Estádio Octávio Mangabeira

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Fonte Nova
Estádio Octávio Mangabeira


Nomes
Nome Estádio Octávio Mangabeira
Apelido Fonte Nova
Características
Local Salvador, Bahia, Brasil
Gramado grama natural (110 x 75 m)
Capacidade 60.000 pessoas[1]
Construção
Data 19471951
Inauguração
Data 28 de janeiro de 1951
Partida inaugural Botafogo-BA 1x1 Guarany-BA
Primeiro gol Antônio (Botafogo-BA)
Data 25 de novembro de 2007
Partida final Bahia 0x0 Vila Nova
Recordes
Público recorde 110.438 pagantes
Data recorde 12 de fevereiro de 1989
Partida com mais público Bahia 2x1 Fluminense
Fechado 26 de novembro de 2007
Demolido 29 de agosto de 2010
Proprietário Bahia Governo do Estado da Bahia
Administrador SUDESB
Arquiteto Diógenes Rebouças e Hélio Duarte

O Estádio Octávio Mangabeira, também conhecido como Fonte Nova, foi um estádio de futebol na cidade de Salvador, de propriedade do governo do estado da Bahia e que era utilizado pelos principais clubes do estado. Sua capacidade pouco antes de seu fechamento foi declarada de 60 mil, muito embora no ano anterior apenas 30 mil tivessem acesso devido a problemas do anel superior que comprometiam a segurança. Devido ao desabamento de parte do assoalho da arquibancada superior, suas atividades foram encerradas, tendo o estádio sido implodido no dia 29 de agosto de 2010 para dar lugar a Arena Fonte Nova, sede dos jogos da Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo FIFA de 2014 na Bahia.[2]

O nome do estádio era uma homenagem ao ex-governador Octávio Mangabeira, que governava a Bahia na época da inauguração do estádio.[3] O apelido "Fonte Nova" é devido a várias fontes que existiam na região ao entorno do estádio e que inclusive deu nome ao principal acesso do mesmo, a Ladeira da Fonte das Pedras.[4] A Fonte Nova localizava-se numa região ao sul da cidade de Salvador, próximo aos bairros do Garcia, Brotas e Barris e às margens do Dique do Tororó, onde atualmente está a Arena Fonte Nova.

O estádio é a obra mais importante e representativa de Diógenes Rebouças, arquiteto e urbanista baiano falecido em 1994. A construção foi concluída em 1951, e houve uma ampliação entre os anos de 1968 e 1971, com a construção do anel superior, tendo como projetista o próprio Rebouças. Em seu entorno funcionava um ginásio (Balbininho) e vila olímpica com piscinas e pista de atletismo.[5] Sua característica mais marcante era a abertura frontal com vista do Dique do Tororó, lagoa artificial nas imediações do estádio.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Inauguração e Torneio Octávio Mangabeira[editar | editar código-fonte]

O estádio foi inaugurado em 28 de janeiro de 1951[6] após longos anos de planejamento e construção, com apenas um lance de arquibancadas e capacidade estimada em 30.000 torcedores. A partida inaugural se deu entre o Botafogo de Salvador (clube até então tradicional do futebol baiano) e o Guarany-BA, que terminou com a vitória de 1 a 0 para o Botafogo.[3] O primeiro gol no estádio foi marcado por Antônio, que estava jogando pelo Botafogo.[3] Esse jogo fez parte do Torneio Octávio Mangabeira, organizado para inaugurar e promover o novo estádio, que, mais tarde, foi vencido pelo Bahia.[3]

MTV ao Vivo Ivete Sangalo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: MTV ao Vivo (Ivete Sangalo)

O maior evento não esportivo ocorrido no estádio foi a apresentação de Ivete Sangalo em 21 de dezembro de 2003 para comemorar os seus dez anos de carreira.[7][8] O show foi a gravação do CD e DVD MTV ao Vivo,[7] que foi lançado pela MTV/Universal em 2004,[8] teve a participação de diversos artistas, dentre eles Daniela Mercury, Gilberto Gil, Sandy & Junior, Margareth Menezes e Tatau (na época, integrante do Araketu),[8] e recebeu cerca de 80.000 pessoas.[7]

Desabamento da arquibancada[editar | editar código-fonte]

Buraco onde ocorreu o desabamento da arquibancada, em 2007, coberto por uma tábua.
Processo de demolição do estádio em agosto de 2010.

