Usuário:DAR7/Testes/Geografia da América do Norte/Geografia dos Estados Unidos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Geografia dos Estados Unidos
DAR7/Testes/Geografia da América do Norte/Geografia dos Estados Unidos
Mapa dos Estados Unidos
Continente América
Região América do Norte
Área
Posição 4.º maior
Total 9 371 174,871 km²
Terra 9 147 376,598 km²
Água 223 798,273 km²
Fronteiras
Total
Países vizinhos Com o México e com o Canadá
Altitudes extremas
Ponto mais alto Monte McKinley 6187m ,Alasca
Ponto mais baixo Vale da Morte -87 m ,Califórnia e Nevada
 
Maior rio Rio Mississipi, 3734km

A geografia dos Estados Unidos é extremamente diversificada, em parte, por causa da grande extensão territorial do país, que é o quarto maior do mundo. Os Estados Unidos compreendem grande parte da América do Norte, limitando a norte com o Canadá, a leste com o oceano Atlântico, a sul com o golfo do México e com o próprio México, e a oeste com o oceano Pacífico.

O país possui grandes florestas temperadas na costa leste e noroeste, pantanais na Flórida, grandes planícies e o sistema fluvial do Mississippi-Missouri na região central, as Montanhas Rochosas a oeste das planícies, desertos e zonas costeiras a oeste das Montanhas Rochosas e florestas úmidas temperadas no noroeste da costa do Pacífico. As regiões árcticas do Alasca e as ilhas vulcânicas do Havaí aumentam ainda a diversidade geográfica e climática.

O mapa político dos Estados Unidos está dividido em três distintas seções: O Alasca, conectado em terra apenas com o Canadá, à leste; o Havaí, um arquipélago localizado no meio do Oceano Pacífico, e os Estados Unidos Continental, que compreende os 48 Estados localizados na América do Norte que possui uma área de 7 824 535,379 km².

Também o país foi colonizado por Inglaterra, ou seja, os ingleses, de onde vem a tradicional língua inglesa americana. Seu ponto mais alto é o Monte McKinley, com 6187 m no Alasca e seu mais baixo é o Vale da Morte, com -87 m, na Califórnia e na Nevada, na região oeste do país.

Relevo[editar | editar código-fonte]

O relevo do território dos Estados Unidos é caracterizado, no sentido leste-oeste por seis unidades geomorfológicas: planície litoral atlântica ou p. a.; montes Apalaches, grande central ou planícies do interior, montanhas Rochosas, planaltos intermontanos, cordilheira costeira ou sistema montanhoso do Pacífico.

