Sociedade do Divino Salvador

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Sociedade do Divino Salvador
 
Societas Divini Salvatoris
"A vida eterna é esta: que todos conheçam a ti, o Deus unico e verdadeiro e aquele que enviastes, Jesus Cristo." Jo 17,3
sigla
S.D.S
Tipo: Ordem religiosa católica
Fundador (a): Bem aventurado Francisco Jordan
Local e data da fundação: Roma, 08 de dezembro de 1881
Aprovação: 08/03/1911
Superior geral: Pe. Milton Zonta, SDS


Atividades: Paróquias, escolas, obras sociais e hospitais
Sede: Via della Conciliazione, 51, Roma
Site oficial: https://www.sds.org/pt/
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Beato Francisco Maria da Cruz Jordan

A Sociedade do Divino Salvador, SDS, é um instituto religioso apostólico, de direito pontifício, fundado em Roma no dia 8 de dezembro de 1881, pelo Beato Francisco Maria da Cruz Jordan.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Padre João Batista Jordan desejava fundar uma associação apostólica de sacerdotes diocesanos, dividindo os membros em três graus de participação: ao primeiro grau deveriam pertencer sacerdotes e leigos, decididos a viver em comunidade; ao segundo grau, os leigos que se dedicavam ao apostolado mediante os estudos e a palavra escrita, sem a vida comunitária; ao terceiro grau, porém, os sacerdotes e leigos que, permanecendo em seus postos de vida e trabalho, ajudavam a Sociedade com a oração, a penitência e a divulgação da imprensa católica.

Com esta estrutura interna a obra do Padre Jordan funcionou de 1881, como Sociedade Apostólica Instrutiva, e de 1882, como Sociedade Católica Instrutiva.

Após um pouco de tempo, levando em consideração as solicitações da Igreja, o Fundador entendeu que a sua obra deveria transformar-se numa congregação religiosa de estilo formal. Isto aconteceu no dia 11 de março de 1883, domingo da Paixão de Cristo, quando o Padre Jordan, na Basílica de São Pedro, em Roma, fez sua profissão religiosa e, tendo vestido o hábito religioso, tomou o nome de Francisco Maria da Cruz.

Mudando o caráter do instituto, o Fundador mudou também o hábito. Durante o primeiro ano os membros do instituto tinham o hábito cinza, com o cordão branco (cíngulo); a partir de 1884 começaram a usar o hábito preto.

A Congregação crescia velozmente. Em 1884 contava com 17 membros; um ano depois, com 32 membros e, em 1889, contava com 152 membros: sacerdotes, irmãos, seminaristas, noviços e candidatos. Desde o início, ela possuía caráter internacional. O Fundador desejava ardentemente que todas as pessoas conhecessem e amassem Jesus Cristo, o Salvador do mundo. Em seu “Diário” escreveu: “Até que exista no mundo uma só pessoa que não conhece e não ama Jesus Cristo, Salvador do mundo, não posso repousar” (Diário Espiritual). Este desejo pôde tornar-se realidade graças ao crescimento veloz do número dos membros da Sociedade. Apenas nove anos após a fundação da Sociedade, Padre Jordan assumiu o compromisso de abrir uma Missão, em Assam, na Índia.

Em 1893, o nome do instituto mudou de Sociedade Católica Instrutiva em Sociedade do Divino Salvador. Este novo nome exprimia bem o espírito e os objetivos do instituto, de acordo com as palavras de Cristo, Salvador do mundo “a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a quem enviaste, Jesus Cristo” (Jo 17, 3) que inspiraram o Fundador a fundar uma nova congregação religiosa na Igreja.

Salvatorianos no Brasil[editar | editar código-fonte]

No ano de 1896, atendendo ao pedido de Dom Francisco do Rego Maia, bispo de Niterói e Campos - RJ, o Bem-aventurado Francisco Jordan envia três salvatorianos para iniciar a missão salvatoriana no Brasil. Atualmente a Província Salvatoriana Brasileira corresponde aos seguintes estados: Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. [2]

Referências

  1. «Sociedade do Divino Salvador». Biblioteca Nacional da Alemanha (em alemão). Consultado em 16 de maio de 2020 
  2. Brasileira, Salvatorianos Província. «Salvatorianos Província Brasileira». Salvatorianos Província Brasileira (em Portuguese). Consultado em 11 de abril de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]