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Fly Linhas Aéreas: diferenças entre revisões

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Os voos da empresa já chegavam a [[Recife]] e [[João Pessoa]]), além de [[São Paulo]], [[Rio de Janeiro]], [[Natal]] e [[Fortaleza]] (e previsão de alcançar [[Belém]] e [[Brasília]]). O sucesso da FLY era tão grande que a própria [[VARIG]] chegou a fazer uma oferta de compra da empresa, imediatamente recusada por seus donos. Quase que no mesmo horário em que decolava do [[Rio de Janeiro]] em direção ao nordeste, a FLY era acompanhada pela [[VARIG]] para os mesmos destinos e, enquanto a FLY saia totalmente lotada de passageiros, a [[VARIG]] decolava com um aproveitamento abaixo da metade da capacidade de sua aeronave.
Os voos da empresa já chegavam a [[Recife]] e [[João Pessoa]]), além de [[São Paulo]], [[Rio de Janeiro]], [[Natal]] e [[Fortaleza]] (e previsão de alcançar [[Belém]] e [[Brasília]]). O sucesso da FLY era tão grande que a própria [[VARIG]] chegou a fazer uma oferta de compra da empresa, imediatamente recusada por seus donos. Quase que no mesmo horário em que decolava do [[Rio de Janeiro]] em direção ao nordeste, a FLY era acompanhada pela [[VARIG]] para os mesmos destinos e, enquanto a FLY saia totalmente lotada de passageiros, a [[VARIG]] decolava com um aproveitamento abaixo da metade da capacidade de sua aeronave.


A situação chegou ao extremo depois da crise que a aviação enfrentou após os atentados de 11 de setembro de 2001 e posteriormente devido ao avanço da novata [[Gol Linhas Aéreas]], que bem capitalizada e com uma frota de [[Boeing 737]] bem mais moderna, avançada e econômica, além das tarifas inferiores praticadas pela mesma, a Fly não encontrou mais espaço e acabou encerrando suas operações. Após isso, ainda chegou a realizar voos fretados, mas durou pouco tempo.
O sucesso alcançado pela FLY em sua rota, acabou por levá-la ao declínio. Seus proprietários, com uma administração temerária, preferiam gastar fortunas para correr de carro no [[Autódromo de Jacarepaguá]], ao invés de pagar os salários de seus funcionários. Aliado a isso, a visão soberba de pseudo-empresários tupiniquins, os levaram a gastar uma verdadeira fortuna associando-se ao sistema variguiano de reservas (US$ 10 mil por mês/por terminal de reservas). Isso representava uma enorme sangria nos cofres da empresa e, quando ela ficou sem o sistema de reservas, o proprietário simplesmente mandava que seus funcionários vendessem lugares no avião, mesmo sem saber qual a quantidade de vagas vendidas.

Via-se no [[Aeroporto do Galeão]] enormes filas com até 350 passageiros para uma aeronave que transportava 160!
Brigas, discussões, gritaria, ameaças, agressões a gerente da FLY no aeroporto tornaram-se uma constante, além da prersença da Polícia Militar e, com isso, a mídia fez a divulgação necessária. A FLY começou a perder a credibilidade alcançada a duras penas diante do mercado de transpoorte aéreo nacional. Os passageiros compravam os bilhetes mas não sabiam se conseguiriam embarcar no voo.

O mercado de turismo começou a alertar aqueles que queriam comprar bilhetes FLY que era uma coisa incerta o embarque e a empresa começou a acumular dívidas.

A situação chegou ao extremo depois da crise que a aviação enfrentou após os atentados de 11 de setembro de 2001 e posteriormente devido ao avanço da novata [[Gol Linhas Aéreas]], que bem capitalizada e com uma frota de [[Boeing 737]] bem mais moderna, avançada e econômica, além das tarifas inferiores praticadas pela mesma, a Fly não encontrou mais espaço e acabou encerrando suas operações. Após isso, ainda chegou a realizar voos fretados, mas durou pouco tempo.

