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Alok: diferenças entre revisões

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'''Alok Achkar Peres Petrillo''' ([[Brasília]], [[26 de agosto]] de [[1991]]) é um [[DJ]] e [[produtor musical]] [[brasil]]eiro de [[música eletrônica]].<ref name="rg2015"/><ref name="UOL2017"/> Seus pais foram os percursores do ''[[Trance psicadélico|psy trance]]'' no país, criando um dos festivais mais famosos do país, Universo Paralelo. Ele acompanhava as apresentações de seus pais ao lado de seu irmão gêmeo Bhaskar, que depois decidiram formar o projeto ao vivo de ''trance'' Lógica. Com ele, a dupla lançou um álbum totalmente autoral pela gravadora independente Vagalume Records e Liquid Records chegando a fazer shows em cerca de 19 países, além de suas músicas serem destaque na loja virtual [[Beatport]]. Aos 19 anos, depois de trancar a faculdade de [[relações internacionais]], fez um curso de especialização de discotecagem em [[Londres]], retornando ao Brasil.<ref>{{citar web|último=Dornelas|primeiro=Luana|título=10 sons essenciais do Alok|url=http://www.redbull.com/br/pt/music/stories/1331850327820/10-sons-essenciais-do-alok|obra=RedBull.com.br|acessodata=12 de abril de 2017|data=22 de março de 2017}}</ref>
'''Alok Achkar Peres Petrillo''' ([[Brasília]], [[26 de agosto]] de [[1991]]) é um [[DJ]] e [[produtor musical]] [[brasil]]eiro de [[música eletrônica]].<ref name="rg2015"/><ref name="UOL2017"/> Seus pais foram os percursores do ''[[Trance psicadélico|psy trance]]'' no país, criando um dos festivais mais famosos do país, Universo Paralelo. Ele acompanhava as apresentações de seus pais ao lado de seu irmão gêmeo Bhaskar, que depois decidiram formar o projeto ao vivo de ''trance'' Lógica. Com ele, a dupla lançou um álbum totalmente autoral pela gravadora independente Vagalume Records e Liquid Records chegando a fazer shows em cerca de 19 países, além de suas músicas serem destaque na loja virtual [[Beatport]]. Aos 19 anos, depois de trancar a faculdade de [[relações internacionais]], fez um curso de especialização de discotecagem em [[Londres]], retornando ao Brasil.<ref>{{citar web|último=Dornelas|primeiro=Luana|título=10 sons essenciais do Alok|url=http://www.redbull.com/br/pt/music/stories/1331850327820/10-sons-essenciais-do-alok|obra=RedBull.com.br|acessodata=12 de abril de 2017|data=22 de março de 2017}}</ref>


Em 2010, decidiu seguir carreira solo, mudando de gênero para o ''[[house music]]'', denominado por ele de ''Brazilian bass''. Em 2016, ele acabou assinando contrato com a gravadora holandesa [[Spinnin' Records]], lançando logo depois a canção "[[Hear Me Now]]" com [[Bruno Martini (músico)|Bruno Martini]] e participação no vocal de [[Zeeba]], que levou a sua projeção internacional, com a música entrando em paradas de vários países. Em 2017, ainda com a dupla, Alok lançou "Never Let Me Go" e a canção "Fuego" com participação de Bhaskar.
Em 2010, decidiu seguir carreira solo, mudando de gênero para o ''[[house music]]'', denominado por ele de ''Brazilian bass''. Em 2016, ele acabou assinando contrato com a gravadora holandesa [[Spinnin' Records]], lançando logo depois a canção "[[Hear Me Now]]" com [[Bruno Martini (músico)|Bruno Martini]] e participação no vocal de [[Zeeba]], que levou a sua projeção internacional, com a música entrando em paradas de vários países. Em 2017, ainda com a dupla, Alok lançou "Never Let Me Go" e a canção "Fuego" com participação de Bhaskar Petrillo.


