.com|acessodata=2019-02-25|doi=10.1024/0040-5930/a000283}}</ref>

== Etimologia ==
A rinite é pronunciada / raɪˈnaɪtɪs /,<ref>{{Citar web|titulo=Rhinitis definition and meaning {{!}} Collins English Dictionary|url=https://www.collinsdictionary.com/dictionary/english/rhinitis|obra=www.collinsdictionary.com|acessodata=2019-02-25|lingua=en}}</ref> enquanto a coriza é pronunciada /kəˈraɪzə/.<ref>{{Citar web|titulo=Coryza definition and meaning {{!}} Collins English Dictionary|url=https://www.collinsdictionary.com/dictionary/english/coryza|obra=www.collinsdictionary.com|acessodata=2019-02-25|lingua=en}}</ref>

Rinite vem do grego antigo rίς rhis, gen .: rhινός rhinos "nariz". Coryza tem uma etimologia duvidosa. Robert Beekes rejeitou uma derivação indo-européia e sugeriu uma reconstrução pré-grega * karutya.<ref>{{Citar periódico|data=2019-01-01|titulo=Robert S. P. Beekes|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Robert_S._P._Beekes&oldid=876362269|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref> Segundo o médico Andrew Wylie, "usamos o termo [coriza] para um resfriado na cabeça, mas os dois são realmente sinônimos. Os antigos romanos aconselharam seus pacientes a limpar suas narinas e, assim, aguçar sua inteligência."<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wylie|primeiro=Andrew|data=1927/02|titulo=Rhinology and laryngology in literature and Folk-Lore*|url=https://www.cambridge.org/core/journals/journal-of-laryngology-and-otology/article/rhinology-and-laryngology-in-literature-and-folklore/202161F5EB4313A79BCB51585428599F|jornal=The Journal of Laryngology & Otology|lingua=en|volume=42|numero=2|paginas=81–87|doi=10.1017/S0022215100029959|issn=1748-5460}}</ref>{{referências|col=2}}


{{Patologias respiratórias}}
{{Patologias respiratórias}}

Revisão das 16h23min de 25 de fevereiro de 2019

Rinite
Rinite
Os grãos de pólen são um dos principais irritantes que causam rinite.
Especialidade rhinology, alergologia
Frequência -1475—1525%
Classificação e recursos externos
CID-10 J00, J30, J31.0
CID-9 472.0
OMIM 607154
DiseasesDB 26380
MedlinePlus 000813, 001648
eMedicine 834281, 134825, 889259
MeSH D012220
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Rinite é a irritação e inflamação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal. Entre os sintomas mais comuns estão a congestão nasal, fluxo nasal abundante, espirros e acumulação de muco na garganta ou parte posterior do nariz.[1] O tipo de rinite mais comum é a rinite alérgica,[2] que é geralmente desencadeada por alergénios presentes no ar, como o pólen ou o pêlo de animais.[3] A rinite alérgica pode causar sintomas adicionais, como coceira no nariz, tosse, dores de cabeça,[4] fadiga, sensação de mal-estar e diminuição das capacidades cognitivas.[5][6][7] Os alergénios podem também afetar os olhos, causando coceira, vermelhidão e lacrimejar.[4]

A inflamação da membrana mucosa na rinite pode ser causada por vírus, bactérias, irritantes ou alergénios. A inflamação faz com que o corpo produza grande quantidade de muco, que se acumula e congestiona o nariz e a garganta. No caso da rinite alérgica, a inflamação é causada pela degranulação dos mastócitos no nariz. Ao degranularem-se, estas células libertam histamina e outras substâncias químicas,[8] o que dá origem a um processo inflamatório que pode causar sintomas fora do nariz, como a fadiga e mal estar.[9] A rinite infecciosa pode por vezes levar a complicações como pneumonia, quer viral quer bacteriana.

