Cannabis (psicotrópico): diferenças entre revisões

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A maconha também pode ser consumida na forma de [[chá]]. O THC é [[lipofílico]] e pouco solúvel (com uma solubilidade de 2,8 mg por litro)<ref name="Physical Properties - Dronabinol">{{cite web| url=http://chem.sis.nlm.nih.gov/chemidplus/ProxyServlet?objectHandle=Search&actionHandle=getAll3DMViewFiles&nextPage=jsp%2Fcommon%2FChemFull.jsp%3FcalledFrom%3Dlite&chemid=001972083&formatType=_3D| title=ChemIDplus Lite | publisher=chem.sis.nlm.nih.gov| accessdate=2008-08-08| last=| first=}}</ref> para chás. É feito com uma primeira adição de [[gordura saturada]] para uma de água quente e utilizando uma pequena quantidade de maconha, junto com chá preto ou verde e algumas folhas de [[mel]] ou [[açúcar]], mergulhada durante cerca de 5 minutos.
A maconha também pode ser consumida na forma de [[chá]]. O THC é [[lipofílico]] e pouco solúvel (com uma solubilidade de 2,8 mg por litro)<ref name="Physical Properties - Dronabinol">{{cite web| url=http://chem.sis.nlm.nih.gov/chemidplus/ProxyServlet?objectHandle=Search&actionHandle=getAll3DMViewFiles&nextPage=jsp%2Fcommon%2FChemFull.jsp%3FcalledFrom%3Dlite&chemid=001972083&formatType=_3D| title=ChemIDplus Lite | publisher=chem.sis.nlm.nih.gov| accessdate=2008-08-08| last=| first=}}</ref> para chás. É feito com uma primeira adição de [[gordura saturada]] para uma de água quente e utilizando uma pequena quantidade de maconha, junto com chá preto ou verde e algumas folhas de [[mel]] ou [[açúcar]], mergulhada durante cerca de 5 minutos.

==Efeitos==
[[Ficheiro:Efeitos corporais provocados pelo Cannabis.png|thumb|200px|right|Demonstração dos principais efeitos causados pelo uso da maconha.]]
[[Ficheiro:Joint and smoke.jpg|thumb|left|Usuário fumando Cannabis.]]
{{Artigo principal|[[Maconha e saúde]]}}
A maconha produz efeitos psicoativos e fisiológicos quando consumida. A quantidade mínima de THC para poder notar-se um efeito perceptível é de cerca de 10 microgramas por quilo de peso corporal.<ref name="The Tolerance Factor">{{cite web | url = http://www.marijuanalibrary.org/brain2.txt | title = Marijuana and the Brain, Part II: The Tolerance Factor}}</ref> Para além de uma mudança na percepção subjetiva, as mais comuns de curto prazo são efeitos físicos e neurológicos, que incluem aumento da freqüência cardíaca, diminuição da pressão do sangue, diminuição da coordenação psicomotora, e perda de memório.<ref name=memoryhindered>{{cite journal |author=Riedel G, Davies SN |title=Cannabinoid function in learning, memory and plasticity |journal=Handb Exp Pharmacol |volume= |issue=168 |pages=445–77 |year=2005 |pmid=16596784 |doi= |url=http://www.springerlink.com/openurl.asp?genre=chapter&issn=0171-2004&volume=&page=445}}</ref> Efeitos a longo prazo são menos claros.<ref>[http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6W7F-4F2V4WS-1&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=b92fd07057e46eea44d2a4ef5d33d744 Long-term effects of exposure to cannabis]</ref><ref>[http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6TBR-4CY0JSM-2&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=95a842fef02272cc8b862ad11cc89cb8 Adverse effects of cannabis on health: an update of the literature since 1996]</ref>

Alguns estudos associam o uso prolongado da maconha com o desenvolvimento de cânceres pois sua fumaça possui de 50% a 70% a mais de hidrocarbonos [[Câncer (tumor)|cancerígenos]] que o tabaco. Os cânceres mais citados em estudos são os que afetam o [[sistema respiratório|respiratório]]<ref>{{citar web | titulo=Maconha causa mais câncer que o tabaco, diz estudo | url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u368157.shtml | publicado=[[Folha Online]] | data=30/01/2008 | acessodata=2009-02-14}}</ref> e o [[sistema reprodutor]]<ref>{{citar web | titulo=Estudo liga uso de maconha a câncer de testículo | url=http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2009/02/09/estudo-liga-uso-de-maconha-cancer-de-testiculo-754323206.asp | publicado=[[O Globo]] | data=09/02/2009 | acessodata=2009-02-14}}</ref>.

