Grooveshark

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Grooveshark
Grooveshark
Proprietário(s) Escape Media Group
Requer pagamento? Não
Gênero Música, Rede social
Cadastro Gratuito
País de origem  Estados Unidos
Idioma(s) Mundo
Lançamento 2007
Desenvolvedor Escape Media Group
Endereço eletrônico Grooveshark

Grooveshark foi um site de compartilhamento de músicas on-line. O site permitia que o usuário fizesse o upload de suas músicas que ficavam disponíveis para serem ouvidas por outros usuários.[1][2][3] Grooveshark tinha um fluxo médio de 50 a 60 milhões de música por mês e cerca de 400 000 usuários com uma taxa de crescimento de 2 a 3% por mês.

Visão Geral[editar | editar código-fonte]

O serviço oferecia um mecanismo de busca de músicas pelo nome da faixa, artista ou álbum. Uma vez localizada a música, o usuário poderia ouvi-la na interface HTML[4] através de transmissão (streaming), criar playlists e compartilhá-los por e-mail em sites de relacionamento como Facebook, Twitter e StumbleUpon, ou permitir que outras pessoas escutem as músicas através de widgets em Flash que podem ser publicados em blogs do Wordpress.[5]

O Grooveshark não permitia que o usuário baixe os arquivos para seu computador, as músicas podiam ser ouvidas apenas através do site ou dos widgets criados a partir de playlists. O site oferecia a opção de adquirir os arquivos de áudio em lojas on-line, como Amazon.com ou iTunes. Também disponibilizava aplicativos para aparelhos móveis com o sistema Android e Blackberry.[6]

Licenciamento e críticas[editar | editar código-fonte]

Em 18 de abril de 2011, o vice-presidente de assuntos externos Paul Geller divulgou uma carta aberta a indústria fonográfica sobre a legalidade do Grooveshark, em um esforço de explicar que o Grooveshark é legal, mesmo que ele ainda não esteja completamente licenciado.

Encerramento do Grooveshark[editar | editar código-fonte]

Segundo informação do site da Tecmundo sobre o serviço...

''Grooveshark sempre foi um dos serviços de streaming de músicas mais controverso de todos. A polêmica gerada pelas não muito claras diretrizes de respeito às leis autorais fizeram dele um sistema nada querido pela indústria fonográfica. Recentemente, quase cinco mil músicas no Grooveshark foram consideradas ilegais e a multa imposta poderia chegar à marca dos US$ 730 milhões. Por causa disso, o Grooveshark encerrou as suas atividades no mercado de todo o mundo.

No anúncio, o Grooveshark assume ter falhado na questão de licenciamento das músicas, “apesar das melhores intenções”. Também foi revelado que o encerramento das atividades faz parte de um acordo com algumas das maiores gravadoras do planeta, assim como a limpeza de servidores e exclusão de qualquer trabalho que seja protegido por algum tipo de lei autoral vigente.

Outro recado foi dado em relação aos concorrentes: “Quando começamos, poucos serviços ofereciam o que nós queríamos oferecer e o que vocês mereciam. (...) Hoje há centenas deles que são amigáveis e que tem preços justos, incluindo Spotify, Deezer, Google Play, Beats, Rhapsody e Rdio”.

Que o Grooveshark descanse em paz!''

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «CrunchBase: Grooveshark Company Profile». Consultado em 13 de Janeiro de 2010 
  2. Will Mueller (24 de Maio de 2008). «Grooveshark – Free Legal Online Music». Consultado em 3 de Fevereiro de 2010 
  3. «Grooveshark profile by Obsessable». Consultado em 3 de Fevereiro de 2010. Arquivado do original em 11 de junho de 2009 
  4. Robin Wauters (26 de Outubro de 2009). «The New Grooveshark: Faster, Prettier And Still Phenomenal». Consultado em 13 de Janeiro de 2010 
  5. Jennifer Van Grove. «Grooveshark Goes Social; New Facebook App, WordPress Plugin, and Tinysong API». Consultado em 13 de Janeiro de 2010 
  6. «Grooveshark Mobile Music». Consultado em 3 de Fevereiro de 2010. Arquivado do original em 15 de agosto de 2010 
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