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Membro do [[Partido Republicano (Brasil)|Partido Republicano]] (PR) em [[Minas Gerais]], iniciou a sua carreira política como secretário particular do governador mineiro [[Clóvis Salgado]] e, depois, seu chefe de gabinete durante a passagem de Salgado pelo [[Ministério da Educação (Brasil)|MEC]]. Foi ministro da Educação durante o governo de [[Juscelino Kubitschek]].
Membro do [[Partido Republicano (Brasil)|Partido Republicano]] (PR) em [[Minas Gerais]], iniciou a sua carreira política como secretário particular do governador mineiro [[Clóvis Salgado]] e, depois, seu chefe de gabinete durante a passagem de Salgado pelo [[Ministério da Educação (Brasil)|MEC]]. Foi ministro da Educação durante o governo de [[Juscelino Kubitschek]].


Eleito [[deputado federal]] em 1956 e 1962 pelo PR mineiro, foi o secretário-geral da Frente Parlamentar Nacionalista. Trabalhou para o [[serviço secreto]] tchecoslovaco {{Carece de fontes}} ([[StB]], que então trabalhava sob a supervisão do [[KGB]]) com o codinome "MACHO" {{Carece de fontes}}. Operou em ações para denunciar os [[Estados Unidos|EUA]] {{Carece de fontes}} e enaltecer o regime [[cuba|cubano]] {{Carece de fontes}}. Em junho de 1964, por força do [[Ato Institucional Número Um|Ato Institucional Nº 1]] (AI-1), criado 8 dias após o [[Golpe Militar de 1964|golpe de estado]] que derrubou o então presidente [[João Goulart]], Celso Brant perdeu seus direitos políticos por 10 anos.
Eleito [[deputado federal]] em 1956 e 1962 pelo PR mineiro, foi o secretário-geral da Frente Parlamentar Nacionalista. Trabalhou para o [[serviço secreto]] tchecoslovaco ([[StB]], que então trabalhava sob a supervisão do [[KGB]]) com o codinome "MACHO".<ref><span class="plainlinks">[https://www.abscr.cz/data/pdf/knihy//APIS/APIS_6.pdf Página 108, Arquivo Nº 12696.]</span> [[Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários]] {{cz}} Acessado em 06/12/2018.</ref> Operou em ações para denunciar os [[Estados Unidos|EUA]] {{Carece de fontes}} e enaltecer o regime [[cuba|cubano]] {{Carece de fontes}}. Em junho de 1964, por força do [[Ato Institucional Número Um|Ato Institucional Nº 1]] (AI-1), criado 8 dias após o [[Golpe Militar de 1964|golpe de estado]] que derrubou o então presidente [[João Goulart]], Celso Brant perdeu seus direitos políticos por 10 anos.


Com o encerramento do bipartidarismo, regressou ao cenário político em 1982, sendo candidato a suplente de [[senador]] pelo [[Partido Trabalhista Brasileiro|PTB]] no estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], em 1982, não obtendo êxito. Em 1984 criou o Movimento de Mobilização Nacional, que transformou-se em partido no ano seguinte, o [[Partido da Mobilização Nacional|PMN]], de quem foi presidente nacional. Foi candidato à presidência por esta legenda, obtendo pouco mais de 100 mil votos em [[Eleição presidencial no Brasil em 1989|1989]]. Durante sua campanha, defendeu uma plataforma eleitoral essencialmente nacionalista. No ano seguinte, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados, ficando com a primeira suplência.
Com o encerramento do bipartidarismo, regressou ao cenário político em 1982, sendo candidato a suplente de [[senador]] pelo [[Partido Trabalhista Brasileiro|PTB]] no estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], em 1982, não obtendo êxito. Em 1984 criou o Movimento de Mobilização Nacional, que transformou-se em partido no ano seguinte, o [[Partido da Mobilização Nacional|PMN]], de quem foi presidente nacional. Foi candidato à presidência por esta legenda, obtendo pouco mais de 100 mil votos em [[Eleição presidencial no Brasil em 1989|1989]]. Durante sua campanha, defendeu uma plataforma eleitoral essencialmente nacionalista. No ano seguinte, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados, ficando com a primeira suplência.