Estado/Distrito Ponto mais alto[1][2] Altitude máxima[1][2] Ponto mais baixo Altitude mínima Altitude média Diferença altimétrica
Alabama Monte Cheaha 2 413 pé/735 m[3] Golfo do México 0 pé/0 m 500 pé/152 m 2 413 pé/735 m
Alasca Monte McKinley 20 320 pé/6 194 m Oceano Pacífico 0 pé/0 m 1 900 pé/579 m 20 320 pé/6 194 m
Arizona Humphreys Peak 12 637 pé/3 852 m[4] Rio Colorado 70 pé/21 m 4 100 pé/1 250 m 12 567 pé/3 830 m
Arkansas Monte Magazine 2 753 pé/839 m[5] Rio Ouachita 55 pé/17 m 650 pé/198 m 2 698 pé/822 m
Califórnia Monte Whitney 14 505 pé/4 421 m[6] Bacia Badwater, Vale da Morte −282 pé/−86 m 2 900 pé/884 m 14 787 pé/4 507 m
Carolina do Norte Monte Mitchell 6 684 pé/2 037 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 700 pé/213 m 6 684 pé/2 037 m
Carolina do Sul Monte Sassafras 3 560 pé/1 085 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 350 pé/107 m 3 560 pé/1 085 m
Colorado Monte Elbert 14 440 pé/4 401 m[7] Rio Arikaree[8] 3 317 pé/1 011 m 6 800 pé/2 073 m 11 123 pé/3 390 m
Connecticut Monte Frissell 2 380 pé/725 m Long Island Sound 0 pé/0 m 500 pé/152 m 2 380 pé/725 m
Dakota do Norte White Butte 3 506 pé/1 069 m Rio Red do Norte 750 pé/229 m 1 900 pé/579 m 2 756 pé/840 m
Dakota do Sul Harney Peak 7 244 pé/2 208 m[9] Lago Big Stone 966 pé/294 m 2 200 pé/671 m 6 278 pé/1 914 m
Delaware Ebright Azimuth 451 pé/137 m[10] Oceano Atlântico 0 pé/0 m 60 pé/18 m 451 pé/137 m
District of Columbia Fort Reno 410 pé/125 m Rio Potomac 1 pé/0 m 150 pé/46 m 409 pé/125 m
Flórida Britton Hill 345 pé/105 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 100 pé/30 m 345 pé/105 m
Geórgia Brasstown Bald 4 784 pé/1 458 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 600 pé/183 m 4 784 pé/1 458 m
Hawaii Mauna Kea 13 803 pé/4 207 m[11] Oceano Pacífico 0 pé/0 m 3 030 pé/924 m 13 803 pé/4 207 m
Idaho Borah Peak 12 668 pé/3 861 m[12] Rio Snake 710 pé/216 m 5 000 pé/1 524 m 11 958 pé/3 645 m
Illinois Charles Mound 1 235 pé/376 m[13] Rio Mississippi 279 pé/85 m 600 pé/183 m 956 pé/291 m
Indiana Hoosier Hill 1 257 pé/383 m Rio Ohio 320 pé/98 m 700 pé/213 m 937 pé/286 m
Iowa Hawkeye Point 1 670 pé/509 m Rio Mississippi 480 pé/146 m 1 100 pé/335 m 1 190 pé/363 m
Kansas Monte Sunflower 4 039 pé/1 231 m Rio Verdigris 679 pé/207 m 2 000 pé/610 m 3 360 pé/1 024 m
Kentucky Monte Black 4 145 pé/1 263 m Rio Mississippi 257 pé/78 m 750 pé/229 m 3 888 pé/1 185 m
Louisiana Monte Driskill 535 pé/163 m Nova Orleães −8 pé/−2 m 100 pé/30 m 543 pé/166 m
Maine Monte Katahdin 5 268 pé/1 606 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 600 pé/183 m 5 268 pé/1 606 m
Maryland Hoye-Crest 3 360 pé/1 024 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 350 pé/107 m 3 360 pé/1 024 m
