Apodi

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Município do Brasil | |||
Vista parcial do centro de Apodi | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Poty, Pody, Apodi | ||
Apelido(s) | "Terra dos Índios Tapuias Paiacus" "Terra do Lajedo de Soledade" "Terra da Água Mineral" "Apodisney" | ||
Gentílico | apodiense | ||
Localização | |||
Localização de Apodi no Rio Grande do Norte | |||
Mapa de Apodi | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio Grande do Norte | ||
Região intermediária[1] | Mossoró | ||
Região imediata[1] | Mossoró | ||
Municípios limítrofes | Governador Dix-Sept Rosado (ao norte), Felipe Guerra e Caraúbas (a leste), Umarizal e Riacho da Cruz (ao sul), Tabuleiro do Norte, Alto Santo e Potiretama (a oeste), Itaú e Severiano Melo (ao sudoeste) | ||
Distância até a capital | 339 km[2] | ||
História | |||
Fundação | 19 de abril de 1680 (340 anos)[3] | ||
Emancipação | 23 de março de 1835 (185 anos)[3] | ||
Administração | |||
Distritos | Lista
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Prefeito(a) | Alan Silveira (PMDB, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [4] | 1 602,477 km² | ||
População total (2017) | 36 323 hab. | ||
• Posição | RN: 13º | ||
Densidade | 22,7 hab./km² | ||
Clima | Semiárido (Bsh) | ||
Altitude [5] | 67 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[6]) | 0,639 — médio | ||
• Posição | RN: 32° | ||
PIB (IBGE/2008[7]) | R$ 251 686,045 mil | ||
PIB per capita (2014/IBGE) | R$ 14 630,58 | ||
Outras informações | |||
Padroeiro(a) | Nossa Senhora da Conceição e São João Batista | ||
Sítio | www www |
Apodi é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. De acordo com a estimativa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2017, sua população é de 36.323 habitantes. Área territorial de 1 602,477 km². Apodi foi emancipado de Portalegre através da Resolução do Conselho Geral da Província do Rio Grande em 11 de abril de 1833.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
Segundo o historiador e folclorista Luís da Câmara Cascudo, o nome Apodi é uma palavra de origem indígena, que teria se originado devido à Chapada do Apodi. Outros historiadores afirmam que o nome significa "coisa firme, altura unida, um planalto, uma chapada".[8]
História[editar | editar código-fonte]
Os primeiros habitantes do Apodi foram os índios Tapuias Paiacus, pertencentes ao grupo étnico cultural TARAIRIÚ. Seguido por Alonso de Hojeda, almirante de Espanha, e seus companheiros de viagem: João de la Cosa e Américo Vespúcio, que chegaram à desembocadura do rio Apodi no dia 24 de junho de 1499, tomando estas terras o nome de Missão de São João do Apodi. Por mais de século e meio ficaram estas terras abandonadas. A colonização na "Ribeira do Apodi" tivera início, com a concessão de sesmarias, em 19 de abril de 1680, aos irmãos Manoel Nogueira e sua mulher D. Maria de Oliveira Correia e seu irmão Baltazar Nogueira, que ali se estabeleceram com fazendas agropecuárias.
Na vigência da "Sublevação Geral" dos índios potiguares e tapuias (1687-96), os irmãos Nogueira e seus familiares foram obrigados ao abandono de suas propriedades, só regressando anos depois, sendo Manoel Nogueira nomeado capitão-mor. As terras do Apodi foram bem exploradas e o local experimentou vivo surto de desenvolvimento, devido à catequese dos índios paiacus, aldeados na "Aldeia do Apodi", que foi núcleo originário da atual cidade. Em 1761, foi extinta a Missão do Apodi, transferidos os índios, criada a Freguesia das Várzeas do Apodi, com sede na antiga missão. O Município surgiu em 1833, desmembrado do de Portalegre.
A criação do Distrito data de 1766. O Município, criou-o, com território desmembrado de Portalegre, a Resolução do Conselho do Governo da Província, de 11 de abril de 1833, confirmada pela Lei provincial n.° 18, de 23 de março de 1835. Apodi obteve foros de Cidade pela Lei provincial n.° 988, de 5 de março de 1887. É sede de Comarca, de segunda entrância com 4 termos: Felipe Guerra, Severiano Melo; Rodolfo Fernandes e Itaú.
