Gustavo II Adolfo da Suécia

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Gustavo Adolfo II
Gustavo II Adolfo da Suécia
Rei da Suécia
Reinado 30 de outubro de 1611
a 16 de novembro de 1632
Coroação 16 de outubro de 1617
Antecessor(a) Carlos IX
Sucessora Cristina
 
Nascimento 19 de dezembro de 1594
  Castelo das Três Coroas, Estocolmo, Suécia
Morte 16 de novembro de 1632 (37 anos)
  Lützen, Saxônia, Sacro Império Romano-Germânico
Sepultado em 22 de junho de 1634, Igreja de Riddarholmen, Estocolmo, Suécia
Esposa Maria Leonor de Brandemburgo
Descendência Cristina da Suécia
Casa Vasa
Pai Carlos IX da Suécia
Mãe Cristina de Holstein-Gottorp
Religião Luteranismo
Brasão

Gustavo Adolfo II (em sueco: Gustav II Adolf; Estocolmo, 19 de dezembro de 1594 – Lützen, 16 de novembro de 1632) foi o Rei da Suécia de 1611 até sua morte em 1632. Ele está creditado como o fundador do Império Sueco, uma grande potência regional, liderando o país para a supremacia militar durante a Guerra dos Trinta Anos, na qual apoiou os protestantes do norte contra os católicos do sul e assim ajudou a estabelecer o equilíbrio do poder político e religioso na Europa.[1][2][3]

Gustavo Adolfo é frequentemente considerado como um dos maiores comandantes militares de todos os tempos. A sua máquina militar sueca era caracterizada por armas de qualidade, excelente treinamento e efetivo apoio da artilharia. Tudo isto era apoiado por um governo eficiente que conseguia dar-lhe os fundos necessários. O rei conduziu o seu exército até ao sul do Sacro Império Romano-Germânico com a intenção de atacar sua capital Viena. Ele foi obrigado a voltar ao norte para auxiliar um aliado, enfrentando as tropas do imperador na Batalha de Lützen, onde foi morto.[4][3]

No seu reinado, foi efetuada uma grande reforma da organização do estado sueco – dirigida pelo chanceler real Axel Oxenstierna. A administração militar e civil foram separadas. Foram criados os tribunais de apelação (hovrätt). Foi reorganizado o parlamento e o estatuto da nobreza. A recolha de impostos foi unificada e centralizada. O ensino foi valorizado, tendo a Universidade de Uppsala recebido apoio material. O comércio e a mineração foram beneficiados, tendo sido chamados ao país imigrantes valões para desenvolverem as minas do país. Várias novas cidades foram fundadas, entre as quais Gotemburgo, em 1621.[4][3][5][6][7]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ernby, Birgitta; Martin Gellerstam, Sven-Göran Malmgren, Per Axelsson, Thomas Fehrm (2001). «Gustav II Adolf». Norstedts första svenska ordbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 226. 793 páginas. ISBN 91-7227-186-8 
  2. «Gustav II Adolf». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 460. 1488 páginas. ISBN 9789113017136 
  3. a b c Kahnberg, Alf; Gösta Lindeberg (1963). «Sverige under Gustav Adolf och hans medhjälpare». Genom tiderna (em sueco). Lund: Gleerup. p. 175-187. 369 páginas 
  4. a b Thomas Magnusson e Peter A. Sjögren (2004). «Gustav II Adolf». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 65. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1 
  5. Nina Ringbom. «Gustav II Adolf Vasa» (em sueco). Historiesajten.se. Consultado em 3 de abril de 2017 
  6. «Gustav II Adolf» (em sueco). Museu de Vasa. Consultado em 3 de abril de 2017 
  7. Sven A Nilsson. «Gustav II Adolf» (em sueco). Svenskt biografiskt lexikon (Riksarkivet) - Dicionário Biográfico Sueco (Arquivo Nacional Sueco). Consultado em 3 de abril de 2017 

Precedido por
Carlos IX
Rei da Suécia
16111632
Sucedido por
Cristina