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Bamaco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Bamaco (distrito))

 Nota: Para o distrito com o mesmo nome, veja Bamaco (distrito).
Bamaco
  Distrito capital  
Vista de Bamaco
Vista de Bamaco
Vista de Bamaco
Localização
Bamaco está localizado em: Mali
Bamaco
Localização no Mali
Coordenadas 12° 38′ 45″ N, 7° 59′ 32″ O
País Mali
Região Distrito capital de Bamaco
Cercle Bamaco
História
Fundação Final do século XVI
Administração
Subdivisões
Tipo Distrito capital
Marie du District Adama Sangaré
Características geográficas
Área total [1] 252 km²
População total (2022) [2] 4 227 569 hab.
Densidade 16 776,1 hab./km²
Altitude 530 m
Fuso horário UTC (UTC+0)
Outras informações
ISO 3166-2 ML-BK0
Sítio mairiebamako.africa-web.org

Bamaco[3][4][5][6][7][8] (em francês: Bamako, nome também usado em português[9][10][11]) é a capital e maior cidade do Mali. Localiza-se nas margens do rio Níger, junto as corredeiras que dividem os vales do Alto e Médio Níger, no sudoeste do país.

É o centro administrativo do país, com um porto fluvial localizado na vizinha Kulikoro, e um importante centro regional de comércio e conferências. Foi um centro muçulmano importante na Idade Média, sendo ocupado pelos franceses em 1883. Tornou-se capital do Sudão Francês em 1908.

Com uma população de 4 227 569 habitantes. É o 7º maior centro urbano da África Ocidental, após Lagos, Abidjã, Cano, Ibadã, Dacar e Acra.

A produção da cidade inclui têxteis, carnes transformadas e bens de metal. Existe comércio piscatório no rio Níger. As coordenadas de Bamaco são 12°38'45" N e 7°59'32" O. O nome Bamako vem da palavra bambara que significa "rio crocodilo".

A área onde encontra-se a cidade foi continuamente habitada desde a era paleolítica pos mais de 150 mil anos. As terras férteis do vale do Rio Níger proporcionava à população um abundante suprimento de alimento e os primeiros reinos da região se desenvolveram estabelecendo rotas comerciais com toda a África Ocidental, Saara, chegando ao norte da África e Europa. Os primeiros habitantes comercializavam ouro, marfim, noz-de-cola e sal.[12] No século XI, o Império do Gana tornou-se o primeiro reino a dominar a região. Bamaco tinha se tornado uma grande cidade-mercado e um centro para os estudiosos islâmicos, com o estabelecimento de duas universidades e numerosas mesquitas dos tempos medievais.[12]

O Império do Mali cresceu durante o início da Idade Média e substituiu o de Gana como reino dominante na África Ocidental, dominando Senegal, Gâmbia, Guiné e Mauritânia.[12] No século XIV, o Império do Mali tornou-se cada vez mais rico devido ao comércio de algodão e sal. Este acabou sendo sucedido pelo Império Songai e, no século XVI, invasores berberes do Marrocos destruíram o que restava dos reinos no Mali e o comércio transaariano passou a ser controlado por marinheiros.[12]

Forte francês de Bamaco, 1883

No final do século XIX, os franceses dominaram grande parte da África Ocidental, e, em 1883, a atual Mali tornou-se parte da colônia do Sudão Francês, com Bamaco tornando-se sua capital em 1908. O cultivo do algodão e arroz foi estimulado através de grandes projetos de irrigação e de uma nova ferrovia ligando Mali ao Dacar, na costa atlântica.[12] Mali foi anexada em seguida à África Ocidental Francesa, uma federação que durou de 1895 a 1959.[12]