Geografia[editar | editar código-fonte]
De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017,[9] Apodi pertence às regiões geográficas intermediária e imediata de Mossoró.[1] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião da Chapada do Apodi, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Oeste Potiguar.[10]
Com 1 602,477 quilômetros quadrados (km²) de área,[4] Apodi é o segundo maior município do estado em tamanho territorial, depois de Mossoró. Limita-se com os municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Felipe Guerra ao norte; Umarizal, Itaú e Severiano Melo ao sul; Caraúbas e Felipe Guerra a leste; Severiano Melo, Itaú e o estado do Ceará (Tabuleiro do Norte, Alto Santo e Potiretama) a oeste.[11] Apodi dista 339 quilômetros (km) de Natal, capital estadual,[2] e 2 188 km de Brasília, capital federal.[12]
Os tipos de solo predominantes são o cambissolo eutrófico, característico de terrenos planos, apresentando textura formada por argila, alto nível de fertilidade e drenagem entre boa e moderada; o podzólico vermelho amarelo equivalente eutrófico, em áreas de relevo suave e ondulada, com fertilidade entre média a alta, textura média e drenagem entre boa e moderada; e a rendzina, altamente fértil, argiloso e nível de drenagem entre imperfeito e moderada.[11] Também existem os solos aluvionais, o luvissolo ou bruno não cálcico, o regossolo e o vertissolo.[13]
A vegetação é formada pela caatinga hiperxerófila, com espécies de plantas de pequeno porte adaptadas a longos períodos secos, como o facheiro, o faveleiro, a jurema-preta, o marmeleiro, o mufumbo e o xique-xique, além de cactáceas. Há também o carnaubal, cuja espécie predominante é a carnaúba. O município possui ainda três áreas de conservação ambiental, sendo que a maior delas é Soledade, com área de 1 081 ha, seguida pela Aurora da Serra (362 ha) e pela Lagoa do Clementino (253,7 ha).[11]
O município abriga o Sítio Arqueológico do Lajedo de Soledade, que abrange um conjunto de cavernas e fendas com pinturas rupestres. Outros sítios arqueológicos são Lajerim dos Porcos, Mendonça, Ponta Lage e Tanque do Gado.[11]
Relevo[editar | editar código-fonte]
O relevo do município, com altitudes inferiores a cem metros, está inserido na Chapada do Apodi, que abrange terras planas com tendência ligeira à elevação, formadas por sedimentos cortados pelo rio Apodi/Mossoró, e na Depressão Sertaneja-São Francisco, que compreende uma série terrenos de menor altitude, de transição entre o Planalto da Borborema e a Chapada do Apodi. Apodi está situado em uma área de abrangência de terrenos da Bacia Potiguar e do embasamento cristalino.[11]
Na sede encontram-se rochas da Formação Açu, formadas durante a Idade Cretácea Inferior, há cerca de 120 milhões de anos. Nos vales dos leitos dos Rios Apodi e Umari encontram-se as planícies fluviais, formadas por depósitos aluvionares compostos de areias e cascalhos e sujeitas a inundações. No norte do município encontram-se rochas sedimentares formadas por calcário, com idade aproximadamente de oitenta milhões de anos, formadas durante a Idade Cretácea Superior. No sul localizam-se as rochas do embasamento cristalino, formadas na Idade Pré-Cambriana, há aproximadamente um bilhão de anos.[11]
Hidrografia[editar | editar código-fonte]
O principal reservatório do município é a Barragem Santa Cruz, oficialmente Barragem Governador Aluízio Alves, com capacidade para 599 712 000 de metros cúbicos de água (m³) e o segundo maior do Rio Grande do Norte, atrás apenas da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Assu. Foi construído entre 1999 e 2002, sendo que sua bacia hidrográfica cobre uma área de 4 264 km².[14][15]
