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Arthur Virgílio Neto: diferenças entre revisões

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Revisão das 17h42min de 16 de março de 2020

Arthur Virgílio Neto
Arthur Virgílio Neto
Arthur Virgílio Neto em 2008
72.º Prefeito de Manaus
Período 1 de janeiro de 2013
a atualidade
Antecessor(a) Amazonino Mendes
66º Prefeito de Manaus
Período 1º de janeiro de 1989
a 31 de dezembro de 1992
Antecessor(a) Manoel Henriques Ribeiro
Sucessor(a) Amazonino Mendes
Senador pelo Amazonas
Período 1º de fevereiro de 2003
a 31 de janeiro de 2011
Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil
Período 14 de novembro de 2001
a 3 de abril de 2002
Presidente Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) Aloysio Nunes
Sucessor(a) Euclides Scalco
Deputado federal pelo Amazonas
Período 1º de fevereiro de 1983
a 31 de janeiro de 1987
1º de fevereiro de 1995
a 31 de janeiro de 2003
(2 mandatos consecutivos)
Dados pessoais
Nascimento 15 de novembro de 1945 (78 anos)
Manaus, AM, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Esposa Elisabeth Pereira Valeiko
Partido PCB (1967-1969)
MDB (1969-1980)
PMDB (1980-1985)
PSB (1985-1989)
PSDB (1989-presente)
Profissão Diplomata

Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto (Manaus, 15 de novembro de 1945) é um político e diplomata brasileiro, atual prefeito de Manaus. Foi reeleito para o cargo no segundo turno das eleições de 2016.[1] Pertence ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Filho do político amazonense Arthur Virgílio Filho, Arthur Virgílio Neto formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na qual foi orador do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira. É diplomata de carreira formado pelo Instituto Rio Branco.

Política

Na juventude foi militante do PCB. Posteriormente foi filiado ao PMDB, PSB atualmente é do PSDB, do qual foi um dos fundadores.

Candidatou-se a Deputado Federal em 1978 pelo MDB obtendo a primeira suplência. Eleger-se-ia a este cargo na eleição seguinte, em 1982, pelo PMDB. Foi candidato a governador do Amazonas em 1986 pelo PSB, sendo derrotado por Amazonino Mendes. Pelo mesmo PSB foi eleito prefeito de Manaus em 1988, derrotando o ex-governador Gilberto Mestrinho. Ainda no início do mandato, em 1989, migrou para o PSDB, partido que havia ajudado a fundar no ano anterior, do qual ainda é membro. Novamente deputado federal em 1994, seria reeleito em 1998. Foi um dos líderes do governo Fernando Henrique Cardoso na Câmara, ocupando o cargo de Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Eleito senador em 2002, tornou-se líder da bancada do PSDB no Senado em 2003.[2] Como um dos lideres da oposição, foi um dos críticos mais firmes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi um dos principais protagonistas para a derrubada da Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF).

Em 2006 foi novamente candidato ao governo do Amazonas, obtendo apenas 5,5% dos votos, na terceira colocação.

Em 6 de agosto de 2009, em meio a denúncias contra o presidente do Senado José Sarney, defendeu o afastamento do mesmo e sofreu representação do PMDB, partido de Sarney, no Conselho de Ética do Senado. Treze dias depois, entretanto, o referido Conselho arquivaria por unanimidade a representação.[3]

Em 2016 foi citado por executivos da Odebretch, pelo recebimento de propina, por um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o Grupo Petrópolis.[4][5][6]

Eleições 2012

Arthur Virgílio discursa em fevereiro de 2010

Depois de dois anos sem mandato político, Arthur lançou sua candidatura a prefeito de Manaus para o período 2013–2016.[7] Arthur começou o jogo político inicialmente desacreditado, sendo que em suas primeiras matérias, afirmava que tentaria chegar forte ao segundo turno, em contra-afirmação a uma de suas adversárias que garantira vencer ainda no primeiro. Inicialmente Arthur buscava um confronto direto com Eduardo Braga caso o mesmo entrasse na disputa que acabou não confirmando sua participação.