A rinite é uma doença muito comum, embora a sua prevalência varie significativamente entre países. A prevalência entre crianças entre os 6 e 7 anos varia entre 0,8% e 14,9%. Entre os 13 e 14 anos varia entre 1,4 e 39,7%. Entre os adultos varia entre 5,9% em França e 29% no Reino Unido.[10]

Sintomas

Os sintomas típicos incluem: Escorrimento de secreção do nariz (coriza), entupimento nasal, coceira no nariz, ardor nos olhos e espirros constantes. Também pode ocorrer tosse, diminuição do olfato, dor de cabeça e falta de ar.[11]

Tipos

O ácaro é considerado o principal causador de alergia respiratória nos seres humanos.[12]

A rinite pode ser não-alérgica ou alérgica. A não-alérgica é geralmente causada por inflamação que não decorre de alergia ou por problemas na própria anatomia das vias nasais.[13] Já a rinite alérgica, que é a forma mais comum de rinite, é causada por alérgenos presentes no ar, como o pólen, ácaro e a própria pele ou pelos de animais,[14] mas também pode ser provocada devido a reação alérgica à coceira, produtos químicos, cigarros e remédios.

Infecciosa

A rinite é comumente causada por uma infecção viral ou bacteriana, incluindo o resfriado comum, que é causado por rinovírus, coronavírus e vírus influenza, outros causados por adenovírus, vírus parainfluenza humanos, vírus sincicial respiratório humano, outros enterovírus que não rinovírus, metapneumovírus e vírus do sarampo, ou sinusite bacteriana, que é comumente causada por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. Os sintomas do resfriado comum incluem rinorreia, espirros, dor de garganta (faringite), tosse, congestão nasal e leve dor de cabeça.[15]

Rinite não alérgica

A rinite não alérgica refere-se à rinite que não é causada por alergia. A categoria era anteriormente referida como rinite vasomotora, uma vez que a primeira causa descoberta foi a vasodilatação devido a uma resposta hiperativa do nervo parassimpático. Como foram identificadas causas adicionais, tipos adicionais de rinite não alérgica foram reconhecidos. A rinite vasomotora agora está incluída entre estes sob a classificação mais geral de rinite não alérgica.[16] O diagnóstico é feito após a exclusão de causas alérgicas.[17] É um termo abrangente de rinite de múltiplas causas, como ocupacional (química), tabagismo, gustatória, hormonal, senil (rinite de idosos), atrófica, induzida por medicamentos (incluindo rinite medicamentosa), rinite alérgica local, não alérgica. rinite com eosinofilia (NARES) e idiopática (vasomotora ou não alérgica, rinite alérgica perene não infecciosa (NANIPER) ou rinite não alérgica não infecciosa (NINAR).[18]

Na rinite vasomotora,[19][20] certos estímulos inespecíficos, incluindo mudanças no ambiente (temperatura, umidade, pressão barométrica ou clima), irritantes no ar (odores, fumaça), fatores dietéticos (comida picante, álcool), excitação sexual, exercício,[21] e fatores emocionais desencadeiam a rinite.[22] Ainda há muito a ser aprendido sobre isso, mas acredita-se que esses gatilhos não alérgicos causem a dilatação dos vasos sanguíneos no revestimento do nariz, o que resulta em inchaço e drenagem.

A rinite não alérgica pode coexistir com a rinite alérgica e é chamada de "rinite mista".[23] A patologia da rinite vasomotora parece envolver inflamação neurogênica[24] e ainda não é muito bem compreendida. O papel dos potenciais canais iônicos potenciais receptores nas células epiteliais nasais não neuronais também tem sido sugerido. A superexpressão desses receptores tem influência na hiper-responsividade das vias aéreas nasais a estímulos ambientais irritativos não alérgicos (por exemplo, extremos de temperatura, mudanças na pressão osmótica ou barométrica).[25] A rinite vasomotora parece ser significativamente mais comum em mulheres do que em homens, levando alguns pesquisadores a acreditarem que o desequilíbrio hormonal desempenha um papel.[26][27] Em geral, a idade de início ocorre após os 20 anos de idade, em contraste com a rinite alérgica, que pode ser desenvolvida em qualquer idade. Indivíduos com rinite vasomotora tipicamente apresentam sintomas durante todo o ano, embora os sintomas possam ser exacerbados na primavera e no outono, quando as mudanças climáticas rápidas são mais comuns.[28] Estima-se que 17 milhões de cidadãos dos Estados Unidos têm rinite vasomotora.