Mali conquistou a independência da França em abril de 1960, sendo posteriormente estabelecida a República do Mali. Nesta época, Bamaco tinha uma população de aproximadamente 160 000. Durante a década de 1960, o país tornou-se socialista e Bamaco foi objeto de investimentos e influência soviética.[12] No entanto, a economia declinou quando as empresas estatais entraram em colapso e a agitação foi generalizada.[12] Finalmente, Moussa Traoré liderou um golpe bem-sucedido e governou Mali por 23 anos. No entanto, seu governo foi caracterizado por secas severas, má gestão e problemas de escassez de alimentos.[12]

Amadou Toumani Touré

Na década de 1980, o povo de Bamaco e do Mali fizeram campanha por uma economia de livre mercado e democracia multipartidária. Em 1990, o Congresso Nacional de Iniciativa Democrática (Congrès National d'démocratique Initiative, CNID) foi criado pelo advogado Mountaga Tall e a Aliança pela Democracia no Mali (Alliance pour la démocratie au Mali, ADEMA) por Abdramane Baba e pelo historiador Alpha Oumar Konaré. Estes, junto com a Association des élèves et étudiants du Mali (AEEM) e com a Associação Maliana dos Direitos Humanos (Association Malienne des Droits de l'Homme, AMDH), tinham como objetivo a expulsão de Moussa Traoré. Nos termos da antiga constituição, todos os sindicatos tinham que pertencer a uma confederação, a União Nacional dos Trabalhadores do Mali (UNTM). Quando a liderança do UNTM se desligou do governo em 1990, a oposição cresceu. Grupos foram acionados por cortes de pagamentos e demissões no setor do governo, e pela pressão dos doadores internacionais para o governo privatizar grandes áreas da economia, que haviam permanecido em mãos públicas, mesmo após a derrubada do governo socialista em 1968. Os estudantes, até mesmo as crianças, desempenharam um papel crescente nas marchas de protesto em Bamaco, e as residências e empresas dos associados com o regime foram saqueadas pela multidão.

Em 22 de março de 1991, uma marcha de protesto em grande escala em Bamaco central foi violentamente reprimida, com estimativa de 300 mortos. Quatro dias depois, um golpe militar depôs Traoré. O Comitê de Transition pour le Salut du Peuple foi criado, chefiado pelo general Amadou Toumani Touré.[13] Alpha Oumar Konari tornou-se oficialmente presidente em 26 de abril de 1992.[12]

Bamaco está situada na várzea do rio Níger, o que dificulta o desenvolvimento ao longo da margem do rio e do seus afluentes. Bamaco é relativamente plana, exceto ao norte onde há uma escarpa, o que restou de um vulcão extinto. O Palácio Presidencial e o principal hospital estão localizados nesta área.

Originalmente, a cidade desenvolveu-se no lado norte do rio, mas a medida que ela crescia, pontes foram sendo construídas para conectar o norte ao sul.

Bamaco tem um clima saheliano quente e úmido, na média, é muito quente durante todo o ano. Na classificação do clima de Köppen, Bamaco possui um clima tropical úmido e seco. A temperatura máxima média ultrapassa os 30 °C todos os meses, sendo os meses mais quentes março, abril e maio, onde a temperatura máxima alcança uma média de 35 °C. A temperatura máxima registrada, 46º, ocorreu no mês de maio. Os meses mais frios são novembro, dezembro e janeiro com temperatura mínima média de 16 a 19 °C, porém, a temperatura pode variar muito com picos de 36 °C. Durante o inverno, as chuvas são muito escassas, com pouca chuva de outubro a abril, que pode levar à seca entre dezembro e fevereiro. A estação chuvosa ocorre no verão com o pico de precipitação entre julho e setembro.