Iniciando a campanha, Arthur já despontava como provável vencedor nas pesquisas, fato consumado em 7 de outubro, sendo que venceu o primeiro turno com 40,55% dos votos (385 855 votos), qualificando-se para disputar o segundo turno junto a senadora do partido comunista, Vanessa Grazziotin, que o havia derrotado na busca pelo Senado em 2010, esta que somou 19,95% dos votos. A eleição de 2012 marca simbolicamente a ressurreição política de Arthur, que depois da eleição vencida para o senado em 2002, colecionou derrotas políticas tanto apoiando candidatos para a prefeitura de Manaus (em 2004, apoiou o seu filho, Arthur Virgílio Bisneto, que amargou a quinta colocação no pleito, não tendo disputado sequer o segundo turno; em 2008, apoiou o então candidato à reeleição Serafim Corrêa, que fora derrotado nos dois turnos do pleito por Amazonino Mendes) quanto concorrendo diretamente ao governo do Amazonas (em 2006, concorreu ao governo do estado juntamente com o governador na época, Eduardo Braga e seu antecessor, Amazonino Mendes, consideradas na época as duas forças políticas mais expressivas do estado, ao fim do pleito, Braga foi reeleito e Arthur amargou a terceira colocação), além da sua própria reeleição para o Senado em 2010, sendo que apenas na tentativa de reeleição para o senado o mesmo conseguiu votação expressiva.

Vida pessoal

É filho de Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro e Isabel Vitória de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro; tem quatro filhos, Arthur Bisneto, Nicole, Juliano e Ana Carolina, foi casado com Maria Goreth Garcia do Carmo Ribeiro, mãe de Juliano e Ana Carolina, sendo que Arthur Virgílio Bisneto, seu filho mais velho do primeiro casamento, é deputado federal pelo Amazonas. Seu avô e bisavô também tiveram carreira política no estado, dois deles sendo senadores.

Amante das artes marciais, é faixa vermelha 9 graus em jiu-jítsu e faixa preta em judô.[8]

Em 17 de agosto de 2016, Arthur Virgílio Neto assumiu publicamente seu relacionamento com a arquiteta carioca Elisabeth Pereira Valeiko.[9]

Referências

  1. «Conheça o perfil de Artur Neto, prefeito reeleito de Manaus». Eleições de 2016. G1. 30 de outubro de 2016 
  2. «PSDB escolhe Arthur Virgílio no Senado». O Estado do Paraná. Tribuna PR. 1 de fevereiro de 2003. Consultado em 7 de fevereiro de 2019 
  3. «Representação contra Arthur Virgílio é arquivada por 15 votos a zero». www.senado.gov.br. Agência Senado. 19 de agosto de 2009. Cópia arquivada em 3 de setembro de 2009 
  4. «Propina: Artur Virgílio Neto recebeu R$ 100 mil de cervejaria, diz Estadão». A Crítica. 16 de dezembro de 2016. Consultado em 16 de setembro de 2018 
  5. Taiar, Estevão (12 de abril de 2017). «Odebrecht:Ex-senador Artur Virgílio teria recebido ao menos R$ 300 mil». Valor Econômico 
  6. «Citado em delação da Odebrecht, Artur Neto pode ser investigado na Lava Jato». G1. 12 de abril de 2017 
  7. Pimenta, Caio (14 de junho de 2012). «PSDB confirma Arthur Virgílio para a Prefeitura de Manaus». G1 Amazonas. G1. Consultado em 7 de fevereiro de 2019 
  8. Pina, Isabella (31 de janeiro de 2014). «Prefeito de Manaus, Artur Neto receberá faixa vermelha de jiu-jitsu». globoesporte.com 
  9. «Arthur Neto apresenta Elizabeth Valeiko nova primeira dama de Manaus». Parintins Amazonas. 18 de setembro de 2016. Consultado em 28 de setembro de 2016. Arquivado do original em 1 de outubro de 2016  |wayb= e |arquivodata= redundantes (ajuda); |wayb= e |arquivourl= redundantes (ajuda)

Ligações externas

Precedido por
Aloysio Nunes
Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil
20012002
Sucedido por
Euclides Scalco
Precedido por
Manoel Ribeiro
Prefeito de Manaus
19891993
Sucedido por
Amazonino Mendes
Precedido por
Amazonino Mendes
Prefeito de Manaus
2013
Sucedido por