===Efeitos psicoativos===
Embora muitos fármacos claramente a inserem na categoria de qualquer estimulante, sedativo, alucinógeno, ou antipsicótica, a maconha contém tanto [[THC]] e [[cannabidiol]] (CBD), os quais fazem parte da propriedade dos [[alucinógeno]]s e principalmente [[estimulante]]s. Alguns estudos sugerem outros canabinóides, especialmente CDB, encontrado na planta Cannabis que altera a psicoativadade do THC e efeitos estimulantes.<ref name="mckim">{{cite book | author=McKim, William A | title=Drugs and Behavior: An Introduction to Behavioral Pharmacology (5th Edition)| publisher=Prentice Hall| year=2002| isbn=0-13-048118-1| page=400 }}</ref><ref name="nida">{{cite web | title=Information on Drugs of Abuse | work=Commonly Abused Drug Chart | url=http://www.nida.nih.gov/DrugPages/DrugsofAbuse.html | dateformat=mdy | accessdate=2007-07-15}}</ref><ref name="Stafford">{{cite book | author=Stafford, Peter | title=Psychedelics Encyclopedia| year=1992 | isbn=0914171518 | publisher=Ronin Publishing, Inc | location=Berkeley, CA }}</ref>

===Questões da saúde===
====Uso medicinal====
Embora o valor medicinal da maconha tem sido muito debatido, ela tem vários efeitos benéficos. A cannabis é indicada para tratar e prevenir [[náusea]]s e [[vômito]]s, para tratamento de [[glaucoma]], bem como um [[analgésico]] geral. Estudos individuais também foram realizados indicando a maconha para um tratamento com a [[esclerose]]. Extratos de maconha também foram criados e vendidos como medicamentos prescritos nos [[Estados Unidos]], principalmente para o tratamento da dor e náusea.

====Efeitos a longo prazo====
A ação de fumar maconha é o método mais prejudicial do consumo, uma vez que a inalação de [[fumo]] a partir de [[composto orgânico|materiais orgânicos]], como a maconha, tabaco, jornais e material pode causar diversos problemas de saúde<ref name="Harm Reduction"> {{cite journal | author = Franjo Grotenhermen | title = Harm Reduction Associated with Inhalation and Oral Administration of Cannabis and THC. | journal = Journal of Cannabis Therapeutics | volume = 1 | issue = 3-4 | pages = 133-152 | year = 2001 | month = June | doi = 10.1300/J175v01n03_09 | url = http://www.informaworld.com/smpp/content~db=all?content=10.1300/J175v01n03_09 | accessdate = 2009-07-14}}</ref>.

Em comparação, o estudo sobre o uso da maconha através da [[vaporização]], constatou que "apenas 40% dos indivíduos têm a probabilidade de relatar sintomas respiratórios como os usuários que não usam maconha por vaporização, mesmo quando a sua idade, sexo, utilização do cigarro, e a quantidade de maconha consumida são controladas."<ref name="pmid17437626">{{cite journal | author = Earleywine M, Barnwell SS | title = Decreased Respiratory Symptoms in Cannabis Users Who Vaporize. | journal = [[Harm Reduction Journal]] | volume = 4 | issue = | pages = 11 | year = 2007 | pmid = 17437626 | pmc = 1853086 | doi = 10.1186/1477-7517-4-11 | url = | accessdate = 2009-07-14}}</ref> Outro estudo constatou que os vaporizadores são "um seguro e eficaz sistema para a utilização da Cannabis." <ref name="pmid17429350">{{cite journal | author = Abrams DI, Vizoso HP, Shade SB, Jay C, Kelly ME, Benowitz NL | title = Vaporization as a Smokeless Cannabis Delivery System: A Pilot Study. | journal = [[Clinical Pharmacology and Therapeutics]] | volume = 82 | issue = 5 | pages = 572–8 | year = 2007 | month = November | pmid = 17429350 | doi = 10.1038/sj.clpt.6100200 | url = url=http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=17821306| accessdate = 2009-07-14}}</ref><ref name="pmid16637053">{{cite journal | author = Hazekamp A, Ruhaak R, Zuurman L, van Gerven J, Verpoorte R | title = Evaluation of a vaporizing device (Volcano) for the pulmonary administration of tetrahydrocannabinol | journal = [[Journal of Pharmaceutical Sciences]] | volume = 95 | issue = 6 | pages = 1308–17 | year = 2006 | month = June | pmid = 16637053 | doi = 10.1002/jps.20574 | url = http://dx.doi.org/10.1002/jps.20574 | accessdate = 2009-07-14}}</ref>