Massachusetts Monte Greylock 3 492 pé/1 064 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 500 pé/152 m 3 492 pé/1 064 m
Michigan Monte Arvon 1 979 pé/603 m Lago Erie 571 pé/174 m 900 pé/274 m 1 408 pé/429 m
Minnesota Monte Eagle 2 301 pé/701 m Lago Superior 601 pé/183 m 1 200 pé/366 m 1 700 pé/518 m
Mississippi Monte Woodall 807 pé/246 m[14] Golfo do México 0 pé/0 m 300 pé/91 m 807 pé/246 m
Missouri Monte Taum Sauk 1 772 pé/540 m Rio Saint Francis 230 pé/70 m 800 pé/244 m 1 542 pé/470 m
Montana Granite Peak 12 807 pé/3 904 m[15] Rio Kootenai 1 800 pé/549 m 3 400 pé/1 036 m 11 007 pé/3 355 m
Nebraska Panorama Point 5 424 pé/1 653 m Rio Missouri 840 pé/256 m 2 600 pé/792 m 4 584 pé/1 397 m
Nevada Boundary Peak 13 147 pé/4 007 m[16] Rio Colorado 479 pé/146 m 5 500 pé/1 676 m 12 668 pé/3 861 m
New Hampshire Monte Washington 6 288 pé/1 917 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 1 000 pé/305 m 6 288 pé/1 917 m
Nova Jersey High Point 1 803 pé/550 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 250 pé/76 m 1 803 pé/550 m
Novo México Wheeler Peak 13 167 pé/4 013 m[17] Red Bluff Reservoir 2 842 pé/866 m 5 700 pé/1 737 m 10 325 pé/3 147 m
Nova Iorque Monte Marcy 5 344 pé/1 629 m[18] Oceano Atlântico 0 pé/0 m 1 000 pé/305 m 5 344 pé/1 629 m
Ohio Campbell Hill 1 550 pé/472 m Rio Ohio 455 pé/139 m 850 pé/259 m 1 095 pé/334 m
Oklahoma Black Mesa 4 973 pé/1 516 m Rio Little 289 pé/88 m 1 300 pé/396 m 4 684 pé/1 428 m
Oregon Monte Hood 11 249 pé/3 429 m[19] Oceano Pacífico 0 pé/0 m 3 300 pé/1 006 m 11 249 pé/3 429 m
Pensilvânia Monte Davis 3 213 pé/979 m Rio Delaware 0 pé/0 m 1 100 pé/335 m 3 213 pé/979 m
Rhode Island Jerimoth Hill 812 pé/247 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 350 pé/107 m 812 pé/247 m
Tennessee Clingmans Dome 6 643 pé/2 025 m Rio Mississippi 178 pé/54 m 900 pé/274 m 6 465 pé/1 971 m
Texas Guadalupe Peak 8 751 pé/2 667 m[20] Golfo do México 0 pé/0 m 1 700 pé/518 m 8 751 pé/2 667 m
Utah Kings Peak 13 528 pé/4 123 m Beaver Dam Wash 2 000 pé/610 m 6 100 pé/1 859 m 11 528 pé/3 514 m
Vermont Monte Mansfield 4 395 pé/1 340 m[21] Lago Champlain 95 pé/29 m 1 000 pé/305 m 4 300 pé/1 311 m
Virgínia Mount Rogers 5 729 pé/1 746 m Oceano Atlântico 0 pé/0 m 950 pé/290 m 5 729 pé/1 746 m
Virgínia Ocidental Spruce Knob 4 863 pé/1 482 m[22] Rio Potomac 240 pé/73 m 1 500 pé/457 m 4 623 pé/1 409 m
Washington Monte Rainier 14 410 pé/4 392 m Oceano Pacífico 0 pé/0 m 1 700 pé/518 m 14 410 pé/4 392 m
Wisconsin Timms Hill 1 951 pé/595 m Lago Michigan 579 pé/176 m 1 050 pé/320 m 1 372 pé/418 m
Wyoming Pico Gannett 13 809 pé/4 209 m[23] Rio Belle Fourche 3 099 pé/945 m 6 700 pé/2 042 m 10 710 pé/3 264 m

