Lúpus eritematoso disseminado

Lúpus
Especialidade	imunologia, reumatologia, dermatologia
Classificação e recursos externos
CID-10	L93, M32
CID-9	710.0
CID-11	749596428
OMIM	152700
DiseasesDB	12782
MedlinePlus	000435
eMedicine	med/2228 emerg/564
MeSH	D008180
Leia o aviso médico

O Lúpus é uma doença crônica auto-imune de causa desconhecida, caracteriza-se pela produção de anticorpos contra as células do próprio organismo (autoanticorpos), impossibilitando o sistema imunológico de combater corpos estranhos.

Histórico

Há várias versões sobre a origem do nome da doença. (Lupus significa lobo em Latim, e erito (ερυθρός) quer dizer vermelho em grego) Historiadores médicos suportam a teoria de que casos de porfíria (doença com sintomas semelhantes aos de Lupus) geraram folclores sobre vampiros e lobisomens, devido à fotossensibilidade, cicatrizes, crescimento de pêlos e manchas nos dentes. Outra teoria diz que vem de loup, um termo para um estilo francês de máscara que as mulheres usavam para esconder as erupções cutâneas em seus rostos.

Em 1895, o médico canadense Sir William Osler caracterizou melhor o envolvimento dos vários tecidos do corpo e adicionou a palavra "sistêmico" ao nome.

Características

Há períodos em que manifesta-se e outros em que fica inativo. Esses intervalos podem durar semanas, meses ou anos. Alguns pacientes podem não desenvolver complicações severas. Não é transmissível nem infecciosa, e varia muito de um paciente a outro; de casos simples (que exigem intervenções médicas mínimas) a casos significativos (com danos a órgãos vitais, como: pulmão, coração, rim e cérebro).

Epidemiologia

• Sexo: Há um nítido predomínio no sexo feminino (8 mulheres em cada 10 portadores), aparecendo geralmente durante os anos férteis (da menarca à menopausa)
• Faixa etária: Os primeiros sintomas ocorrem geralmente entre a segunda e quarta década de vida.
• Localidade: É mais comum nos EUA, menos incidente na Inglaterra
• Distribuição étnica: É mais frequente em negros, com incidência de 11,7/100.000 enquanto a ocorrência em brancos é de 2,7/100.000.
• Geral: 27,5/milhão para mulheres brancas e 75,4/milhão para mulheres negras, nos EUA.

Genética

• Doença Clínica: Indivíduos cujos familiares já foram diagnosticados têm mais chance de apresentar o LES ou outra doença auto-imune. A taxa de concordância em gêmeos monozigóticos varia de 12% a 15%.
• Alterações Imunológicas: Os familiares têm uma maior frequência de FAN positivo, hipocomplemetemia, hipergamaglobulinemia, teste sorológico para sífilis falso-positivo e anticorpos anti-linfócito.
• HLA: O lupus está associado com HLA-DR2 e HLA-DR3.
• As mutações estão alojadas no braço curto do cromossomo 6.

Apresentação Clínica

Sintomas Gerais

A fadiga costuma ser o primeiro sinal eminente. A maioria das pessoas apresenta febre contínua ou intermitente, perda de peso e mal-estar. Independente da forma clínica de manifestação, a grande maioria dos doentes tem períodos intensos intercalados por períodos de relativa melhora ou mesmo de inatividade.

Critérios da Doença

O diagnóstico de LES é estabelecido quando 4 ou mais critérios dos abaixo relacionados estiverem presentes:

• Eritema malar (vermelhidão característica no nariz e face), geralmente em forma de "asa de borboleta"
• Lesões discóides cutâneas (rash discóide)
• Fotossensibilidade
• Úlceras orais e/ou nasofaríngeas, observadas pelo médico
• Artrite não-erosiva de duas ou mais articulações periféricas, com dor, edema ou efusão
• Alterações hematológicas (anemia hemolítica ou leucopenia, linfocitopenia ou plaquetopenia) na ausência de uma droga que possa produzir achados semelhantes
• Anormalidades imunológicas (anti-corpo anti-DNA de dupla hélice, anti-Sm, anti-fosfolipídio e/ou teste sorológico falso-positivo para sífilis
• Fator anti-nuclear (FAN) positivo
• Serosite (pleurite ou pericardite)
• Alterações neurológicas: convulsões ou psicose sem outra causa aparente
• Anormalidades em exames de função renal: proteinúria (eliminação de proteínas através da urina) maior do que 0,5 g por dia ou presença de cilindros celulares no exame micrscópico de urina

Esse método diagnóstico tem uma especificidade de 95% e uma sensibilidade de 75%, de forma que, quando, no mínimo, quatro critérios forem preenchidos, em média 95 de cada 100 pacientes apresentará, de fato, lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, somente 75 de cada 100 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico apresentaram positividade para 4 ou mais desses 11 critérios.