[[Imagem:Rational scale to assess the harm of drugs (mean physical harm and mean dependence).svg|thumb|right|300px|Comparação dos danos físicos e da dependência em relação a várias drogas (feita pela revista médica britânica [[The Lancet]]).<ref name="pmid17382831">{{cite journal | author = Nutt D, King LA, Saulsbury W, Blakemore C | title = Development of a rational scale to assess the harm of drugs of potential misuse | journal = [[Lancet]] | volume = 369 | issue = 9566 | pages = 1047–53 | year = 2007 | month = March | pmid = 17382831 | doi = 10.1016/S0140-6736(07)60464-4 | url = http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0140-6736(07)60464-4 | accessdate = 2009-07-14}}</ref>]]
Em um estudo de [[2007]], o governo canadense constatou que o fumo da maconha continha mais substâncias tóxicas do que o fumo do tabaco.<ref name="Cannabis smoke 'has more toxins'">{{cite news|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/7150274.stm|publisher=BBC|date=2007-12-19|title=Cannabis smoke 'has more toxins'}}</ref> O estudo determinou que o fumo da maconha continha 20 vezes mais [[amônia]], e cinco vezes mais [[cianeto de hidrogénio]] e [[óxidos de nitrogênio]] do que o fumo do tabaco. Apesar disso, estudos recentes têm sido incapazes de demonstrar uma relação direta entre o [[câncer do pulmão]] e a freqüente inalação da maconha. Embora muitos investigadores não conseguiram encontrar uma correspondência,<ref name="Study Finds No Link Between Marijuana Use And Lung Cancer">{{cite news |url=http://www.sciencedaily.com/releases/2006/05/060526083353.htm |publisher=Science Daily |date=2006-05-26 |title=Study Finds No Link Between Marijuana Use And Lung Cancer |accessdate=2009-04-17}}</ref><ref name="Study finds no marijuana-cancer connection">{{cite news |url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/05/25/AR2006052501729_pf.html |publisher=Washington Post |date=[2006-5-26] |title=Study Finds No Cancer-Marijuana Connection |accessdate=2009-04-17}}</ref> alguns pesquisadores concluem que o fumo da maconha representa um maior risco de câncer de pulmão do que o fumo do [[tabaco]]<ref>{{cite web|url=http://www.reuters.com/article/healthNews/idUSHKG10478820080129|title=Cannabis bigger cancer risk than cigarettes: study|publisher=Thomson Reuters|accessdate=2008-12-02}}</ref>. Alguns estudos têm demonstrado que o mesmo ingrediente [[cannabidiol]], não intoxicante, e que é encontrado na maconha, pode ser útil no tratamento do [[câncer de mama]]<ref name="Marijuana compound may stop spread of breast cancer">{{cite news |url=http://www.foxnews.com/story/0,2933,312132,00.html |publisher=Fox News |date=2007-11-19 |title=Marijuana compound may stop spread of breast cancer |accessdate=2009-04-17}}</ref>.