Planície litoral atlântica, cordilheira dos Apalaches e planícies do interior[editar | editar código-fonte]

A planície litoral atlântica abrange a costa inteira nessa parte do país, entre o Cabo Cod, na parte setentrional, e a fronteira Estados Unidos-México, se estendendo enquanto começa a avançar em direção ao sul. Costuma receber os sedimentos que procedem dos Montes Apalaches, e seus pontos mais altos, não passam além dos 200 metros. A costa dos estados do Texas, Alabama e Mississipi é bordejada por morros e montanhas. Costuma-se verificar que demais trechos montanhosos ocorrem no centro da Flórida e na maior parte dos estados do sudeste. A esta área são subordinadas igualmente as ilhas de Nantucker, Martha's Vineyard e Long Island.

A cordilheira dos Apalaches, que vai da fronteira Canadá-EUA até o estado meridional do Alabama numa distância de 2 500 km, é formada por montanhas baixas e planaltos. Atravessada pelo rio Hudson, a leste, possui seu ponto mais alto no monte Mitchell (2 037 m), na região das Blue Ridge (Montanhas Azuis), na parte sul-ocidental, no centro da região montanhosa.

As planícies do interior abrangem as enormes regiões que se situam das vertentes ocidentais dos montes Apalaches e as orientais das Rochosas. Costumam ser áreas aplainadas, apesar do seu ganho gradual de altitude na parte ocidental do Mississipi-Missouri ao chegarem perto da encosta das montanhas Rochosas. Se subdividem em planícies centrais na parte oriental e enormes terras baixas na ocidental. Em sua porção norte costumam subsistir restos de glaciações do período quaternário, da mesma forma que os grandes lagos. Na parte meridional, o litoral do golfo do México e o baixo talvegue do Mississipi são aplainados e um pouco sobre o nível do mar.

Cadeia das Rochosas, planaltos intermontanos e sistema montanhoso do Pacífico[editar | editar código-fonte]

A cadeia das Rochosas se estende por mais de 2 000 km de distância, passando a ser a mais extensa barreira ecológica do oceano Pacífico ao Atlântico. Desde a fronteira Estados Unidos-Canadá, costuma cobrir os estados de Montana, Idaho, Wyoming, Colorado, Utah e a parte setentrional do Novo México. Está dividido em ambas as regiões, rochosas do sul e norte, delimitadas pela bacia hidrográfica do Wyoming. Cerca de 350 montanhas das Rochosas do sul ultrapassam uma altitude de quatro mil metros.

Os planaltos intermontanos se situam das montanhas Rochosas, na parte oriental, até a serra Nevada e a cordilheira das Cascatas, na oriental, e abrangem três divisões. O planalto de Colúmbia costuma incluir a área oriental do estado de Washington e Oregon e a parte meridional de Idaho. A Grande Bacia, a qual compreende a maioria de Nevada, parte meridional da Califórnia, Utah oriental e porção sul do Arizona, Novo México e Texas, costuma ser uma área de desertos e aplainada, ponteada de montes verdes e enriquecidos oásis. O planalto do Colorado costuma ocupar as regiões centro e meridional de Utah, ocidental de Colorado, setentrional do Arizona e noroeste do Novo México e Texas. Os rios correm das montanhas Rochosas e descem para sudoeste, constituindo aprofundados cânions, como o ilustre Grand Canyon, no Arizona setentrional.

A sexta unidade de relevo, o sistema montanhoso do Pacífico, vai, no decorrer do litoral ocidental do país, entre o Canadá e o México, e costuma incluir a serra Nevada, a cordilheira das Cascatas, Klamath e da Costa. Na serra Nevada está situado o ponto mais alto dos Estados Unidos, monte Whitney, com uma altitude de 4 418 m. Os contrafortes da cordilheira da Costa formam a baía de São Francisco e Puget Sound, ambos dos mais bem-sucedidos portos naturais do país.

Recursos naturais[editar | editar código-fonte]

Os Estados Unidos possuem enormes extensões de terras melhores e os minerais, em sua maior parte, usados nas fábricas inovadoras. Na pátria, há muita água, grandes florestas e vários animais. Esses recursos naturais contribuíram para tornar os Estados Unidos em um dos países com maior PIB do mundo.

Solos e minerais[editar | editar código-fonte]

As várias regiões dos Estados Unidos possuem diferenciadas categorias de solos. Essas diferenciações são devidas às diversificações de temperatura, de número de pluviosidades, de bioma e das rochas subterrâneas. Nas várias categorias de solos, são encontradas as terras escurecidas das Grandes Planícies, os glaciais do centro-oeste e os de aluvião (constituídos por sedimentos conduzidos pelas águas) da porção de baixo do vale do rio Mississípi.

A grande quantidade de terras melhores nas Américas fez os mais antigos camponeses criarem costumes devastadores. Ano depois de outro, os semelhantes produtos eram cultivados nos mesmos campos, até o solo começar a ser esgotado. Os trabalhadores rurais, em épocas diversas, se transferiam para locais inexplorados. Os sopés das montanhas se aravam, no entanto, não se costumavam tomar cuidados para que o nível de cima do terreno não fossem lavado. No começo do século, o país percebeu que a fertilidade da terra fosse destruída por tais práticas. Diversos camponeses utilizaram fertilizantes para suceder o consumo de minerais porque os produtos semelhantes foram plantados ininterruptamente. Também fizeram rotatividade de culturas e controlaram a erosão.