Tratamento

Prevenir infecções. Os sintomas gerais na maioria das vezes respondem ao tratamento das outras manifestações clínicas. A febre isolada pode ser tratada com aspirina ou antiinflamatórios não-hormonais. Corticóides e imunossupressores (especialmente a ciclofosfamida) são indicados nos casos mais graves.

Como não existe um diagnóstico muito preciso para as doenças chamadas auto-imunes, deve-se ter cuidado ao administrar medicamentos, uma vez que seus efeitos colaterais podem ser muito agressivos ao organismo.
Gestantes portadoras de lúpus necessitam de um acompanhamento médico rigoroso ao longo da gravidez, visto que a doença pode atingir também o feto.

Autoanticorpos

É talvez o achado laboratorial mais consistente da doença. Alguns autoanticorpos como o anti-Sm e o anti-DNA de dupla hélice (dsDNA) têm valor diagnóstico, pois são altamente específicos para o LES. Os demais anticorpos não são específicos, mas a sua presença auxilia o diagnóstico.

Autoanticorpos no lúpus eritematoso sistêmico

Autoanticorpo	Incidência (%)	Especificidade
ANTI-dsDNA	80-90	ALTA
ANTI-ssDNA	80-90	-
ANTI-Sm	30	ALTA
ANTI-RNP	30-40	-
ANTI-Ro/SS-A	30-40	-
ANTI-La/SS-B	25	-
ANTI-P	10-15	ALTA

Complemento

As flutuações nos níveis de C3, C4 e CH50 são um bom teste para o acompanhamento da atividade de doença.

Testes de VHS e mucoproteínas são inespecíficos, mas utilizados para avaliar o nível de atividade inflamatória. No hemograma, se evidencia anemia normocítica, leucopenia (taxa de leucócitos abaixo de 4.000/mm³), linfopenia (número de linfócitos menor que 20% do total de leucócitos) e plaquetopenia (taxa de plaquetas abaixo de 100.000/mm³)

Eletroforese de proteínas

Importante para avaliar elevação de gamaglobulina, que na maioria das vezes esta associada à atividade de doença. Também útil para avaliar nivel de albumina e atividade inflamatória.

Avaliação dos diferentes orgãos

A avaliação renal (Urina I, Uréia, Creatinina e Clearance) deve ser feita independente da presença de manifestações clínicas. Os outros exames devem realizados de acordo com o acometimento de cada órgão especificamente.

Depoimentos de pacientes com Lupus

Dê o seu também!

A Cura do Lupus eritematoso sistêmico para mim foi completa, ou posso dizer, a cura da artrite reumatoide? Tanto faz, leia meu caso.

01) Ana Maria. (Paciente de Lupus eritematoso sistêmico)

Eu tive diagnóstico de LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO , fui parar até na cadeira de rodas, e quase morri.

Esse diagnóstico foi confirmado pelos maiores especialistas do Brasil, após analisarem meus exames com fan altamente positivo, e para resumir, com todos os exames físicos e laboratoriais possíveis para Lupus POSITIVOS!

Fui a mais de 150 Reumatologistas, Professores, pós doutores, os mais renomados (TODAS AS REFERENCIAS NO ASSUNTO ATÉ, UFRJ) e todos me falaram a mesma coisa, é LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO OU ARTRITE REUMATOIDE, E NÃO TEM CURA, VOCÊ TERÁ QUE TOMAR , CORTISONA PELO RESTO DA SUA VIDA, E FAZER QUIMIOTERAPIA!

EU ACREDITEI NISSO, POIS EU ESTAVA MUITO DOENTE COM TODOS OS SINTOMAS DE LUPUS, E FIZ 2 ANOS ESSE TERRÍVEL TRATAMENTO, SÓ PIORAVA E ACABEI NA CADEIRA DE RODAS, EU ESTAVA REALMENTE A PONTO DE FALECER!

A BEIRA DA MORTE MESMO SEM EXAGERO.

Dediquei dois anos da minha vida, sendo 8 horas por dia pesquisando Monografias, teses de doutorado, mestrado, pós-doutorados em vários idiomas, até em Russo, nas áreas de Reumatologia, imunologia, que me levaram a pesquisar também trabalhos de infectologia.

RESUMINDO:

DESCOBRI COISAS QUE EU TERIA QUE ESCREVER UM LIVRO PARA CONTAR, MAIS EU VOU EXPLICAR DE UMA FORMA NÃO TÉCNICA E MUITO SIMPLÓRIA E RÁPIDA..

