Marcos Lisboa
Marcos Lisboa | |
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Nascimento | 2 de agosto de 1964 Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | professor universitário, economista |
Empregador(a) | Insper |
Marcos de Barros Lisboa (Rio de Janeiro, 2 de agosto[1] de 1964) é um economista e ex-presidente[2] do Insper, uma instituição de ensino superior privada sem fins lucrativos.[3] De 2003 a 2005, foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda do governo Lula. Lisboa exerceu ainda a função de diretor-executivo e vice-presidente do Itaú Unibanco, entre os anos de 2006 e 2009[4]. É também colunista da Folha de S.Paulo.[5]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Lisboa doutorou-se em economia pela Universidade da Pensilvânia e atuou como Professor Assistente no Departamento de Economia da Universidade de Stanford. No Brasil, foi professor assistente da Fundação Getúlio Vargas e Presidente do Insper.[6]
Lisboa assumiu o governo Lula com a inflação e o dólar em alta,[7] atuando ao lado de Joaquim Levy, Henrique Meirelles, Murilo Portugal e Alexandre Schwartsman, conduzindo o governo a uma política fiscal de austeridade com uma política monetária dura e restritiva aliada a uma meta de superavit primário de 4,25% do PIB.[8] (Produto Interno Bruto). Ao mesmo tempo a taxa básica de juros brasileira foi elevada para 26,5%.[9]
A despeito de ter integrado o governo Lula, Lisboa tem sido classificado como liberal,[10][11] crítico do que chamou de “intervencionismo desmedido do Estado”, iniciado a partir de 2008:[11]
“No fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000, o país experimentou um momento de crescimento com quebra da desigualdade e com uma economia aberta, que premiava a produtividade e não o acesso a Brasília. Colhemos bons frutos disso, mas infelizmente escolhemos outro rumo a partir de 2008. Voltamos ao Brasil do passado, do Período Geisel”.[12]
Em 2010, Lisboa conquistou o prêmio ‘Economista do Ano’ concedido pela Ordem dos Economistas do Brasil.[13][14]
Análises
[editar | editar código-fonte]Lisboa acredita que, desde 1990 até o começo dos anos 2000, o Brasil desenvolveu sua economia em um rítmo inferior a outros países subdesenvolvidos, com baixa produtividade e diversas crises econômicas.[15]
Livros
[editar | editar código-fonte]- Preços de Produção, Método de Longo Prazo e Equilíbrio Geral: Uma Crítica à Teoria Neo-Ricardiana dos Preços Relativos[16]
- O Valor das Ideias: Debate em Tempos Turbulentos (em coautoria com Samuel Pêssoa, Fernando Haddad e outros) [17]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ http://www.iea.usp.br/pessoas/Curriculum_VitaeMarcoscompleto3.pdf
- ↑ «Marcos Lisboa deixará o Insper, após dez anos». Valor Econômico. 7 de outubro de 2022. Consultado em 14 de outubro de 2024
- ↑ «Currículo Lattes». CNPq. 27 de outubro de 2017. Consultado em 3 de junho de 2019
- ↑ «Comitê Executivo». Insper: Ensino Superior em Negócios, Direito e Engenharia. Consultado em 23 de setembro de 2020
- ↑ «Marcos Lisboa». Folha de S.Paulo
- ↑ «A Trajetória do Presidente». Insper
- ↑ «Curva de evolução da taxa de câmbio (real x dólar americano)»
- ↑ «Perspectivas para a Relação Dívida Pública/PIB» (PDF). Banco Central do Brasil. 5 de agosto de 2004. Consultado em 19 de setembro de 2018
- ↑ «Brazil Interest Rate». www.trandingeconomics.com
- ↑ «Não Esperava um Debate Tão Superficial, diz Marcos Lisboa». O Estado de S. Paulo
- ↑ a b «desilusões liberais». Piauí (revista)
- ↑ «voltamos ao Brasil de Geisel e estamos pagando o preço de anos de populismo, diz Lisboa». Infomoney
- ↑ www.reap.org.br/conselho-diretor-3
- ↑ «Notícias do Campus». www.esalq.usp.br
- ↑ «Brasil está ficando velho antes de ficar rico, afirma Marcos Lisboa». Exame. 26 de agosto de 2023. Consultado em 17 de março de 2024
- ↑ Lisboa, Marcos. Preços de Produção, Método de Longo Prazo e Equilíbrio Geral: Uma Crítica à Teoria Neo-Ricardiana dos Preços Relativos (PDF). [S.l.]: Ed. BNDES
- ↑ «Marcos Lisboa e Samuel Pêssoa lançam o livro o Valor das Ideias: Debate em Tempos Turbulentos». www.insper.edu.br