Faz quinhentos que aventureiros de Espanha vieram para a América do Norte à procura de riqueza. As ideias desses homens sobre os minérios americanos eram românticas. No ano de 1540, Francisco Vásquez de Coronado liderou uma expedição através do sudoeste à procura das sete cidades que, de acordo com que se costumava dizer, eram enriquecidas de ouro. Nenhum mineral desses foi encontrado por Coronado, entretanto, ele se encontrou ali — debaixo da terra. Mais de trezentos anos depois, o ouro foi descoberto na Califórnia.

No entanto, os recursos minerais mais importantes dos Estados Unidos, não costumam ser a prata e o ouro. Vêm a ser o gás natural, o carvão, o petróleo e o minério de ferro — os minerais que as fábricas consomem no país. O país também é enriquecido de bauxita (de onde é extraído o alumínio), cobre, chumbo, pedra para construção, fósforo, potassa, zinco e urânio. Esses minérios colaboraram para os Estados Unidos se tornarem no grande país fabril dos tempos atuais.

Houve um tempo em que os minerais existiam nos Estados Unidos supriam as exigências do país. Todavia a economia fabril pan-americana se estendeu fora dos limites de suas reservas minerais. Ademais, certos depósitos, como os mais bem-sucedidos minerais das montanhas de ferro do lago Superior, se esgotaram. Hoje, o país necessita da importação de muitos minérios. Alguns, tais como o cobre, o minério de ferro, a bauxita, o magnésio, o urânio e o petróleo, se importam para a complementação dos depósitos que ainda existem. Outros, como os diamantes industriais, antimônio, o cobalto, o níquel e o estanho, são inexistentes no país, ou existentes em número inferior ao necessário.

Água e florestas[editar | editar código-fonte]

Em quase o país inteiro, água que existe atende às exigências da sociedade. Mais de um 8,3 milhões de metros cúbicos por ano são consumidos pelos Estados Unidos. Várias das regiões inférteis estadunidenses começaram a se tornar produtivas porque foram irrigadas. Os terrenos irrigados, em sua maioria, estão situados das Grandes Planícies até a cordilheira dessas montanhas do Pacífico. A água, usada para a irrigação dos 16 milhões de hectares de terrenos, deve se acumular em represas ou lagos, ou se puxar de poços através de bombas potentes.

Mais de um sexto da energia elétrica estadunidense é produzida pelas usinas hidrelétricas, que são capazes para produzir 3,9 trilhões de kW. Os Estados Unidos costumam ser o país que mais desenvolveu no mundo em relação à energia hidrelétrica. Tanto as empresas particulares como o governo federal, construíram as represas. Certas das barragens igualmente costumam controlar as enchentes e são úteis para irrigar. As mais extensas usinas do país estão situadas na barragem de Grand Coulee, no rio Colúmbia, e na Usina de Energia Robert Moses, no Níagara.

Durante o desembarque dos primeiros colonizadores na América do Norte, no século XVII, quase 50% do território era ocupado pelas florestas. Os pioneiros pensavam que as matas eram tão enormes que jamais iriam acabar. Derrubaram-se várias árvores para serem substituídas pela agricultura. Desmataram-se desperdiçadamente zonas imensas.

Após a derrubada das matas do litoral do Atlântico, a indústria de madeira se transferiu ao oeste. Foi concentrada na área dos Grandes Lagos antes do final do século XIX, quando se mudou ao sul. Nos anos 1920, foi conduzida mais a oeste. Hoje, quase 50% da madeira serrada do país é fornecida pelas matas do litoral do Pacífico. Há muitas florestas em pleno Alasca, no entanto, a maior parte é de acesso complicado.

Certas das matas devastadas tinham sido recultivadas. Um conhecido programa para recuperação de florestas estava se executando nas matas de coníferas do sul. Esses programas contribuem para o aumento das reservas florestais. Mesmo assim, a quantidade de árvores derrubadas nos Estados Unidos é maior que em crescimento.