O desabamento de um segmento da arquibancada da Fonte Nova ocorreu na tarde do dia 25 de novembro durante jogo válido pela Série C de 2007, entre Bahia x Vila Nova-GO. O jogo estava empatado em 0 a 0, quando uma parte da arquibancada do anel superior do estádio não resistiu ao grande número de pessoas e cedeu por volta dos trinta e cinco minutos do segundo tempo, matando sete pessoas na hora e deixando dezenas de feridos, numa altura superior a 20 metros.[9][10] Na época, o estádio era considerado um dos piores do Brasil pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquiteturas e Engenharia (Sinaenco).[10] Ao final da partida, onde mais de 60 mil pessoas estavam presentes, a torcida do Bahia invadiu o gramado da Fonte Nova para comemorar o acesso à Série B do ano seguinte.

No dia seguinte ao desabamento, o engenheiro Vicente Castro ressaltou que a opção mais viável para o estádio era sua implosão.[11] A sua opinião esteve longe de ser um consenso, a exemplo do Instituto de Arquiteto da Bahia (IAB) e do arquiteto Paulo Ormindo, que atestaram ser a estrutura perfeitamente recuperável (apenas a arquibancada estava degradada). Mesmo assim, um dia depois, em 27 de novembro, o governador da Bahia, Jaques Wagner, anunciou que a Fonte Nova seria implodida e um novo estádio será construído no mesmo lugar, dentro dos padrões recomendados pela FIFA para abrigar jogos da Copa do Mundo de 2014, além de estar cotado para receber partidas de futebol dos Jogos Olímpicos Rio 2016.[12]

Esta foi a segunda maior tragédia futebolística brasileira que se tem registro, ficando atrás somente do desastre no Albertão (Piauí), em 1973, onde sete pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas, segundo números oficiais.[13] As vítimas fatais foram: Márcia Santos Cruz, 27 anos; Jadson Celestino Araújo Silva, 22 anos; Milena Vasquez Palmeira, 27 anos; Djalma Lima Santos, 31 anos; Anísio Marques Neto, 27 anos; Midiã Andrade Santos, 24 anos; e Joselito Lima Jr, 26 anos.[14]

Implosão e obras[editar | editar código-fonte]

Estádio já demolido, espaço em obras e retirada dos destroços

A implosão do estádio ocorreu numa manhã de domingo, dia 29 de agosto de 2010.[15] Um plano de segurança foi elaborado no entorno da área e um raio de 150 metros foi totalmente isolado. 2.467 pessoas foram retiradas de suas casas, incluindo comerciantes e moradores, evacuando 968 imóveis.[15] Este evento foi registrado em documentário e exibido no canal National Geographic Channel denominado Implosão 2D:Estádio da Fonte Nova.[16]

Eventos futebolísticos[editar | editar código-fonte]

O grande jogo da Fonte Nova é o clássico Ba-Vi, com mais de 300 edições neste estádio, regularmente levando grandes públicos.[5]

Partidas do Bahia[editar | editar código-fonte]

Localização da Fonte Nova

O Esporte Clube Bahia possui ótimas recordações de seus jogos na Fonte Nova. Foi nesse estádio que ele disputou a Taça Brasil de 1959, vencendo a maioria dos jogos como mandante naquela competição (perdeu apenas o segundo jogo da final, mas como havia ganho o primeiro jogo, forçou um terceiro jogo no Maracanã, na qual venceu pelo placar de 3x1, sagrando-se campeão daquela competição).[3] Ganhou também a segunda partida das semifinais do Campeonato Brasileiro de 1988, alcançando o maior público da Fonte Nova até os dias de hoje (110.438 pagantes na partida Bahia 2x1 Fluminense Football Club) e a primeira partida da final, alcançando um triunfo de 2x1 sobre o Internacional de Porto Alegre, onde dias depois conquistaria o bicampeonato brasileiro com um empate de 0x0 no Beira-Rio.[3] Foi na Fonte Nova também que o Tricolor de Aço conquistou a maioria dos 50 títulos estaduais, inclusive o heptacampeonato entre os anos de 1973 a 1979 sobre o seu maior rival. Conquistou em 2001 o inédito título do Campeonato do Nordeste, com um triunfo de 3x1 sobre o Sport Club do Recife e no ano seguinte venceria o Vitória na primeira partida da final pelo placar de 3x1, se consagrando bicampeão da competição dias depois com um empate da 2x2 na segunda partida da final disputada no estádio Manoel Barradas. Em 2007, o Bahia conseguiria o acesso para Série B do próximo ano com um empate de 0x0 com o Vila Nova.

Com a Fonte Nova, o Bahia detém 5 recordes de públicos em edições do Campeonato Brasileiro, sendo 3 pela Série A (em 1985 com 41.497 pessoas, em 1986 com 46.291 pessoas e em 1988 com 35.537 pessoas), 1 pela Série B (em 2004 com uma média de 32.664 pessoas) e 1 pela Série C (em 2007, com uma média de 40.410 pessoas).

Partidas do Vitória[editar | editar código-fonte]

Vista externa da Fonte Nova. Ao fundo, o Ginásio Antônio Balbino.

