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Sexo: diferenças entre revisões

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[[Imagem:3D gender symbol.svg|thumb|Símbolos dos gêneros: em verde o de transgênero, em azul o de masculino e em rosa o de feminino]]
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nética da prole.]]
No âmbito da [[biologia]], os membros da maior parte das [[espécie]]s de seres [[vida|vivos]] do [[clade|domínio]] [[Eukaryota|Eucariota]] estão divididos em duas ou mais categorias chamadas de '''sexos'''. Estas categorias se referem a grupos complementares que pod nhcghkrtamentos é importante levar em conta a questão do gênero para uma análise epidemiológica mais precisa.<ref>Maria Teresa Anselmo Olinto (1997) Reflexões sobre o uso do conceito de gênero e/ou sexo na epidemiologia: um exemplo nos modelos hierarquizados de análise. Rev. Bras. Epidemiol. Vol. 1, Nº 2, 1998 http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v1n2/06.pdf</ref>

== Os sexos ==


[[Imagem:Human-gender-neutral.png|thumb|Sexos diferentes são importantes para a variação genética da prole.]]
Normalmente, uma espécie tem dois sexos -- [[masculino]] e [[feminino]] -- e diferenciação sexual ocorre na forma de gametas respectivamente masculinos e femininos. O sexo feminino é definido como aquele que produz o [[gâmeta]] (ou ''gameta'') feminino, que é uma [[célula]] reprodutiva maior e geralmente [[imóvel]] (o [[óvulo]] ou oogonia). O sexo masculino é definido como o que produz o gameta masculino, que é uma [[célula]] reprodutiva menor denominada espermatozóide ou espermatogonia. Cada gameta possui a metade do número de cromossomos daquela espécie.
Normalmente, uma espécie tem dois sexos -- [[masculino]] e [[feminino]] -- e diferenciação sexual ocorre na forma de gametas respectivamente masculinos e femininos. O sexo feminino é definido como aquele que produz o [[gâmeta]] (ou ''gameta'') feminino, que é uma [[célula]] reprodutiva maior e geralmente [[imóvel]] (o [[óvulo]] ou oogonia). O sexo masculino é definido como o que produz o gameta masculino, que é uma [[célula]] reprodutiva menor denominada espermatozóide ou espermatogonia. Cada gameta possui a metade do número de cromossomos daquela espécie.



Revisão das 00h24min de 18 de janeiro de 2013

 Nota: Para outros significados, veja Sexo (desambiguação).
Símbolos dos gêneros: em verde o de transgênero, em azul o de masculino e em rosa o de feminino

nética da prole.]] Normalmente, uma espécie tem dois sexos -- masculino e feminino -- e diferenciação sexual ocorre na forma de gametas respectivamente masculinos e femininos. O sexo feminino é definido como aquele que produz o gâmeta (ou gameta) feminino, que é uma célula reprodutiva maior e geralmente imóvel (o óvulo ou oogonia). O sexo masculino é definido como o que produz o gameta masculino, que é uma célula reprodutiva menor denominada espermatozóide ou espermatogonia. Cada gameta possui a metade do número de cromossomos daquela espécie.

Quando uma mesma criatura possui simultaneamente órgãos masculino e feminino, ela é definida como hermafrodita. Quando os indíviduos de uma espécie não possuem características sexuais claramente definidas, dizemos que o sexo é indiferenciado.

A palavra sexo também é usada para se referir aos órgãos sexuais, à relação sexual (os atos físicos relacionados com a reprodução sexuada) e outros comportamentos da sexualidade.

Diferenças sexuais

Exemplo de Dimorfismo sexual: o faisão macho é colorido e a fêmea marrom claro.
Órgãos sexuais de coníferas: feminino (esq.) e masculino.
Ver artigo principal: Dimorfismo sexual

Nas espécies com sexo diferenciado, os órgãos sexuais (ou genitálias) são diferentes e produzem gâmetas diferentes. Estes órgãos podem estar separados em indivíduos diferentes e então a espécie chama-se dióica, como acontece normalmente nos mamíferos, ou encontrarem-se no mesmo indivíduo, como acontece na maior parte das plantas verdes; nesse caso, a espécie denomina-se monóica. Os animais de espécies monóicas são também denominados hermafroditas.

Em muitas espécies dióicas, para além da presença de órgãos sexuais diferentes, também chamados "caracteres sexuais primários", pode haver outras diferenças exteriores nos indivíduos, tais como diferentes cores da plumagem na maior parte das aves, ou a presença de mamas desenvolvidas nas fêmeas e sua ausência nos machos, como acontece nos mamíferos (os "caracteres sexuais secundários"). Quando isto acontece, diz-se que a espécie exibe dimorfismo sexual.