Petrillo acabou se transformando em um dos ícones mais proeminentes da cena eletrônica brasileira, com honrarias e prêmios, tais como; "Melhor DJ do Brasil" pela revista britânica ''[[DJ Magazine]]'' em 2015,<ref>{{citar web|url=http://www.housemag.com.br/www/top50djs.html|título=Top 50 DJs - RANKING 2015|acessodata=17 de novembro de 2016|obra=House Mag}}</ref> e sendo o único brasileiro no top 25 do mundo no ano seguinte.<ref>{{Citar web|url=https://djmag.com/top100dj|titulo=Top 100 DJs 2016 {{!}} DJMag.com|acessodata=17 de novembro de 2016|obra=[[DJ Magazine]]}}</ref> Em 2017 ele foi eleito pela [[Forbes|''Forbes'' Brasil]] como uma das 91 pessoas com menos de 30 anos mais influentes do país.<ref>{{citar web|último=Arbex|primeiro=Gabriela|último2=Silva|primeiro2=Rebecca|último3=Gomes|primeiro3=Ricardo|último4=Manzoni|primeiro4=Leandro|título=91 destaques brasileiros abaixo dos 30 anos|url=http://www.forbes.com.br/listas/2017/03/91-destaques-brasileiros-abaixo-dos-30-anos/|obra=[[Forbes|''Forbes'' Brasil]]|publicado=[[Internet Group]]|acessodata=12 de maio de 2017|data=21 de março de 2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170512075756/http://www.forbes.com.br/listas/2017/03/91-destaques-brasileiros-abaixo-dos-30-anos/|arquivodata=12 de maio de 2017}}</ref><ref>{{citar web|último=Wagg|primeiro=Luckas|título=Vintage Culture e Alok são destaques na Forbes como os artistas mais influentes abaixo dos 30|url=https://www.phouse.com.br/vintage-culture-e-alok-sao-destaques-na-forbes-como-os-artistas-mais-influentes-abaixo-dos-30/|obra=Phouse|data=21 de março de 2017|acessodata=12 de maio de 2017}}</ref> Ele ainda é idealizador da gravadora UP Club Records e da Artist Factory, empresa de gerenciamento artístico de músicos da cena eletrônica.
Acabou se transformando em um dos ícones mais proeminentes da cena eletrônica brasileira, com honrarias e prêmios, tais como; "Melhor DJ do Brasil" pela revista britânica ''[[DJ Magazine]]'' em 2015,<ref>{{citar web|url=http://www.housemag.com.br/www/top50djs.html|título=Top 50 DJs - RANKING 2015|acessodata=17 de novembro de 2016|obra=House Mag}}</ref> e sendo o único brasileiro no top 25 do mundo no ano seguinte.<ref>{{Citar web|url=https://djmag.com/top100dj|titulo=Top 100 DJs 2016 {{!}} DJMag.com|acessodata=17 de novembro de 2016|obra=[[DJ Magazine]]}}</ref> Em 2017 ele foi eleito pela [[Forbes|''Forbes'' Brasil]] como uma das 91 pessoas com menos de 30 anos mais influentes do país.<ref>{{citar web|último=Arbex|primeiro=Gabriela|último2=Silva|primeiro2=Rebecca|último3=Gomes|primeiro3=Ricardo|último4=Manzoni|primeiro4=Leandro|título=91 destaques brasileiros abaixo dos 30 anos|url=http://www.forbes.com.br/listas/2017/03/91-destaques-brasileiros-abaixo-dos-30-anos/|obra=[[Forbes|''Forbes'' Brasil]]|publicado=[[Internet Group]]|acessodata=12 de maio de 2017|data=21 de março de 2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170512075756/http://www.forbes.com.br/listas/2017/03/91-destaques-brasileiros-abaixo-dos-30-anos/|arquivodata=12 de maio de 2017}}</ref><ref>{{citar web|último=Wagg|primeiro=Luckas|título=Vintage Culture e Alok são destaques na Forbes como os artistas mais influentes abaixo dos 30|url=https://www.phouse.com.br/vintage-culture-e-alok-sao-destaques-na-forbes-como-os-artistas-mais-influentes-abaixo-dos-30/|obra=Phouse|data=21 de março de 2017|acessodata=12 de maio de 2017}}</ref> Ele ainda é idealizador da gravadora UP Club Records e da Artist Factory, empresa de gerenciamento artístico de músicos da cena eletrônica.