Beber álcool pode causar rinite e agravar a asma (ver reações respiratórias induzidas pelo álcool). Em certas populações, particularmente as dos países da Ásia Oriental, como o Japão, essas reações têm uma base não-alérgica.[29] Em outras populações, particularmente as descendentes de europeus, uma variante genética no gene que metaboliza o etanol em acetaldeído, o ADH1B, está associada à rinite induzida pelo álcool. Sugere-se que essa variante metabolize o etanol em acetaldeído muito rapidamente para processamento adicional pela ALDH2 e, assim, leve ao acúmulo de sintomas de acetaldeído e rinite.[30] Nesses casos, a rinite induzida pelo álcool pode ser do tipo rinite mista e, parece provável, a maioria dos casos de rinite induzida pelo álcool em populações não asiáticas reflete uma verdadeira resposta alérgica a substancias que não etanol e/ou contaminantes em bebidas alcoólicas, particularmente quando essas bebidas são vinhos ou cervejas.[31] A rinite exacerbada por álcool é mais frequente em indivíduos com história de rinite exacerbada pela aspirina.[32]

A aspirina e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), particularmente aqueles que inibem a ciclooxigenase 1 (COX1), podem agravar os sintomas de rinite e asma em indivíduos com história de qualquer uma dessas doenças.[33] Essas exacerbações geralmente aparecem devido a reações de hipersensibilidade a AINEs, e não a reações alérgicas induzidas por AINEs.[34]

O anti-histamínico azelastine, aplicado como um spray nasal, pode ser eficaz para a rinite vasomotora.[35] Propionato de fluticasona ou budesonida (ambos são esteróides) na forma de spray de narina também pode ser usado para tratamento sintomático. O anti-histamínico ciproheptadina também é eficaz, provavelmente devido aos seus efeitos anti-serotonérgicos.

Uma revisão sistemática sobre rinite não alérgica relata melhora da função global após o tratamento com capsaicina (o componente ativo das pimentas). A qualidade da evidência é no entanto baixa.[36]

Rinite Alérgica

Pode ocorrer rinite alérgica ou febre do feno quando um alérgeno como pólen, poeira ou Bálsamo do Peru[37] é inalado por um indivíduo com um sistema imunológico sensibilizado, desencadeando a produção de anticorpos. Esses anticorpos se ligam principalmente aos mastócitos, que contêm histamina. Quando os mastócitos são estimulados por um alérgeno, a histamina (e outros produtos químicos) são liberados. Isso causa coceira, inchaço e produção de muco.

Os sintomas variam em gravidade entre os indivíduos. Indivíduos muito sensíveis podem experimentar urticária ou outras erupções cutâneas. O material particulado no ar poluído e produtos químicos como cloro e detergentes, que normalmente podem ser tolerados, podem agravar bastante a condição.

Achados físicos característicos em indivíduos que têm rinite alérgica incluem inchaço e eritema conjuntival, edema palpebral, estase venosa da pálpebra inferior, prega lateral nasal, cornetos nasais inchados e efusão do ouvido médio.[38]

Mesmo que uma pessoa tenha testes cutâneos negativos, intradérmicos e sanguíneos para alergias, eles ainda podem ter rinite alérgica, causada por uma alergia local no nariz. Isso é chamado de rinite alérgica local.[39] Muitas pessoas que foram previamente diagnosticadas com rinite não alérgica podem afinal ter rinite alérgica local.[40]

Um teste de contato pode ser usado para determinar se uma determinada substância está causando a rinite.

Rinite medicamentosa

A rinite medicamentosa é uma forma de rinite não alérgica induzida por drogas que está associada à congestão nasal causada pelo uso de certas medicações orais (principalmente aminas simpaticomiméticas e derivados da 2-imidazolina) e descongestionantes tópicos (por exemplo, oximetazolina, fenilefrina, xilometazolina e nafazolina sprays nasais) que constringem os vasos sanguíneos no revestimento do nariz.[41]

Rinite atrófica crônica

A rinite crônica é uma forma de atrofia da mucosa e das glândulas do nariz.