Dados climatológicos para Bamaco
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 33,4 36,4 38,5 39,6 38,5 35,3 32,1 31,1 32,2 34,6 35,3 33,4 35
Temperatura mínima média (°C) 17 19,9 22,9 25,2 25,4 23,6 22,2 21,8 21,6 21,3 18,4 16,8 21,3
Chuva (mm) 0,6 0,7 2,1 19,7 54,1 132,1 224,1 290,2 195,9 66,1 5,2 0,5 991,3
Dias com chuva (≥ 0,1 mm) 0,2 0,2 0,6 3,3 6,3 7,7 16,7 17,9 14,7 5,7 0,3 0,1 73,7
Insolação (h) 275,9 254,3 266,6 231 241,8 234 217 217 222 254,2 270 269,7 2 953,5
Fonte: Organização Meteorológica Mundial[14]
Fonte 2: Observatório de Hong Kong (horas de sol, 1961–1990)[15]

Administração

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O Distrito de Bamaco é dividido em seis comunas desde a Portaria n º 78-34/CNLM de 18 agosto de 1978, e alterada por uma lei em fevereiro de 1982 que estabeleceu novos limites das comunas III e IV.[16] Cada comuna é administrada por um conselho municipal e um prefeito eleito entre os seus membros. As últimas eleições foram realizadas em 26 de abril de 2009 e a Aliança para a Democracia no Mali obteve a maioria dos representantes das comunas. Em 2007 Adama Sangaré, torna-se o prefeito da cidade.[17]

Comunas e bairros

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A ponte dos Mártires liga as duas margens do rio Níger e a zona central de Bamaco à região sul
  • Comuna I: possui uma população de 335 407 habitantes (censo preliminar de 1 de abril de 2009)[1] e cobre uma área de 34,26 km². Faz limite a norte com a comuna rural de Djalakorodji (Cercle de Kati), a oeste pela Comuna II, a nordeste pela comuna rural de Sangarébougou (Cercle de Kati), a leste pela comuna rural de Gabakourou e ao sul pelo rio Níger. Nove bairros compõem esta comuna: Banconi, Boulkassombougou, Djélibougou, Doumanzana, Fadjiguila, Sotuba, Korofina Nord, Korofina Sud e Sikoroni.[18]
  • Comuna II: possui uma população de 159 805 habitantes (censo preliminar de 1 de abril de 2009)[1] e cobre uma área de 16,81 km². Faz limite a leste pelo remanso do Korofina, a oeste pelo sopé da colina Point G, a norte pelo limite norte do distrito e ao sul pelo rio Níger. A comuna possui onze bairros: Niaréla (o mais antigo), Bagadadji, Médina-Coura, Bozola, Missira, Hippodrome (Hipódromo), Quinzambougou, Bakaribougou, TSF, Zone industrielle (Zona Industrial) e Bougouba. Esta é a área mais importante no setor industrial em Bamaco.[19]
  • Comuna III: possui uma população de 128 872 habitantes (censo preliminar de 1 de abril de 2009)[1] e cobre uma área de 23 km². Faz limite a norte pelo Cercle de Kati, a leste pelo Boulevard du Peuple, que a separa da Comuna II, a sul pela parte do rio Níger, entre a Pont des Martyrs e o Motel de Bamaco, e a oeste pela Comuna IV. A Comuna III é o centro administrativo e comercial de Bamaco. Ela acomoda em especial os dois maiores mercados da capital, o Grande Mercado (Dabanani) e o Didida. Vinte bairros compõem a comuna e as aldeias de Koulouninko e Sirakorodounfing foram anexadas à Comuna III.[20]
  • Comuna IV: possui uma população de 300 085 habitantes (censo preliminar de 1 de abril de 2009)[1] e abrange uma área de 37,68 km². É limitado a leste pela Comuna III, a norte e oeste pelo Cercle de Kati e ao sul pela margem esquerda do rio Níger. A Comuna IV é composta por oito bairros: Taliko, Lassa, Sibiribougou, Djikoroni-Para, Sébénikoro, Hamdallaye, Lafiabougou e Kalabambougou.[21]
  • Comuna V: possui uma população de 414 668 habitantes (censo preliminar de 1 de abril de 2009)[1] e cobre uma área de 41 km². É delimitada a norte pelo rio Níger, a sul pelo aeroporto e pela cidade de Coro-Kalanban e a leste pela Comuna VI e novamente pelo rio Níger. Consiste em oito bairros: Badalabougou, Sema I, Quartier Mali, Torokorobougou, Baco-Djicoroni, Sabalibougou, Daoudabougou e Kalaban-Coura. A economia é baseada na horticultura e pesca. O artesanato tem apresentado um avanço significativo. O pequeno negócio é uma atividade que ocupa significativa parcela da população.[22]
  • Comuna VI: possui uma população de 470 269 habitantes (censo preliminar de 1 de abril de 2009)[1] e cobre uma área de 88,82 km². Esta é a maior das comunas que compõem Bamaco. É constituída por dez bairros: Banankabougou, Djanékéla, Faladié, Magnambougou, Missabougou, Niamakoro, Sénou, Sogoniko, Sokorodji e Yrimadio. A atividade económica é dominada pela agricultura, pescas, pecuária, comércio e mercado de jardinagem.[23]