Outros reservatórios do município, com capacidade igual ou superior a 100 000 m³, são Melancias (1 000 000 m³), Arção (800 000 m³), Lagoa Rasa (500 000 m³), Carnaúba Seca (116 000 m³), Mulungu (100 000 m³) e Boa Vista (100 000 m³). Apodi possui todo o seu território inserido na bacia hidrográfica do rio Apodi-Mossoró, que banha o município. O Rio Umari, afluente do Rio Apodi, também corta o território municipal. Os principais riachos são da Barra, João Dias e Melancias.[11]
Clima[editar | editar código-fonte]
Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados em Apodi por meses (INMET)[16] | |||||
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Mês | Acumulado | Data | Mês | Acumulado | Data |
Janeiro | 97,6 mm | 15/01/1987 | Julho | 76,2 mm | 07/07/1988 |
Fevereiro | 102 mm | 18/02/2017 | Agosto | 66,9 mm | 02/08/2000 |
Março | 107,6 mm | 27/03/1987 | Setembro | 24,9 mm | 05/09/1978 |
Abril | 126,2 mm | 26/04/1979 | Outubro | 26,4 mm | 20/10/2011 |
Maio | 152,8 mm | 05/05/1975 | Novembro | 53,8 mm | 07/11/1989 |
Junho | 61 mm | 22/06/2013 | Dezembro | 67,6 mm | 29/12/1967 |
Período: 01/01/1963 a 31/12/1970, 01/01/1973 a 31/05/1990 e 01/10/1997-presente |
O clima de Apodi é semiárido, do tipo Bsh na classificação climática de Köppen-Geiger, cujas principais características são a baixa nebulosidade, chuvas concentradas em poucos meses do ano, forte insolação e temperaturas elevadas, o que ocasiona em elevados índices de evaporação e grande déficit hídrico.[17][18][19] Apodi apresenta um dos mais altos índices de insolação do Brasil, ultrapassando 3 100 horas/ano. Os meses mais chuvosos são março e abril.[20]
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1963 a 1970, 1973 a 1990 e a partir de 1997, a menor temperatura já registrada em Apodi foi de 15,2 °C em 1° de setembro de 1975,[21] e a maior atingiu os 40 °C em 7 de dezembro de 1966.[22] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 152,8 mm em 5 de maio de 1975. Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram 126,2 mm em 26 de abril de 1979, 118,3 mm em 26 de abril de 1985, 107,6 mm nos dias 27 de março de 1987 e 8 de março de 2006, 105,4 mm em 15 de abril de 2000, 103,5 mm em 9 de abril de 2018, 102 mm em 18 de fevereiro de 2017, 101,4 mm em 9 de fevereiro de 1966, 101,3 mm em 23 de abril de 2009, 100,2 mm em 28 de fevereiro de 2011 e 100 mm em 5 de março de 2002.[16] Abril de 1985, com 501,3 mm, foi o mês de maior precipitação.[23]
Dados climatológicos para Apodi | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 39,4 | 38,5 | 38,4 | 37,2 | 36,7 | 36,3 | 39,6 | 37,5 | 38,2 | 39,3 | 39 | 40 | 40 |
Temperatura máxima média (°C) | 34,9 | 33,9 | 33,1 | 32,1 | 32 | 32 | 32,9 | 33,8 | 35,2 | 36,2 | 36,3 | 35,9 | 34 |
Temperatura média compensada (°C) | 28,4 | 27,9 | 27,6 | 27,2 | 26,9 | 26,6 | 27 | 27,4 | - | 28,6 | 28,9 | 28,9 | - |
Temperatura mínima média (°C) | 24,3 | 24,1 | 24,1 | 24 | 23,6 | 22,9 | 22,6 | 22,5 | 22,9 | 23,4 | 23,7 | 24,2 | 23,5 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 19,9 | 19,3 | 20,4 | 20,4 | 19,7 | 17,7 | 17,2 | 17,4 | 15,2 | 17,2 | 18,6 | 19,6 | 15,2 |
Precipitação (mm) | 99,3 | 117 | 172,3 | 212,7 | 102,6 | 49,4 | 31,2 | 22,2 | 2,1 | 0,9 | 3,2 | 16,7 | 829,6 |
Dias com precipitação (≥ 1 mm) | 6 | 9 | 12 | 14 | 9 | 5 | 3 | 2 | 0 | 0 | 1 | 2 | 64 |
Umidade relativa compensada (%) | 72,3 | 77,7 | 82,6 | 85,4 | 84 | 79,4 | 73,2 | 69,3 | - | 64 | 63,2 | 66,9 | - |
Horas de sol | 244,6 | 221,4 | 236,9 | 239,3 | 255,9 | 240,6 | 260,3 | 289,8 | 291,7 | 309,6 | 299,5 | 274,1 | 3 163,7 |
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[20] recordes de temperatura: 01/01/1963 a 31/12/1970, 01/01/1973 a 31/05/1990 e 01/10/1997-presente)[21][22] |
Economia[editar | editar código-fonte]
De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 17,44 milhões, sendo que 37,8% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 3,1% à indústria e 59,0% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 573,43.
Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 132,34 milhões e o PIB per capita para R$ 3.777,00.