Rinite Seca

Forma crônica de secura das membranas mucosas.

Rinite Poliforme

Rinite crônica associada a pólipos na cavidade nasal.

Patofisiologia

As alterações patológicas mais proeminentes observadas são a metaplasia epitelial das vias aéreas nasais, na qual as células caliciformes substituem as células epiteliais cilíndricas da membrana da mucosa nasal. [42] Isso resulta em hipersecreção de mucina pelas células caliciformes e diminuição da atividade mucociliar. A secreção nasal não é adequadamente depurada com manifestação clínica de congestão nasal, pressão sinusal, gotejamento pós-nasal e cefaleia. A superexpressão dos canais iônicos do potencial receptor de transientes (TRP), como TRPA1 e TRPV1, pode estar envolvida na patogênese da rinite não alérgica.[43]

Diagnóstico

O diagnóstico da rinite é feito pelo médico através da anamnese e do exame clínico, com auxílio de exames complementares, como os testes cutâneo-alérgicos, dosagem de IgE específica, rinomanometria, rinometria acústica, citologia de secreção nasal e prova de provocação nasal.[44]

Tratamento

As práticas mais eficientes no tratamento da rinite alérgica são nebulizações, irrigações e pulverizações nasais com água quente termal sulfurosa. As contra-indicações são praticamente inexistentes e os custos associados à realização destes tratamentos são geralmente muito económicos. Sendo um tratamento seguro e livre do uso de farmacologia, embora seja procurado por todas as faixas etárias, tem especial importância no tratamento da rinite aguda ou crónica infantil, evitando que estas iniciem precocemente um processo medicamentoso químico.

São várias as unidades termais em Portugal com água sulfurosa, entre as quais se podem destacar as Termas Sulfurosas de Alcafache e as Termas São Pedro do Sul.

Outros tratamentos consistem em afastar as causas como os alérgenos ambientais, no caso da rinite alérgica , na terapia farmacológica (corticosteróides, anti-histamínicos e descongestionantes) e na dessensibilização[45]

Prevenção

No caso de rinite infecciosa, a vacinação contra vírus influenza, adenovírus, sarampo, rubéola, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, difteria, Bacillus anthracis e Bordetella pertussis pode ajudar a preveni-la.

Associação entre rinite e asma

A inflamação neurogênica produzida por neuropeptídeos liberados das terminações nervosas sensoriais para as vias aéreas é um mecanismo comum de associação entre rinite alérgica e não alérgica com asma. Isso pode explicar uma associação mais alta de rinite com asma que se desenvolve mais tarde na vida.[46] Os irritantes ambientais atuam como moduladores da inflamação das vias aéreas nessas vias aéreas contíguas. O desenvolvimento da asma ocupacional é frequentemente precedido por rinite ocupacional. Entre os agentes causadores estão as farinhas, enzimas usadas no processamento de alimentos, látex, isocianatos, fumos de soldagem, resinas epóxi e formaldeído. Conseqüentemente, o prognóstico da asma ocupacional depende do diagnóstico precoce e da adoção de medidas de proteção para a rinite.[47]

Etimologia

A rinite é pronunciada / raɪˈnaɪtɪs /,[48] enquanto a coriza é pronunciada /kəˈraɪzə/.[49]

Rinite vem do grego antigo rίς rhis, gen .: rhινός rhinos "nariz". Coryza tem uma etimologia duvidosa. Robert Beekes rejeitou uma derivação indo-européia e sugeriu uma reconstrução pré-grega * karutya.[50] Segundo o médico Andrew Wylie, "usamos o termo [coriza] para um resfriado na cabeça, mas os dois são realmente sinônimos. Os antigos romanos aconselharam seus pacientes a limpar suas narinas e, assim, aguçar sua inteligência."[51]