Vida animal[editar | editar código-fonte]

No tempo dos pioneiros, os animais silvestres costumavam ser um dos mais importantes recursos naturais da América. Alimentavam os colonizadores, os quais igualmente haviam aproveitado o couro para confeccionar vestidos. Os homens das fronteiras costumavam se embrenhar através do sertão, em busca de peles. No século XIX, os búfalos e vários outros animais silvestres foram mortos de maneira impiedosa. No começo do século XX, o governo criou unidades de conservação para esses animais. Hoje, há cerca de trezentas reservas federais, ocupando uma superfície de mais de 12 milhões de hectares. Os animais, que vivem nas matas e das várzeas, mais buscados por suas peles, cujas espécies não chegaram a ser todas extinguidas, são os racuns, os castores, as raposas, os gambás, os bisões e os ratos-almiscarados.

Os peixes do litoral do Atlântico, do golfo do México e dos Grandes Lagos costumam constituir um recurso natural útil. As águas litorâneas da Nova Inglaterra possuem boas regiões pesqueiras, em que habitam arenques, cavalas, bacalhaus, haddocks e demais peixes. A savelha, o peixe que mais se pesca no país, se encontra ao longo do litoral do golfo do México e do Atlântico. É usada especialmente como comida para obter óleo. Certas das maiores fábricas de pesca de camarão do mundo estão situadas no decorrer dos litorais do Atlântico Sul e do golfo do México. No litoral do Pacífico, no Alasca, há salmão em grande quantidade. O salmão e o atum, dentre outros, se pescam no Pacífico, ao largo do litoral da Califórnia.

Mais de três milhões e quinhentas mil toneladas de peixes e de demais frutos-do-mar, por ano, são pescados pelos estadunidenses. A indústria de pesca comercial do país costuma ser uma das mais extensas do mundo.

Clima[editar | editar código-fonte]

À luz da climatologia, o território nacional está dividido em ambas as partes, separadas por uma linha, entre norte e sul, pouco em direção a oeste da cidade de Dallas (longitude de 100.º). O meio leste é úmido, o que lhe garante grosso revestimento vegetal, no centro-oeste uma variedade climática mais extensa é determinada pela existência de enormes montanhas e demais agentes físicos, apesar da caracterização da aridez da área.

O meio leste estadunidense abrange as planícies do interior, os montes Apalaches e planície litoral atlântica. Os Apalaches, por causa de suas altitudes médias, não costuma constituir obstáculo às vertentes secas de ar polares, que costumam soprar para o sul no inverno, e as massas de vento chuvoso as quais, no verão, são originárias no golfo do México. Isso chega a representar chuvas comuns na estação mais quente e, em pequena quantidade na invernada.

Na costa do Atlântico, a existência do oceano não ameniza o clima, porque os ventos predominantes são provenientes do sertão e o resultado que regula a temperatura das águas não é favorecido pelas correntes marítimas, como acontece no litoral ocidental europeu, banhado pela corrente do Golfo, a Gulf Stream. Dessa forma, localizadas no mesmo paralelo das cidades portuguesas de Lisboa e do Porto, Nova Iorque e Washington têm um clima bem diferenciado, com verões mais chuvosos e cálidos, e invernos muito frios, também com nevadas, fenômenos que se desconhecem na costa de Portugal. O clima da região meridional da península da Flórida é tropical, com temperaturas acima de 20 °C no inverno. Os invernos da zona litorânea do golfo do México são brandos, apesar de seu maior rigor do que deveria ser indicado por seu paralelo.

Uma barreira eficiente, contrária aos ventos chuvosos oceânicos, são formadas pela cordilheira das Cascatas e pela serra Nevada, e por essa razão o clima dos planaltos à sua retaguarda se esquenta e se aridifica enquanto chega mais perto do sul. Nas porções mais altas das montanhas Rochosas surgem chuvas torrenciais. Na parte oriental do divisor de águas, as pluviosidades são poucas na planície.