Existe uma doença chamada mononucleose, que é super comum, e se pega até no copo de água infectado. Essa enfermidade em alguns casos, pode causar até 15 dias de febre recorrente, leucopenia, falso fan positivo, dores articulares. Quando tomamos antibióticos com ela, surgem várias manchas na pele que podem ser confundidas com nefrite lupica, ou eritema lupico. O mais interessante é que essa doença pode ter uma série de variações, com sintomas sugestivos a lupus, tanto físicos como clínicos, por pertencer à família herpes vírus os sintomas são parecidos, inclusive o tratamento.

Exemplo:

Herpes simplex tipo I, tipo II, Cytomegalovirus, Varicela-Zóster, Epstein-Barr, e mais três outras formas da doença.. Existem também vários outros vírus de outras famílias que podem causar artrite reumatoide viral, ou “lupus viral”. Existem raros trabalhos sobre o assunto, e nem um que eu saiba em português. 98% dos médicos que falei a respeito disso, me falaram que nunca ouviram falar disso, e eram os maiores do Brasil.

Se o paciente tiver algum destes vírus acima em atividade e for medicado com drogas imunossupressoras, as mesmas utilizadas no tratamento de Lupus ou Artrite reumatoide. (exemplo: quimioterapicos, MTX, cortisona entre outros) ou tenha o sistema imunológico enfraquecido por AIDS ou outras inúmeras possíveis doenças.

Isso pode fazer com que o sistema imunológico caia, e quaisquer uns destes vírus citados acima, ou outros como o da hepatite tenham ação sistêmica e “crônica”, durante o período que se toma a medicação, ou dependendo de cada caso, alguns meses ou até anos após o tratamento.

O sistema imunológico “fica louco”, em função do vírus no organismo, e os linfócitos (T) atacam os linfócitos (B) causando uma reação auto-imune. (Fan positivo.) O corpo passa a ter alergia a vários grupos de alimentos, sem que a pessoa doente saiba, uma vez que sempre comeu esses alimentos sem problemas, pois o organismo passa a ver algumas proteínas e enzimas dos mesmos como um invasor, causando alergias alimentares sérias que podem levar a morte, ou debilidades, INTERPRETADAS como sintoma de Lupus, e ou artrite reumatoide.

Conversei com um Médico Gastroenterologista, já ancião, e muito experiente, e ele me falou que já tratou pacientes de lupus e artrite reumatoide por engano, com a mesma metodologia usada para doença celíaca, suspendendo toda cortisona, quimioterapicos e aplicando uma dieta livre de glúten.

A melhora destes pacientes ocorreu rapidamente, e houve uma diminuição dos sintomas, muito significativa, beirando a cura. Porem tudo voltava com muita força quando eram consumidos alimentos como;

Glutamato monossódico (ajinomoto), Batata inglesa, Tomate, Pimentão, Amendoim, Farinha de trigo, ou qualquer alimento contendo glúten, Leite ou derivados, queijos, Óleo de soja, frituras, Açúcar, Mel ou adoçante.

Ele foi descobrindo isso, de acordo com o relato das crises, por parte dos pacientes, e logo ligou as mesmas ao consumo dos alimentos. Quando o paciente ficava por meses sem consumir essas comidas específicas, as crises eram raras, e quando surgiam cada vez mais fracas e com a duração menor.

Vamos esquecer tudo que se acredita na ciência atual sobre lupus e artrite reumatoide, e considerar que todos estavam errados das principais correntes de estudos dessas doenças.

1) Então seria o lupus e a artrite reumatoide intolerância a alimentos?

2) Então seriam os remédios para lupus e artrite reumatoide causadoras dessa alergia?

Comparando essas informações com tudo que li a respeito dos vírus, percebi que esses alimentos têm em comum, grandes quantidades de Arginina, um aminoácido que acorda o vírus do herpes de seu sono, e o torna ativo.

3) Então seria algum destes vírus, que quando presente em um corpo com imunidade fraca, se torna sistêmico, é que causaria essa alergia alimentar?

Não importa a resposta, o importante é saber que se a pessoa fizer a dieta e suspender a medicação ela fica curada, porém isso tem que ser feito por um médico que seja contra o uso destes remédios, e no Brasil existem pouquíssimos, porem eles existem, eu encontrei um na minha cidade, fez esse tratamento comigo e me curou do lupus eritematoso sistêmico, ou artrite reumatoide, pois dos 150 médicos reumatologistas que eu fui, 108 diagnosticaram como lupus, 40 como Artrite reumatoide e 2, como Doença Mista do Tecido Conjuntivo. E o mais mórbido é que cada especialista da determinada doença fechava o diagnostico para sua especialidade, como um fato consumado, dando certeza absoluta! Os remédios foram tirados aos poucos, pois a abstinência das drogas pode até matar.

