Estúdios Globo
Arquiteto |
Roberto Marinho Paulo Damasceno |
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Período de construção | |
Abertura |
2 de outubro de 1995 (23 anos) |
Uso |
Superfície |
400.000 m² (área construída) |
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Proprietário |
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Localização |
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Estúdios Globo (anteriormente chamado de Projac,[1] abreviatura de Projeto Jacarepaguá) é a denominação dada ao complexo de estúdios da Rede Globo, localizado entre os bairros de Jacarepaguá (lados oeste e norte da Estrada de Curicica) e de Curicica (lados leste e sul da Estrada de Curicica), na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Inaugurado em 2 de outubro de 1995, é considerado o segundo maior núcleo televisivo da América Latina, com área total de 400 mil metros quadrados de área construída e utilizada, mas a área total tem cerca de 1,6 milhão de m² (incluindo a mata ao redor da área utilizada, que também pertence aos Estúdios Globo) - perde apenas para os novos estúdios da mexicana TV Azteca (inaugurados em junho de 2012). Em terceiro lugar, vem o CDT da Anhanguera do SBT.[2] O complexo fica situado logo ao lado do Parque Estadual da Pedra Branca, onde está localizado o Maciço da Pedra Branca. O local também mantém a Central Globo de Produção (CGP).
História[editar | editar código-fonte]

Os antigos estúdios da Rede Globo, abertos em 1965, ficaram pequenos para as produções da emissora. Em 1975, foi inaugurado o saudoso Teatro Fênix, para produções de programas de auditório. Em 1980, constatou-se que as instalações da emissora ficariam impróprias em pouco tempo. Foi projetado então o Projac (na época, chamado de Projeto Jacarepaguá), para abrigar os estúdios, administração, produção, direção; e sair do Jardim Botânico. A grandiosidade do Projac, entre a concepção e a inauguração, constitui-se em uma empreitada de gerações, levando quase quinze anos para ficar pronto. No longo intervalo entre a saída da Globo de seus antigos estúdios e a entrada definitiva no Projac, a emissora alugou outros espaços, como a Atlântida Cinematográfica, os estúdios Tycoon, de Cyll Farney, parte dos estúdios de Renato Aragão, os estúdios da TV Tupi no antigo Cassino da Urca, Pólo Rio de Cinema e Vídeo e os estúdios da Herbert Richers, além de produzir alguns programas no Teatro Fênix.[carece de fontes]
Atualmente, o complexo abriga dez estúdios de gravação ordenados de A a J, cidades cenográficas, fábrica de cenários, a casa do Big Brother Brasil e a casa-estúdio do É de casa. É como uma pequena cidade, com cinco lanchonetes, quatro restaurantes, bancos.[carece de fontes]
Em fevereiro de 2007 o diretor-geral da Rede Globo, Otávio Florisbal, anunciou a ampliação do Projac em 30% até 2010, com a construção de novos estúdios, sendo um deles em formato de domo, para gravações em 360º para gravação da minissérie "Hoje é dia de Maria", postos de apoio às cidades cinematográficas (que, atualmente, são contentores pré-fabricados), um teatro e um prédio administrativo (para áreas como vendas, recursos humanos e comunicação).[carece de fontes]
Na década de 1990, o SBT, seu principal concorrente, também construiu um gigantesco centro de televisão (231.000 m² sendo 85.000 m² de área construída), o CDT, terceiro maior centro de TV da América Latina, o núcleo de centro de produções do SBT em São Paulo. Em março de 2005, a Rede Record, desde então sua principal concorrente, fez o mesmo: comprou os estúdios do humorista Renato Aragão e criou um núcleo também no Rio, chamado Casablanca Estúdios (antigo RecNov), cuja área é de 280.000 m². Já a RedeTV! começou a construção do CTD em 2008, para abrigar as suas transmissões digitais, inaugurado em 2009.[carece de fontes]
Em 2011, o diretor de arte da Rede Globo, Mário Monteiro anunciou: "Hoje, impressionamos os estrangeiros com a nossa qualidade. Para ultrapassarmos Hollywood só falta termos mais tempo para produção. Estamos perseguindo isso", e tivemos a certeza da ampliação dos estúdios globais. O projeto é a ampliação em mais quatro estúdios, que ocupariam 300 mil m², fazendo com que a área do Projac passe de 1,6 milhões de m² para 1,9 milhões de m², aproximando-se de 2 milhões de m². Ainda o diretor executivo de competência da Globo, Edson Pimentel, disse: "Não pensamos só em produtividade, somos uma indústria de sonhos. Trabalhamos com paixão".[3]
Em 26 de janeiro de 2017, os Estúdios Globo anunciaram a construção do Estúdio K, o maior estúdio de novelas que os outros dez que já existem e atendem às produções da Globo. O novo espaço terá capacidade de abrigar todos os cenários de uma novela, evitando o cansativo trabalho do montagem e desmontagem, otimizando a produção.