O consumo da maconha tem sido avaliado por vários estudos a serem correlacionados com o desenvolvimento de ansiedade, psicose e depressão.<ref name="pmid=15574485">{{cite journal | author = Henquet C, Krabbendam L, Spauwen J, ''et al.'' | title = Prospective Cohort Study of Cannabis Use, Predisposition for Psychosis, and Psychotic Symptoms in Young People. | journal = British Medical Journal | volume = 330 | issue = 7481 | page = 11 | year = 2005 | month = January | pmid = 15574485 | pmc = 539839 | doi = 10.1136/bmj.38267.664086.63 }}</ref><ref name="pmid12446533">{{cite journal | author = Patton GC, Coffey C, Carlin JB, Degenhardt L, Lynskey M, Hall W | title = Cannabis Use and Mental Health in Young People: Cohort Study. | journal = British Medical Journal | volume = 325 | issue = 7374 | pages = 1195–1198 | year = 2002 | month = November | pmid = 12446533 | pmc = 135489 | doi = 10.1136/bmj.325.7374.1195 }}</ref> No entanto, nenhum mecanismo causal foi provada, e do significado da correlação e sua direção é um assunto de debate que não foi resolvido na comunidade científica. Alguns estudos avaliar que a causalidade é mais susceptível de envolver um caminho a partir do uso de Cannabis sintomas psicóticos em vez de um caminho a partir de sintomas psicóticos de cannabis, [40], enquanto outras avaliar a direção oposta do nexo de causalidade, ou mantenha a única forma cannabis peças de uma "constelação causal", apesar de não infligir os problemas de saúde mental que não teria ocorrido na ausência do consumo de cannabis. [41] [42]


==Nomes populares==
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==Efeitos==
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Há várias pesquisas realizadas que concluem ser a maconha uma droga que provoca dependência, entretanto menos que o [[tabaco]] ou o [[álcool]]. Em alguns círculos usa-se o termo "dependência psicológica", mas a medicina, na classificação internacional das doenças não faz distinção entre dependência química ou psicológica, ou seja, a maconha é apontada como droga que pode levar a dependência.

O uso da maconha é associado a variações hormonais (diminuição da [[testosterona]] em homens e, [[estrogênio]] e [[progesterona]] em mulheres); além disso pode causar dificuldades de [[memória]], [[coordenação motora]] e [[raciocínio]]. Na saúde mental algumas vezes é citada como um gatilho para a [[esquizofrenia]]<ref name="NIH">{{en}}{{citar web | título=NIDA InfoFacts: Marijuana | url=http://www.nida.nih.gov/Infofacts/marijuana.html | publicador=National Institute of Drug Abuse & Additction | acessodata=2009-02-14}}</ref> . Alguns estudos associam o uso prolongado da maconha com o desenvolvimento de cânceres pois sua fumaça possui de 50% a 70% a mais de hidrocarbonos [[Câncer (tumor)|cancerígenos]] que o tabaco. Os cânceres mais citados em estudos são os que afetam o [[sistema respiratório|respiratório]]<ref>{{citar web | titulo=Maconha causa mais câncer que o tabaco, diz estudo | url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u368157.shtml | publicado=[[Folha Online]] | data=30/01/2008 | acessodata=2009-02-14}}</ref> e o [[sistema reprodutor]]<ref>{{citar web | titulo=Estudo liga uso de maconha a câncer de testículo | url=http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2009/02/09/estudo-liga-uso-de-maconha-cancer-de-testiculo-754323206.asp | publicado=[[O Globo]] | data=09/02/2009 | acessodata=2009-02-14}}</ref>.


==Psicoatividade da ''Cannabis''==
==Psicoatividade da ''Cannabis''==
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* [[Bhang]]
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* [[Ganja]]
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* [[Anexo:Cultura da maconha]]
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=={{Bibliografia}}==
=={{Bibliografia}}==

Revisão das 19h40min de 27 de julho de 2009

Cannabis
Uma folha seca da planta Cannabis sativa.
Note os tricomas visíveis (também referidos como cristais), que contém uma grande porção do conteúdo da droga.
Classificação científica
Reino:
Divisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
Nome binomial
Cannabis sativa

A maconha, também conhecida como marijuana[1], ganja ou suruma (em Moçambique[2]) é uma droga entorpecente produzida a partir das plantas da espécie Cannabis sativa. A forma mais comum é a erva natural.

A substância psicoativa presente na maconha e no haxixe é o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC)[3], cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie Cannabis sativa e a Cannabis indica) comumente conhecidas como skunk ("cangambá", em inglês) produzem recordes na marca de 33% de THC.