== Biografia ==
== Biografia ==

Revisão das 03h35min de 27 de agosto de 2017

Alok
Alok
Alok em dezembro de 2016.
Informação geral
Nome completo Alok Achkar Peres Petrillo
Nascimento 26 de agosto de 1991 (32 anos)
Local de nascimento Brasília, Distrito Federal[1]
Brasil
Gênero(s) [2]
Ocupação(ões)
Instrumento(s) Guitarra
Instrumento(s) notável(eis) Digital audio workstation
Período em atividade 2004—presente
Outras ocupações Empresário
Gravadora(s)
Página oficial www.aloklive.com.br

Alok Achkar Peres Petrillo (Brasília, 26 de agosto de 1991) é um DJ e produtor musical brasileiro de música eletrônica.[3][1] Seus pais foram os percursores do psy trance no país, criando um dos festivais mais famosos do país, Universo Paralelo. Ele acompanhava as apresentações de seus pais ao lado de seu irmão gêmeo Bhaskar, que depois decidiram formar o projeto ao vivo de trance Lógica. Com ele, a dupla lançou um álbum totalmente autoral pela gravadora independente Vagalume Records e Liquid Records chegando a fazer shows em cerca de 19 países, além de suas músicas serem destaque na loja virtual Beatport. Aos 19 anos, depois de trancar a faculdade de relações internacionais, fez um curso de especialização de discotecagem em Londres, retornando ao Brasil.[4]

Em 2010, decidiu seguir carreira solo, mudando de gênero para o house music, denominado por ele de Brazilian bass. Em 2016, ele acabou assinando contrato com a gravadora holandesa Spinnin' Records, lançando logo depois a canção "Hear Me Now" com Bruno Martini e participação no vocal de Zeeba, que levou a sua projeção internacional, com a música entrando em paradas de vários países. Em 2017, ainda com a dupla, Alok lançou "Never Let Me Go" e a canção "Fuego" com participação de Bhaskar Petrillo.

Acabou se transformando em um dos ícones mais proeminentes da cena eletrônica brasileira, com honrarias e prêmios, tais como; "Melhor DJ do Brasil" pela revista britânica DJ Magazine em 2015,[5] e sendo o único brasileiro no top 25 do mundo no ano seguinte.[6] Em 2017 ele foi eleito pela Forbes Brasil como uma das 91 pessoas com menos de 30 anos mais influentes do país.[7][8] Ele ainda é idealizador da gravadora UP Club Records e da Artist Factory, empresa de gerenciamento artístico de músicos da cena eletrônica.

Biografia

Apesar de Alok ter nascido em Goiânia, ele viveu grande parte de sua adolescência na região administrativa de Águas Claras, em Brasília-DF desde os 12 anos de idade onde afirma ter se radicado.

Alok Achkar Peres Petrillo nasceu na cidade de Brasília, Brasil em 26 de agosto de 1991.[1] Filho de Ekanta Jake Peres e Juarez Achkar Petrillo, ambos DJ's conhecidos como Ekanta e Swarup, respectivamente, eles foram casados até sua infância. Seu nome veio depois de seus pais viajarem para Índia, onde se encontraram com o guru espiritual Osho, que indicou que o menino deveria se chamar Alok, que na língua sânscrita significa "luz".[9] Seus pais foram os pioneiros do psy trance no país e idealizadores do Universo Paralello, festival de música eletrônica anual da praia de Pratigi, na Bahia.[10] Possui origens italianas, libanesas e portuguesas.

Ele morou até os cinco anos de idade em Brasília, logo depois mudou-se para Amsterdã, Holanda com sua mãe e seu irmão, onde ela trabalhava como faxineira em uma boate. Nessa época, eles moravam em um prédio invadido por famílias, e que muitas vezes sua mãe não tinha com quem os deixar, e os levava para as danceterias. "Foi assim que a música entrou na minha vida, aos 6 anos de idade", disse Petrillo.[11] Ainda, comentou que seus pais nunca deixaram de trabalhar por causa dos filhos, sempre os irmãos alternavam entre os pais, acompanhando os dois.[12] Petrillo com 9 anos se mudou para Alto Paraíso de Goiás, Goiás onde ficou até os 12 anos.[13][14] Já na sua adolescência, se radicalizou em Águas Claras, Brasília, Brasil.[12]