O Esporte Clube Vitória também possui ótimas recordações de quando mandava seus jogos na Fonte Nova, como a primeira decisão entre Bahia e Vitória na história do estádio. O jogo aconteceu no dia 1º de janeiro de 1956, aniversário de 25 anos do Bahia. Na partida decisiva, válida pelo certame estadual de 1955, o Vitória venceu o duelo por 4x3 e sagrou-se campeão, frustrando o aniversário tricolor.

Foi também na Fonte Nova que o Vitória construiu a sua melhor campanha em Campeonatos Brasileiros, no ano de 1993. Tendo como partidas memoráveis naquela temporada os confrontos do quadrangular semifinal, no qual enfrentou Santos, Flamengo e Corinthians e saiu-se invicto dessa chave, chegando à final. A mais emblemática partida dessa campanha, talvez tenha sido o confronto contra o Corinthians, no qual o Vitória pôs fim a uma invencibilidade de 15 jogos do time paulista vencendo-o pelo placar de 2x1 com direito a um belo gol de Alex Alves, em jogada iniciada desde o meio-campo.

77.772 torcedores pagantes, fora os não pagantes, é o recorde de público do Vitória na Fonte Nova exceto clássicos e rodadas duplas, tendo acontecido na final do Campeonato Brasileiro de 1993, contra o Palmeiras.[17]

Na Fonte Nova o Vitória levou ainda dois dos seus quatro títulos da Copa do Nordeste, enfrentando em ambas ocasiões o Bahia na final. Em 1997, levou a taça mesmo após derrota por 2x1 (havia vencido o jogo de ida por 3x0, também realizado na Fonte Nova) e em 1999, ano de seu centenário, levou o Nordestão após placar adverso de 1x0, novamente por ter feito melhor saldo (2x0) no jogo de ida.

Partidas da Seleção Brasileira[editar | editar código-fonte]

A Seleção Brasileira de Futebol Masculino estreou na Fonte Nova em 6 de julho de 1969 contra o Bahia, o qual levou 4 a 0 da Seleção.[18][19] Este jogo foi o melhor resultado obtido pela Seleção Brasileira no Octávio Mangabeira.[18][19] E o último jogo foi em 5 de junho de 1999, quando empatou por 2 a 2 num amistoso contra os Países Baixos.[3][18][19]

Onze jogos da Seleção foram realizados na Fonte Nova, outros seis ocorreram no antigo Campo da Graça, como também no reformado Estádio de Pituaçu. Desses onze, cinco terminaram em empate e seis, em vitória para a Seleção.[18][19][20] E muitos desses jogos ficaram registrados através de placas nas paredes do estádio.[20]

Vista externa da Fonte Nova
Data Partida Competição Ref.
6 de julho de 1969 Brasil Brasil 4 - 0 BrasilBahia Bahia Amistoso [18][19]
5 de julho de 1979 Brasil Brasil 1 - 1 BrasilBahia Seleção Baiana Amistoso [18][19]
8 de julho de 1981 Brasil Brasil 1 - 0 Espanha Espanha Amistoso [18][19]
4 de novembro de 1983 Brasil Brasil 1 - 1 Uruguai Uruguai Copa América de 1983 [18][19]
5 de maio de 1985 Brasil Brasil 2 - 1 Argentina Argentina Amistoso [18][19]
1 de julho de 1989 Brasil Brasil 3 - 1 Venezuela Venezuela Copa América de 1989 [18][19]
3 de julho de 1989 Brasil Brasil 0 - 0 Peru Peru Copa América de 1989 [18][19]
7 de julho de 1989 Brasil Brasil 0 - 0 Colômbia Colômbia Copa América de 1989 [18][19]
11 de outubro de 1995 Brasil Brasil 2 - 0 Uruguai Uruguai Amistoso [18][19]
10 de setembro de 1997 Brasil Brasil 4 - 2 Equador Equador Amistoso [18][19]
5 de junho de 1999 Brasil Brasil 2 - 2 Países Baixos Países Baixos Amistoso [18][19]

Maiores públicos[editar | editar código-fonte]

O recorde de público (oficial) é de 110.438 pessoas, no jogo Bahia 2 a 1 Fluminense, válido pela semifinal do Campeonato Brasileiro de 1988, campeonato este que acabou tendo como campeão o Bahia. Entretanto, também é dito que 120.000 pessoas ou até mais que isso estiveram neste estádio no dia 4 de março de 1971, numa rodada dupla Bahia x Flamengo e Vitória x Grêmio.[5] Era o dia da reinauguração da Fonte Nova, após obras de ampliação. Porém, o público pagante oficial divulgado dois dias depois foi de 94.972 pessoas.[5]

