Suérquero I da Suécia
Suérquero I | |
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Rei da Suécia | |
Reinado | 1130 a 25 de dezembro de 1156 |
Antecessor(a) | Magno I (Magnus Nilsson) |
Sucessor(a) | Érico IX (Érico, o Santo) |
Morte | 25 de dezembro de 1156 |
Alvastra, Suécia | |
Esposas | Ulvilda da Suécia Riquilda da Polônia |
Descendência | João da Suécia Carlos VII da Suécia (Karl Sverkersson) Ingegerda da Suécia Helena da Suécia Boleslau da Suécia (Burislev) |
Casa | Casa de Suérquero |
Pai | Cornube ou Kol |
Suérquero I [1] (n. em data desconhecida - m. Alvastra, 25 de dezembro de 1156) - também conhecido como Sverker ou Sverker I e apelidado vulgarmente de "O Velho" (Sverker den äldre) – foi rei da Suécia de 1130 até seu assassinato em 1156. [2] [3] [4] [5] [6] [7]
Inicialmente um grande senhor (hövding) da Östergötland, foi reconhecido como rei na Svealand, na Västergötland e na Östergötland, na década de 1130, iniciando assim aquilo que mais tarde seria chamado a dinastia de Sverker. Ficou conhecido por ter sido um forte promotor da cristianizacão da Suécia, mandando construir conventos e introduzindo o óbolo de São Pedro pelo qual os fiéis suecos faziam donativos diretos ao papa. [8] [6]
“ | O décimo primeiro foi o rei Swærkir, o Velho. Era filho de Cornube, na Östergötland. O condutor do seu cavalo assassinou-o a caminho da missa da manhã do dia de Natal, quando ele ia para a igreja, e está enterrado no convento de Alvastra. Foi ele quem primeiro fundou e construiu esse convento, e que Deus permita que a sua alma agora desfrute a vida eterna. | ” |
— Kungalängden (escrita por volta de 1240 pelo ”Padre de Vidhem” e anexada à Lei da Västergötland; |
Biografia
[editar | editar código-fonte]Suérquero, um nobre da Gotalândia Oriental, foi eleito rei pelos Gotas Orientais em 1125, pelos Suíones em 1130, e mais tarde também pelos Gotas Ocidentais em 1134, após a morte do controverso rei Magno I, um príncipe dinamarquês que era então rei da Gotalândia Ocidental.[7][10][11]
“ | Ælliuftib war Swærkir konongær gambli. | ” |
Suérquero foi o primeiro rei da Casa de Suérquero, uma das duas dinastias reais que governaram a Suécia entre 1130 e 1222. Se casou duas vezes. Em seus casamentos, buscava fortalecer o reino e suas cônjuges foram nobres estrangeiras. Seu primeiros matrimônio foi com Uluilda da Suécia, nobre norueguesa viúva de Ingo II da Suécia. Com esse matrimônio, Suérquero pretendia fortalecer os laços com a Noruega. Quando morreu Uluilda em 1148, Suérquero se casou com Riquilda da Polônia, filha do rei polonês Boleslau III e viúva de Magno Nilsson; graças a esse matrimônio, Suérquero também foi reconhecido como rei em Gotalândia Ocidental, região conquistada de seu antigo rival.[carece de fontes]
A Suérquero se deve a construção do primeiro convento cisterciense da Suécia, o convento de Alvastra, fundando em 1143 em um prédio que pertencia a sua esposa, Uluilda. Também fundou os conventos de Nîdala e Varnhem. Na década de 1150, Suérquero travou uma guerra contra a Dinamarca. Os resultados foram favoráveis e ele pode colocar Canuto V, filho de Riquilda e Magno Nilsson, como rei da Dinamarca em 1154. Para selar a aliança com Canuto, Suérquero lhe deu uma de suas filhas em casamento em 1156.[carece de fontes]
Foi assassinado em 1156 por seus próprios homens, quando se dirigia à missa de Natal em Ödeshög, junto ao Lago Veter. Foi sepultado no Convento de Alvastra. O suspeito do crime foi um príncipe dinamarquês e pretendente ao trono sueco Magno Henriksen.[10]
Família
[editar | editar código-fonte]- Com Ulvilda da Suécia teve quatro filhos, dois homens e duas mulheres:
- João;
- Carlos (1130-1167). Rei da Suécia;
- Ingegerda;
- Helena, esposa de Canuto V da Dinamarca;
- Sune Sik Sverkersson. Provavelmente um personagem lendário. Algumas fontes o consideram avô de Birger Jarl.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Neves 2019.
- ↑ «Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira de Cultura». Editorial Verbo. p. 839. Consultado em 21 de dezembro de 2020.
Sverker I, rei da Suécia, denominado o Velho, de 1130 a 1155
- ↑ Eco, Umberto (2013). Idade Média Catedrais, Cavaleiros e Cidades. Alfragide: Dom Quixote. ISBN 9789722044806.
Sverker
- ↑ «Suécia». Lello Universal: dicionário enciclopédico em 2 volumes. 2. Porto: Lello Editores. 1981. p. 952.
O conflito entre as dinastias de Sverker (m. Em 1156) e de Erico, o Santo (m. 1160) é particularmente vivo…
- ↑ Larsson, Lars-Ove (1993). «Medeltiden». Vem är vem i svensk historia. Från år 1000 till 1900 (em sueco). Estocolmo: Prisma. p. 33. 208 páginas. ISBN 91-518-3427-8
- ↑ a b Lagerqvist, Lars O. (1976). «Sverker I den äldre». Sverige och dess regenter under 1000 år (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 47, 50. 399 páginas. ISBN 91-0-075007-7
- ↑ a b «Sverker» (em sueco). Nationalencyklopedin (Enciclopédia Nacional Sueca). Consultado em 11 de maio de 2016
- ↑ Henrikson, Alf; Björn Berg (1963). «Margareta Fredkulla». Svensk historia (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 9799. 1062 páginas. ISBN 91-0-055344-1
- ↑ {{citar web |url=https://project2.sol.lu.se/fornsvenska/01_Bitar/A.L5.D-Vidhem.html |título=Yngre Västgötalagen - Vidhemsprästens anteckningar |citacao= Ælliufti war Swærkir konongær gambli. Han war Cornubæ sun i Østragøtllanði. Hans hæstæswen myrði han iulæotto, sum han skuldi till kyrkyu faræ, oc han ær iorðaðhær i Alwastrum. Oc han byriæðþi fyrst oc ælfti han þæt clostær, sum Guð læti sial nu hans þæt nyutæ. |publicado=Fornsvenska Textbanken |autor= |língua=sv |acessodata=28 de janeiro de 2024
- ↑ a b «Sverker, svenska konungar (Sverker, reis suecos)» (em sueco). Nordisk familjebok - Projekt Runeberg. Consultado em 8 de novembro de 2018
- ↑ Henrikson 1963, p. 97.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Henrikson, Alf; Berg, Björn (1963). «Margareta Fredkulla». Svensk historia (em sueco). Estocolmo: Bonnier. ISBN 91-0-055344-1
- Neves, Gonçalo (2019). «O aportuguesamento, a partir do latim, de nomes escandinavos antigos». Ciberdúvidas
- Miranda, Ulrika Junker; Hallberg, Anne (2007). «Sverker d.ä.». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6