Referências

  1. «Nonallergic rhinitis». Cópia arquivada em 24 de setembro de 2008 
  2. «Allergic rhinitis» 
  3. Sullivan, Jr., John B.; Krieger, Gary R. (2001). Clinical environmental health and toxic exposures. [S.l.: s.n.] p. 341 
  4. a b «Allergic rhinitis» 
  5. Quillen, DM; Feller, DB (2006). «Diagnosing rhinitis: Allergic vs. Nonallergic». American family physician. 73 (9): 1583–90. PMID 16719251 
  6. Wilken, Jeffrey A.; Berkowitz, Robert; Kane, Robert (2002). «Decrements in vigilance and cognitive functioning associated with ragweed-induced allergic rhinitis». Annals of Allergy, Asthma & Immunology. 89 (4): 372–380. doi:10.1016/S1081-1206(10)62038-8 
  7. Marshall, Paul S.; O'Hara, Christine; Steinberg, Paul (2000). «Effects of seasonal allergic rhinitis on selected cognitive abilities». Annals of Allergy, Asthma & Immunology. 84 (4): 403–410. doi:10.1016/S1081-1206(10)62273-9 
  8. «Inflammatory Nature of Allergic Rhinitis: Pathophysiology» 
  9. «Immunopathogenesis of allergic rhinitis» (PDF) 
  10. «Rhinitis Synopsis». World Allergy Organization. Consultado em 29 de maio de 2017 
  11. «Sintomas da Rinite Alérgica». Tua Saúde. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  12. «Alergias respiratórias». Guia SUS. Consultado em 28 de Dezembro de 2007 
  13. Linnea Lundgren. «Princípios básicos da alergia». HowStuffWorks. Consultado em 27 de Dezembro de 2007 
  14. Linnea Lundgren, Jeff Wald, M.D. «Entendendo a rinite alérgica». HowStuffWorks. Consultado em 27 de Dezembro de 2007 
  15. Troullos, Emanuel; Baird, Lisa; Jayawardena, Shyamalie (19 de junho de 2014). «Common Cold Symptoms in Children: Results of an Internet-Based Surveillance Program». Journal of Medical Internet Research. 16 (6). ISSN 1439-4456. PMC PMC4090373Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 24945090. doi:10.2196/jmir.2868 
  16. Wheeler, Patricia W.; Wheeler, Stephen F. (15 de setembro de 2005). «Vasomotor rhinitis». American Family Physician. 72 (6): 1057–1062. ISSN 0002-838X. PMID 16190503 
  17. Brown, Kari; Bernstein, Jonathan (1 de junho de 2015). «Clinically relevant outcome measures of novel pharmacotherapy for nonallergic rhinitis». Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology (em ENGLISH). 15 (3): 204–212. ISSN 1528-4050. PMID 25899692. doi:10.1097/ACI.0000000000000166 
  18. «Rhinology International Journal». www.rhinologyjournal.com. doi:10.4193/rhino11.152. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  19. Wheeler, Stephen F.; Wheeler, Patricia W. (15 de setembro de 2005). «Vasomotor Rhinitis». American Family Physician (em inglês). 72 (6): 1057–1062. ISSN 0002-838X 
  20. «Nonallergic rhinopathy: MedlinePlus Medical Encyclopedia». medlineplus.gov (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  21. Poole, Jill A.; Silvers, William S. (1 de fevereiro de 2006). «Exercise-induced rhinitis: a common disorder that adversely affects allergic and nonallergic athletes». Annals of Allergy, Asthma & Immunology (em English). 96 (2): 334–340. ISSN 1081-1206. doi:10.1016/S1081-1206(10)61244-6 
  22. «Book sources». Wikipedia (em inglês) 
  23. (Middleton's Allergy Principles and Practice, seventh edition.)
  24. Knipping, S.; Holzhausen, H.J.; Riederer, A.; Schrom, T. (1 de agosto de 2008). «Pathomorphologische Veränderungen bei der allergischen und idiopathischen Rhinitis». HNO (em alemão). 56 (8): 799–807. ISSN 1433-0458. doi:10.1007/s00106-008-1764-4 