Entre os mamíferos, aves e várias outras espécies, o sexo é determinado pelos cromossomas sexuais, chamados X e Y nos mamíferos e Z e W nas aves. Normalmente, os machos apresentam um de cada (XY), enquanto fêmeas têm dois cromossomos X (XX). Todos os indivíduos possuem pelo menos um cromossoma X, e o cromossoma Y é geralmente mais curto que o cromossoma X com o qual é emparelhado, e está ausente em algumas espécies, o que acarreta algumas variações consideráveis.

Para além da reprodução sexuada, existe ainda a reprodução assexuada, que não envolve o processo de fecundação. Em seres nos quais não se distingue fêmea e macho, existem outras formas de multiplicação do organismo, através de processos como: gemulação, bipartição, fragmentação, esporulação e outros. Tambem conhecido como 5 contra 1, ou cabeça de galo.

Sexo indiferenciado

Nas espécies com "sexo indiferenciado", como é o caso das bactérias e na maioria dos protistas (ou protozoários), dois indivíduos - duas células aparentemente iguais, conjugam-se e juntam o material genético para dar origem a novos indivíduos com uma herança genética partilhada dos dois progenitores (normalmente depois da meiose).

Nos fungos, dois indivíduos aparentemente iguais, mas com características sexuais diferentes, geralmente denominados de positivo e negativo, numa situação conhecida como heterotalismo, podem unir as suas hifas e juntar vários núcleos na mesma célula. Dois destes núcleos podem conjugar-se e o zigoto resultante sofrer meiose para dar origem a esporos haplóides que darão origem a novos indivíduos.

Relação sexual

A reprodução sexual dos animais caracteriza-se pela fecundação de um óvulo por um espermatozoide.
Ver artigo principal: Relação sexual humana

Relação sexual se refere a uma ampla variedade de comportamentos entre indivíduos voltados para a obtenção de prazer erótico de pelo menos um dos membros envolvidos independente de haver penetração, orgasmo e fins reprodutivos. Para isso é feita a estimulação de uma ou mais zonas erógenas, como seios, vagina e pênis.[1]

Outros animais, além dos humanos, também praticam sexo sem fins reprodutivos. Para os bonobos, a relação sexual é uma forma de expressar carinho e intimidade entre os membros de sua sociedade.[2] Golfinhos e penguins já foram observados fazendo sexo sem fins reprodutivos, inclusive em relações homossexuais.[3]

Sexo e gênero

Ver artigo principal: Género (sociedade)

Na década de 70 os cientistas sociais passaram a usar o termo "sexo" para se referir à divisão biológica em macho e fêmea, e "gênero" para se referir ao papel social atribuído a uma pessoa baseado em seu sexo aparente e/ou em outros fatores contingentes. Sendo assim gênero analisa os atributos culturais associados a cada um dos sexos e de seus relacionamentos interpessoais trancedendo uma análise restrita da dimensão biológica dos seres.[4]

Existe enorme variação de atitudes culturais, entre e dentro das sociedades, em relação a sexo, sexualidade e papéis sexuais. Para a identidade de gênero, o sentimento individual de pertencer a um gênero, e para perceção de gênero como uma descrição de como o gênero de uma pessoa é percebido (veja também berdache, hijra, xanith e transexual).

Em algumas sociedades identificam-se os indivíduos jovens com características comportamentais atípicas e, em vez de puni-los ou ministrar-lhes terapia corretiva, são socializados de tal forma que suas características individuais proverão a eles uma função necessária ou útil para a sociedade por um papel reconhecido e respeitado (veja também pajé, xamã, curandeiro, tong-ki.)

Órgãos sexuais

Ver artigo principal: órgão sexual

A palavra sexo também é utilizada para fazer referência aos órgãos sexuais (genitálias), tanto o masculino quanto o feminino. No caso dos seres humanos, o "sexo" do homem se chama pênis e o da mulher vagina.

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
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Wikiquote Citações no Wikiquote
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Existe uma grande quantidade de nomes e termos para se referir aos órgãos sexuais humanos. Por pudor de se utilizar termos muito explícitos, objeto de certo tabu social, se utilizam perífrases e termos próprios de certos registros linguísticos. Para mais informação e exemplos, veja: gíria sexual.

Referências

  1. HEILBORN, Maria Luiza e BRANDÃO, Elaine Reis. “Introdução: Ciências Sociais e Sexualidade”, in: HEILBORN, Maria Luiza (org.). Sexualidade: o olhar das ciências sociais, IMS/UERJ. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1999, p. 7-17.
  2. Frans de Waal, "Bonobo Sex and Society", Scientific American (March 1995): 82-86.
  3. Dinitia Smith, "Central Park Zoo's gay penguins ignite debate", San Francisco Chronicle (February 7, 2004). Available online at http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?f=/c/a/2004/02/07/MNG3N4RAV41.DTL.
  4. Heilborn ML. De que gênero estamos falando? Sex Gênero Soc 1994; (2): 1,6.

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