MetrôRio

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 Nota: Este artigo é sobre a empresa que opera as linhas 1, 2 e 4 do metrô do Rio de Janeiro. Para o sistema metroviário carioca, veja Metrô do Rio de Janeiro.
MetrôRio
MetrôRio
Razão social Concessão Metroviária do Rio de Janeiro S.A.[1]
Empresa de capital fechado
Atividade Transporte metroviário
Gênero Sociedade anônima
Fundação 9 de dezembro de 1997 (26 anos)
Sede Brasil Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Área(s) servida(s) Rio de Janeiro
Proprietário(s) Mubadala Investment Company
Presidente Guilherme Walder Mora Ramalho
Empresa-mãe HMOBI Participações S.A.
Antecessora(s) CMRJ
Website oficial www.metrorio.com.br

A MetrôRio é uma empresa privada brasileira com sede no Rio de Janeiro, sendo uma concessionária responsável pela operação da Linha 1, da Linha 2 e da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro.

Entre setembro de 2011 e dezembro de 2016, o presidente da MetrôRio foi Flávio Medrano de Almada, ex-presidente da Barcas S.A., empresa responsável pela operação do sistema de barcas de passageiros da Baía de Guanabara.[2] Desde dezembro de 2016, a companhia passou a ser presidida por Guilherme Walder Mora Ramalho, ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Inicialmente construídas e operadas pelo governo estadual através da extinta Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro, fundada em 14 de novembro de 1968, por meio da lei estadual n.° 1.736, a operação e manutenção das linhas 1 e 2 do Metrô foi concedida em 9 de dezembro de 1997 à iniciativa privada, vencendo a empresa hoje batizada de MetrôRio. O controle de fato passou para a companhia em abril do ano seguinte.[4]

Pelo contrato, a empresa seria responsável por operar o sistema e realizar a sua manutenção, enquanto a expansão da rede continuaria responsabilidade do estado, através da estatal Rio Trilhos, num contrato de 20 anos. Em dezembro de 2007, contudo, após metade desse período o governo estadual reeditou o instrumento, aumentando a concessão por mais 20 anos. Em contrapartida a MetrôRio teve de realizar um pacote de investimentos de cerca de 1,5 bilhão de reais.[4]

Um ano depois, em dezembro de 2008, a MetrôRio mudou de mãos. Os acionistas principais à época, Citigroup Venture Capital (CVC), Investidores Institucionais Fundo de Investimento em Participações (IIFIP) e Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social (Valia) venderam por 1 bilhão de reais o controle da concessão para a Invepar, consórcio formado pela construtora OAS e pelos fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), da Caixa Econômica Federal (Funcef) e da Petrobras (Petros).[4]

Em 9 de novembro de 2021, foi anunciada a venda da empresa para a HMOBI Participações S.A., controlado pelos fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), da Caixa Econômica Federal (Funcef) e da Petrobras (Petros) e pelo fundo de investimentos emirático Mubadala.[5][6][7]

Referências

  1. 1 CONCESSÃO METROVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO S.A. (3 de julho de 2015). «COMUNICADO AO MERCADO» (PDF). MetroRio. Consultado em 7 de setembro de 2015 
  2. «Ex-presidente da Barcas S/A assume direção do Metrô Rio». Terra. 26 de setembro de 2011. Consultado em 15 de fevereiro de 2014 
  3. Mantoan, Victória (20 de dezembro de 2016). «MetrôRio, da Invepar, troca o presidente e reestrutura diretorias». Valor Econômico. Consultado em 18 de junho de 2022 
  4. a b c Alberto Komatsu (31 de dezembro de 2008). «Citi vende controle do metrô do Rio por R$ 1 bilhão». Estadão. Consultado em 9 de fevereiro de 2014 
  5. «Mubadala Capital conclui aquisição do controle da MetrôRio e da MetrôBarra». Money Times. 9 de novembro de 2021. Consultado em 10 de novembro de 2021 
  6. «Fundo dos Emirados Árabes conclui aquisição do controle do Metrô do Rio». economia.uol.com.br. Consultado em 10 de novembro de 2021 
  7. «Perfil Corporativo». Hmobi. Consultado em 24 de abril de 2023