Victor Nunes Leal: diferenças entre revisões

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'''Victor Nunes Leal''' nasceu em [[Alvorada]], município de [[Carangola]], [[11 de novembro]] de [[1914]] e faleceu no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[17 de maio]] de [[1985]]) foi um [[jurista]] [[brasil]]eiro, ministro do [[Supremo Tribunal Federal]].
'''Victor Nunes Leal''' (Alvorada, município de [[Carangola]], [[11 de novembro]] de [[1914]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[17 de maio]] de [[1985]]) foi um [[jurista]] [[brasil]]eiro, ministro do [[Supremo Tribunal Federal]].


Contemporâneo de [[Paulo Mercadante]], bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela [[Faculdade Nacional de Direito]] da [[Universidade do Brasil]], atualmente [[Universidade Federal do Rio de Janeiro]]/[[UFRJ]] em 1936.
Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela [[Faculdade Nacional de Direito]] da [[Universidade do Brasil]], atualmente [[Universidade Federal do Rio de Janeiro]]/[[UFRJ]] em 1936.


Colaborou com [[Pedro Baptista Martins]] na elaboração do Código de Processo Civil de 1939.
Colaborou com Pedro Baptista Martins na elaboração do Código de Processo Civil de 1939.


Em 1947 defendeu tese para ingresso como professor na [[Faculdade Nacional de Filosofia]] da [[Universidade do Brasil]], hoje [[UFRJ]], com a tese [[O municipalismo e o regime representativo no Brasil - uma contribuição para o estudo do coronelismo]]. A tese foi publciada com o nome comercial de [[Coronelismo, enxada e voto]] pela [[Forense Editora]], em 1948. A tese analisa as raízes do fenômeno [[coronelismo|coronelista]] brasileiro. Da edição publciada 150 exemplares foram editados em versão acadêmica com o título original da tese e se trata de obra raríssima.
Em 1947 defendeu tese para ingresso como professor na [[Faculdade Nacional de Filosofia]] da [[Universidade do Brasil]], hoje [[UFRJ]], com a tese ''O municipalismo e o regime representativo no Brasil - uma contribuição para o estudo do coronelismo''. A tese foi publcada com o nome comercial de ''[[Coronelismo, enxada e voto]]'' pela Forense Editora, em 1948. A tese analisa as raízes do fenômeno [[coronelismo|coronelista]] brasileiro. Da edição publciada 150 exemplares foram editados em versão acadêmica com o título original da tese e se trata de obra raríssima.


Exerceu os cargos de ministro do [[Supremo Tribunal Federal]] (1960-1969), consultor-geral da República (1960) e [[Anexo:Lista de ministros da Casa Civil do Brasil|chefe da Casa Civil da Presidência da República]] (1956-1959). Em [[17 de janeiro]] de [[1969]], foi afastado do Supremo Tribunal Federal pelo [[Ato Institucional Número Cinco|Ato Institucional nº 5 (AI-5)]], de [[13 de dezembro]] de [[1968]] tendo, a partir de então, voltado a exercer a advocacia.
Exerceu os cargos de ministro do [[Supremo Tribunal Federal]] (1960-1969), consultor-geral da República (1960) e [[Anexo:Lista de ministros da Casa Civil do Brasil|chefe da Casa Civil da Presidência da República]] (1956-1959). Em [[17 de janeiro]] de [[1969]], foi afastado do Supremo Tribunal Federal pelo [[Ato Institucional Número Cinco|Ato Institucional nº 5 (AI-5)]], de [[13 de dezembro]] de [[1968]] tendo, a partir de então, voltado a exercer a advocacia. Foi, ainda, procurador-geral de Justiça do Distrito Federal (Rio de Janeiro) entre março e novembro de 1956.


Os seus escritos jurídicos mais importantes estão reunidos nos dois volumes de "Estudos de Direito Público", que incluem o parecer pela constitucionalidade da posse de [[José Sarney]] como Presidente da República em [[1985]].
Os seus escritos jurídicos mais importantes estão reunidos nos dois volumes de ''Estudos de Direito Público'', que incluem o parecer pela constitucionalidade da posse de [[José Sarney]] como presidente da República em [[1985]].


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*[http://www.victornunesleal.pro.br/ Página oficial]
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Victor Nunes Leal foi ainda Procurador Geral de Justiça do Distrito Federal (Rio de Janeiro) entre março e novembro de 1956.
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[[Categoria:Mineiros de Carangola]]
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Revisão das 20h08min de 17 de novembro de 2009

Victor Nunes Leal (Alvorada, município de Carangola, 11 de novembro de 1914Rio de Janeiro, 17 de maio de 1985) foi um jurista brasileiro, ministro do Supremo Tribunal Federal.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, atualmente Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ em 1936.

Colaborou com Pedro Baptista Martins na elaboração do Código de Processo Civil de 1939.

Em 1947 defendeu tese para ingresso como professor na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, hoje UFRJ, com a tese O municipalismo e o regime representativo no Brasil - uma contribuição para o estudo do coronelismo. A tese foi publcada com o nome comercial de Coronelismo, enxada e voto pela Forense Editora, em 1948. A tese analisa as raízes do fenômeno coronelista brasileiro. Da edição publciada 150 exemplares foram editados em versão acadêmica com o título original da tese e se trata de obra raríssima.

Exerceu os cargos de ministro do Supremo Tribunal Federal (1960-1969), consultor-geral da República (1960) e chefe da Casa Civil da Presidência da República (1956-1959). Em 17 de janeiro de 1969, foi afastado do Supremo Tribunal Federal pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), de 13 de dezembro de 1968 tendo, a partir de então, voltado a exercer a advocacia. Foi, ainda, procurador-geral de Justiça do Distrito Federal (Rio de Janeiro) entre março e novembro de 1956.

Os seus escritos jurídicos mais importantes estão reunidos nos dois volumes de Estudos de Direito Público, que incluem o parecer pela constitucionalidade da posse de José Sarney como presidente da República em 1985.

Ligações externas

Precedido por
Álvaro Lins
Ministro chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
19561959
Sucedido por
José Sette Câmara Filho


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