Uma segunda subdivisão climática nacional é baseada na umidade relativa, de maneira particular no que diz respeito a seus resultados acima do revestimento vegetal. Há cinco dessas zonas climáticas: super-úmida, úmida, sub-úmida, semi-árida e árida. A zona super-úmida abrange o litoral setentrional do Pacífico em direção ao ponto mais alto da cordilheira das Cascatas, em que as temperaturas oscilam de 4,4 °C até 22 °C. A temperatura mais alta é de 24 °C (na Flórida meridional) e mais baixa de -45 °C (Minnesota). Esta região é subordinada e furacões destruidores. A zona sub-úmida costuma cobrir uma superfície entre 480 e 800 km de comprimento em direção a oeste da zona úmida. São registradas temperaturas mais baixas de -45 °C (Dacota do Norte) e mais altas de 40 °C até 46 °C. A zona semiárida, na parte ocidental da sub-úmida, se constitui duma superfície entre 480 e 800 km de comprimento Finalmente, a árida alcança pedaços dos estados de Nevada, Utah, Arizona, Novo México, porção sul-oriental da Califórnia e sudoeste do Texas. A média de chuvas por ano é bem pequena, por volta de 250 mm. As temperaturas mais elevadas atingem 43 °C.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Certos dos mais extensos lagos e rios do mundo se encontram nos Estados Unidos, cujas águas fluviais estão distribuídas por suas ambas as enormes vertentes, a pacífica e a atlântica. No Pacífico deságuam ambos os grandes rios, Colúmbia e o Colorado. Os dois, em sua maioria, percorrem em aprofundadas e tortuosas gargantas, os cânions, os quais atravessam montanhas e planaltos.

A vertente atlântica abrange três quartos do território dos Estados Unidos. A estrutura dos montes Apalaches faz os rios do leste se encurtarem e ficarem grandes, grande parte deles favoráveis à navegação. Um sangradouro construído pelo homem conecta o rio Hudson para os grandes lagos (Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontario) os quais, juntos entre eles e ao se comunicar com o oceano através do estuário do rio São Lourenço, formam a mais extensa quantidade de água doce da Terra. Igualmente são mencionados o Grande Lago Salgado (Utah) e o Champlain, de Nova Iorque e Vermont.

A bacia hidrográfica do Mississippi-Missouri, mais importante sistema fluvial nacional, vai por grande superfície — 3 221 000 km² — dos Apalaches na parte oriental até as Rochosas na porção ocidental. Os tributários mais importantes são, pela beira oeste, o Arkansas e o Vermelho; pela do leste, o Tennessee e Ohio.

O rio Grande do Norte ou Bravo, cujo estado brasileiro homônimo é cuja sede de governo se encontra em Natal, na região nordeste do Brasil, tem suas nascentes nas Rochosas e, na maioria do que percorre, forma a fronteira México-EUA, até desaguar no Golfo do México.

Flora e fauna[editar | editar código-fonte]

A grande biodiversidade botânica e zoológica estadunidense de maneira prática compreende quaisquer das que existem nas regiões ártica e temperada norte-americana.

O país está dividido em quatros formações vegetais, relativas aos aspectos do clima: a floresta, a pradaria (praririe) ou grassland; a estepe ou tundra alpina e o deserto.

A região oriental estadunidense era revestida, até o povoamento europeu, por pradarias e bosques. Geralmente, na parte oriental do Mississippi, a maioria do território é revestida de espessas florestas subtropicais, de espécies caducifólias, exceto as zonas mais frígidas, em que são predominantes as coníferas (pinheiros, dentre demais). Entre o cabo Hatteras e o curso inferior do rio Mississippi, a vegetação mais concentrada são as espécies nativas de coníferas. Mais ao sul da Flórida, a costa é revestida de mangues.

Rumando de leste a oeste, o clima seca mais e da floresta vai à pradaria e dessa à tundra. Os desertos que mais secam estão localizados nas depressões intermontanas. Na parte ocidental do Mississippi se alargam as pradarias, que possuem de denso revestimento herbáceo. Estes territórios, de solos férteis e grandes pluviosidades estivais, costumam ser habitados, antes de os europeus chegarem, por enormes manadas de bisões, e atualmente são um dos celeiros de grãos do mundo.

