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Apodi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Apodi (desambiguação).

Apodi
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico apodiense
Localização
Localização de Apodi no Rio Grande do Norte
Localização de Apodi no Rio Grande do Norte
Localização de Apodi no Rio Grande do Norte
Apodi está localizado em: Brasil
Apodi
Localização de Apodi no Brasil
Mapa
Mapa de Apodi
Coordenadas 5° 39′ 50″ S, 37° 47′ 56″ O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Norte
Municípios limítrofes Governador Dix-Sept Rosado, Estado do Ceará, Felipe Guerra, Caraúbas, Umarizal, Riacho da Cruz, Itaú, Severiano Melo, Limoeiro do Norte, Alto Santo
Distância até a capital 328 km km
História
Fundação 1766
Administração
Prefeito(a) Gorete Silveira (PMDB, 2009–2012)
Características geográficas
Área total 1,602,659 km²
População total (est. IBGE/2009 [1]) 40,768 hab.
Densidade 22,7 hab./km²
Clima Muito quente e semi-árido (SA)
Altitude 67 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [2]) 0,654 médio
 • Posição RN: 44°
PIB (IBGE/2005 [3]) R$ 159.551 mil
PIB per capita (IBGE/2005 [3]) R$ 4 425,00

Apodi é um município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na região da Chapada do Apodi, na microrregião da Chapada do Apodi, na mesorregião do Oeste Potiguar e no Pólo Costa Branca. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2007, sua população é de 40.632 habitantes. Área territorial de 1.602 km². A pluviosidade média aferida no Sítio do Góis é de 722,0 mm.

O município foi emancipado de Portalegre através da Resolução do Conselho Geral da Província do Rio Grande.

De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico. O solo tem aptidão restrita para lavouras. Apto para culturas de ciclo longo, regular e restrita para pastagem natural. Uma menor área com aptidão regular para lavouras de ciclo curto.

História da Cidade

Em 19 de Abril de 1680, o Capitão-Mor Geraldo de Suny concedeu aos irmãos Victor e Leo a sesmaria, por eles requerida, para colonizar a ribeira do Apodi. A disputa pelas terras era uma evidência. Colonizadores e índios Paiacus reivindicavam o domínio das terras. Em 1685, os Nogueiras retornaram à Paraíba, de onde eram naturais, voltando pouco tempo depois à região, dando prosseguimento aos trabalhos de colonização. Com a sublevação geral dos índios ocorrida entre os anos de 1687 e 1696, morre Baltazar Nogueira em luta travada com os índios. Não suportando mais os ataques dos silvícolas, os colonizadores tiveram que se retirar da região, onde já haviam feito plantações e instalado a criação de gado. Alguns anos depois os Nogueiras retornaram às terras da ribeira do Apodi com Manoel Nogueira no comando, na condição de Sargento-Mor da Ribeira. A partir daí, o território experimentou uma época de progresso e desenvolvimento, sendo bem explorado e conquistado em virtude da presença dos padres jesuítas que instalaram em janeiro de 1700 na Aldeia do Apodi, a Missão, com o objetivo de catequizar os índios. Em 1761, a Missão foi extinta e os índios transferidos para outra área. Segundo a tradição, o rio e a região eram conhecidos pelo nome de Podi, em referência ao índio Potiguassu e, na decisão jurídica a respeito da posse das referidas terras, a palavra Podi passou a ser Apodi, por questão de pronúncia. No ano de 1766 foi criado o distrito de Apodi. Sua freguesia foi instalada por Dom Francisco Xavier Aranha, do bispado de Olinda e Recife, em 3 de Fevereiro do mesmo ano.

Economia

De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 17,44 milhões, sendo que 37,8% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 3,1% à indústria e 59,0% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 573,43.

Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 132,34 milhões e o PIB per capita para R$ 3.777,00.

Produção agrícola

IBGE (2002)
Lavoura Quantidade produzida (ton.) Valor da produção (R$ mil) Área plantada (ha.) Área colhida (ha.) Rendimento médio (kg/ha.)
Algodão herbáceo (em caroço) 2.400 1.608 4.000 4.000 600
Arroz (em casca) 2.844 1.991 800 800 3.555
Banana 1.295 453 70 70 18.500
Cana-de-açúcar 300 60 12 12 25.000
Coco-da-baía 86 (mil frutos) 30 20 20 4.300 frutos/ha.
Feijão (em grão) 1.401 1.009 4.400 3.080 454
Limão 10 3 1 1 10.000
Mamão 600 108 10 10 60.000
Manga 600 240 50 50 12.000
Milho (em grão) 3.000 1.200 4.000 4.000 750

Pecuária

IBGE (2002)
Rebanho Efetivo (cabeças)
Bovino 13.090
Suíno 4.287
Eqüinos 1.850
Asininos (jumentos) 2.950
Muares (mulas) 790
Ovinos 12.300
Galinhas 26.599
Galos, frangas, frangos e pintos 27.070
Caprinos 33.395
Vacas ordenhadas 2.600
IBGE (2002)
Gênero Produção
Leite de vaca 1.520 (mil litros)
Ovos de galinha 115 (mil dúzias)
Mel de abelha 86.350 kg

Dados estatísticos

Barragem de Santa Cruz em Apod.

Educação

IBGE (2003)
Ensino Alunos matriculados Professores
Fundamental 6.942 361
Médio 1.847 92
  • Analfabetos com mais de quinze anos: 33,16% (IBGE, Censo 2000).
PNUD (2000)
IDH 1991 2000
Renda 0,486 0,520
Longevidade 0,579 0,717
Educação 0,570 0,724
Total 0,545 0,654

Saneamento urbano

IBGE (2000)
Serviço Domicílios (%)
Água 84,1%
Esgoto sanitário 0,8%
Coleta de lixo 96,0%

Saúde

O município possui sítio arqueológico (arte rupestre brasileira) de interesse histórico e turístico!

Referências

  1. «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 14 de agosto de 2009. Consultado em 16 de agosto de 2009 
  2. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  3. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2007. Consultado em 11 de outubro de 2008 
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