Depois de terminar o ensino médio na escola La Salle, ele iniciou um curso pré-vestibular, e com 19 anos ele iniciou a faculdade de relações internacionais na Universidade Católica de Brasília, por achar que a música era algo instável.[12] Além de trabalhar como DJ, no quarto semestre da faculdade, ele teve de deixar o curso por não conseguir conciliar com os shows.[15] Para se aperfeiçoar, chegou a fazer um curso de discotecagem em Londres, Inglaterra.[16]

Aos 24 anos, mudou-se para São Paulo, São Paulo[12] e atualmente voltou a morar em Águas Claras, Distrito Federal.[17]

Carreira

Primeiros anos

Aos 10 anos começou a aprender a tocar, brincando de música com seu irmão gêmeo bivitelino Bhaskar Petrillo.[13][18] Em 2004, ele e seu irmão frequentavam o estúdio de ensaio da banda de seu pai Swarup, em que tocavam bateria de panela. Segundo Ekanta, eles ficaram interessados em como os remixes eram feitos e com a ajuda dos DJ's Zumbi e Pedrão, amigos da família, ensinaram os irmãos a mixar as músicas, e cada um aprendeu uma especialidade, um no teclado e o outro na guitarra. Logo depois, Dick Trevor, instalou o programa de edição de música Logic Pro no computador de Swarup, fazendo com que os irmãos se aproximassem ainda mais da produção de músicas.[10]

2004: Lógica e primeiras apresentações

Ele e seu irmão, com 12 anos, começaram a trabalhar profissionalmente com o projeto Lógica. Sua primeira apresentação foi no Psycholand, em Brasília com público de cerca de 800 pessoas,[19] ele lembra que foi pago cerca de R$ 150 de cachê.[20] Em 2004, eles se apresentaram no seu primeiro Universo Paralelo.[10][12] Com 15 anos eles começaram a produzir suas próprias músicas, e aos 17 anos eles visitaram cerca de 19 países com a turnê.[12]

A primeira faixa da dupla Alok & Bhaskar, foi lançada pela Holophonic Rec com participação do grupo britânico de eletrônica Cosmosis.[21] "Good News", "Space" e "Influences" foram lançadas pela dupla, além de uma música com Burn in Noise, sua principal influência.

Como seu projeto ao vivo, Lógica, eles conseguiram contrato com a gravadora independente Vagalume Records[22] e Liquid Records, lançando o álbum autoral Level Feature Rights, além de mais 4 EP's.[3][23] Foram lançadas as músicas, "Bubble Brain", "Lola" (vs. Swarup), "Hey", "Sometimes" (vs. Zumbi), além do remix de "Hey Boy Hey Girl", do Chemical Brothers.[24]

2010: Carreira solo e ascensão na mídia

Em 2010 ele começou a trabalhar na sua carreira solo, migrando do psy trance para o house music. Segundo ele, seus pais não concordaram com a mudança: "era um cenário diferente, no qual eles não tinham muito conhecimento e visibilidade. Eu estava saindo da zona de conforto deles", disse.[15] Portanto, ele ainda continuou sozinho no Lógica durante um tempo,[24] quando Bhaskar decidiu deixar a dupla depois de casar.[19]

Seu primeiro sucesso como projeto solo foi um sample da música "Sings" do Snoop Dogg com participação de Charlie Wilson e Justin Timberlake, chamada de "Snoop Sings" com Icy Sasaki. A canção conseguiu 3 milhões de visualizações no YouTube.[25] Também destaca-se, ainda em colaboração com Icy Sazaki, um remix da canção "Puro Êxtase", da banda Barão Vermelho.[13]

Em 4 de junho de 2013 a música "We Are Underground" foi lançada em seu perfil no Soundcloud, chegando a contabilizar mais de um milhão de audições na plataforma. A canção foi um divisor de águas na carreira do DJ, fazendo com que fosse requisitado por vários festivais em todo o mundo. Em 10 de outubro o videoclipe foi lançado no YouTube produzido pela Brasil Filmes.[26][27][28]

2015: Consagrado melhor DJ do Brasil e gravadora própria

Em 20 de março de 2015 estreou o programa New Design pela rádio Jovem Pan FM.[29] Atualmente, o programa é transmitido pela rádio Energia 97.[30]