Bamaco possui os seguintes bairros: ACI-2000, Badalabugu, Bajalan I, Bajalan II, Bako Jikoroni, Bagadaji, Bamaco Kura, Bankoni, Bolibana, Bozola, Bugudani, Bulkasumbugu, Dar Salam, N'tomikorobougou, Dawdabugu, Dravela, Fajigila, Falaje, Garantigibugu, Jalakoroji, Janekela, Janjigila, Jelibugu, Jikoroni Para, Jumanzana, Hamdallaye, Hippodrome, Kalaban Koro, Kalaban Kura, Korofina, Kuluba, Kulubleni, Lafiabugu, Madina Kura, Magnambugu (Magnambugu Faso Kanu), Misabugu, Misira, Niarela, Ntomikorobugu, Point G, Quartier du Fleuve, Quartier Mali, Quinzanbugu, Sabalibugu I, Sabalibugu II, Safo, Same, Sangarebugu, Saranbugu, Sebeninkoro, Sikoroni, Sirakoro, Senu, Sibiribugu, Sokoniko, Sokoroji, Sotuba, Titibugu, Torokorobugu, TSF-Sans Fil, Wolofobugu, Yirimanjo, Zone Industrielle.

Evolução da população de Bamaco
Ano População
1884 2 500
1908 8 000
1961 130 000
1976 419 239
1987 658 275
1998 1 016 296
2009 1 809 106
2022 4 227 569
Fontes:[24]
Pessoas reunidas em uma colina de Bamaco

O crescimento da população tem sido impressionante. Em 1884, Bamaco possuía apenas 2 500 habitantes, 8 000 em 1908 e 130 000 em 1961. No censo de 1998 a população era de 1 179 000. No censo de 2009 a população era de 1 809 106. E hoje em dia, a população de Bamaco é de 4 227 569 habitantes.[24] e hoje a população é super continua a atrair a população rural em busca de trabalho. Incluindo os ocupantes ilegais e os trabalhadores temporários. Este crescimento descontrolado provoca dificuldades significativas em termos de tráfego, saneamento básico (acesso à água potável, esgoto) e poluição. Bamaco tornou-se a encruzilhada da África Ocidental e abriga uma população diversificada, composta de diferentes grupos étnicos do Mali e também de países vizinhos.

De acordo com os resultados provisórios do censo de 2022, o Distrito de Bamaco possui 4 227 569 habitantes em 4 211 468 famílias, sendo 2 082 278 homens (50,3% da população) e 2 129 190 mulheres (49,7%).[24] A população do distrito aumentou 78% desde 1998, o que representa uma taxa de crescimento médio anual de 5,4% ao ano. Os maiores aumentos foram verificados nas comunas V e VI, 121% e 112% respectivamente.[25]

