Dum-Dum: diferenças entre revisões
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'''Washington Roberto Santana''', ([[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[25 de março]] de [[1969]]) mais conhecido pelo seu [[nome artístico]] '''Dum-Dum,''' é um [[cantor]] e [[compositor]] de [[rap]] [[brasil]]eiro.<ref>{{Citar periódico |url=https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/muspop/article/view/13126 |título=Relatos sanguinários e sentimentos indigestos no rap de facção central |data=2017 |acessodata=2022-11-21 |periódico=Música Popular em Revista |número=1 |ultimo=Camargos |primeiro=Roberto |paginas=70–94 |lingua=pt |doi=10.20396/muspop.v5i1.13126 |issn=2316-7858}}</ref> |
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== Biografia == |
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Washington nasceu em [[São Paulo (estado)|São Paulo]] em [[1969]] e conviveu com uma infância pobre. Começou a trabalhar cedo, aos onze anos de idade, entregando jornal. Como o emprego não rendeu o esperado, ele resolveu ser peixeiro, profissão na qual exerceu até os 17 anos, quando ingressou em uma empresa de [[fotolito]]s, que faliu.<ref name="f">{{citar web |url=http://archive.is/20121128215125/http://www.fae.br/cur_jornalismo/literaturas/Projetos%202007/Piaui.pdf |titulo=Centro Universitário de São João da Boa Vista - UNIFAE |publicado=|data=6 de janeiro de 2009|acessodata=19 de agosto de 2014 }}</ref> |
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Washington que na época já havia recebido o apelido de ''Dum-Dum'', colocado por sua avó em um personagem negro de gibi, decidiu, então, entrar para o mundo do [[crime]],<ref name="f" /> como [[traficante]], e também se tornou usuário de [[maconha]] e [[cocaína]].<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/elbc/a/P83B6Vn3bjkGzhr5QC4MPrp/?lang=pt&format=html |título=Figurações do (anti-)herói épico em “Tô ouvindo alguém me chamar”, dos Racionais MC’s, e “Isso aqui é uma guerra”, do Facção Central |data=2018-Sep-Dec |acessodata=2022-11-21 |periódico=Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea |ultimo=Samyn |primeiro=Henrique Marques |paginas=223–237 |lingua=pt |doi=10.1590/10.1590/2316-40185512 |issn=1518-0158}}</ref> Foi preso pela primeira vez aos 27 anos.<ref name="f" /> Dum-Dum ficou três meses na cadeia, durante os quais sua filha nasceu, até ser absolvido por falta de provas.<ref>{{Citar periódico |url=http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1677-29702020000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt |título=Expressões de resiliência oculta nas letras do grupo de rap Facção Central |data=2020-06 |acessodata=2022-11-21 |periódico=Revista da SPAGESP |número=1 |ultimo=Gianfelice |primeiro=Marcelo Augusto |ultimo2=Pessoa |primeiro2=Alex Sandro Gomes |paginas=143–152 |lingua=pt |issn=1677-2970 |ultimo3=Gomes |primeiro3=Ariane Rico}}</ref> |
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O primeiro contato de Dum-Dum com o rap aconteceu em um show do grupo [[Racionais MC's]], o principal do Brasil neste estilo, e foi quando o ex-presidiário decidiu virar cantor.<ref name="f" /> Segundo palavras do próprio, ''"se não fosse o rap eu não estaria vivo"''. Entrou para o [[Facção Central]] em 1989, quando o grupo já contava com três integrantes, e mantém-se no mesmo até hoje, com a produção de sete trabalhos.<ref name="f" /> |
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== Discografia == |
== Discografia == |
Revisão das 03h17min de 21 de novembro de 2022
Dum-Dum | |
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Informação geral | |
Nome completo | Washington Roberto Santana |
Também conhecido(a) como | Dum-Dum |
Nascimento | 25 de março de 1970 (54 anos) |
Local de nascimento | São Paulo, SP Brasil |
Origem | São Paulo, SP |
País | Brasil |
Gênero(s) | Rap, Horrorcore, Gangsta rap, Political rap, Rap alternativo |
Ocupação(ões) | Cantor e Compositor |
Instrumento(s) | Vocal, teclado |
Período em atividade | 1989–presente |
Gravadora(s) | Sky Blue (1989–2016) |
