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Amerimanga: diferenças entre revisões

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'''Amerimanga''' ou '''OEL Manga''' ('''''O'''riginal '''E'''nglish-'''L'''anguage manga'', lit. "Mangá original em inglês") é o termo comumente usado para descrever [[histórias em quadrinhos]] ou [[romance gráfico|graphic novels]] do gênero "internacional" de [[mangá]] cujo idioma da publicação original é o inglês.<ref>{{Ref-livro|coautores=David S. Serchay|título=The librarian's guide to graphic novels for children and tweens|editor=Neal-Schuman Publishers|publicação=2008|páginas=50|id=9781555706265 }}</ref> O termo mangás internacionais, como usado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do [[Japão]], abrange todos os quadrinhos estrangeiros, que inspiram a "forma original de apresentação e de expressão" encontrado no mangá japonês<ref name="Internationalmangaaward1">{{citar web|título= Speech by Minister for Foreign Affairs Taro Aso at Digital Hollywood University|url= http://www.mofa.go.jp/announce/fm/aso/speech0604-2.html}}</ref>.
'''Amerimanga''' ou '''OEL Manga''' ('''''O'''riginal '''E'''nglish-'''L'''anguage manga'', lit. "Mangá original em inglês") é o termo comumente usado para descrever [[histórias em quadrinhos]] ou [[romance gráfico|graphic novels]] do gênero "internacional" de [[mangá]] cujo idioma da publicação original é o inglês.<ref>{{Ref-livro|coautores=David S. Serchay|título=The librarian's guide to graphic novels for children and tweens|editor=Neal-Schuman Publishers|publicação=2008|páginas=50|id=9781555706265 }}</ref> O termo mangás internacionais, como usado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do [[Japão]], abrange todos os quadrinhos estrangeiros, que inspiram a "forma original de apresentação e de expressão" encontrado no mangá japonês<ref name="Internationalmangaaward1">{{citar web|título= Speech by Minister for Foreign Affairs Taro Aso at Digital Hollywood University|url= http://www.mofa.go.jp/announce/fm/aso/speech0604-2.html}}</ref>.

Revisão das 12h30min de 6 de dezembro de 2012

http://www.youtube.com/user/DesenhistaCego/videos?view=0

Amerimanga ou OEL Manga (Original English-Language manga, lit. "Mangá original em inglês") é o termo comumente usado para descrever histórias em quadrinhos ou graphic novels do gênero "internacional" de mangá cujo idioma da publicação original é o inglês.[1] O termo mangás internacionais, como usado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, abrange todos os quadrinhos estrangeiros, que inspiram a "forma original de apresentação e de expressão" encontrado no mangá japonês[2].

História

Toren Smith

A primeira franquia de anime e mangá adaptada para os quadrinhos americanos foi Astro Boy de Osamu Tezuka. A personagem foi publicado pela Gold Key Comics em uma revista one-shot publicada em 1965 e na Edição 285 da revista "March of Comics", a Gold Key afirmava que possuia licença da NBC Enterprises, anos mais tarde Osamu Tezuka declarou que essa adaptação não foi autorizada por ele[3]. Outra revista foi publicada pela Now Comics em 1987, novamente sem licença oficial[4]. O mangá original do personagem só seria publicado nos Estados Unidos em 2002 pela Dark Horse Comics[4] e em 2006, estrelou uma série mangás educativos publicados pela editora "Digital Manga"[5]. Na década de 1970, aproveitando o sucesso dos filmes estrelados por Bruce Lee e a série de TV Kung Fu, estrelada por David Carradine, fizeram com que as editoras americanas investissem em histórias em quadrinhos estreladas por artistas marcias, a Marvel Comics lança a revista Mestre do Kung Fu e a Charlton Comics lança Yang e House of Yang, está última desenhada pelo coreano Sanho Kim[6], Kim era um veterano artista de manhwa, nome dados as histórias em quadrinhos da Coréia do Sul[7], notadamente influenciadas pelos mangás japoneses[8].

Os primeiros quadrinhos produzidos por artistas americanos influenciado pelos mangá surgiram em meados da década de 1980, em publicações como Dynamo Joe de Doug Rice, Ninja High School de Ben Dunn[9] e versão americana de Dirty Pair feita por Adam Warren e Toren Smith.[10]

Warren e Dunn são frequentemente requisitados para criarem versões mangás de personagens dos comics, o primeiro fez isso com Novos Titãs (uma possível formação futurista do grupo)[11] e Gen¹³[12], o segundo o Marvel Mangaverso, uma linha editorial da Marvel Comics ambientada em um Universo paralelo[13].