N.º Público[nota 1] Mandante Placar Visitante Data Competição Observação
1 110.438  Bahia 2–1 Rio de Janeiro Fluminense 12 de fevereiro de 1989 Campeonato Brasileiro Pelas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1988.
2 97.240  Bahia 1–1  Vitória 7 de agosto de 1994 Campeonato Baiano Decisão do Campeonato Baiano. Maior público Ba-Vi da história.
3 94.972  Bahia 1–0 Rio de Janeiro Flamengo 4 de março de 1971 Amistoso
Torneio Luiz Viana Filho
Rodada dupla, torneio de reinauguração da Fonte Nova.
 Vitória 0–1  Grêmio
4 93.455  Bahia 3–0  Santos 14 de setembro de 1986 Campeonato Brasileiro
5 90.508  Bahia 2–1  Internacional 15 de fevereiro de 1989 Campeonato Brasileiro Decisão do Campeonato Brasileiro de 1988.
6 90.000  Bahia 0–1  Vitória 26 de março de 1972 Campeonato Baiano
7 87.725  Bahia 0–3  Vitória 23 de fevereiro de 1997 Campeonato Baiano
8 87.117  Bahia 2–1  Vitória 29 de novembro de 1981 Campeonato Baiano
9 84.785  Bahia 1–0  Vitória 1 de agosto de 1971 Campeonato Baiano
10 84.359  Bahia 0–0  Vitória 29 de março de 1998 Campeonato Baiano
11 80.000  Bahia 1–1  Palmeiras 30 de julho de 1978 Campeonato Brasileiro
12 79.821  Bahia 3–3  Vitória 27 de julho de 1997 Campeonato Brasileiro
13 78.881  Bahia 0–0  Vitória 27 de maio de 1979 Campeonato Baiano
14 77.772  Vitória 0–1  Palmeiras 12 de dezembro de 1993 Campeonato Brasileiro Decisão do Campeonato Brasileiro de 1993.
15 76.281  Bahia 0–1  Vitória 15 de dezembro de 1974 Campeonato Baiano
16 75.044  Bahia 2–4  Vitória 6 de abril de 1997 Campeonato Baiano
17 74.591  Bahia 1–0  Vitória 28 de setembro de 1979 Campeonato Baiano
18 72.834  Bahia 0–1  Vitória 21 de março de 1976 Campeonato Baiano
19 72.559  Bahia 2–0  Palmeiras 1 de fevereiro de 1987 Campeonato Brasileiro
20 72.133  Bahia 2–0  Guarani 8 de fevereiro de 1987 Campeonato Brasileiro

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Considerando apenas o público pagante.[5]

Referências

  1. «Não foi por falta de aviso». Correio. Consultado em 11 de junho de 2019 
  2. a b «Inaugurado Estádio Otávio Mangabeira (Fonte Nova). Autor: Diógenes Rebouças». Consultado em 22 de maio de 2016 
  3. a b c d e f g SEINFRA (21 de março de 2007). «Estádio da Fonte Nova será reformado». Consultado em 3 de outubro de 2009 
  4. Franklin Oliveira Jr. (9 de outubro de 2010). «Como surgiu a Fonte Nova?» (Blogspot). Memórias da Fonte Nova 
  5. a b c d e Galdino Antônio Ferreira da Silva (24 de novembro de 2010). «Os maiores públicos pagantes da Fonte Nova» (Blogspot). Memórias da Fonte Nova. Consultado em 22 de maio de 2016 
  6. [1]
  7. a b c Te Contei. «Perfil de Ivete Sangalo». Consultado em 3 de outubro de 2009 
  8. a b c Submarino.com.br. «DVD MTV Ao Vivo Ivete Sangalo». Consultado em 3 de outubro de 2009 
  9. Número de mortos com queda de parte da arquibancada chega a sete Folha Online
  10. a b Dor e esquecimento: tragédia da Fonte Nova completa sete anos
  11. Esportes Terra
  12. «Arena Salvador, o estádio da Copa e da Olimpíada». Consultado em 3 de junho de 2016. Arquivado do original em 25 de abril de 2013 
  13. Livro: Piauí, 100 anos de futebol. Autor: Severino Filho.
  14. [2]
  15. a b Implosão da fonte nova0
  16. Natgeo
  17. VALMERSON - Estatísticas - Maiores públicos
  18. a b c d e f g h i j k l m n o ABREU, Patricia (28 de abril de 2009). «Brasil x Chile – 9 de setembro em Salvador!». Consultado em 4 de outubro de 2009 
  19. a b c d e f g h i j k l m n o PEIXOTO, Eduardo (7 de setembro de 2009). «Seleção defende invencibilidade de 75 anos em Salvador». Consultado em 4 de outubro de 2009 
  20. a b MONTEIRO, Marcelo (9 de setembro de 2009). «A seleção brasileira na Bahia». Consultado em 4 de outubro de 2009 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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