Distribuição da população residente e famílias por comuna (censo 2009)[25]
Comunas Famílias Homens Mulheres Total
Comuna I 52 943 168 348 167 059 335 407
Comuna II 25 532 80 272 79 533 159 805
Comuna III 19 977 63 854 65 018 128 872
Comuna IV 49 210 149 840 150 245 300 085
Comuna V 64 078 208 075 206 593 414 668
Comuna VI 76 436 238 506 231 763 470 269
Total 288 176 908 895 900 211 1 809 106
Evolução da população de 1976 a 2009 por comuna[25]
Comunas 1976 1987 1998 2009 taxa crescimento
anual (1998 - 2009)
Comuna I 51 588 126 228 195 081 335 407 5,1%
Comuna II 90 895 109 352 126 353 159 805 2,2%
Comuna III 93 092 95 783 99 753 128 872 2,4%
Comuna IV 92 867 137 412 186 200 300 085 4,4%
Comuna V 58 608 107 383 187 567 414 668 7,5%
Comuna VI 32 189 82 117 221 342 470 269 7,1%
Total 419 239 658 275 1 016 296 1 809 106 5,4%
Van-táxi

Inaugurado em 1974, o Aeroporto Internacional de Bamaco-Sénou é o principal aeroporto do Mali. Está localizado aproximadamente a 15 km do centro de Bamaco, dentro dos limites do distrito. O número de passageiros chegou próximo a 600 000 em 2007,[26] e a expectativa é atingir 900 000 em 2015.[27]

Grande parte do transporte é realizado ou pelo rio Níger ou por estradas pavimentadas que ligam Bamaco a outros grandes centros urbanos. Navegar pelo rio Níger é possível desde Kulikoro até Mopti e Gao. A van-táxi, uma espécie de transporte coletivo, é um dos principais modos de transporte.

Bamaco está situada nos dois lados do rio Níger e trêss pontes ligam as duas margens: a Ponte dos Mártires (pont des Martyrs), concluída em 1960 e renomeada em memória dos manifestantes mortos em março de 1991 pelo regime de Moussa Traoré, a Ponte Rei Fahd (le pont du roi Fahd d'Arabie saoudite), em homenagem ao doador saudita, e a terceira ponte, financiada pela China e localizada na área de Sotuba, feita o objetivo de descongestionar o trânsito da cidade e denominada ponte da Amizade Sino-Maliana[28]

Artesanato no centro de Bamaco
Gados cruzando a estrada em Bamaco

O setor primário está limitado principalmente a pequena agricultura e a pesca, onde atuam os pescadores Bozo. A pecuária é pouco desenvolvida e é comum ver gado atravessando as ruas

O distrito de Bamaco concentra 70% da atividade industrial do Mali.[29]

O setor terciário é o mais desenvolvido, especialmente o artesanato e o comércio. Bamaco é também a sede de grandes empresas e instituições administrativas.

A eletricidade, distribuída pela Énergie du Mali, é proveniente da barragem hidroelétrica de Sélingué.

Bamaco recebeu muito investimento da Arábia Saudita ao longo de décadas, o que permitiu a construção de diversas estruturas importantes. Nos últimos anos, a China se tornou uma importante investidora em Bamaco, desenvolvendo a sua infraestrutura e instalações.