Megatokyo de Fred Gallagher

Em 2000, Fred Gallagher lançou na internet a webcomic Megatokyo,[14] que mais tarde, ganharia compilações de suas tiras publicadas na internet, algumas delas editadas num formato próximo ao usado nos tankohons (livros de bolso) pela Dark Horse[15] e pela CMX (linha mangá da DC Comics)[16]

Mesmo com o fim da CMX em Maio de 2010, a DC prometeu continuar publicando Megatokyo[17]. Influências dos mangás podem ser vistas em trabalhos de artistas de comics como Frank Miller[18], Joe Madureira, Humberto Ramos[19], Chris Bachalo[20]. Em 2003 a Marvel Comics criou outras duas linhas inspiradas em mangás: Tsunami[21] e Marvel Age (atual Marvel Adventures)[22]

A presença dos mangás é cada vez maior nos Estados Unidos (onde há até mesmo uma versão local da Shonen Jump foi publicada pela Viz)[23][24], o estilo tem influênciado não só a Marvel e a DC Comics, mas diversas outras editoras tradicionais como a Archie Comics nos títulos Sabrina, the Teenage Witch e Josie & the Pussycats[25]. A influência dos mangás não fica restrita apenas no traço, mas também na escolha de cores,[26] temática e formato de publicação.[27][28] A linha Marvel Age/Adventures por exemplo, lança compilações de suas publicações de brochuras no formato "digest" (popularmente conhecido no Brasil como formatinho).[29][30]

Referências

  1. Neal-Schuman Publishers (ed.). The librarian's guide to graphic novels for children and tweens. 2008. [S.l.: s.n.] 50 páginas. 9781555706265  |coautores= requer |autor= (ajuda)
  2. «Speech by Minister for Foreign Affairs Taro Aso at Digital Hollywood University» 
  3. Schodt, Frederick, The Astro Boy Essays: Osamu Tezuka, Mighty Atom, and the Manga/Anime Revolution Páginas 88, 89 e 91, Stone Bridge Press, 2007 ISBN 978-1-933330-54-9
  4. a b Gina Renée Misiroglu. The superhero book: the ultimate encyclopedia of comic-book icons and Hollywood heroes. Visible Ink Press, 2004. ISBN 9781578591541
  5. «Mangás Educacionais nos EUA». Anime Pró. 5 de maio de 2006 
  6. Cláudio Roberto Basílio (14 de setembro de 2006). «As Artes Marcias nas HQs - Parte 1». HQManiacs 
  7. Paul Gravett (27 de novembro de 2009). «Make Mine Manhwa!: Exporting Korean Comics». PaulGravett.com 
  8. Sônia Luyten (18/06/2003).Coréia e os manhwa: os quadrinhos do país da manhã serena A Coréia e os manhwa: os quadrinhos do país da manhã serena. Universo HQ
  9. Doug Hills, Michael Rhodes (2008). Manga Studio For Dummies. [S.l.]: For Dummies. 60 páginas. ISBN 0470129867, ISBN 9780470129869 
  10. Trish Ledoux, Doug Ranney, Fred Patten (1997). The complete anime guide: Japanese animation film directory & resource guide. [S.l.]: Tiger Mountain Press. 183 páginas. ISBN 0964954257, ISBN 9780964954250 
  11. «Lançamentos de Outubro de 2001». Universo HQ 
  12. «Resenha de Gen 13 Mangá». Universo HQ. Consultado em 16 de novembro 2009  |coautores= requer |autor= (ajuda)
  13. «Marvel de olhinhos puxados, ou melhor, esbugalhados». site Omelete. 2 de outubro de 2001. Consultado em 16 de novembro de 2009  |coautores= requer |autor= (ajuda)
  14. «Start of Megatokyo (strip #1)» 
  15. «Megatokyo Volume 1 TPB». Dark Horse 
  16. Sérgio Codespoti (19 de maio de 2010). «DC cancela a linha CMX de mangás». Universo HQ 
  17. Érico Assis (20 de Maio de 2010). «DC Comics encerra sua linha de mangás». Omelete 
  18. Marcelo Naranjo, sobre o press release (30 de agosto de 2005). «Opera Graphica lança Ronin em edição limitada com capa dura». Universo HQ 
  19. Alexander Lancaster (28 de janeiro de 2006). «T. dos Bravos 02 - Mangá de Verdade». Anime Pró 
  20. Zé Oliboni. «X-Men # 6». Universo HQ 
  21. Érico Borgo (16 de Abril de 2003). «Panini Comics já planeja linha Tsunami». Omelete 
  22. Public library catalog: guide to reference books and adult nonfiction. [S.l.]: H.W. Wilson Co. 2004. 129 páginas. ISBN 0824210395, ISBN 9780824210397 
  23. «Shonen Jump começa sua invasão». Omelete. 07 de Agosto de 2002. Consultado em 1 de junho de 2010  Parâmetro desconhecido |autore= ignorado (ajuda); Verifique data em: |data= (ajuda)
  24. «Fim da Shonen Jump americana». Anime Pró. 16 de outubro de 2011 
  25. Sérgio Codespoti (4 de março de 2005). «Josie e as Gatinhas em versão mangá». Universo HQ 
  26. Sérgio Codespoti (24 de maio de 2004). «Mercado de mangá cresce nos Estados Unidos». Universo HQ 
  27. Marcus Ramone (23 de abril de 2007). «Como os mangás estão influenciando o mercado de quadrinhos dos EUA». Universo HQ 
  28. Sérgio Codespoti (7 de dezembro de 2009). «Espionagem é o tema central de Cold City». Universo HQ 
  29. Robert G. Weiner (2008). Marvel graphic novels and related publications: an annotated guide to comics, prose novels, children's books, articles, criticism and reference works, 1965-2005. [S.l.]: McFarland. 0786425008, ISBN 9780786425006 
  30. Sérgio Codespoti (24 de abril de 2006). «A última da Spider-Girl». Universo HQ 

Ver também

Ligações externas

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