Em maio do mesmo ano, Alok lançou sua própria gravadora, denominada Up Club Records. Ele acabou criando seu selo discográfico devido a rejeição das gravadoras estrangeiras a lançarem suas músicas por elas não fazerem parte "padrão da Europeu". Muitas delas diziam para que ele mudasse o estilo delas para poderem ser publicadas, porém ele não aceitava alegando que ela continha sua autenticidade e personalidade.[31]

Quando fiquei sabendo que estava participando dessa votação, não achei que entraria na lista dos 100 melhores DJs do mundo. Eu, brasileiro!? Que é isso! Foi uma surpresa incrível assim que saiu o resultado e fiquei honrado de levar a bandeira e a música do meu país para o exterior.

—Alok sobre sua surpresa em ficar na 44ª posição na lista de melhores DJ's realizada pela revista DJ Magazine do Reino Unido.[32]

Alok ficou na posição 44ª no Top 100 DJs da revista britânica DJ Mag, sendo o único brasileiro do ranking, a frente de grupos consagrados como Jack Ü e Daft Punk.[32]

Em 30 de junho de 2015 Amine Edge da dupla de DJ's franceses Amine Edge & Dance criticou publicamente em seu Twitter a versão de seu remix da música "Lost" de Frank Ocean feita por Alok dizendo: "Odiei com todas as minhas forças. Soa barato e amador". Por sua vez, Alok em seu perfil no Facebook rebateu as acusações dizendo que sua música também se trata de um remix de Ocean, e demonstrou que a versão feita pelos DJ's franceses pode ter sido feita em cerca de 5 minutos, tempo de duração do vídeo resposta e complementou dizendo que Edge tinha sido desrespeitoso com a música eletrônica brasileira outras vezes.[33][34] No outro dia, a dupla disse por meio de uma nota no Facebook que aquilo havia passado por um mal entendido e que eles “fizeram as pazes”.[35]

2016-presente: Spinnin' Records e ascensão musical

Alok em dezembro de 2016.

Em sua apresentação no Tomorrowland Brasil em 21 de abril de 2016, Alok tocou a música "Imaginary Friends", música produzida pelo DJ canadense deadmau5, que não tinha sido lançada oficialmente. deadmau5 chegou a dizer em seu Twitter: "Caro Alok, por favor pare de ‘performar’ com minha música não lançada. Sobretudo quando você está sendo pago pra tocar." (sic). Depois, Alok se desculpou em um vídeo no Facebook dizendo que não tinha intenção de desrespeitar ninguém, tendo feito apenas um mashup com outras músicas, e que não havia tocado ela na íntegra. Tendo depois sido desculpado pelo canadense.[36][37]

Em 8 de junho de 2016, Alok anunciou que havia feito um contrato de três anos com a gravadora holandesa Spinnin' Records. Ele citou que várias gravadoras de grande porte haviam o procurado, porém optou de ficar com a Spinnin' por oferecer um contrato de maior duração, e ter um maior planejamento de carreira.[38] Além de começar a ser agenciado pela William Morris Endeavor (WME), empresa norte-americana que representa artistas de todas as mídias, incluindo televisão, música, teatro, dentre outros.[38]

Em julho de 2016 foi aberta as votações para o ranking de DJ's da revista DJ Mag, com Alok subindo ainda mais de posição, indo para o 25º lugar.[39]

Em 21 de setembro de 2016, ele lançou a música "All I Want" com Liu com participação do australiano Stonefox pela gravadora Armada Music, fundada por Armin van Buuren.[40]

Em 21 de outubro de 2016, Alok lançou o single "Hear Me Now" com Bruno Matini com participação de Marcos Zeeba juntamente com o videoclipe no canal da gravadora no YouTube.[41] Em apenas um mês, a música alcançou a primeira posição de vendas no iTunes no Brasil, além de ser alcançar o topo de reproduções na plataforma digital Spotify no país, com 250 mil execuções diárias, e ter 10 milhões views no YouTube.[42] Depois, a canção alcançou o top 50 mundial do Spotify, no 47º lugar além de consagrar Alok como o primeiro artista brasileiro a conseguir mais de 100 milhões de audições na plataforma.[43][44] A canção chegou a posição #8 na parada de singles da Noruega, #11 na Suécia e #20 na tabela americana de eletrônica da Billboard. Ela foi certificada como disco de platina na Itália pela Federazione Industria Musicale Italiana (FIMI).[45]