  25. Bernstein, Jonathan A.; Singh, Umesh (2 de julho de 2015). «Neural Abnormalities in Nonallergic Rhinitis». Current Allergy and Asthma Reports (em inglês). 15 (4). 18 páginas. ISSN 1534-6315. doi:10.1007/s11882-015-0511-7 
  26. «Non-allergic rhinitis». nhs.uk (em inglês). 7 de setembro de 2018. Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  27. Hellings, P. W.; Klimek, L.; Cingi, C.; Agache, I.; Akdis, C.; Bachert, C.; Bousquet, J.; Demoly, P.; Gevaert, P. (2017). «Non-allergic rhinitis: Position paper of the European Academy of Allergy and Clinical Immunology». Allergy (em inglês). 72 (11): 1657–1665. ISSN 1398-9995. doi:10.1111/all.13200 
  28. Wheeler, Patricia W.; Wheeler, Stephen F. (15 de setembro de 2005). «Vasomotor rhinitis». American Family Physician. 72 (6): 1057–1062. ISSN 0002-838X. PMID 16190503 
  29. Rans, Tonya S.; Adams, Karla E. (1 de dezembro de 2013). «Adverse reactions to alcohol and alcoholic beverages». Annals of Allergy, Asthma & Immunology (em English). 111 (6): 439–445. ISSN 1081-1206. PMID 24267355. doi:10.1016/j.anai.2013.09.016 
  30. Macgregor, Stuart; Lind, Penelope A.; Bucholz, Kathleen K.; Hansell, Narelle K.; Madden, Pamela A.F.; Richter, Melinda M.; Montgomery, Grant W.; Martin, Nicholas G.; Heath, Andrew C. (1 de fevereiro de 2009). «Associations of ADH and ALDH2 gene variation with self report alcohol reactions, consumption and dependence: an integrated analysis». Human Molecular Genetics. 18 (3): 580–593. ISSN 0964-6906. PMC PMC2722191Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 18996923. doi:10.1093/hmg/ddn372 
  31. Rans, Tonya S.; Adams, Karla E. (1 de dezembro de 2013). «Adverse reactions to alcohol and alcoholic beverages». Annals of Allergy, Asthma & Immunology (em English). 111 (6): 439–445. ISSN 1081-1206. PMID 24267355. doi:10.1016/j.anai.2013.09.016 
  32. Cardet, Juan Carlos; White, Andrew A.; Barrett, Nora A.; Feldweg, Anna M.; Wickner, Paige G.; Savage, Jessica; Bhattacharyya, Neil; Laidlaw, Tanya M. (2014). «Alcohol-induced respiratory symptoms are common in patients with aspirin exacerbated respiratory disease». The journal of allergy and clinical immunology. In practice. 2 (2): 208–13. ISSN 2213-2198. PMC PMC4018190Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 24607050. doi:10.1016/j.jaip.2013.12.003 
  33. White, Andrew A.; Stevenson, Donald D.; Wineinger, Nathan E.; Rajan, Jessica P. (1 de março de 2015). «Prevalence of aspirin-exacerbated respiratory disease among asthmatic patients: A meta-analysis of the literature». Journal of Allergy and Clinical Immunology (em English). 135 (3): 676–681.e1. ISSN 0091-6749. PMID 25282015. doi:10.1016/j.jaci.2014.08.020 
  34. Choi, Jeong-Hee; Kim, Mi-Ae; Park, Hae-Sim (1 de fevereiro de 2014). «An update on the pathogenesis of the upper airways in aspirin-exacerbated respiratory disease». Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology (em ENGLISH). 14 (1): 1–6. ISSN 1528-4050. PMID 24300420. doi:10.1097/ACI.0000000000000021 
  35. Bernstein, Jonathan A. (1 de outubro de 2007). «Azelastine hydrochloride:a review of pharmacology, pharmacokinetics, clinical efficacy and tolerability». Current Medical Research and Opinion. 23 (10): 2441–2452. ISSN 0300-7995. PMID 17723160. doi:10.1185/030079907X226302 