Revisão das 14h33min de 6 de dezembro de 2018

Celso Brant
Vereador por Belo Horizonte
Período 1 de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996
Deputado federal por Minas Gerais Minas Gerais
Período 1 de fevereiro de 1959 a 31 de janeiro de 1963
Dados pessoais
Nome completo Celso Teixeira Brant
Nascimento 16 de dezembro de 1920
Diamantina, MG
Morte 24 de abril de 2004 (83 anos)
Belo Horizonte, MG
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria Amália Teixeira Brant
Pai: José Ferreira de Andrade Brant Neto
Alma mater Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
Partido PR, PTB, PMN, PTdoB
Profissão Jurista, escritor, professor e político

Celso Teixeira Brant (Diamantina, 16 de dezembro de 1920Belo Horizonte, 24 de abril de 2004) foi um jurista, professor, escritor e político brasileiro.

Biografia

Membro do Partido Republicano (PR) em Minas Gerais, iniciou a sua carreira política como secretário particular do governador mineiro Clóvis Salgado e, depois, seu chefe de gabinete durante a passagem de Salgado pelo MEC. Foi ministro da Educação durante o governo de Juscelino Kubitschek.

Eleito deputado federal em 1956 e 1962 pelo PR mineiro, foi o secretário-geral da Frente Parlamentar Nacionalista. Trabalhou para o serviço secreto tchecoslovaco (StB, que então trabalhava sob a supervisão do KGB) com o codinome "MACHO".[1] Operou em ações para denunciar os EUA [carece de fontes?] e enaltecer o regime cubano [carece de fontes?]. Em junho de 1964, por força do Ato Institucional Nº 1 (AI-1), criado 8 dias após o golpe de estado que derrubou o então presidente João Goulart, Celso Brant perdeu seus direitos políticos por 10 anos.

Com o encerramento do bipartidarismo, regressou ao cenário político em 1982, sendo candidato a suplente de senador pelo PTB no estado do Rio de Janeiro, em 1982, não obtendo êxito. Em 1984 criou o Movimento de Mobilização Nacional, que transformou-se em partido no ano seguinte, o PMN, de quem foi presidente nacional. Foi candidato à presidência por esta legenda, obtendo pouco mais de 100 mil votos em 1989. Durante sua campanha, defendeu uma plataforma eleitoral essencialmente nacionalista. No ano seguinte, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados, ficando com a primeira suplência.

De volta a Minas Gerais, se elegeu vereador por Belo Horizonte, e foi Secretário do Trabalho durante o governo de Itamar Franco.

Em 1999, divergiu e saiu do PMN, tendo breve passagem pelo PTdoB mineiro, que presidiu em 2000. Publicou diversos livros sobre economia e política, e foi habitual articulista de vários jornais no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Morreu em 24 de abril de 2004, aos 83 anos, quando sentiu-se mal em sua casa, logo após fazer uma sessão de hemodiálise.

Obras

  • Poesia Ameríndia;
  • Fatores genéticos da literatura;
  • A arte e a vida;
  • A arte e a religião;
  • A saudade em outras terras;
  • A música na Inglaterra;
  • Teoria Geral do Serviço Público;
  • Bach, o quinto evangelista;
  • Canção do trabalho obscuro;
  • O Estado moderno e o direito internacional
  • O bicho-de-pé;
  • O conceito da cultura;
  • A mobilização nacional;
  • Terceiro mundo, terceiro caminho, terceiro milênio;
  • Teologia da Libertação versus Teologia da Submissão;
  • Quem tem medo da moratória?;
  • Projeto Tiradentes;
  • A Nova Inconfidência (volumes I e II);
  • A Guerra do Golfo Pérsico e o futuro do petróleo no mundo.

Ligações externas

Precedido por
Clóvis Salgado da Gama
Ministro da Educação do Brasil
1955 — 1956
Sucedido por
Nereu Ramos
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