A música também faz parte da trilha sonora do filme Eu Fico Loko, dirigido por Bruno Garotti, baseado no livro homônimo de Christian Figueiredo.[46]

"Fuego" com Bhaskar, foi lançado em seu canal no Youtube em 16 de dezembro de 2016. Conta com um sample da música tema de abertura da série Narcos, "Tuyo" por Rodrigo Amarante.[47] Com pré-venda iniciada no final de janeiro, a canção foi lançada oficialmente pela Spinnin' em 13 de fevereiro de 2017.[48]

Em sua participação com Bruno Martini e Zeeba no programa The Noite com Danilo Gentili em 24 de março de 2017 foi apresentada a canção "Never Let Me Go", que foi lançada em 5 de maio de 2017.[49] A primeira audição da música foi na apresentação de Zeeba no São Paulo Fashion Week em 17 de março de 2013.[50]

Buscando expandir no ramo musical, Alok anunciou em 27 de março de 2017 a sociedade de sua empresa com a Audiomix, principal agenciadora de artistas do Brasil para criar a sua agência Artist Factory. A agência é especializada em agenciar músicos da cena eletrônica — principalmente vindos da gravadora de Alok, Up Club Records — buscando novos talentos, diversificando o portfólio com outros serviços.[51] Dentre os artistas agenciados estão: o próprio Alok, seu irmão Bhaskar, Liu, Sevenn, Selva, Shapeless, dentre outros.[52] "Essa sociedade representa bem as necessidades de crescimento", disse Felipe Lobo diretor da Artist Factory.[51]

Vida pessoal

Até sua adolescência praticou aulas de jiu-jitsu, e chegou a participar de um campeonato de Muay Thai.[30] Seu cotidiano, é frequentar a academia e fazer produção de músicas, segundo ele, é sua "terapia diária".[12] Quando possível, ele descansa em Alto Paraíso, diz que a natureza possui equilíbrio espiritual e energia.[30] Diz ser simpatizante do espiritismo, "não sendo adepto 100%".[53]

De 2014 até maio de 2017 namorou a baiana Romana Novais, que cursa faculdade de medicina. Ele citou que os dois têm "quase" uma vida de solteiro, por não ficarem juntos todos os dias, porém diz que a relação é intensa, e que não define em quantidade e sim em qualidade.[54] Portanto, o relacionamento acabou devido ao intenso trabalho de Alok.[55]

Características musicais

Influências

Alok cita como suas maiores influências seus pais, Ekanta e Swarup, além dos rappers Criolo e Emicida, Arnaldo Antunes, Natiruts, Racionais e GOG, que segundo ele, estes artistas transmitem personalidade na música.[19] Em 2015 ele revelou que é fã de Skrillex e Diplo[3] e que gostaria de produzir uma música com o DJ brasileiro Gui Boratto, e com o canadense Deadmau5.[2]

Ele complementa que na sua infância ouvia bastante Daft Punk, Gorillaz, The Chemical Brothers e Prodigy.[3]

Filantropia

Alok é apoiador da organização não governamental (ONG) Fraternidade Sem Fronteiras, que atua no apadrinhamento humanitário de crianças em situação de pobreza e fome em aldeias de Moçambique, na África.[56] Em sua visita em novembro de 2016 conheceu algumas crianças e fez dois documentários que foram postados em suas redes sociais.[57]

Ele também participou em dezembro de 2016 de uma campanha de aniversário de 25 anos do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), que ajuda crianças e adolescentes com câncer.[58]

Discografia

Ver artigo principal: Discografia de Alok

Filmografia

Cinema

Ano Título Personagem Ref.
2017 Eu Fico Loko Ele mesmo [46]

Prêmios e nomeações

Ano Organização Premiação Trabalho Resultado Ref.
2016 International Dance Music Awards
pelo Winter Music Conference
DJ Revelação do Ano Alok Indicado [59]
2017 VI Prêmio RMC DJ Big Room [60][61]
Track do Ano "Hear Me Now"
MTV Millennial Awards Beat Guru Alok [62]