O consumo humano da maconha teve início no terceiro milénio a.C.[4]. Nos tempos modernos, a droga tem sido utilizada para fins recreativos, religiosos ou espirituais, ou para efeitos medicinais. As Nações Unidas estimam que cerca de quatro por cento da população mundial (162 milhões de pessoas) usam maconha pelo menos uma vez ao ano e cerca de 0.6 por cento (22.5 milhões) consomem-a diariamente.[5] A posse, uso ou venda da maconha se tornou ilegal na maioria dos países do mundo no início do século 20. Desde então, alguns países têm intensificado a repressão proibição do produto, enquanto outros reduziram a prioridade de execução.

Força

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, a quantidade de tetrahidrocanabinol (THC) presente em uma amostra de maconha é geralmente utilizada para medir a sua força[6]. Os três principais tipos de produtos derivados da maconha são a marijuana (herbácea), o haxixe (resina) e o óleo de haxixe. O UNODC afirma que a maconha contém frequentemente 5 por cento do conteúdo do THC, e a resina pode conter até 20% desse conteúdo, e óleo de haxixe cerca de 60%.[6]

Um estudo publicado em 2000 feito pelo Jornal Forensic Sciences conclui que a força da maconha confiscada nos Estados Unidos passou de "cerca de 3,3% em 1983 e 1984" para "4,47% em 1997." Concluiu igualmente que "outros grandes canabinóides (cannabidiol, cannabinol, e cannabichromene (CBC) não mostraram nenhuma mudança significativa na sua concentração ao longo dos anos."[7]

O Centro de Informação sobre a Prevenção da Maconha da Austrália afirmou que os "gomos" da cannabis de sexo feminino contém a maior concentração de THC, seguido pelas folhas. Os caules e as sementes têm um nível muito mais baixo[8]. A ONU afirma que as folhas podem conter dez vezes menos THC do que o gomos, e os caules cem vezes menos THC[6].

Formas

Marijuana.

Marijuana

O termo marijuana refere-se à folhas secas das plantas Cannabis e as flores das plantas femininas.[9] Este é o modo mais amplo de consumir-se cannabis. Contém THC de 3% até 22%.[10] Em contrpartida, a Cannabis utilizada para produzir linhagens industrais de cânhamo contém menos de 1% do THC. [11]

Haxixe

Haxixe.
Ver artigo principal: Haxixe

Haxixe é uma resina concentrada, produzida a partir das plantas fêmeas da Cannabis. O haxixe é mais forte do que a marijuana, e pode ser fumado ou mastigado.[12] Ele varia na cor, de preto ao dourado escuro.

Kief

Ver artigo principal: Kief

O kief é feito a partir de tricomas (incorretamente referida muitas vezes como "pólen"), retiradas das folhas e flores das plantas Cannabis. Kief também pode ser compactado para produzir uma forma de haxixe, ou consumido em forma de pó.[13]

Óleo de haxixe

Óleo de haxixe.
Ver artigo principal: Óleo de haxixe

O óleo de haxixe, é um óleo essencial extraído das plantas Cannabis através da utilização de diversos solventes. Possui uma elevada proporção de canabinóides (variando entre 40-90%).[14]

Formas de consumo

Um vaporizador Volcano.
Cachimbo para o consumo de maconha.

A maconha é consumida de muitas maneiras diferentes, sendo que a maioria envolve inalar fumaça ou vapor a partir de plantas ou cachimbos.

Vários dispositivos existentes são utilizados para fumar maconha. Os mais comumente usados incluem tigelas, bongs, chilums, papeise folhas de tabaco embalados. Métodos locais diferem pela preparação da planta cannabis antes da sua utilização; as partes da planta Cannabis que são utilizadas, bem como o tratamento do fumo antes da inalação.[15]

Um vaporizador aquece a cannabis herbácea 365-410 ° F (185-210 ° C), o que faz com que os ingredientes ativos evaporem em um gás sem queima do material vegetal (o ponto de ebulição do THC é 392 ° F (200 ° C) numa pressão de 0.02mmHg, e um pouco superior à pressão atmosférica normal).[16] É a menor proporção de produtos químicos tóxicos que são liberados pelo tabagismo, embora isto possa variar, dependendo da forma do vaporizador e a temperatura em que é definido. Este método de consumir cannabis produz efeitos marcadamente diferentes do que fumar devido à inflamação de pontos de diferentes canabinóides; por exemplo, cannabinol (CBN) tem um ponto de inflamação de 212,7 ° C[17] e seria normalmente presente na fumaça, mas pode não estar presente no vapor.