Washington Roberto Santana, (São Paulo, 25 de março de 1969) mais conhecido pelo seu nome artístico Dum-Dum, é um cantor e compositor de rap brasileiro.[1]
Biografia
Washington nasceu em São Paulo em 1969 e conviveu com uma infância pobre.[2] Começou a trabalhar cedo, aos onze anos de idade, entregando jornal.[3] Como o emprego não rendeu o esperado, ele resolveu ser peixeiro, profissão na qual exerceu até os 17 anos, quando ingressou em uma empresa de fotolitos, que faliu.[4][5]
Washington que na época já havia recebido o apelido de Dum-Dum, colocado por sua avó em um personagem negro de gibi, decidiu, então, entrar para o mundo do crime,[4] como traficante, e também se tornou usuário de maconha e cocaína.[6] Foi preso pela primeira vez aos 27 anos.[4] Dum-Dum ficou três meses na cadeia, durante os quais sua filha nasceu, até ser absolvido por falta de provas.[7]
O primeiro contato de Dum-Dum com o rap aconteceu em um show do grupo Racionais MC's, o principal do Brasil neste estilo, e foi quando o ex-presidiário decidiu virar cantor.[4] Segundo palavras do próprio, "se não fosse o rap eu não estaria vivo". Entrou para o Facção Central em 1989, quando o grupo já contava com três integrantes, e mantém-se no mesmo até hoje, com a produção de sete trabalhos.[4]
Com a saída de Eduardo e Smith em 2013, Moysés, ex-integrante do grupo A286 e Bihel foram os substitutos. Em agosto de 2015 Moysés e Bihel deixaram o grupo. Em dezembro de 2015 Dum-Dum com a produção de DJ Pantera lançou o sétimo álbum do Facção Central, o primeiro sem Eduardo, "A Voz do Periférico".[8]
Discografia
Álbuns com Facção Central
- (1995) Juventude de Atitude
- (1998) Estamos de Luto
- (1999) Versos Sangrentos
- (2001) A Marcha Fúnebre Prossegue
- (2003) Direto do Campo de Extermínio
- (2005) Facção Central - Ao Vivo
- (2006) O Espetáculo do Circo dos Horrores
- (2015) A Voz do Periférico
- (2018) Facção Central no Estúdio Showlivre - Ao Vivo[9]
Álbuns ao vivo
Coletâneas
- (1993) Movimento Rap Vol. 2
Referências
- ↑ Camargos, Roberto (2017). «Relatos sanguinários e sentimentos indigestos no rap de facção central». Música Popular em Revista (1): 70–94. ISSN 2316-7858. doi:10.20396/muspop.v5i1.13126. Consultado em 21 de novembro de 2022
- ↑ Gomes, Matheus de Andrade (16 de agosto de 2019). «"Os locutores do inferno" : representações de violências no rap do Facção Central (1995-2006)». Consultado em 21 de novembro de 2022
- ↑ Spiers, Edward M. (1 de outubro de 1975). «The use of the Dum Dum bullet in colonial warfare». The Journal of Imperial and Commonwealth History (1): 3–14. ISSN 0308-6534. doi:10.1080/03086537508582445. Consultado em 21 de novembro de 2022
- ↑ a b c d e «Centro Universitário de São João da Boa Vista - UNIFAE» (PDF). 6 de janeiro de 2009. Consultado em 19 de agosto de 2014
- ↑ Lara, K.A.R.L. (30 de dezembro de 2014). «A Necessária Compatibilização entre os Princípios da Precaução de do Desenvolvimento Sustentável». Revista do Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília: Escola de Direito (2): 91–108. ISSN 1980-8860. doi:10.18840/1980-8860/rvmd.v8n2p91-108. Consultado em 21 de novembro de 2022
- ↑ Samyn, Henrique Marques (2018-Sep-Dec). «Figurações do (anti-)herói épico em "Tô ouvindo alguém me chamar", dos Racionais MC's, e "Isso aqui é uma guerra", do Facção Central». Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea: 223–237. ISSN 1518-0158. doi:10.1590/10.1590/2316-40185512. Consultado em 21 de novembro de 2022 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ Gianfelice, Marcelo Augusto; Pessoa, Alex Sandro Gomes; Gomes, Ariane Rico (junho de 2020). «Expressões de resiliência oculta nas letras do grupo de rap Facção Central». Revista da SPAGESP (1): 143–152. ISSN 1677-2970. Consultado em 21 de novembro de 2022
- ↑ Camargos, Roberto (2017). «Relatos sanguinários e sentimentos indigestos no rap de facção central». Música Popular em Revista (1): 70–94. ISSN 2316-7858. doi:10.20396/muspop.v5i1.13126. Consultado em 21 de novembro de 2022
- ↑ a b Facção Central no Estúdio Showlivre (Ao Vivo) (em inglês), 28 de setembro de 2018, consultado em 23 de outubro de 2018