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'''Washington Roberto Santana''', ([[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[25 de março]] de [[1969]]) mais conhecido pelo seu [[nome artístico]] '''Dum-Dum,''' é um [[cantor]] e [[compositor]] de [[rap]] [[brasil]]eiro.<ref>{{Citar periódico |url=https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/muspop/article/view/13126 |título=Relatos sanguinários e sentimentos indigestos no rap de facção central |data=2017 |acessodata=2022-11-21 |periódico=Música Popular em Revista |número=1 |ultimo=Camargos |primeiro=Roberto |paginas=70–94 |lingua=pt |doi=10.20396/muspop.v5i1.13126 |issn=2316-7858}}</ref>


== Biografia ==
== Biografia ==
Washington nasceu em [[São Paulo (estado)|São Paulo]] em [[1969]] e conviveu com uma infância pobre. Começou a trabalhar cedo, aos onze anos de idade, entregando jornal. Como o emprego não rendeu o esperado, ele resolveu ser peixeiro, profissão na qual exerceu até os 17 anos, quando ingressou em uma empresa de [[fotolito]]s, que faliu.<ref name="f">{{citar web |url=http://archive.is/20121128215125/http://www.fae.br/cur_jornalismo/literaturas/Projetos%202007/Piaui.pdf |titulo=Centro Universitário de São João da Boa Vista - UNIFAE |publicado=|data=6 de janeiro de 2009|acessodata=19 de agosto de 2014 }}</ref>
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== Discografia ==
== Discografia ==

Revisão das 03h17min de 21 de novembro de 2022

Dum-Dum
Dum-Dum
Informação geral
Nome completo Washington Roberto Santana
Também conhecido(a) como Dum-Dum
Nascimento 25 de março de 1970 (54 anos)
Local de nascimento São Paulo, SP
Brasil
Origem São Paulo, SP
País Brasil
Gênero(s) Rap, Horrorcore, Gangsta rap, Political rap, Rap alternativo
Ocupação(ões) Cantor e Compositor
Instrumento(s) Vocal, teclado
Período em atividade 1989–presente
Gravadora(s) Sky Blue (1989–2016)

Washington Roberto Santana, (São Paulo, 25 de março de 1969) mais conhecido pelo seu nome artístico Dum-Dum, é um cantor e compositor de rap brasileiro.[1]

Biografia

Washington nasceu em São Paulo em 1969 e conviveu com uma infância pobre.[2] Começou a trabalhar cedo, aos onze anos de idade, entregando jornal.[3] Como o emprego não rendeu o esperado, ele resolveu ser peixeiro, profissão na qual exerceu até os 17 anos, quando ingressou em uma empresa de fotolitos, que faliu.[4][5]

Washington que na época já havia recebido o apelido de Dum-Dum, colocado por sua avó em um personagem negro de gibi, decidiu, então, entrar para o mundo do crime,[4] como traficante, e também se tornou usuário de maconha e cocaína.[6] Foi preso pela primeira vez aos 27 anos.[4] Dum-Dum ficou três meses na cadeia, durante os quais sua filha nasceu, até ser absolvido por falta de provas.[7]

O primeiro contato de Dum-Dum com o rap aconteceu em um show do grupo Racionais MC's, o principal do Brasil neste estilo, e foi quando o ex-presidiário decidiu virar cantor.[4] Segundo palavras do próprio, "se não fosse o rap eu não estaria vivo". Entrou para o Facção Central em 1989, quando o grupo já contava com três integrantes, e mantém-se no mesmo até hoje, com a produção de sete trabalhos.[4]

Com a saída de Eduardo e Smith em 2013, Moysés, ex-integrante do grupo A286 e Bihel foram os substitutos. Em agosto de 2015 Moysés e Bihel deixaram o grupo. Em dezembro de 2015 Dum-Dum com a produção de DJ Pantera lançou o sétimo álbum do Facção Central, o primeiro sem Eduardo, "A Voz do Periférico".[8]

Discografia

Álbuns com Facção Central

Álbuns ao vivo

Coletâneas

Referências

  1. Camargos, Roberto (2017). «Relatos sanguinários e sentimentos indigestos no rap de facção central». Música Popular em Revista (1): 70–94. ISSN 2316-7858. doi:10.20396/muspop.v5i1.13126. Consultado em 21 de novembro de 2022 
  2. Gomes, Matheus de Andrade (16 de agosto de 2019). «"Os locutores do inferno" : representações de violências no rap do Facção Central (1995-2006)». Consultado em 21 de novembro de 2022 
  3. Spiers, Edward M. (1 de outubro de 1975). «The use of the Dum Dum bullet in colonial warfare». The Journal of Imperial and Commonwealth History (1): 3–14. ISSN 0308-6534. doi:10.1080/03086537508582445. Consultado em 21 de novembro de 2022 
  4. a b c d e «Centro Universitário de São João da Boa Vista - UNIFAE» (PDF). 6 de janeiro de 2009. Consultado em 19 de agosto de 2014 
  5. Lara, K.A.R.L. (30 de dezembro de 2014). «A Necessária Compatibilização entre os Princípios da Precaução de do Desenvolvimento Sustentável». Revista do Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília: Escola de Direito (2): 91–108. ISSN 1980-8860. doi:10.18840/1980-8860/rvmd.v8n2p91-108. Consultado em 21 de novembro de 2022 
  6. Samyn, Henrique Marques (2018-Sep-Dec). «Figurações do (anti-)herói épico em "Tô ouvindo alguém me chamar", dos Racionais MC's, e "Isso aqui é uma guerra", do Facção Central». Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea: 223–237. ISSN 1518-0158. doi:10.1590/10.1590/2316-40185512. Consultado em 21 de novembro de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)
  7. Gianfelice, Marcelo Augusto; Pessoa, Alex Sandro Gomes; Gomes, Ariane Rico (junho de 2020). «Expressões de resiliência oculta nas letras do grupo de rap Facção Central». Revista da SPAGESP (1): 143–152. ISSN 1677-2970. Consultado em 21 de novembro de 2022 
  8. Camargos, Roberto (2017). «Relatos sanguinários e sentimentos indigestos no rap de facção central». Música Popular em Revista (1): 70–94. ISSN 2316-7858. doi:10.20396/muspop.v5i1.13126. Consultado em 21 de novembro de 2022 
  9. a b Facção Central no Estúdio Showlivre (Ao Vivo) (em inglês), 28 de setembro de 2018, consultado em 23 de outubro de 2018 

Ligações externas

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