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Rogério Samora: diferenças entre revisões

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Ganhou um prémio nacional de relevância na gala dos [[Globos de Ouro (Portugal)|Globos de Ouro]] (atribuídos pela [[Sociedade Independente de Comunicação|SIC]] e a revista Caras).
Ganhou um prémio nacional de relevância na gala dos [[Globos de Ouro (Portugal)|Globos de Ouro]] (atribuídos pela [[Sociedade Independente de Comunicação|SIC]] e a revista Caras).

Um grande "Kiss" para o eterno Cajo


== Biografia ==
== Biografia ==

Revisão das 13h26min de 15 de dezembro de 2021

Rogério Samora
Nome completo José Rogério dos Anjos Filipe da Conceição Samora
Nascimento 28 de outubro de 1959 (64 anos)
Amadora, Portugal
Nacionalidade Portugal Português
Ocupação Ator

José Rogério dos Anjos Filipe da Conceição Samora[1] (Amadora[2], 28 de outubro de 1959[3] - 15 de dezembro de 2021), ou apenas Rogério Samora, foi um ator português. Reconhecido pelos seus trabalhos no teatro e na televisão, colaborou com realizadores como Manoel de Oliveira, João Botelho, António-Pedro Vasconcelos, Maria de Medeiros, José Fonseca e Costa ou Raúl Ruiz.

Ganhou um prémio nacional de relevância na gala dos Globos de Ouro (atribuídos pela SIC e a revista Caras).

Biografia

Frequentou o curso de Teatro (Formação de Atores), na Escola Superior de Teatro e Cinema, e teve a sua estreia profissional na Casa da Comédia, na peça A Paixão Segundo Pier Paolo Pasolini, de René Kalisky (Prémio de Ator Revelação, da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, em 1981), dirigido por Filipe La Féria.

Também com La Féria integraria o elenco de espetáculos como A Marquesa de Sade de Mishima, A Ilha do Oriente de Mário Cláudio, ou Eva Perón de Copi. De resto, também foi dirigido por Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais (Hamlet, de Shakespeare, e Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente, de Natália Correia), Saguenail (A Dança do Sargento Musgrave, de John Arden), Fernanda Lapa (Medeia é bom rapaz de Luís Riaza, As Bacantes, de Eurípides, Sétimo Céu de Caryl Churchill e Como Aprendi a Conduzir de Paula Vogel), Castro Guedes (Quase Por Acaso Uma Mulher de Dario Fo), Carlos Pimenta (Moderato Cantabile de Marguerite Duras e Ricardo III de William Shakespeare), Gastão Cruz (O Pelicano de August Strindberg), João Lourenço (Fernando Krapp Escreveu-me Esta Carta de Tankred Dorst), Artur Ramos (A Castro de António Ferreira), Luís Miguel Cintra (Cimbelino de Shakespeare) e Solveig Nordlund (Traições de Harold Pinter).

Além do teatro, participou em quase meia centena de longas-metragens no cinema, participando em filmes de realizadores como Manoel de Oliveira, José Álvaro Morais, João Mário Grilo, João Botelho, Manuel Mozos, António-Pedro Vasconcelos, Maria de Medeiros, Luís Filipe Rocha, Margarida Cardoso, José Fonseca e Costa e Raúl Ruiz. Entre as suas interpretações mais destacadas, constam 98 Octanas (2006) de Fernando Lopes, realizador que também o dirigiu em O Delfim, valendo-lhe uma nomeação para Melhor Ator nos Globos de Ouro, de 2003, e em Lá Fora; co-protagonizando ambos com Alexandra Lencastre. Chamado também, com frequência, para dobragens de cinema de animação, participou, por exemplo, na dobragem portuguesa do filme O Rei Leão, dando voz quer nos diálogos, quer nas canções à personagem de Scar.

Ator regular na televisão, integrou o elenco de diversas produções, entre séries, novelas, telefilmes ou teatro de autores como Alan Ayckbourn, Somerset Maugham, Friedrich Dürrenmatt ou Shelagh Delaney. Mais recentemente figura em produções da chamada ficção nacional, na SIC.

No dia 20 de julho de 2021, teve uma paragem cardiorrespiratória, no decorrer das gravações da novela Amor Amor, da SIC, e foi transportado para o Hospital Amadora Sintra, onde esteve internado na unidade de cuidados intensivos durante mais de 2 dois meses.[4] A 28 de setembro de 2021, foi transferido da unidade de cuidados intensivos do Hospital Amadora Sintra para a unidade de cuidados continuados integrados da Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação (ASFE Saúde), no município de Mafra, mantendo-se com prognóstico muito reservado e em coma vegetativo.[5][6] [7] [8] [9] [10] [11] [12]. Acabou por falecer no dia 15 de dezembro de 2021, após estar em coma durante 148 dias[13] no seguimento de uma paragem cardiorrespiratória.

Carreira

Cinema

Televisão

Dobragens

Teatro

  • Como Aprendi a Conduzir (2004)

Ligações externas

Referências

  1. «Perfil da Golden Holidays, Unipessoal, Lda». D&B Business Directory. Consultado em 20 de julho de 2021 
  2. Cronologia do cinema português - ano de 1959
  3. Perfil de Rogério Samora no IMDb
  4. «Rogério Samora encontra-se em Coma Vegetativo» 
  5. Rogério Samora nos cuidados continuados em Mafra. Ator "perdeu muito peso", Sapo 11.10.2021
  6. «Rogério Samora já teve alta e está nos Cuidados Continuados da Segurança Social». N-TV. 28 de setembro de 2021 
  7. «Rogério Samora está em "coma vegetativo": "É muito difícil haver uma regressão"». TV 7 Dias. Consultado em 22 de outubro de 2021 
  8. «Rogério Samora nos cuidados continuados em Mafra». Vidas. Consultado em 22 de outubro de 2021 
  9. «Rogério Samora "em coma profundo", revela fonte do hospital: "É um cenário muito triste"». mag.sapo.pt. Consultado em 22 de outubro de 2021 
  10. «Rogério Samora perde rendimento com fim de contrato - a Ferver - Vidas». Vidas. 1 de outubro de 2021. Consultado em 22 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 1 de outubro de 2021 
  11. «Ator Rogério Samora já saiu dos cuidados intensivos - FlashVidas - Vidas». Vidas. 30 de setembro de 2021. Consultado em 22 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2021 
  12. «Família de Rogério Samora revolta-se: "Deixem de escrever mentiras"». Notícias ao Minuto. 1 de outubro de 2021. Consultado em 22 de outubro de 2021 
  13. «Morreu Rogério Samora». SIC Notícias. Consultado em 15 de dezembro de 2021