Museus e centros culturais

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Pontos turísticos

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  • Biblioteca Nacional de Mali: Localizada em Ouolofobougou, uma seção de Bamaco, a biblioteca possui mais de 60 000 obras, incluindo livros, periódicos, documentos de áudio, vídeos e softwares. Estes materiais estão disponíveis gratuitamente ao público, apesar de ser necessária uma pequena taxa de inscrição para empréstimos. A biblioteca também abriga alguma das exposições do Encontro Africano de Fotografia, um festival bienal de fotografia de Bamaco.
  • Grande Mesquita de Bamaco: está localizada no centro de Bamaco, ao norte do rio Níger River perto do Mercado Central (Grand Marche) e da Catedral de Bamaco da era colonial. Ela é uma das estruturas mais altas de Bamaco. Construída no local de uma mesquita pré-colonial de tijolos de barro, a mesquita atual foi construída através de financiamento do governo da Arábia Saudita no final da década de 1970. Com seus altos minaretes de cimento construídos em torno de uma praça central, o edifício é estilisticamente mais parecido com as estruturas religiosas da Arábia Saudita do que das do oeste africano.[30] A mesquita é visível de boa parte da cidade e, ocasionalmente, é aberta aos turistas.
  • Torre BCEAO: Com vinte andares é o edifício mais alto da África Ocidental. Está localizada ao norte (margem esquerda) do rio Níger, no centro da cidade de Bamaco.[31]
  • Museu Nacional do Mali: é um museu arqueológico e antropológico que apresenta exposições permanentes e temporárias sobre a pré-história do Mali, bem como instrumentos musicais, vestuários e objetos de rituais associados com vários grupos étnicos do Mali.

Outros pontos de interesse incluem o Museu Muso Kunda, o Museu Regional de Bamaco, o Zoológico de Bamaco, o Jardim Botânico de Bamaco, a Torre do Centro de Conferência Nacional (NCC), a Pirâmide de Souvenir, o Monumento da Independência, o Monumento Al Quoods, o triangular Monumento de la Paix, o Obelisco Hamdallaye, o Memorial Modibo Keita e muitos outros monumentos, o Palácio da Cultura Amadou Hampaté Ba e a Colina Ponto G, contendo cavernas com pinturas em pedras.

Vários estádios tem sido construídos em Bamaco, como o Estádio de Mamadou Konaté, o Estádio Modibo Keïta, o Estádio Ouenzzin Coulibaly e o Estádio do 26 de Março. A maior parte destes centros esportivos foram modernizados e ampliados para a Copa das Nações Africanas de 2002 que ocorreu em Mali entre os dias 19 de janeiro e 9 de fevereiro de 2002.

O Stade Malien, o Djoliba AC e o Centre Salif Keita são os mais destacados clubes de futebol da cidade.

Bamaco foi ponto de chegada e de partida de várias etapas do Rali Dakar, uma grande corrida automobilística que partia da Europa, atravessava o deserto do Sahara até chegar a Dacar.

Todo ano acontece na cidade o Encontro Panafricano de atletismo.

Pessoas ilustres

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Jean Tigana, ex-futebolista nascido em Bamaco, naturalizado francês