Ver também

Referências

  1. a b c «Oito motivos que fazem de Alok o DJ mais top do momento». Universo Online. 12 de janeiro de 2017. Consultado em 20 de janeiro de 2017 
  2. a b Correia, Augusto (11 de janeiro de 2015). «Alok fala sobre suas produções, Green Valley e DJ Mag». Beatland. Consultado em 3 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 29 de fevereiro de 2016 
  3. a b c d Aloi, André (2 de maio de 2015). «Tomorrowland: DJ Alok, o representante do Brasil nos festivais lá fora». Site RG. Consultado em 31 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2017 
  4. Dornelas, Luana (22 de março de 2017). «10 sons essenciais do Alok». RedBull.com.br. Consultado em 12 de abril de 2017 
  5. «Top 50 DJs - RANKING 2015». House Mag. Consultado em 17 de novembro de 2016 
  6. «Top 100 DJs 2016 | DJMag.com». DJ Magazine. Consultado em 17 de novembro de 2016 
  7. Arbex, Gabriela; Silva, Rebecca; Gomes, Ricardo; Manzoni, Leandro (21 de março de 2017). «91 destaques brasileiros abaixo dos 30 anos». Forbes Brasil. Internet Group. Consultado em 12 de maio de 2017. Cópia arquivada em 12 de maio de 2017 
  8. Wagg, Luckas (21 de março de 2017). «Vintage Culture e Alok são destaques na Forbes como os artistas mais influentes abaixo dos 30». Phouse. Consultado em 12 de maio de 2017 
  9. Angel, Rozze (25 de abril de 2016). «Alok Petrillo o DJ STAR». Drops Mag. issuu. pp. 46–47. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  10. a b c «Família que toca unida... Falamos com o irmão e os pais DJs de Alok em entrevista exclusiva com a família Petrillo - music non stop». music non stop. 15 de fevereiro de 2016 
  11. Astuto, Bruno; Méra Junior, Acyr; Scarpa, Guilherme (24 de julho de 2015). «Com apenas 23 anos o DJ Alok Petrillo é o nome da vez na cena eletrônica». Época. Globo.com. Consultado em 12 de março de 2017. Cópia arquivada em 12 de março de 2017 
  12. a b c d e f g Lira, Pedro (20 de setembro de 2016). «Sente o som». GPS Brasília. Consultado em 20 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2017 
  13. a b c «Alok Petrillo - Revelação da Música Eletrônica Brasileira em 2014». musicaeletronicabrasileira.com. Consultado em 30 de outubro de 2016 
  14. Lorentz, Braulio (9 de março de 2017). «Alok, o 'topzera' do streaming: Como um DJ goiano criou o hit 'Hear me now'?». G1. Globo.com. Consultado em 12 de março de 2017 
  15. a b Campos, Giuliana (11 de setembro de 2015). «Atração eletrônica do Rock in Rio, DJ Alok analisa: "O DJ virou um astro do rock"». Revista Quem. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  16. «Dj Alok foi o único brasileiro no ranking dos 50 melhores do mundo». Diario de Pernambuco. 31 de dezembro de 2016. Consultado em 20 de janeiro de 2017 
  17. Amaral, Luciana (21 de janeiro de 2015). «Eleito melhor DJ do Brasil, brasiliense Alok mira em carreira internacional». Correio Braziliense. Diários Associados. Consultado em 12 de abril de 2017 
  18. Lima, Gabriela (9 de abril de 2016). «Considerado o DJ número 1 do País, o goiano Alok Petrillo é atração da Festa da Fantasia Sunrise». Jornal O Popular 
  19. a b c Schröder, Guilherme; Paradella, Raphael. «O universo de Alok». Privilège MAG. Consultado em 31 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2017 
  20. Green, Patrick (18 de janeiro de 2017). «Exclusive Playlist | Alok Is The Prince of Brazil's DJ Royal Family». Crave (em inglês). CraveOnline. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
  21. «Festival Respect monta line-up somente com DJs brasileiros». Folha de S.Paulo. 16 de julho de 2009. Consultado em 31 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2017 
  22. «Logica - Alok e Bhaskar Petrillo - Psychedelic Trance - Groove». Psytrance BR. Consultado em 31 de janeiro de 2017 
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