Como uma alternativa ao tabaco, a cannabis pode ser consumida por via oral. No entanto, a maconha ou o seu extrato deve ser suficientemente aquecido ou desidratado para causar descar-boxilação de seus canabinóides mais abundantes.[18]

A maconha também pode ser consumida na forma de chá. O THC é lipofílico e pouco solúvel (com uma solubilidade de 2,8 mg por litro)[19] para chás. É feito com uma primeira adição de gordura saturada para uma de água quente e utilizando uma pequena quantidade de maconha, junto com chá preto ou verde e algumas folhas de mel ou açúcar, mergulhada durante cerca de 5 minutos.

Efeitos

Demonstração dos principais efeitos causados pelo uso da maconha.
Usuário fumando Cannabis.
Ver artigo principal: Maconha e saúde

A maconha produz efeitos psicoativos e fisiológicos quando consumida. A quantidade mínima de THC para poder notar-se um efeito perceptível é de cerca de 10 microgramas por quilo de peso corporal.[20] Para além de uma mudança na percepção subjetiva, as mais comuns de curto prazo são efeitos físicos e neurológicos, que incluem aumento da freqüência cardíaca, diminuição da pressão do sangue, diminuição da coordenação psicomotora, e perda de memório.[21] Efeitos a longo prazo são menos claros.[22][23]

Alguns estudos associam o uso prolongado da maconha com o desenvolvimento de cânceres pois sua fumaça possui de 50% a 70% a mais de hidrocarbonos cancerígenos que o tabaco. Os cânceres mais citados em estudos são os que afetam o respiratório[24] e o sistema reprodutor[25].

Efeitos psicoativos

Embora muitos fármacos claramente a inserem na categoria de qualquer estimulante, sedativo, alucinógeno, ou antipsicótica, a maconha contém tanto THC e cannabidiol (CBD), os quais fazem parte da propriedade dos alucinógenos e principalmente estimulantes. Alguns estudos sugerem outros canabinóides, especialmente CDB, encontrado na planta Cannabis que altera a psicoativadade do THC e efeitos estimulantes.[26][27][28]

Questões da saúde

Uso medicinal

Embora o valor medicinal da maconha tem sido muito debatido, ela tem vários efeitos benéficos. A cannabis é indicada para tratar e prevenir náuseas e vômitos, para tratamento de glaucoma, bem como um analgésico geral. Estudos individuais também foram realizados indicando a maconha para um tratamento com a esclerose. Extratos de maconha também foram criados e vendidos como medicamentos prescritos nos Estados Unidos, principalmente para o tratamento da dor e náusea.

Efeitos a longo prazo

A ação de fumar maconha é o método mais prejudicial do consumo, uma vez que a inalação de fumo a partir de materiais orgânicos, como a maconha, tabaco, jornais e material pode causar diversos problemas de saúde[29].

Em comparação, o estudo sobre o uso da maconha através da vaporização, constatou que "apenas 40% dos indivíduos têm a probabilidade de relatar sintomas respiratórios como os usuários que não usam maconha por vaporização, mesmo quando a sua idade, sexo, utilização do cigarro, e a quantidade de maconha consumida são controladas."[30] Outro estudo constatou que os vaporizadores são "um seguro e eficaz sistema para a utilização da Cannabis." [31][32]

Comparação dos danos físicos e da dependência em relação a várias drogas (feita pela revista médica britânica The Lancet).[33]

Em um estudo de 2007, o governo canadense constatou que o fumo da maconha continha mais substâncias tóxicas do que o fumo do tabaco.[34] O estudo determinou que o fumo da maconha continha 20 vezes mais amônia, e cinco vezes mais cianeto de hidrogénio e óxidos de nitrogênio do que o fumo do tabaco. Apesar disso, estudos recentes têm sido incapazes de demonstrar uma relação direta entre o câncer do pulmão e a freqüente inalação da maconha. Embora muitos investigadores não conseguiram encontrar uma correspondência,[35][36] alguns pesquisadores concluem que o fumo da maconha representa um maior risco de câncer de pulmão do que o fumo do tabaco[37]. Alguns estudos têm demonstrado que o mesmo ingrediente cannabidiol, não intoxicante, e que é encontrado na maconha, pode ser útil no tratamento do câncer de mama[38].