Produção agrícola[editar | editar código-fonte]
Lavoura | Quantidade produzida (ton.) | Valor da produção (R$ mil) | Área plantada (ha.) | Área colhida (ha.) | Rendimento médio (kg/ha.) | |
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Algodão herbáceo (em caroço) | 6.437 | 1.608 | 4.000 | 4.000 | 600 | |
Arroz (em casca) | 2.844 | 1.991 | 800 | 800 | 3.555 | |
Banana | 1.295 | 70 | 70 | 18.500 | ||
Cana-de-açúcar | 300 | 60 | 12 | 12 | 25.000 | |
Coco-da-baía | 86 (mil frutos) | 30 | 20 | 20 | 4.300 frutos/ha. | |
Feijão (em grão) | 1.401 | 1.009 | 4.400 | 3.080 | 454 | |
Limão | 10 | 3 | 1 | 1 | 10.000 | |
Mamão | 600 | 108 | 10 | 10 | 60.000 | |
Manga | 600 | 240 | 50 | 50 | 12.000 | |
Milho (em grão) | 3.000 | 1.200 | 4.000 | 4.000 | 750 |
produção de uva | Quantidade produzida (ton.) | Valor da produção (R$ mil) | Área plantada (ha.) |
---|---|---|---|
Uva | 500 | 458,96 | 15 |
Pecuária[editar | editar código-fonte]
Rebanho | Efetivo (cabeças) |
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Bovino | 13.090 |
Suíno | 4.287 |
Eqüinos | 1.850 |
Asininos (jumentos) | 2.950 |
Muares (mulas) | 790 |
Ovinos | 12.300 |
Galinhas | 26.599 |
Galos, frangas, frangos e pintos | 27.070 |
Caprinos | 33.395 |
Vacas ordenhadas | 2.600 |
Gênero | Produção |
---|---|
Leite de vaca | 1.520 (mil litros) |
Ovos de galinha | 115 (mil dúzias) |
Mel de abelha | 86.350 kg |
Turismo[editar | editar código-fonte]
O Sítio Arqueológico do Lajedo de Soledade, um dos sítios arqueológicos mais importantes do Brasil, está localizado na Chapada do Apodi região Oeste do Rio Grande do Norte, em Apodi, a 80 km de Mossoró. Já foi tema de documentário na BBC de Londres, Reino Unido. Ocupou páginas de revistas e jornais de circulação nacional e internacional. Foi tema de inúmeras reportagens na TV e em vários outros veículos de comunicação do Brasil.
De acordo com a Fundação dos Amigos do Lajedo de Soledade (Fals), entidade que mantém o local, o lugar chega a receber cerca de 7 mil visitantes por ano, onde dos quais a maioria são estudantes, professores, pesquisadores e cientistas. O sítio arqueológico por milhões de anos já foi mar e, por isso, é possível encontrar animais marinhos fossilizados na região do Lajedo, como ostras, caramujos, estrelas e ouriços-do-mar, de 90 milhões de anos. Segundo pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foram encontrados fósseis de animais pré-históricos, como o bicho-preguiça, tatus gigantes, mastodontes e tigres-de-dente-desabre que viviam no Nordeste no período Glacial, além de pinturas rupestres. O Lajedo conta com um museu, o acervo é composto por painéis fotográficos, maquetes e utensílios de pedras usados pelos índios que habitavam a região.
Religião[editar | editar código-fonte]
Na Igreja Católica, as festas religiosas tradicionais em Apodi são: a de São João Batista, realizada em 24 de junho, e a de Nossa Senhora da Conceição, celebrada no dia 08 de dezembro. Apodi apresenta, desse modo, particularidade de possuir dois padroeiros. Além da religião católica, o município possui várias Igrejas Evangélicas, ainda conta também com o Centro Espírita Nova Vida.
Eventos
Durante a programação dos festejos alusivos ao padroeiro São João Batista, destaca-se o espetáculo "O Auto de São João Batista", um dos maiores espetáculos a céu aberto do Estado. O auto é uma apresentação teatral que aborda como temática o martírio: vida e morte do santo padroeiro da paróquia de Apodi, São João Batista. O elenco é formado por artistas apodienses da Associação Raimunda Dantas (ARD) e, ocorre anualmente entre os dias 19 e 20 de junho, no adro da igreja matriz de Apodi.
Dados estatísticos[editar | editar código-fonte]
Educação[editar | editar código-fonte]
Ensino | Alunos matriculados | Professores |
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Fundamental | 6.942 | 361 |
Médio | 1.847 | 92 |
- Analfabetos com mais de quinze anos: 33,16% (IBGE, Censo 2000).