Eu estou curada do lupus eritematoso sistêmico, ou diria eu estou curada da artrite reumatoide? Tanto faz não é? O importante é que eu sai da cadeira de rodas, estou correndo e fazendo musculação, não sinto mais dores, não tenho febres, estou ótima, e sem tomar remédio nenhum, só com complementação alimentar com L-lisina 1000 mg ao dia e 2 g de vitamina C. E é claro com a minha dieta rigorosa onde não posso comer Glutamato monossódico (ajinomoto), Batata inglesa, Tomate, Pimentão, Amendoim, Farinha de trigo, ou qualquer alimento contendo glúten, Leite ou derivados, queijos, Óleo de soja, alimentos com olho aquecido (fritos), Açúcar, Mel ou adoçante. Se eu quebrar a dieta na mesma semana tenho algum sintoma desagradável e paço mal. Coincidência? Claro que não, já estou fazendo isso há 5 anos e vi na carne sua comprovação, estou curada, porém tenho que viver nesta dieta. Até o arroz, feijão, frango tudo feito sem um pingo se quer de óleo. A comida perde um pouco o gosto, mais colocando algumas ervas finas, passa batido.

Sempre fui contra aos médicos homeopatas, com métodos naturais sem remédios, pois por ignorância minha achava que remédios industrializados eram a única saída, e só eles curavam, pois sempre fui imediatista. Queria uma cura imediata, e entendi que não é assim que nosso corpo funciona, pois os remédios normalmente não curam, e sim diminuem os sintomas das doenças e raramente as causas. Tive que beirar a morte para mudar meu pensamento. Ironia do destino.

Eu me perguntei, porque aquele senhor Médico Gastroenterologista, já ancião, e muito experiente, não divulgava esse método de cura para todos, e entendi que a especialidade dele não era reumatologia, e ele aos 79 anos, já não era levado muito a sério. Para não ser perseguido ele se absteve. Tive que achar um Reumatologista com essa metodologia, e encontrei! Mais foi muito difícil, pois 98% deles, dizem que se você não tomar os remédios específicos da doença será pior, e você terá problemas sérios, até podendo morrer em poucos meses. Graças a deus, que encontrei um médico que me trata com essa dieta e sem nenhum remédio, pois aqueles remédios todos somados quase me mataram.

Ele descobriu a cura do lupus, ele descobriu a cura da artrite reumatoide e não pode aplicá-la.

Ele falou que diferente dos celíacos os pacientes de lupus pareciam ter intolerância a um grupo bem maior de alimentos, e esses alimentos quando ingeridos causavam os sintomas de lupus e artrite reumatoide.

Alimentos

Batata inglesa

Tomate

Pimentão

Amendoim

Glutamato monossódico (ajinomoto)

Farinha de trigo, ou qualquer alimento contendo glúten.

Leite ou derivados, queijos...

Óleo de soja. (frituras em geral, pois a estrutura química do óleo muda com calor). Azeite só é permitido (extra virgem), pois não é aquecido.

Açúcar, Mel, adoçante.

Ele falou que de acordo com o grau de cada paciente essa intolerância poderia ser menor ou maior, contudo sempre que ele retirou esses alimentos da dieta do doente a melhora era evidentemente forte!

Eu perguntei se eu não posso comer mais nada desta lista, vou comer o que?

Ele respondeu, é uma dieta muito rigorosa e é preciso muita força de vontade mesmo, porem pode-se fazer algumas substituições.

Macarrão de trigo por de arroz. Açúcar, adoçante, mel, por frutose natural. Óleo de soja por azeite, sem aquecer. Leite vaca, por leite de soja. Queijo, por tofú. Substituir todos os alimentos industrializados por naturais, pois eles contêm conservantes, acidulantes, corantes, estabilizantes e todo tipo de coisas que causam doenças.

Eu vi que alem de mim,

Que já ocorreram em vários casos de doentes de lupus e artrite reumatoide, quando a serem tratados por ele, como celíacos e com o tratamento restringindo glúten ficarem curados dos sintomas permanentemente, porem respeitando a dieta ampla citada.

E a retirada dos medicamentos seria o suficiente

Contudo os danos causados pelos medicamentos tomados são difíceis de reverter, e é grande a demora para sair do organismo.

Exemplo:

Cortisona = destruição articular. Amplia as dores a médio e longo prazo.

Reuquinol + tomar sol = manchas no rosto, asa de borboleta.

Reuquinol pode causar sérios problemas de visão. (antimaláricos em geral)

Quimioterapicos = queda de cabelo, dentes, uma porta aberta para múltiplas infecções oportunistas, incluindo centenas de vírus inclusive os citados.

Etc.

Estou aqui contando minha experiência, procure um Médico que trata sem remédios químicos alopáticos, pois eles existem, são raros mais existem e pode te curar, como fizeram comigo.

Meu e-mail:

lupusanamaria@gmail.com