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Gua sha

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Gua sha

Chinês: 刮痧
Significado literal "escoriações de raspagem"
Resultado de uma sessão de gua sha em Bali, Indonésia

Gua sha (chinês: 刮痧), é um tratamento na medicina tradicional chinesa. Seus praticantes usam uma ferramenta para raspar a pele, acreditando que isto traz benefícios terapêuticos.[1][2]

Qualquer aparente benefício atribuído ao Gua sha se deve ao efeito efeito placebo.[3]

O pesquisador de medicinas alternativas Edzard Ernst afirmou que os poucos ensaios clínicos sobre o gua sha "apenas demonstram como efeitos placebos podem ser formidáveis, particularmente se o tratamento é exótico, impressionante, envolve contato físico, é levemente doloroso e cria altas expectativas".[3] Conforme uma revisão de literatura publicada no Journal of the American Academy of Dermatology, os efeitos colaterais do gua sha variam de sequelas de pouca importância, incluindo dermatite, queimaduras e hematúria &ndash, a efeitos raros e graves, incluindo hematomas cerebrais e lesões graves que podem requerer enxertos de pele.[1]

Presumivelmente entre os séculos V e VII o gua sha chegou ao Vietnã, onde é bastante popular e conhecido pelo nome cạo gió. O termo se traduz aproximadamente como "raspar vento", pois um dos seus principais usos é no tratamento de resfriados, que na cultura vietnamita são chamados de trúng gió, ou "pegar vento".[4]

  1. a b Vashi, NA; Patzelt, N; Wirya, S; Maymone, MB; Zancanaro, P; Kundu, RV (2018). «Dermatoses caused by cultural practices: Therapeutic cultural practices.» [Dermatoses causadas por práticas culturais: Práticas terapêuticas culturais]. J Am Acad Dermatol. 79 (1): 1-16. PMID 29908818. doi:10.1016/j.jaad.2017.06.159. Consultado em 6 de julho de 2019 
  2. Crislip, Mark (20 de fevereiro de 2015). «Traditional Chinese Pseudo-Medicine Hodgepodge». Science-Based Medicine 
  3. a b Edzard, Ernst (11 de janeiro de 2013). «Gua Sha: torture or treatment?» [Gua Sha: tortura ou tratamento?]. Edzardernst.com. Consultado em 17 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 17 de fevereiro de 2019. (...) the two RCTs just show how remarkable placebo-effects can be, particularly if the treatment is exotic, impressive, involves physical touch, is slightly painful and raises high expectations. 
  4. Needham, J. Celestial Lancets. Cambridge, UK: Cambridge University