O consumo da maconha tem sido avaliado por vários estudos a serem correlacionados com o desenvolvimento de ansiedade, psicose e depressão.[39][40] No entanto, nenhum mecanismo causal foi provada, e do significado da correlação e sua direção é um assunto de debate que não foi resolvido na comunidade científica. Alguns estudos avaliar que a causalidade é mais susceptível de envolver um caminho a partir do uso de Cannabis sintomas psicóticos em vez de um caminho a partir de sintomas psicóticos de cannabis, [40], enquanto outras avaliar a direção oposta do nexo de causalidade, ou mantenha a única forma cannabis peças de uma "constelação causal", apesar de não infligir os problemas de saúde mental que não teria ocorrido na ausência do consumo de cannabis. [41] [42]

Nomes populares

Baseado (português brasileiro) ou charro (português europeu) é o nome popular dado ao cigarro feito com a maconha. É geralmente confeccionado a partir de papéis a base de arroz, mas também pode ser feito a partir de guardanapos, sacos de pão, papel-seda e outros materiais. Segundo especialistas, um cigarro de maconha equivale ao fumo de cinco cigarros normais.[41]

O baseado também é popularmente conhecido no Brasil como beck[42], beise ou ret (uma corruptela da palavra francesa cigarette); como fino ou perninha-de-grilo, quando contém pouca quantidade de maconha; ou como bomba, vela ou tora, quanto contém muita. Quando a quantidade é muito extravagante é chamado de trave ou cone, se a abertura for maior. Já as designações portuguesas variam: ganza, canhão ou broca sendo as mais vulgares.

Existem também certas misturas com outros tipos de drogas, que ganharam nomes populares como freebase(maconha com cocaína) e mesclado[43] ou cabralzinho (maconha com crack).

Definição

Maconha é o nome popular de um grupo de plantas de origem asiática, cujo nome científico é Cannabis. Há três espécies de Cannabis: a Cannabis sativa, a Cannabis indica e a Cannabis ruderalis. Elas diferem tanto no porte como no formato das folhas, configuração do tronco e na concentração de THC (ao qual se deve os efeitos mais característicos da maconha). As três espécies o contêm (e os climas em que são cultivadas podem alterar a quantidade e a potência das substâncias ativas que produzem). Sabe-se que as plantas de maconha podem ser femininas (só produzem flores femininas), masculinas (só produzem flores com órgãos masculinos) ou hermafrodita (plantas que produzem flores de ambos os sexos). As plantas femininas possuem maior concentração de THC.

A espécie de Cannabis mais cultivada para uso psicotrópico nas Américas é a Cannabis sativa. Há também o skunk, cruzamento da Cannabis indica com a Cannabis sativa que resulta numa planta com a concentração de THC até 10 vezes maior, dependendo do clima, da terra e das condições gerais de onde esta sendo cultivado.

História

É de longa data as origens da maconha. Os registros na Farmacopéia Chinesa são de 2723 a.C, quando foi citada pela primeira vez. O pai da taxonomia moderna Carolus Linnaeus foi o primeiro a classificá-la, sob o nome de Cannabis sativa, no ano de 1753. Chegou na Europa por volta dos séculos XVIII e começo do XIX.

O Brasil possui documentos que provam que a maconha foi introduzida por volta do final do século XVIII, na época das Capitanias Hereditárias. Era utilizada principalmente na produção de fibras.

Proibição

A comercialização da planta foi proibida nos Estados Unidos por volta de 1930; o país também efetuou uma forte propaganda em torno do assunto, o pivô do movimento sendo o político Harry Jacob Anslinger. As motivações de Anslinger bem como a veracidade científica das informações veiculadas na época (algumas ainda circulando nos dias de hoje) permanecem muito controversas.

Foi proibida no Brasil primeiramente em Grajaú, em 1938. Até então costumava ser vendida em farmácias sob o nome de "cigarros índios" (devido a ser uma planta originária da Índia) ou "cigarro da paz" , que eram indicados para curar os sintomas da asma e para insônia.

Em 1960 a ONU recomendou a proibição da Maconha em todo o mundo.