IDH[editar | editar código-fonte]
IDH | 1991 | 2000 |
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Renda | 0,486 | 0,520 |
Longevidade | 0,579 | 0,717 |
Educação | 0,570 | 0,724 |
Total | 0,545 | 0,654 |
Saneamento urbano[editar | editar código-fonte]
Serviço | Domicílios (%) |
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Água | 84,1% |
Esgoto sanitário | 0,8% |
Coleta de lixo | 96,0% |
Saúde[editar | editar código-fonte]
- 60 leitos hospitalares, todos disponíveis para pacientes do sistema único de saúde (2002, IBGE).
- Mortalidade infantil: 84,7 p/mil (Ministério da Saúde/1998).
- Esperança de vida ao nascer: 68,0 anos (IBGE, Censo 2000).
Bairros[editar | editar código-fonte]
- Centro
- Baixa do CAIC
- Bacurau I
- Bacurau II
- Betel
- Bicentenário
- Bico Torto
- Cruz de Almas
- Cohab
- Garilândia
- Independência
- IPE
- Lagoa Seca
- Malvinas
- Pequé
- Portal da Chapada
- Pody dos Encantos
- São João
- São José
- São Sebastião
- São Vicente
- Timbaúba do Campo
- Teimosos
Museus[editar | editar código-fonte]
- Museu Rural do Lajedo de Soledade
- Museu do Índio Luiza Cantofa
- Museu do Livro de Apodi
Comunidades Rurais e Distritos[editar | editar código-fonte]
Atualmente existe dois(3) distritos em Apodi: os distritos de Soledade[24] e Melancias,[25] criados no ano de 1997, e o Distrito de Córrego[26] criado no dia 09 de maio de 2017.
Outras comunidades de destaque em Apodi são:
- Sítio do Góis
- Sitio Santa Cruz
- Sitio Santa Rosa
Referências
- ↑ a b c Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018
- ↑ a b «Distância entre Natal e Apodi». Consultado em 2 de setembro de 2014
- ↑ a b Dados gerais do município de Apodi
- ↑ a b «Área Territorial Brasileira - Consulta por Município». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 15 de janeiro de 2014. Consultado em 2 de setembro de 2014
- ↑ Embrapa Monitoramento por Satélite. «Rio Grande do Norte». Consultado em 27 de julho de 2011. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2011
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 31 de agosto de 2013
- ↑ «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
- ↑ Caubi (18 de abril de 2014). «Dados históricos de Apodi». Prefeitura de Apodi. Consultado em 2 de setembro de 2014. Cópia arquivada em 2 de setembro de 2014
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 25 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2017
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 44–45. Consultado em 29 de junho de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 25 de setembro de 2017
- ↑ a b c d e f g «APODI» (PDF). Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente. 2008. Consultado em 2 de setembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016
- ↑ «Distância entre Brasília e Apodi». Consultado em 2 de setembro de 2014
- ↑ «Mapa Exploratório-Reconhecimento de solos do município de Apodi, RN» (PDF). Levantamento Exploratório - Reconhecimento de Solos do Estado do Rio Grande do Norte. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 1971. Consultado em 2 de setembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 2 de setembro de 2014
- ↑ «Situação Volumétrica - Todo o Estado». Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Consultado em 2 de setembro de 2014. Arquivado do original em 30 de abril de 2014
- ↑ «Ficha Técnica do Reservatório Santa Cruz do Apodi». Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Consultado em 2 de setembro de 2014. Cópia arquivada em 2 de setembro de 2014
- ↑ a b «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Apodi». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de agosto de 2014
- ↑ «Municípios localizados no Semi-árido». Consultado em 22 de agosto de 2014. Arquivado do original em 12 de agosto de 2014
- ↑ «Clima». Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Consultado em 22 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 1 de novembro de 2014
- ↑ «O Semiárido». Consultado em 22 de agosto de 2014. Arquivado do original em 12 de agosto de 2014
- ↑ a b «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 24 de março de 2018
- ↑ a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Apodi». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de agosto de 2014
- ↑ a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Apodi». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de agosto de 2014
- ↑ «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Apodi». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de agosto de 2014
- ↑ «Lei nº 284/97 — Camara Municipal de Apodi - RN» (PDF). www.cmapodi.rn.gov.br. Consultado em 15 de janeiro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 8 de janeiro de 2017
- ↑ «Lei nº 275/97 — Camara Municipal de Apodi - RN» (PDF). www.cmapodi.rn.gov.br. Consultado em 15 de janeiro de 2017 [ligação inativa]
- ↑ «Prefeitura Municipal de Apodi». www.diariomunicipal.com.br. Consultado em 5 de junho de 2017