  36. Gevorgyan, Artur; Segboer, Christine; Gorissen, Rob; van Drunen, Cornelis M; Fokkens, Wytske (14 de julho de 2015). «Capsaicin for non-allergic rhinitis». Cochrane Database of Systematic Reviews. ISSN 1465-1858. doi:10.1002/14651858.cd010591.pub2 
  37. https://books.google.com/?id=eReGG6UtxbcC&pg=PT413&dq=%22balsam+of+peru%22+allergy#v=onepage&q=%22balsam%20of%20peru%22%20allergy&f=false
  38. http://www.consultantlive.com/display/article/10162/1465701
  39. Rondón, Carmen; Canto, Gabriela; Blanca, Miguel (1 de fevereiro de 2010). «Local allergic rhinitis: a new entity, characterization and further studies». Current Opinion in Allergy and Clinical Immunology (em ENGLISH). 10 (1): 1–7. ISSN 1528-4050. PMID 20010094. doi:10.1097/ACI.0b013e328334f5fb 
  40. Rondón, C.; Fernandez, J.; Canto, G.; Blanca, M. (2010). «Local allergic rhinitis: concept, clinical manifestations, and diagnostic approach». Journal of Investigational Allergology & Clinical Immunology. 20 (5): 364–371; quiz 2 p following 371. ISSN 1018-9068. PMID 20945601 
  41. http://www.jiaci.org/issues/vol16issue03/1.pdf
  42. Bernstein, Jonathan A.; Singh, Umesh (2 de julho de 2015). «Neural Abnormalities in Nonallergic Rhinitis». Current Allergy and Asthma Reports (em inglês). 15 (4). 18 páginas. ISSN 1534-6315. doi:10.1007/s11882-015-0511-7 
  43. Millqvist, Eva (30 de junho de 2015). «TRP channels and temperature in airway disease—clinical significance». Temperature. 2 (2): 172–177. ISSN 2332-8940. PMC PMC4843868Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 27227021. doi:10.1080/23328940.2015.1012979 
  44. Olivier CE, Argentão DGP, Lima RP, Silva MD, Santos RAPG. The nasal provocation test combined with spirometry establishes paradoxical vocal fold motion in allergic subjects. Allergy Asthma Proc 2013; 34:453-8. Pubmed
  45. Olivier CE, dos Santos Lima RP, Argentão DGP, da Silva MD, dos Santos RAPG, Pensuti M, Piai-de-Morais TH. Group-specific Multi-allergen Sublingual/Swallow Immunotherapy Improves the Quality of Life of Polysensitized Children and Adults with Allergic Rhinitis. J Allergy Ther 2013 4: 148. doi:10.4172/2155-6121.1000148
  46. Lundbäck, Bo; Torén, Kjell; Rönmark, Eva; Wennergren, Göran; Lötvall, Jan; Bjerg, Anders; Eriksson, Jonas (1 de novembro de 2011). «Rhinitis phenotypes correlate with different symptom presentation and risk factor patterns of asthma». Respiratory Medicine (em English). 105 (11): 1611–1621. ISSN 0954-6111. PMID 21764573. doi:10.1016/j.rmed.2011.06.004 
  47. econtent.hogrefe.com. doi:10.1024/0040-5930/a000283 https://econtent.hogrefe.com/action/captchaChallenge?redirectUrl=https%3A%2F%2Fecontent.hogrefe.com%2Fdoi%2F10.1024%2F0040-5930%2Fa000283&. Consultado em 25 de fevereiro de 2019  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  48. «Rhinitis definition and meaning | Collins English Dictionary». www.collinsdictionary.com (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  49. «Coryza definition and meaning | Collins English Dictionary». www.collinsdictionary.com (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2019 
  50. «Robert S. P. Beekes». Wikipedia (em inglês). 1 de janeiro de 2019 
  51. Wylie, Andrew (fevereiro de 1927). «Rhinology and laryngology in literature and Folk-Lore*». The Journal of Laryngology & Otology (em inglês). 42 (2): 81–87. ISSN 1748-5460. doi:10.1017/S0022215100029959