Anatoliy Banishevskiy
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Anatoli Andrey oğlu Banişevski | |
Data de nasc. | 23 de fevereiro de 1946 | |
Local de nasc. | Baku, União Soviética | |
Morto em | 10 de dezembro de 1997 | |
Local da morte | Baku, Azerbaijão | |
Apelido | Banya | |
Informações profissionais | ||
Posição | Meia-Atacante | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1964-1978 | Neftyanik Baku/Neftçi Baku | 288 (136) |
Seleção nacional | ||
1965-1972 | União Soviética | 50 (19) |
Times/clubes que treinou | ||
1981-1983 | Neftçi Baku | ? |
Anatoliy Andreyevich Banishevskiy - em russo, Анатолий Андреевич Банишевский - ou Anatoli Andrey oğlu Banişevski (Baku, 23 de fevereiro de 1946 - Baku, 10 de dezembro de 1997) foi um jogador de futebol azerbaijano.
Estrela Precoce
Aos 17 anos, iniciou carreira no Neftçi Bakı, o único clube que iria defender na vida, fazendo-no até 1978. Ainda com 19 anos, já integrava a Seleção Soviética, recebendo sua primeira convocação em 1965. Banişevski corresponderia com 7 gols nas oito primeiras partidas, um deles contra o Brasil, no Maracanã, que lhe valeu uma grande ovação da platéia. O jogo, terminado em 2 x 2, foi o primeiro resultado positivo dos soviéticos frente a uma seleção sul-americana. Pelé teria dito que Banişevski possuía uma "superclasse" em campo.
1966
Integrou a equipe da União Soviética que foi à Copa do Mundo de 1966, ao lado do conterrâneo e colega de Neftyanik Edoward Markarov. Ambos seriam os únicos azerbaijanos a disputarem uma Copa do Mundo pela URSS, embora curiosamente nenhum dos dois fosse azeri: Banişevski tinha origens russas e Markarov era um armênio étnico. "Banya" marcaria na estréia, contra a Coréia do Norte, no mundial em que os soviéticos obtiveram sua melhor colocação na competição, um quarto lugar.
No mesmo ano, Banişevski, de ainda 20 anos de idade, lideraria o Neftyanik ao terceiro lugar no campeonato soviético. No ano seguinte, seria eleito o segundo melhor jogador da URSS, atrás de Igor Chislenko.
Final da Carreira
Sua última competição pela União Soviética, pela qual marcou 19 gols em 50 jogos, seria a Eurocopa de 1968, embora ainda fosse eventualmente convocado até 1972. Encerrou a carreira em 1978, aos 32 anos, quando o clube ao qual era apegado (de forma que recusou proposta de clubes maiores soviéticos) já se chamava Neftçi Baku. Chegou a treinar o Neftçi entre 1981 e 1983.
Morreu pobre e solitário em 1997, provocando grande movimentação em Baku, capital do Azerbaijão - agora um país independente - durante seu funeral. Nos Prêmios do Jubileu da UEFA, seria eleito o melhor jogador do país dos 50 anos da entidade.