Cidades-irmãs

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Referências

  1. a b c d e f g «Mali - Administrative units» (em inglês). GeoHive. Consultado em 16 de setembro de 2010 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome https://www.instat-mali.org/laravel-filemanager/files/shares/rgph/rapport-resultats-globaux-rgph5_rgph.pdf
  3. Porto Editora. «Bamaco». Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Infopédia – Enciclopédia e Dicionários Porto Editora. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  4. Serviço das Publicações da União Europeia. «Anexo A5: Lista dos Estados, territórios e moedas». Código de Redacção Interinstitucional. Consultado em 18 de janeiro de 2012 
  5. Lusa, Agência de Notícias de Portugal. «Prontuário Lusa» (PDF). Consultado em 10 de outubro de 2012 
  6. Macedo, Vítor (Primavera de 2013). «Lista de capitais do Código de Redação Interinstitucional» (PDF). Sítio web da Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (n.º 41). 11 páginas. ISSN 1830-7809. Consultado em 23 de maio de 2013 
  7. Instituto Internacional da Língua Portuguesa. «Bamaco». Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. Consultado em 28 de maio de 2017 
  8. Gradim, Anabela (2000). «9.7 Topónimos estrangeiros». Manual de Jornalismo. Covilhã: Universidade da Beira Interior. p. 167. ISBN 972-9209-74-X. Consultado em 27 de março de 2020 
  9. Ministério das Relações Exteriores. «República do Mali». Consultado em 21 de janeiro de 2018 
  10. Ministério da Educação (14 de dezembro de 2011). «Governo do Mali busca subsídios e apoio na experiência brasileira». Consultado em 21 de janeiro de 2018 
  11. BBC Brasil (20 de novembro de 2015). «Seis coisas que você precisa saber sobre o Mali». Consultado em 21 de janeiro de 2018 
  12. a b c d e f g h i j «Bamako - History». Africatravelling.net. Consultado em 23 de janeiro de 2009 
  13. Patrick Manning. Francophone Sub-Saharan Africa, 1880-1995: 1880-1995. Cambridge University Press (1998) ISBN 0521645190 pp.198-199
  14. «World Weather Information Service – Bamako» (em inglês). World Meteorological Organization. Consultado em 20 de junho de 2013 
  15. «Climatological Information for Bamako, Mali» (em inglês). Hong Kong Observatory. Consultado em 20 de junho de 2013 
  16. Ordonnance n° 78-34/CNLM du 18 août 1978, modifiée par une loi de février 1982 fixant les nouvelles limites des Communes III et IV, cité par Doussou Djiré, Commune IV : entre tradition et modernité, l'Essor, 24 avril 2009, [1]
  17. «Adama Sangaré, maire de Bamako : « Il faut consolider la base de l'Adéma à travers le Mali »]». jeuneafrique. 21 de novembro de 2017 
  18. «S. Badiaga, Town I: 26 lists in contention, the Rise». 24 de abril de 2009 
  19. «S. Konate, Commune II: the cradle of Bamako, The Rise». 24 de abril de 2009 
  20. A.M. Cissé, Commune III : dans un mouchoir de poche ?, l'Essor, 24 avril 2009, [2]
  21. Doussou Djiré, Commune IV : entre tradition et modernité, l'Essor, 24 avril 2009, [3]
  22. «B. Doumbia, Commune V : La nécessité d'agir, L'Essor». 24 de abril de 2009 
  23. A.O. Diallo, Commune VI : un développement parasite par la spéculation foncière, L’Essor, 24 avril 2009 [4]
  24. a b c «INSTITUT NATIONAL DE LA STATISTIQUE (INSTAT)» (PDF). Novembro de 2023. Consultado em 29 de março de 2024 
  25. a b c «Publications Récentes» (PDF) (em francês). INSTAT - Institut National de la Statistique. Consultado em 24 de setembro de 2010 
  26. «Bamako - Senou International Airport (BKO/GABS)» (em inglês). www.azworldairports.com 
  27. «REPUBLIQUE DU MALI - Un Peuple - Un But - Une Foi» (PDF) (em francês) 
  28. «Troisième pont de Bamako: le compte à rebours um início».., L'Essor, 19 de Novembro de 2007
  29. Censo Industrial de 2006, fornecido pelo Conselho de Ministros - 20 de dezembro de 2006
  30. Velton (2000) p.124
  31. Velton, Russ (2006). Mali. Chalfont St Peter, Bucks / Guilford, Connecticut: Bradt UK / Globe Pequot Press. ISBN 9781841620770 
  32. Isabel Lafont (22 de junho de 2009). «Retrato de la otra cara de África» (em espanhol). Consultado em 31 de agosto de 2009 
  33. a b c d e f Ministere de l'administration territoriale et des collectivites locales. «Les villes jumelles de Bamako» (em francês). Consultado em 27 de agosto de 2009 
  34. Angers Loire métropole. «Les villes jumelles d'Angers ont visité la Maison du tramway» (em francês). Consultado em 26 de agosto de 2009. Angers reçoit la visite d'une délégation de ses villes jumelles. Représentants de Pise, Haarlem, Bamako.. 
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  37. City of Rochester. «Rochester's Sister Cities» (em inglês). Consultado em 26 de agosto de 2009 
  38. Prefeitura da Cidade de São Paulo. «As Cidades - Irmãs de São Paulo». Consultado em 26 de agosto de 2009 

Ligações externas

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