O fundador e proprietário da Fly, afirma que quando criou a Fly, sonhava em ver sua empresa ser reconhecida pela qualidade e não pelos preços, e que ainda pretende reeguê-la um dia. Para atingir esse objetivo, eles ainda mantêm uma aeronave [[Boeing 727-200]] devidamente guardada na Base Aérea do Galeão, talvez pela patente ocupada pelo seu presidente (Brigadeiro).

Mas esse retorno está muito longe de acontecer, face as inúmeras ações trabalhistas dos ex-funcionários que não conseguiram receber nem salários.


== Curiosidades ==
== Curiosidades ==

Revisão das 13h20min de 13 de fevereiro de 2011

Fly Linhas Aéreas
IATA 4H
ICAO FLB
Indicativo de chamada AEREAFLY
Sítio oficial www.voefly.com.br (inativo)
FLY

Fly Linhas Aéreas foi uma companhia aérea de Companhia aérea de baixo custo(Low Cost-Low Fare) com sede no Rio de Janeiro, cujos destinos eram Natal, Recife, Fortaleza e Guarulhos e diversos voos charters em todo o nordeste e caribe. Suspendeu suas operações em dezembro de 2005.

História

Nasceu como uma empresa charter, mas com o passar do tempo começou a realizar voos regulares. Embora tivesse sido uma empresa de baixo custo, oferecia um serviço diferenciado e de alta qualidade em seus voos.

A empresa durou cerca de 11 anos, e nos primeiros anos desfrutou de um bom crescimento e uma grande ocupação. Mas sua sorte começou a mudar em 1999 devido à crise cambial, quando a ocupação caiu e os custos dos Boeing 727, que tinham sido escolhidos por ser o melhor tipo de avião para o modelo de negócios da empresa, subiram vertiginosamente. Assim, a empresa iniciou o ano 2000 com excelente aproveitamento de sua única aeronave (avião arrendado da Royal Air Maroc), o que gerou receita suficiente para a compra de uma segunda aeronave Boeing 727-200 (comprada no mercado americano), inclusive com o que seria denominado de FLY-CLASS (espécie de primeira classe).

Os voos da empresa já chegavam a Recife e João Pessoa), além de São Paulo, Rio de Janeiro, Natal e Fortaleza (e previsão de alcançar Belém e Brasília). O sucesso da FLY era tão grande que a própria VARIG chegou a fazer uma oferta de compra da empresa, imediatamente recusada por seus donos. Quase que no mesmo horário em que decolava do Rio de Janeiro em direção ao nordeste, a FLY era acompanhada pela VARIG para os mesmos destinos e, enquanto a FLY saia totalmente lotada de passageiros, a VARIG decolava com um aproveitamento abaixo da metade da capacidade de sua aeronave.

A situação chegou ao extremo depois da crise que a aviação enfrentou após os atentados de 11 de setembro de 2001 e posteriormente devido ao avanço da novata Gol Linhas Aéreas, que bem capitalizada e com uma frota de Boeing 737 bem mais moderna, avançada e econômica, além das tarifas inferiores praticadas pela mesma, a Fly não encontrou mais espaço e acabou encerrando suas operações. Após isso, ainda chegou a realizar voos fretados, mas durou pouco tempo.

Curiosidades

Ficheiro:Fly linhas aereas.jpg
Fly linhas aereas

A pintura, que no início era a mesma da antiga operadora dos aviões, com o avião branco com uma listra vermelha e outra verde e o nome Fly no lugar do antigo nome. Posteriormente as listras se tornaram azuis e amarelas. Depois disso, a empresa criou sua própria pintura verde e azul que foi sua marca durante a maior parte de sua breve existência.

Uma quinta aeronave chegou a ser encomendada (PP-SAB), mas nunca chegou a ser entregue

Frota

A Fly Linhas Aéreas operava aeronaves Boeing 727-200 com capacidade para 162 passageiros, distribuídos em filas de 3 a 3 poltronas com um corredor.

Aeronaves
Prefixo Aeronave Serial
PP-LBF B727-2B6 20705
PP-JUB B727-227 21242
PP-BLS B727-224 20655
PP-BLR B727-243 21661

Ligações externas

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