Desde o dia 25 de fevereiro de 2016, o complexo de estúdios deixou de ter o nome de Projac e passou a se chamar Estúdios Globo, com antigo selo de encerramento e assinatura. A nova diretoria da emissora aposentou o antigo nome por não considerar mais um título forte e moderno. Desde então, programas de auditório e variedades e novelas passaram a ter assinatura com o nome de Estúdios Globo.[4]
Desde o dia 25 de setembro de 2017, o complexo de estúdios da Globo tem novidades: a inauguração e estreia dos novos estúdios da Rádio Globo, voltados para o entretenimento.
No dia 11 de setembro de 2018, o novo selo de encerramento e assinatura dos programas exibidos pela emissora passou a exibir a inscrição Estúdios Globo (estilizada como estúdios Globo).
O Complexo[editar | editar código-fonte]
São onze estúdios de gravação, que ganharam letras de A a J. Seis deles têm mil metros quadrados cada um, e os outros quatro, 560 metros quadrados. Nos estúdios maiores são gravadas todas as telenovelas e os programas de auditório. À esquerda do complexo, estão os dois estúdios que são palco do Caldeirão do Huck (Estúdio E) e de programas afins. Ao lado deles, ficam os quatro estúdios das novelas. Mais à direita, encontram-se os estúdios menores, usados para séries. Os módulos laterais são os camarins.[carece de fontes]
Em 26 de janeiro de 2017, os Estúdios Globo anunciaram a construção do Estúdio K, o maior estúdio de telenovelas dentre os outros dez que já existem e atendem às produções da Rede Globo. O novo espaço terá capacidade de abrigar todos os cenários de uma novela, evitando o cansativo trabalho do montagem e desmontagem, otimizando a produção.
As cidades cenográficas ocupam uma área de 160 mil metros quadrados. Um amplo galpão abriga a fábrica de cenários. Lá, confeccionam-se fachadas e interiores, desmontáveis, que estarão em cena. Há uma sala dedicada à pintura de painéis e objetos. O Prédio de Criação é vizinho da fábrica. Ali ficam os cenógrafos, cercados de desenhos e imagens de suas criações. Bem em frente, acha-se o restaurante maior. A praça de alimentação tem três lanchonetes e um restaurante. É comum ver famosos ali nos intervalos das gravações. A casa do Big Brother Brasil fica em um canto do terreno, isolada. A entrada no local é muito rígida, e apenas pessoas autorizadas podem entrar. Muitos fãs e curiosos costumam ir até a Portaria 3, onde entram os artistas, para pedir autógrafos e tirar fotos. Na Portaria 4, de recursos artísticos, entram aqueles que fazem testes para a emissora.
Os programas gravados nos estúdios da emissora são as telenovelas, séries e outros humorísticos divididas por temporadas. Esporte, Jornalismo e o restante dos programas de auditório são gravados no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro e também nos estúdios da TV Globo São Paulo.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Globo desiste de chamar seu complexo de estúdios de Projac; saiba o novo nome
- ↑ «Globo e TV do México miram coprodução». Folha de S. Paulo - Ilustrada. Consultado em 30 de junho de 2012
- ↑ Lambertine, Davi (8 de junho de 2011). «Globo e Record vão ampliar seus complexos de estúdios no RJ». O Dia. Portal Mídia. Consultado em 20 de outubro de 2012
- ↑ Kogut, Patrícia (27 de fevereiro de 2016). «Marco Luque faz teste para série estrelada por Monica Iozzi na Globo». O Globo. Consultado em 27 de fevereiro de 2016.
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