Legalização e status legal

Brasil

A campanha pela legalização da Maconha ganhou força a partir dos anos 80 e 90, notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No Brasil, é uma das bandeiras do político Fernando Gabeira, que tentou implementar o cultivo do cânhamo para fins industriais.

No Brasil, não existe mais a pena de prisão ou reclusão para o consumo, armazenamento ou posse de pequena quantidade de drogas para uso pessoal, inclusive maconha. Também não há pena de prisão para quem "para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância" capaz de causar dependência (inclusive a cannabis sativa). O artigo 28 da lei nº 11.343/2006[44], de 23 de Agosto de 2006 prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são:

  • Advertência sobre os efeitos das drogas;
  • Prestação de serviços à comunidade ou
  • Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

A mesma lei (artigo 28, § 2º) estabelece o critério para o juiz avaliar se uma quantidade se destina ao consumo ou não. O juiz deve considerar os seguintes fatores: o tipo de droga (natureza), a quantidade apreendida, o local e as condições envolvidas na apreensão, as circunstâncias pessoais e sociais, a conduta e os antecedentes do usuário[45]. Apesar do critério ser subjetivo e depender da interpretação do juiz, não há dúvida de que um ou dois cigarros de maconha, por exemplo, representam uma quantidade destinada ao consumo pessoal.

Portugal

Em Portugal o consumo de drogas é punível com as seguintes sanções:

  • Multa;
  • Trabalho a favor da comunidade;
  • Frequência de curso educativo;
  • Internamento compulsivo em centro de desintoxicação.

Caso o utilizador de drogas seja apanhado pela polícia na posse de mais de 10 doses diárias é punido como traficante de droga, sendo por isso condenado a pena de prisão.

Outros países

Hoje em dia a maconha é descriminalizada em alguns países, como os Países Baixos ou o Canadá, neste último apenas para uso medicinal[46], pois adotam políticas de tolerância em relação aos usuários, os quais não são presos. Além desses, outros países apoiam o seu uso medicinal, tendo em vista os efeitos terapêuticos da planta.

O uso da maconha é popular na Jamaica, onde é conhecida como "ganja". Apesar de ser ilegal a sua venda, certas seitas como a dos rastafáris atribuem a ela poderes divinos.[47]

Uso medicinal

A Cannabis sativa também pode ser usada com fins medicinais como agente antiemético, estimulador de apetite, podendo ser usada em casos de Alzheimer, câncer terminal e HIV no aumento de peso [48], auxiliar contra espasmos musculares e movimentos desordenados, sendo útil também em casos de glaucoma. Em doses mais altas ela auxilia pessoas no tratamento de doenças como doença de Parkinson, esclerose múltipla, traumatismo raquimedular, câncer, desnutrição, AIDS ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.

Atualmente, em alguns países a maconha é legalizada, unicamente para fins medicinais. Para lazer, somente na Holanda, Belgica, Suíça e Canadá.

Diferença de velocidades de absorção

Via Velocidade Biodisponibilidade (%) Início do efeito Pico de efeito Duração do efeito
Oral Irregular e lenta
6
30-60 minutos 2,5 - 3,5 horas 4 - 6 horas
Pulmonar (fumada) Muito rápida
18
Alguns minutos 8 - 15 minutos 2 - 3 horas

Psicoatividade da Cannabis

Farmacologicamente, a atividade da maconha é desempenhada pelos canabinóides (classe de compostos que contém 21 átomos de carbono). O delta9-tetrahidrocanabinol é o elemento de maior psicoatividade. Outros canabinóides de menor importância também podem ser citados: o deta8-tetrahidrocanabinol, delta9-tetrahidrocanabivarin e o canabinol (CBN).

Adulterantes

É menos comum a presença de adulterantes na maconha do que em outras drogas. Giz (na Holanda) e partículas de vidro (no Reino Unido) têm sido utilizadas para fazer a cannabis parecer de melhor qualidade.[49][50][51] O uso de chumbo para aumentar o peso dos produtos de haxixe na Alemanha provocou intoxicações com chumbo em pelo menos 29 usuários.[52] Na Holanda, foram encontrados dois similares químicos do Sildenafil (Viagra) em maconha adulterada.[53]

Ver também

Referências

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  2. "A situação das drogas em Moçambique" - Agora
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