A região norte-ocidental estadunidense costuma ser revestida de bosques, especialmente de coníferas, merecendo destaque o abeto. Na porção setentrional da Califórnia, se destacam as sequoias, que se encontram dentre as mais altas e mais duradouras árvores do mundo. Na parte meridional californiana a formação se escasseia e inexiste em certas regiões de deserto, como o vale da Morte.

Nos enormes planaltos centrais, o revestimento botânico varia da tundra, nas regiões mais propícias, ao desertos, nas zonas que mais secam e esquentam. Nas áreas altas das montanhas Rochosas medram prados de altitude e bosques.

Por ser territorialmente extenso e por haver biomas diferenciados, o território dos Estados Unidos é habitado por uma fauna diversificada, embora já tenha ocorrido a predação feita pelo ser humano, que, nos mais recentes séculos, diminuiu drasticamente a quantidade de espécies de animais. A fauna da região ocidental da nação é mais enriquecida que a da oriental, mais uniforme à luz da biogeografia. Várias espécies animais, tais como o bisão, escaparam da caça descontrolada principalmente por serem protegidos pelo governo, que las conserva em jardins zoológicos e unidades de conservação.

Merecem destaque como animais nacionais típicos o lobo, o urso pardo, a raposa, o coiote, diversas espécies de esquilos, cervídeos e demais roedores, além de algumas espécies de coelhos. Igualmente é enorme a biodiversidade de aves no país, tanto em pássaros como em aves de rapinas (falcões e águias). Os répteis se representam em várias espécies de cobras, tartarugas, lagartos e crocodilos (esses na Flórida).

Na região ártica alascana habitam ursos polares, renas, alces, algumas diversidades de espécies de boi almiscarado e raposas, totalmente protegidos pelo Estado. Na área do Pacífico está a única família de aves caracteristicamente estadunidenses, uma variedade de corruíra (Chamaeidae).

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. a b «U.S. State Highpoints». summitpost.org. Consultado em 28 de novembro de 2008 
  2. a b «U.S. State High Points». peakbagger.com. Consultado em 28 de novembro de 2008 
  3. «Cheehahaw». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 12 de outubro de 2008 
  4. «Frisco». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 13 de novembro de 2008 
  5. «MAG». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 16 de dezembro de 2008 
  6. «Whitney». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 9 de abril de 2008 
  7. «Mount Elbert». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 5 de dezembro de 2008 
  8. Dale Sanderson. «Arikaree River - Lowest Point in Colorado». Consultado em 18 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 28 de março de 2012 
  9. «Harney». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 28 de dezembro de 2008 
  10. «Regarding the highest point in Delaware». Coordinator, Cartographic Information Center (archived by Delaware Repeater Association). Consultado em 17 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 26 de julho de 2011 
  11. «Summit USGS 1977». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 16 de dezembro de 2008 
  12. «Beauty Reset». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 17 de dezembro de 2008 
  13. «Charles». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 17 de dezembro de 2008 
  14. «Knob Reset». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos) 
  15. «Granite Peak». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 28 de dezembro de 2008 
  16. «Boundary». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 28 de dezembro de 2008 
  17. «Wheeler». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 28 de dezembro de 2008 
  18. «Marcy». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em January 08 2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  19. «Mount Hood Highest Point». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 28 de dezembro de 2008 
  20. «El Capitan». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 29 de dezembro de 2008 
  21. «Mt Mansfield Highest Point». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 15 de dezembro de 2008 
  22. «Spruce Knob». Monongahela National Forest. Consultado em 15 de maio de 2009. Cópia arquivada em 15 de maio de 2009 
  23. «Gannett Peak Cairn». NGS data sheet. National Geodetic Survey (Estados Unidos). Consultado em 5 de dezembro de 2008 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre DAR7/Testes/Geografia da América do Norte/Geografia dos Estados Unidos
Ícone de esboço Este artigo sobre geografia dos Estados Unidos é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

[[Categoria:Geografia dos Estados Unidos|*]]